sábado, 30 de abril de 2011

Eles estão chegando mais perto de nós???

Terremoto de magnitude 6,1 sacode o Panamá
30 de abril de 2011 06h07 atualizado às 07h35

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Um terremoto de 6,1 graus na escala Richter foi registrado neste sábado no sul do Panamá, informou o US Geological Survey, órgão americano que vigia os movimentos sísmicos.
O tremor ocorreu às 3h19 da hora local (5h19 de Brasília), com epicentro 384 km ao sudoeste da Cidade do Panamá e 200 km ao sudoeste da localidade de Santiago, nas coordenadas 6,828 graus Norte, 82,281 graus Oeste, a uma profundidade de 10 km.
Por enquanto não houve relatos sobre vítimas ou danos materiais.

Vulcão Tungurahua entra em erupção na cordilheira do Equador

O vulcão equatoriano Tungurahua expele cinzas durante erupção; a foto foi feita de Cotalo  Foto: AP
O vulcão equatoriano Tungurahua expele cinzas durante erupção; a foto foi feita de Cotalo
A base da montanha do Tungurahua, localizado no centro da região andina equatoriana, possui cerca de 136 km  Foto: AP
A base da montanha do Tungurahua, localizado no centro da região andina equatoriana, possui cerca de 136 km
Foto mostra momento em que erupção do Tungurahua atira lavas e pedras  Foto: AP
Foto mostra momento em que erupção do Tungurahua atira lavas e pedras
Tungurahua significa garganta de brasas; o vulcão também é chamado de Gigante Negro  Foto: AP
"Tungurahua" significa "garganta de brasas"; o vulcão também é chamado de "Gigante Negro"
A última erupção de grande intensidade foi verificada em 2006  Foto: AP
A última erupção de grande intensidade foi verificada em 2006
O vulcão Tungurahua, localizado na cordilheira equatoriana, expele lava durante erupção nesta sexta-feira, 29  Foto: AP
O vulcão Tungurahua, localizado na cordilheira equatoriana, expele lava durante erupção nesta sexta-feira, 29

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Isto é uyma casa compacta veja como é projetada.


Vista da fachada posterior, cujas aberturas envidraçadas levam luz ao interior. No jardim, plantas típicas da região

O acesso principal, pela lateral, com vistas para o bosque e para o mar

O dois quartos (no térreo e no superior) estão voltados para a face norte, a mais ensolarada no hemisfério sul. A construção é uma versão moderna de uma cabana

O monólito compacto foi implantado no ponto mais alto do terreno e fica a cerca de 65 metros acima do nível do mar

A entrada envidraçada permite a vista do interior, com a escada sobre o estrado em primeiro plano e, ao fundo, o dormitório

Disposta em diagonal, a escada de madeira com corrimão é o maior destaque da parte interna da casa. As transparências deixam o papel de protagonista para a vista para o entorno

No quarto do casal, a grande abertura envidraçada foi posicionada de maneira a permitir vistas panorâmicas para o bosque próximo e para o Pacífico

O estrado de apoio, de pinus, mesma madeira usada no piso e nos revestimentos, atravessa todo o estar e chega ao espaço de dormir do filho

O pavimento superior, implantado em diagonal, permitiu um pé-direito duplo nos espaços de cozinha e jantar, e ainda permite a entrada de luz natural pelas generosas aberturas de vidro

O móvel que acomoda pia, fogão e armário foi projetado pelo escritório Panorama Arquitectos

Vista a partir do quarto do térreo mostra os espaços integrados de estar, com lareira, jantar e cozinha, todos com vistas para o mar

O pinus foi usada no revestimento de piso e paredes, e também nas poucas peças que compõem o mobiliário da casa

No térreo, a laje diagonal do piso superior propicia vazios de forma triangular

O uso da madeira aquece o ambiente, que se torna aconchegante mesmo com as amplas transparências










terça-feira, 19 de abril de 2011

Novo ministro do STJ é suspeito de crime, eles tambem tem que sobreviver como os politicos, policiais e outros.

18/04/2011 - 23:55

Justiça

Novo ministro do STJ é suspeito de crime

Paira sobre Sebastião Alves dos Reis Jr. a suspeita de ter atuado pelas duas partes num mesmo processo

Paulo Celso Pereira
Depois de uma semana de viagem, a presidente Dilma Rousseff retomou nesta segunda-feira o trabalho em Brasília com uma tarefa urgente: preencher três vagas existentes no Superior Tribunal de Justiça. De acordo com a coluna Radar, do jornalista Lauro Jardim, os três nomes escolhidos foram Antonio Carlos Ferreira, advogado de carreira da Caixa; Ricardo Cueva, ex-conselheiro do Cade; Sebastião Alves Junior, ex-advogado da Eletronorte e consultor jurídico do Ministério da Integração Nacional.
 
A escolha do advogado Sebastião Alves dos Reis Jr. criou uma situação embaraçosa. Caso tome posse, ele será o primeiro ministro do STJ a responder por “patrocínio simultâneo” – ou seja, atuar como advogado de duas partes contrárias no mesmo processo. Isso é crime. Está previsto no Código Penal e pode render de 6 meses a 3 anos de prisão, além de multa. Seu nome se tornou favorito a uma das vagas do STJ na última semana. Filho de um ex-ministro do STJ, ele entrou por último na lista, mas ganhou força.

