sábado, 31 de março de 2012

Tudo que sobe desce e isto não é imaginação.?????

N° Edição:  2212 |  30.Mar.12 - 21:00 |  Atualizado em 31.Mar.12 - 22:17

A ameaça do lixo espacial

Estação Internacional quase é atingida por pedaço de satélite, chamando a atenção para a necessidade urgente de uma faxina na órbita terrestre

André Julião

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Foi por pouco. No máximo, 11 quilômetros. Essa distância, mínima para padrões cósmicos, separou a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) de um pedaço de satélite russo – um choque que poderia inutilizar o conjunto de módulos de US$ 100 bilhões. O quase acidente aconteceu no sábado 24, às 4h38 no horário de Brasília. Para se ter uma ideia, o espaço entre a ISS e o lixo espacial foi tão curto que os seis astronautas a bordo tiveram de se abrigar em duas cápsulas Soyuz, prontos para voltar à Terra em caso de colisão.

O destroço era do satélite russo Cosmos 2251, que em 2009 se chocou com outro instrumento do mesmo tipo, o Iridium 33, dos EUA. Com a colisão, mais de dois mil pedaços maiores do que uma bola de tênis se espalharam pelo espaço, somando-se aos pelo menos 22 mil detritos desse tamanho que orbitam a Terra. No total, a Nasa, agência espacial americana, monitora quase meio milhão de unidades de lixo espacial – a maioria pedaços de satélites inativos. Em junho passado, um deles passou a cerca de 300 metros da estação.

O acontecimento do sábado chama a atenção mais uma vez para o problema do lixo espacial. Em 12 anos de existência da ISS, é a terceira vez que os astronautas se preparam às pressas para fugir, já que não houve tempo suficiente para manobrar a estação. O detrito foi identificado na sexta-feira 23, tarde demais para tirar a ISS do seu percurso. Ele vagava a 30 quilômetros por hora, velocidade suficiente para causar sérios danos.

Funcionários da Nasa em terra não chegaram a acreditar que a ISS estivesse em sério risco, mas acharam melhor tomar as medidas de emergência por precaução. “Tudo correu de acordo com o planejado. A peça passou pela Estação Espacial Internacional sem nenhum incidente”, afirmou um porta-voz da agência. Os astronautas – três russos, dois americanos e um holandês – foram acordados cerca de uma hora antes do normal, no que costuma ser dia de folga da equipe, para embarcar nos dois Soyuz e fechar as escotilhas.
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AVENTURA
Astronautas fazem reparo no exterior da Estação Espacial
Eles ainda olharam pelas janelas para tentar avistar algum detrito, mas não perceberam nada. Se a ISS, com suas 450 toneladas, fosse atingida e danificada de forma irreversível, os astronautas estavam preparados para desprender os módulos e voltar para a Terra. No entanto, eles retornaram à estação e “tiveram um fim de semana normal e relaxante”, conforme descrição de Rob Navias, outro porta-voz da Nasa.

O Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA, afirma que os destroços espaciais são uma grande ameaça à rede de satélites presente na órbita da Terra, vital para comunicações e outras atividades, e mesmo à ISS. Em resposta, nações dotadas de programas espaciais assinaram acordos para adotar melhores práticas para controlar satélites inativos e o inevitável retorno ao planeta. Pelo menos uma grande peça entra na atmosfera terrestre todo ano. Na semana passada, moradores de um vilarejo na Sibéria, na Rússia, relataram que um grande “fragmento de ovni” caiu, apesar de especialistas ainda não terem conseguido confirmar a sua origem.

Pesquisadores ainda trabalham em formas de encurralar o lixo espacial em órbita. Uma proposta consiste numa nave dotada de uma rede, que “pescaria” os detritos. Outras ideias incluem usar laser para destruir essas peças. No mês passado, uma empresa suíça divulgou o desenvolvimento de um “satélite zelador” para fazer uma faxina nos céus. É o que a órbita da Terra precisa.

É isso é bom para quem era muito exigente, agora a casa caiu.?????

N° Edição:  2212 |  30.Mar.12 - 21:00 |  Atualizado em 31.Mar.12 - 22:16

Quem tem medo de cachoeira

Bicheiro preso pela PF ameaça empresários e políticos com material explosivo. Gravações estariam escondidas numa chácara em Anápolis

Claudio Dantas Sequeira

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DEVASTADOR
Pivô do escândalo que levou à queda de Waldomiro Diniz da Casa Civil em 2004,
Carlinhos Cachoeira diz ter em seu poder novos grampos contra políticos
Nas últimas semanas, a revelação das conexões do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos, empresários e policiais estremeceu a capital federal. O arsenal de informações contidas no inquérito da Operação Monte Carlo foi tão devastador que conseguiu silenciar uma das principais vozes da oposição, o senador Demóstenes Torres (DEM/GO). O parlamentar, porém, pode não ser o único a cair em desgraça sob a acusação de manter ligações perigosas com o contraventor. Para tentar entender por que Cachoeira atemoriza tanta gente, mesmo isolado numa pequena cela do presídio federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, ISTOÉ ouviu pessoas ligadas a ele. Os relatos dão conta de um esquema milionário que abasteceu o caixa 2 de diferentes partidos. Os pagamentos eram acertados pelo próprio Cachoeira com os arrecadadores de campanha. E o que mais provoca temor em seus interlocutores e comparsas: a maioria dessas negociatas foi devidamente registrada pelo empresário da jogatina.

Em pouco mais de uma década, o bicheiro acumulou um vasto e explosivo acervo de áudio e vídeo capaz de comprometer muita gente graúda. Na operação de busca e apreensão na casa de Cachoeira no início do mês, a PF encontrou dentro de um cofre cinco CDs avulsos.
No entanto, outra parte do material – ainda mais explosivo – estava escondida em outro lugar, uma chácara em Anápolis (