Em dezembro de 1994, a empresa CNEC (Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores), então pertencente ao grupo Camargo Corrêa, entrou com uma ação contra a Eletronorte pedindo uma indenização calculada hoje em 7 bilhões de reais. Sebastião atuou como advogado da Eletronorte, pedindo que o pleito do CNEC fosse considerado improcedente – tese vencedora no tribunal. O caso chegou ao Superior Tribunal de Justiça. E eis quem surgiu como advogado da CNEC: Sebastião e sua mulher, Anna Maria da Trindade dos Reis.

Sebastião Alves trabalhou na Eletronorte entre 1987 e 2000. Ele afirma que sua escolha para advogar pelo CNEC foi mero equívoco: “Na época eu estava fora do escritório. Acabaram incluindo meu nome indevidamente. Mas eu não tenho petição, não tenho nada no processo e depois que constatei isso pedi a renúncia dos poderes e quando houve o julgamento, o tribunal já sabia desse fato".
O advogado confirma que sua mulher atuou na causa. Mas diz que não há impedimento legal para isso. "Ela não atuou na elaboração de peças. Seu trabalho se limitou a acompanhar o processo aqui em Brasília. A única petição que ela fez foi de juntada de uma procuração. Não fez sustenção oral, não preparou memorial, não fez nada. O máximo que ela fez foi marcar agendamento para o advogado de São Paulo, que foi na verdade o advogado que continuou agindo, atuando, peticionando, que foi quem fez toda a atuação efetiva no processo. Foi um mero trabalho de acompanhamento quando, é bom frisar, eu não era mais advogado da Eletronorte."
 
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, explica que o patrocínio simultâneo é vedado não só criminalmente, como pelo Código de Ética da OAB: "É uma infração grave. Na maioria dos casos dizem que foi inadvertido, que não sabiam, que alguém do escritório pegou a causa, mas isso não é justificativa”. A atuação de Sebastião e de Anna Maria na ação não livrou o CNEC de fracasso.
 
 

Reprodução
Sebastião Alves dos Reis Jr. (no detalhe) e o documento em que recebe poderes para defender o Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores S/A na ação movida contra a Eletronorte
Sebastião Alves dos Reis Jr. (no detalhe) e o documento em que recebe poderes para defender o Consórcio Nacional de Engenheiros Consultores S/A na ação movida contra a Eletronorte, que ele havia defendido na primeira fase do processo, como prova o documento abaixo:
Reprodução
Um dos documentos da defesa da Eletronorte na ação movida pelo Consórico Nacional de Engenheiros Consultores assinado por Sebastião Alves dos Reis Júnior

Se a moda pegar ????

15/04/2011 - 12h59

Na Áustria, noivo e noiva casam-se... pelados

Do UOL Tabloide
Em São Paulo
  • Orange News/Reprodução "E eu os declaro... Desculpe, esqueci o que eu estava falando...", pode ter sido ouvido nesta cerimônia
"Terno e gravata são coisas do passado; a moda, agora, é casar pelado."

Você ainda não conhece esse "hit" musical porque ele ainda não existe. Mas fica aqui a ideia.

Um casal austríaco quis deixar seu matrimônio inesquecível e casou-se... como vieram ao mundo.

A noiva tinha véu e grinalda, e só. O homem... levava as alianças.

O matrimônio se deu em Feldkirchen, na Áustria, segundo o "Orange News".

"Nós não temos vergonha de nossos corpos e queríamos fazer algo diferente", contou Melanie Schachner, a noiva peladona.

"Certamente será um casamento que nossos convidados não irão esquecer", disse o pelado, e humilde, noivo Rene Schachner.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Esse é para curtir muito um voo.

18/04/2011 18h47 - Atualizado em 18/04/2011 18h57

FlyNano, um avião pessoal ultraleve feito com fibra de carbono

Se o teu sonho era voar, talvez essa invenção resolva uma parte dos seus desejos. O TechTudo apresenta para você o FlyNano, um avião feito inteiramente de fibra de carbono, que pesa apenas 70 quilos e leva única e exclusivamente o piloto. O inventor desse veículo foi o finlandês Aki Suokas, engenheiro já conceituado no desenvolvimento de aeromodelos e ultraleves.
Flynano (Foto: Divulgação)Flynano (Foto: Divulgação)
O FlyNano tem uma envergadura de quase cinco metros, alcança o peso máximo de 200 quilos na decolagem e tem velocidade variante de 70 km/h e 140 km/h. A mini aeronave pode ser considerada também como um hidro-avião, pois é capaz de realizar pousos e decolagens diretamente da água.
São dois os modelos disponíveis para compra: o primeiro tem o motor elétrico, que não emite nenhum ruído e tem autonomia de voo de 40 quilômetros. Já a outra versão é vendida com motor à gasolina, que pode percorrer até 70 quilômetros no ar, mas que, devido à combustão, emite barulhos do motor. Se bem que só de estar voando e não pegando nenhum minuto de trânsito já é o bastante para nem lembrar dos ruídos do ultraleve, não é mesmo?
O valor para contar com uma dessas belezinhas na sua garagem? Na Europa pode ser adquirido por 27 mil euros, nos EUA por US$ 39 mil e no Brasil ainda não está disponível, mas na conversão simples, você pagaria R$ 65 mil. Segundo as legislações mundiais, aviões desse porte não enfrentam muito problemas com a burocracia de voos, o que pode ser um excelente diferencial para quem puder adquiri o equipamento. Com certeza até o John Travolta vai ter um desses para fazer parte de sua coleção particular.

"O roubo na previdência só mudou de mãos", Acho que eles já sabiam e não queriam falar no assunto posi estavam ganhando muito com isso, mais a coisas ainda vai queima muito.

N° Edição:  2162 |  15.Abr.11 - 21:00 |  Atualizado em 18.Abr.11 - 06:53

"O roubo na previdência só mudou de mãos"

Jorgina de Freitas, chefe da quadrilha responsável pela maior fraude já ocorrida no Brasil, fala pela primeira vez depois da prisão e denuncia esquema com leilão de imóveis do INSS

Wilson Aquino /Foto: Masao Goto Filho
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Ela personifica a maior fraude já ocorrida no Brasil contra a Previdência Social. Na década de 1980, Jorgina Maria de Freitas Fernandes, hoje com 61 anos, esteve à frente de uma quadrilha formada por 25 pessoas – entre juízes, advogados, procuradores do INSS, contadores e peritos – para desviar R$ 1,2 bilhão dos cofres públicos, em valor atualizado. Em entrevista exclusiva à ISTOÉ, a primeira após 12 anos presa, ela reverte a situação e agora acusa a Previdência de promover nova fraude. Só que, desta vez, Jorgina se coloca na outra ponta do esquema, do lado de quem é roubado. Segundo ela, os 60 imóveis que adquiriu com o dinheiro do golpe e que foram sequestrados pela Justiça para ressarcir a Previdência serão leiloados a preço de banana por algum motivo obscuro. “Eles me chamam de fraudadora e quem está fraudando agora?”, questiona. Três advogados contratados por ela brigam na Justiça para suspender o leilão do primeiro lote de seus imóveis. São cinco terrenos em Búzios, no valor de R$ 1,2 milhão, e um casarão histórico em Petrópolis, ex-residência do presidente Eurico Gaspar Dutra, que a Previdência avaliou em R$ 800 mil. No entanto, segundo especialistas consultados por ISTOÉ, só o casarão de 490 metros quadrados, construído num terreno de dez mil metros quadrados, vale mais de R$ 5milhões. “Estão lesando a Previdência do mesmo jeito”, acusa Jorgina.
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CASSADA
Jorgina deixa o prédio da OAB-RJ, que cassou seu registro de advogada em 2001
As barbadas imobiliárias da Previdência são tão evidentes quanto os interesses de Jorgina. Embora ela se apresente como paladina contra novos golpes, na verdade briga para reduzir sua enorme dívida com o erário público. Jorgina precisa de dinheiro, muito dinheiro. No ano passado, foi condenada a devolver R$ 200 milhões aos cofres públicos. A esperança de Jorgina e de seus advogados, que trabalham em contrato de risco, é que, ao final dos leilões, ainda sobre alguma quantia para ela. O patrimônio imobiliário formado por Jorgina com dinheiro dos contribuintes brasileiros é valioso. Entre os 60 imóveis, há, por exemplo, dois apartamentos na Avenida Delfim Moreira, de frente para a magnífica praia do Leblon, no Rio, o mais caro endereço do Brasil. Em 2003, cada um deles foi avaliado pela Previdência em apenas R$ 1,7 milhão. De lá para cá, porém, houve uma explosão de preços no mercado imobiliário carioca. Hoje, um apartamento como o de Jorgina, naquela cobiçada localização, está avaliado entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões. Somente um deles, portanto, já superaria com folga a avaliação total de R$ 11 milhões, feita para o conjunto dos 60 bens de Jorgina que irão a leilão. “Os valores são de 2003, por isso nós já pedimos a reavaliação”, esclarece o procurador da República Marcos Couto, chefe do escritório regional da Procuradoria no Rio.
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DE: R$ 15 milhões POR: R$ 1,7 milhão
Apartamento na av. Delfim Moreira, no Leblon, vira barbada no leilão
Jorgina acha que está sendo passada para trás. Ela defende que a Previdência venda diretamente os bens no mercado e questiona a idoneidade dos leilões. “Na primeira praça (primeiro leilão), se o imóvel não for arrematado, vai para a segunda e, aí, sai por qualquer preço. Isso aqui é Brasil... Existem grupos especializados em arrematar as coisas de qualquer maneira, com preço irrisório”, disse ela na entrevista que concedeu à ISTOÉ na sexta-feira 8. Sua especulação se confirmou: no primeiro leilão de seis imóveis, realizado na quarta-feira 13, no Tribunal de Justiça do Rio, não apareceu sequer um comprador. A leiloeira pública Norma Maria Machado disse que realizará novo leilão, no dia 27 de abril, e os lances começarão com 60% do valor de avaliação. Desta maneira, o histórico casarão de dois andares em Petrópolis, onde Jorgina promovia grandes festas antes de ser condenada, poderá ser arrematado por meros R$ 480 mil, embora seja cobiçado por corretores por R$ 5 milhões.
Filha de um militar, mais velha de uma família de sete irmãos, Jorgina começou a trabalhar aos 16 anos. Formou-se em direito pela Universidade Candido Mendes e transformou-se em uma bem-sucedida advogada, especializada em acidentes de trabalho, com escritório na Baixada Fluminense, zona norte do Rio, com cerca de oito mil clientes. Foi ali que ela percebeu uma bagunça no Ministério do Trabalho da qual se aproveitaria: a procrastinação nos pagamentos das indenizações de acidentes de trabalho podia gerar correção dupla no momento da liquidação da dívida. “O governo levava 15 anos para pagar uma sentença de acidente de trabalho e isso favoreceu a fraude”, diz ela. Devido à hiperinflação, que chegava a 80% ao mês, as atualizações com juros e correção monetária complicavam as contas das indenizações e abriam frestas para o roubo.
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DE: R$ 5 milhões POR: R$ 480 mil
Casa histórica, com terreno de dez mil metros quadrados é torrada em Petrópolis
Jorgina não conta quando entrou nessa jogada. Aliás, não gosta de falar do passado. Fecha a expressão, se cala. Até se ofende quando é acusada de ter surrupiado aposentados e pensionistas. “Isto é quiquiquiqui...” Para ela, fraude nos pagamentos de acidente de trabalho é outra coisa: “As empresas é que deveriam figurar no polo passivo, e não a Previdência.” As provas contra Jorgina mostram o contrário. Ela e a quadrilha muitas vezes inventavam situações envolvendo trabalhadores humildes, alguns inválidos, para conseguir indenizações milionárias. O grande golpe acontecia no momento dos cálculos referentes às correções de benefícios e pagamentos de atrasados. “Havia o envolvimento do contador, que colocava zeros ou atualizava quando não era para atualizar”, lembra o procurador Marcos Couto. Aí entravam autoridades como o juiz Nestor José do Nascimento, que mandava pagar tudo em 24 horas. Então, os procuradores do próprio INSS, envolvidos no esquema, não contestavam as ações. Fabulosas quantias eram repartidas entre os membros da quadrilha e, na maioria das vezes, o beneficiário não via a cor do dinheiro.
Um dos casos mais famosos se refere à ação de Assis dos Santos. Ele trabalhava numa pedreira quando sofreu um ataque cardíaco e aposentou-se por invalidez. Aconselhado por amigos, procurou Jorgina, que entrou com a ação na 3ª Vara Cível de São João do Meriti, presidida pelo juiz Nestor José do Nascimento, em 1983. Assis acabou morrendo em 1986, no decorrer do processo, mas as filhas dele, Shirley e Sonia, mantiveram Jorgina na ação. Em fevereiro de 1991, a indenização foi paga: sete bilhões de cruzeiros, moeda da época que, convertida em dólar, atingia o montante de US$ 45 milhões. Alegando desconhecer o paradeiro dos parentes de Assis, Jorgina ficou com o dinheiro. Apesar de ser apontada como a maior fraudadora da história do INSS, ela ocupava o segundo lugar no ranking. Seu comparsa, o também advogado Ilson Escossia da Veiga, foi quem mais fraudou. É dele, inclusive, a maior de todas as indenizações fraudulentas, o equivalente a US$ 128 milhões, obtidos com a ação de um operador de empilhadeira. Veiga ficou doente e morreu quando cumpria pena num presídio carioca, em 2006. Entre 1990 e 1991, estas fraudes sangraram dos cofres do INSS o correspondente a US$ 300 milhões.
"O governo levava 15 anos para pagar as dívidas, o que facilitou a fraude"
Jorgina ficou fugitiva durante cinco anos. Meses antes do julgamento, em julho de 1992, ela refugiou-se em Miami, nos Estados Unidos. Sua foto foi parar na lista de procurados internacionais da Interpol. Por isso, fez algumas plásticas. Ao ser descoberta nos EUA, largou para trás dois apartamentos de luxo em Miami (avaliados em US$ 900 mil) e US$ 9 milhões numa conta-corrente. Passou um tempo na Nicarágua e, em 1994, ingressou na Costa Rica. Para atravessar fronteiras em segurança, contratou mercenários nicaraguenses. Na Costa Rica adotou o nome de Maria de Freitas e recebia visitas frequentes do marido (de quem se separou logo depois) e dos filhos. Na tentativa de obter a cidadania costarriquenha chegou a casar-se com Lionel Yglesias Amador, um bandido acusado de fazer parte do cartel de Cáli, da Colômbia. Quando sua presença naquele país foi confirmada, em 1995, o governo local decretou-a persona non grata, e também os parentes dela, que foram impedidos de ingressar na Costa Rica. Sem o apoio da família e constantemente extorquida pelos nicaraguenses que eram encarregados da sua proteção, Jorgina negociou sua rendição. Em novembro de 1997 foi recolhida a um presídio feminino da periferia da capital San José. Ficou lá até fevereiro de 1998, quando foi transferida para o Brasil.

A extradição de Jorgina foi deferida de forma condicionada. Ela só poderia ser processada pelo crime de peculato e, com isso, livrou-se da condenação de 11 anos, por fraude, e de outra de dois anos, por formação de quadrilha, além de duas ações por fraudes contra o INSS. Na cadeia, ganhou o apelido de “prefeitinha” porque ajudava na administração do cárcere, prestava consultoria jurídica às presas e organizava eventos, como os concursos de Miss Presidiária, no presídio feminino carioca Talavera Bruce. Desde que saiu da prisão, Jorgina começou a cursar pedagogia numa faculdade do Rio e diz ter projetos para trabalhar com ONGs em presídios. Confessa ter medo de ser reconhecida na rua, embora já tenha feito o teste e constatado que as pessoas lembram de seu nome associado a fraudes, mas não de seu rosto.

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"É porque sou negra, bisneta de escravos. O fato de eu ser
negra contribuiu para esse estereótipo da fraudadora”
“Fui usada como bode expiatório”
Jorgina de Freitas levou quase um ano para marcar esta entrevista com ISTOÉ, que aconteceu no escritório do advogado Ricardo Horácio dos Santos, no Rio. Ela teme ser sequestrada e diz que não quer voltar a ter “imagem pública” . Por isso, só autorizou que se fotografasse metade de seu rosto. Magra, com vestido preto discreto, ela pintou os cabelos de vermelho e usa bijuterias. Elétrica, desconfiada, aceitou apenas um café, e surpreendeu pela demora em tomá-lo. “Gosto de café frio”, explicou.
ISTOÉ – A sra. roubou dinheiro dos velhinhos da Previdência?
Jorgina de Freitas – Fui julgada, condenada, cumpri minha pena e a Previdência Social, que arrecadou todos os meus bens, está vendendo os imóveis por preço vil. Só isso.
ISTOÉ – Os desvios não prejudicaram pensionistas e aposentados?
Jorgina – Nada disso. Era apenas com acidentes de trabalho.
ISTOÉ – Mas tem diferença?
Jorgina – Claro que tem. É um benefício à parte. As ações acidentárias são pagas com recursos das empresas. O acidente do trabalho tem uma receita diferenciada da receita de pensões de velhinhos, de aposentadorias, de quiquiquiqui... O que você contribui não vai para os acidentes. O que vai é o que incide em cima da empresa, de acordo com o risco do trabalhador. Na realidade quem deveria estar reclamando essas ações não é a Previdência, mas o empregador. As empresas é que deveriam figurar no polo passivo e não a Previdência, para fazer marketing em cima de mim, dizendo que eu roubei velhinho e quiquiquiqui...
ISTOÉ – A Previdência garante que seus 60 imóveis irão a leilão este ano. A sra. está tentando evitar isso?
Jorgina – Não, pode ir a leilão. Eu acho que tem que ir a leilão, sim. Mas por valor justo, porque a sociedade exige a reposição desse suposto – suposto, não – desse prejuízo. Não pode é ser vendido a preço de banana como eles querem fazer.
ISTOÉ – O que está acontecendo?
Jorgina – Não sei. É uma boa pergunta, por isso os meus advogados estão entrando com um pedido de avaliação (dos imóveis) para que sejam vendidos por um preço justo. A Previdência Social diz que saiu no prejuízo, se coloca acima do bem e do mal, e como é que se explica uma avaliação tão baixa? Veja, por exemplo, a casa de Petrópolis, um terreno imenso que pertenceu ao presidente-general Eurico Gaspar Dutra. É, inclusive, um imóvel histórico. Como pode ter sido avaliado por R$ 800 mil? Rá! Isso é uma piada! Esse imóvel, por baixo, está valendo R$ 5 milhões ou R$ 6 milhões.
ISTOÉ – Parece que a sra. quer os imóveis de volta.
Jorgina – Não, eu não quero. Eu não sei, por exemplo, quanto eles receberam de aluguel, eu não tenho a prestação de conta dos imóveis, eu não tenho nada disso. Eu não sei sobre os valores arrecadados no Exterior. Eu não vejo nada disso nos autos do sequestro. Não está lá. Nem no meu processo nem nos dos outros réus. A grande pergunta é: os outros bens que foram arrecadados (de outros réus) foram a leilão por um preço justo ou por um preço vil? O que existe por trás disso?
ISTOÉ – O que existe?
Jorgina – Só estão divulgando (o leilão) em cima da hora. Por que não está publicado? Existem grupos especializados em arrematar por preço irrisório, é tudo profissional. A técnica é a seguinte: se nada é vendido no leilão de primeira praça, que tem lance mínimo, vai à segunda e, aí, vende por qualquer preço. Isso aqui é Brasil... Na primeira praça não deve sair, mas sai na segunda. Por quanto?
ISTOÉ – O que a sra. está sugerindo?
Jorgina – Eu acho que a Previdência tem estrutura suficiente para vender os imóveis a preço de mercado. Por que têm que ir a leilão? (eleva o tom de voz). Já fui muito usada e não estou mais disposta a me deixar ser usada. É do povo, é da sociedade, então que se venda da melhor maneira possível.
ISTOÉ – A sra. é apontada como a chefe de uma quadrilha que roubou o patrimônio do trabalhador. Está acontecendo isso de novo por outras vias?
Jorgina – Claro que está. O roubo na Previdência só mudou de mãos. A partir do momento que eles disseram que nós lesamos e tentam vender esses bens por valores irrisórios, estão lesando do mesmo jeito. O roubo na Previdência não acabou.
ISTOÉ – Já que a sra. não quer os imóveis de volta, por que o interesse em reclamar do leilão?
Jorgina – Porque é o seguinte: eles me chamam de fraudadora e quem está fraudando agora? Só isso.
ISTOÉ – Quanto maior a avaliação desse patrimônio, melhor para a sra.
Jorgina – Claro, porque abate a minha dívida.
ISTOÉ – A sra. reconhece sua dívida em R$ 200 milhões?
Jorgina – Não. Eu não admito de jeito nenhum. Inclusive, tem que ver como fizeram as correções para chegar a esse número. Por que na hora de cobrar de mim eles elevam os índices astronomicamente?
ISTOÉ – Os valores que foram sequestrados da sra. não foram corrigidos?
Jorgina – Não. E eu também não sei quanto foi porque não consta dos autos do sequestro (de bens). Não há nada com relação a esse dinheiro. Eu quero saber quanto estou devendo. Eu não sei. Se a dívida é solidária (todos os réus são responsáveis juntos), já arrecadaram o suficiente.
ISTOÉ – A sra. acha que deve quanto?
Jorgina – Eu, sinceramente, perdi a noção do valor, porque são 20 anos. E a moeda passou de milhões para tostões.
ISTOÉ – Como está sua situação financeira hoje?
Jorgina –Acham que estou arquimilionária. É porque eles somam tudo dos outros (réus) e botam na minha conta. Agora, tudo que eu tenho está registrado, está arrecadado. É o que eu tenho. Quando eu reclamo, dizem: ah, tá escondendo o jogo, tá dando uma de pobrezinha. Mas, realmente, eu não tenho mais condições financeiras. É só acompanhar a minha vida. Eu convido a população a acompanhar minha vida.
ISTOÉ – A sra. está pobre?
Jorgina – Sou pobre, ando de ônibus, mas as pessoas pensam que sou rica e por isso eu tenho medo de ser sequestrada.
ISTOÉ – Como foi sua vida na prisão?
Jorgina – Eu fiquei quase 13 anos presa. A pena era de 12 anos. Nesse período, trabalhei de 2002 até o último dia, e não foram abatidas minhas remissões (para cada 30 dias de trabalho na cadeia, sete dias de desconto na pena). Outras presidiárias saíam, ganhavam prisão aberta ou só faziam pernoite na cadeia. Eu passei na Universidade Federal do Rio de Janeiro e eles não me deixaram sair para fazer a faculdade de pedagogia porque, alegaram, eu já tinha curso superior. Me senti injustiçada lá, sem direito de defesa.
ISTOÉ – Seu nome virou símbolo de fraude. Como se sente?
Jorgina – Eu me sinto muito mal, me sinto impotente. O Estado é uma instituição que visa ao benefício do povo. É um contrato social, no qual quem viola as regras paga. Mas todos têm direitos e deveres. Eu só tive dever, dever, dever.
ISTOÉ – A sra. foi mais prejudicada do que os outros réus?
Jorgina – Totalmente. Fui usada como bode expiatório. Foi um processo político. Esse é o grande problema. Num estado democrático de direito, não se pode usar a razão de Estado para punir ninguém, porque você viola o contrato social. A lei tem que prevalecer para todo mundo em pé de igualdade. Tive meus direitos violados.
ISTOÉ –O que a sra. quer agora?
Jorgina – Quero que meus imóveis sejam vendidos por um preço justo para pagar minha dívida. E quero que deem publicidade ao leilão para que todos possam participar, e não apenas um grupinho fechado. A lei prevê que o leilão pode ser online para que uma pessoa lá do Acre ou do Amapá possa participar, e não apenas uns poucos aqui.
ISTOÉ – A sra. está conseguindo refazer sua vida?
Jorgina – Está muito difícil. Tem a limitação da idade, eu cumpri a pena inteira e não apenas um terço, como outros. Estou com problemas de saúde (hipertensa) em função do tempo de prisão. E, emocionalmente, estou arrasada.
ISTOÉ – O que mais influenciou no processo contra a sra.?
Jorgina – É porque sou negra. Sou bisneta de escravos e tenho o maior orgulho disso. Mas o fato de eu ser negra contribuiu para todo esse estereótipo que eles fizeram da fraudadora. A cor da pele influenciou. É só ver quem foi condenado e quem ficou de fora.
ISTOÉ – Sua fuga a prejudicou no processo?
Jorgina – É verdade, mas eu pedi garantias de vida porque fui ameaçada de morte e meus filhos, de sequestro. E eu estava com câncer (de mama). Imaginou uma pessoa com câncer, fazendo quimioterapia num presídio? Tudo isso eu enfrentei. A fuga estava no contexto. Eu não fugi para sair do processo, tanto que peticionava da Costa Rica para cá no tribunal (do Rio).
ISTOÉ – A sra. contou com a ajuda de mercenários para permanecer cinco anos foragida?
Jorgina – Pelo amor de Deus! Quando cheguei aqui no Brasil, vi que me envolveram com cartel de traficante internacional! Um absurdo! (Ela se levanta e termina a entrevista. Antes, solicita: “Não me chama de fraudadora. Já cumpri minha pena.”)
"Sou pobre, ando de ônibus, mas pensam que sou rica. Tenho medo de ser sequestrada"
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Ai esta os detalhes do Hotel, aproveite as férias agora

12/04/2011 - 20h43

Hotel da Costa Rica faz suíte especial em Boeing 727 de 1965


Da Redação
Pra muita gente, pensar em avião é fazer uma associação imediata com uma lata de sardinha. Mas não é assim para quem se hospeda no novo - e exótico - 'quarto' do Hotel Costa Verde, na Costa Rica. Meticulosamente detalhada, a opção de hospedagem foi construída dentro da fuselagem de um Boeing 727 de 1965.

Hotel da Costa Rica faz suíte especial em Boeing 727

Foto 1 de 10 - Vista da suíte especial do Hotel Costa Verde; um avião 727 de 1965 foi usado como esqueleto para o quarto, que fica suspenso a mais de 15 metros de altura, na Costa Rica Vincent Costello/Divulgação

A nave estava no cemitério de aviões no aeroporto de San José. Ela foi parcialmente desmontada, e cinco imensos caminhões transportaram as peças de lá para a selva de Manuel Antonio. A partir daí, foram recolocadas em um pedestal de mais de 15 metros (construído especialmente para isso), permitindo uma linda vista da área do National Park em que fica a hospedagem.

Do cockpit a cauda da nave, todo o interior do avião recebeu móveis feitos a mão de uma madeira típica da Indonésia. São dois quartos, com banheiros, pequena cozinha e um terraço que fica localizado na asa.

O capricho do hotel não custa tão diferente de bons hotéis do próprio país. Até o final de abril, hospedar-se por uma noite na súite do Boeing 727 custa 500 dólares, mais impostos. De maio a novembro, 250 dólares, mais impostos. O Costa Verde também conta com suítes 'tradicionais'.

Mais informações em www.costaverde.com.

Hotel da Costa Rica faz suíte especial em Boeing 727


Vista da suíte especial do Hotel Costa Verde; um avião 727 de 1965 foi usado como esqueleto para o quarto, que fica suspenso a mais de 15 metros de altura, na Costa Rica

As asas do Boeing 727 de 1965 se tornaram varandas da suíte exótica do Hotel Costa verde, em Costa Rica

Quarto principal da suíte exótica do Hotel Costa verde, na Costa Rica, que foi construído dentro da carcaça de um avião de 1965

Mesmo com confortos dos dias atuais, a construção da suíte exótica do Hotel Costa verde, em Costa Rica, conserva as linhas originais da aeronave

Mesmo com confortos dos dias atuais, a construção da suíte exótica do Hotel Costa verde, em Costa Rica, conserva as linhas originais da aeronave

Uma pequena cozinha também faz parte do quarto do Hotel Costa verde que fica dentro de um Boeing 727 de 1965 reformado, na Costa Rica

As linhas arredondadas da aeronave foram mantidas na suíte exótica do hotel Costa verde, em Costa Rica

Vista da suíte especial do Hotel Costa Verde, na Costa Rica

Vista da suíte especial do Hotel Costa Verde, na Costa Rica

Vista da suíte especial do Hotel Costa Verde, na Costa Rica







domingo, 17 de abril de 2011

Ai esta um bom recursos para combater o Câncer

14/04/2011 14h59 - Atualizado em 14/04/2011 15h18

Instituto do Câncer de SP apresenta ultrassom capaz de destruir tumores

Pulsos de ondas sonoras queimam o tecido doente.
Instituto vai pesquisar aplicação da técnica em tumores malignos em ossos.

Mário Barra Do G1, em São Paulo
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) inaugurou nesta quinta-feira (14) um serviço de ultrassom - ondas sonoras de alta frequência que o ouvido humano é incapaz de escutar - para destruir células cancerígenas, sem a necessidade de cirurgia e anestesia. O novo equipamento estará disponível à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar do efeito do ultrassom em tumores já ser conhecido, o novo equipamento consegue focar até mil feixes em um único ponto - com a ajuda de um aparelho de ressonância magnética. Com o calor, as células cancerígenas são queimadas, sem que o aumento de temperatura afete os tecidos saudáveis vizinhos.
Único na América Latina, o aparelho é de tecnologia israelense e custou R$ 1,5 milhão. Segundo Marcos Roberto de Menezes, diretor do setor de diagnóstico por imagem do Icesp, seis mulheres já foram atendidas com sucesso para casos de miomas - tumores benignos, de tecido muscular e fibroso, conhecidos por afetar o útero.
MRgFUS 1 (Foto: Mário Barra / G1)Aparelho de ultrassom de alta frequência (em azul), ligado a uma esteira para receber pacientes durante ressonâncias magnéticas (Foto: Mário Barra / G1)
O Icesp já solicitou protocolos de pesquisa para testar a eficiência da técnica em metástases - câncer que se espalharam pelo corpo - ósseas.
"Essa tecnologia ainda é experimental, não só no Brasil, como em outros centros do mundo", afirma Marcos. "No caso das metástases, a aplicação seria um paliativo, mais indicada para reduzir as dores causadas pelo tumor e aumentar a qualidade de vida do paciente."
Como funciona
O tratamento, no entanto, não serve para qualquer paciente. Um estudo anterior precisa ser feito para saber quem pode passar pelo ultrassom.
"Dois fatores que são levados em conta na escolha das pacientes são o local do tumores e o tamanho deles", explica o médico do Icesp.
A técnica dispensa o uso de anestésicos. "As pacientes ficam conscientes durante toda a operação, recebem apenas sedativos", explica Marcos. Segundo o médico, o procedimento não causa dor intensa. "As pacientes costumam reclamar de dores parecidas com cólicas menstruais, mas isso somente durante o exame."
Infográfico MRgFUS 1 (Foto: Arte / G1)
No caso do uso da terapia contra miomas, as pacientes deitam, de bruços, em uma esteira usada comumente em exames de ressonância magnética. O aparelho de ultrassom fica logo abaixo da cintura.
A grande vantagem é que as áreas ao redor do tumor não são afetadas, a técnica é muito precisa, só ataca onde é necessário"
Marcos Roberto de Menezes, diretor do
setor de diagnóstico por imagem do Icesp
O diagnóstico por imagem permite conhecer as áreas onde estão os miomas. Após definir os pontos que serão destruídos pelo calor, os médicos começam a disparar as ondas sonoras em pequenos pontos dos tumores. Cada pulso demora apenas alguns segundos. Vários são necessários para queimar uma área inteira. Toda a operação pode levar até, no máximo, 2 horas.
O ultrassom eleva a temperatura das células cancerígenas até 80º C.
"Esse calor destrói qualquer tipo de célula", diz Marcos. "A grande vantagem é que as áreas ao redor do tumor não são afetadas, a técnica é muito precisa, só ataca o que é necessário."
Novo laboratório
O Icesp também inaugurou o Centro de Investigação Translacional em Oncologia - uma rede com 20 grupos de pesquisa em câncer. O espaço foi aberto em cerimônia que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e de Paulo Hoff, diretor do instituto.
Com uma área de 2 mil metros quadrados, o andar no Icesp vai permitir o avanço em estudos sobre o câncer que reúnam conhecimentos de áreas diversas como a biologia molecular, epidemiologia e a engenharia genética. O custo do investimento foi de R$ 2 milhões.
O objetivo, segundo Roger Chammas, professor de oncologia do Icesp e responsável pelo espaço, é reunir todo o conhecimento que se encontra espalhado nas frentes de pesquisa de órgãos como a USP, o Hospital A.C. Camargo e Instituto do Coração.
MRgFUS 2 (Foto: Mário Barra / G1) 
Sala do recém-inaugurado Centro de Investigação
Translacional em Oncologia.(Foto: Mário Barra / G1)
Entre os equipamentos disponíveis para receber os grupos de pesquisa estão microscópios a laser, sequenciadores de DNA e centrífugas. Haverá também um banco de amostras de tumores, que serão congelados para conservação.
Essa troca de informações é o que classifica o laboratório como "translacional".
"Essa palavra quer dizer que os conhecimentos de uma área em medicina são traduzidos para outra, com o objetivo de fazer o progesso das pesquisas ser integrado", explica Chammas.
Segundo Giovanni Guido Cerri, secretário estadual de Saúde, a importância do espaço está na busca futura de novos tratamentos contra o câncer. “Este novo laboratório e o serviço de ultrassom de alta frequência colocam São Paulo em uma posição privilegiada na rede nacional de atenção ao câncer”, afirma o secretário.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

olha os bichinhos de estimação para serem criados em cativeiros. rsrsrsr

13/04/2011 - 14h33

Fotógrafo capta criaturas luminosas no oceano

DA BBC BRASIL
O fotógrafo Joshua Lambus, de 25 anos, costuma documentar minúsculos animais marinhos luminosos no mar do Havaí durante mergulhos em águas profundas na região.
Veja galeria de imagens
Joshua Lambus/Solent
Lula luminosa que vive nas profundezas do mar do Havaí  
Lula luminosa que vive nas profundezas do mar do Havaí      

A coleção impressionante de imagens produzidas por Lambus inclui águas-vivas, polvos, lulas, camarões e diversos tipos de peixes brilhantes. Boa parte deles tem até quatro centímetros de comprimento.
Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da ilha Havaí, a maior do arquipélago.
Segundo Lambus, as fotos são tiradas em mergulhos noturnos. De barco, ele vai até cerca de








inco quilômetros longe da costa e mergulha na completa escuridão.
O fotógrafo acumula imagens feitas durante mais de 400 mergulhos em águas profundas.
Ele diz que "falta de luz e de referências é o mais próximo que posso imaginar de estar no espaço".

Joshua Lambus/Solent
Lambus diz que gosta de fotografar em águas profundas porque a 'falta de luz e de referências' é o mais próximo que ele pode imaginar de estar no espaço. Na foto, um peixe não-identificado Leia Mais
Lambus diz que gosta de fotografar em águas profundas porque a 'falta de luz e de referências' é o mais próximo que ele pode imaginar de estar no espaço. Na foto, um peixe 











não-identificado
Joshua Lambus/Solent
Lambus é especialista em fotografar criaturas marinhas em águas profundas. Na foto, um animal conhecido em inglês como 'bobtail', que mede quase 2 centímetros Leia Mais
Lambus é especialista em fotografar criaturas marinhas em águas profundas. Na foto, um animal conhecido em inglês como 'bobtail', que mede quase 2 centímetros














Joshua Lambus/Solent

O fotógrafo ficou famoso depois de capturar imagens raras de um polvo minúsculo. Era a segunda vez que o animal era fotografado. Na foto, um ser com um camarão pendurado em sua lateral Leia Mais
O fotógrafo ficou famoso depois de capturar imagens raras de um polvo minúsculo. Era a segunda vez que o animal era fotografado. Na foto, um ser com um camarão pendurado em 











sua lateral
Joshua Lambus/Solent
A imagem mostra um polvo brilhante de tentáculos compridos. Em mais de 400 mergulhos, o fotógrafo acumulou centenas de fotos raras de animais Leia Mais
A imagem mostra um polvo brilhante de tentáculos compridos. Em mais de 400 mergulhos, 











o fotógrafo acumulou centenas de fotos raras de animais
Joshua Lambus/Solent
O fotógrafo, de 25 anos, sai de barco à noite e para a uma distância de cerca de 5 quilômetros da costa. Ali, ele desliga o motor da embarcação e mergulha. Na foto, um peixe não-identificado Leia Mais
O fotógrafo, de 25 anos, sai de barco à noite e para a uma distância de cerca de 5 quilômetros da costa. Ali, ele desliga o motor da embarcação e mergulha. Na foto, um peixe 











não-identificado
Joshua Lambus/Solent




Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da Ilha de Havaí, a maior do arquipélago havaiano. Na foto, um peixe não-identificado Leia Mais
Os animais foram encontrados a grandes profundidades na costa da Ilha de Havaí, a maior do arquipélago havaiano. Na foto, um peixe não-identificado
Joshua Lambus/Solent




A impressionante coleção de imagens de Lambus inclui águas-vivas, polvos, lulas, camarões e











diversos tipos de peixes. Na imagem, um pequeno peixe da família Blenniidae
Joshua Lambus/Solent






Durante o mergulho, as luzes do barco de Lambus ficam desligadas para que ele fotografe animais pequenos com mais facilidade. Na foto, um ser com cerca de 1 cm de diâmetro Leia Mais
Durante o mergulho, as luzes do barco de Lambus ficam desligadas para que ele fotografe animais pequenos com mais facilidade. Na foto, um ser com cerca de 1 cm de diâmetro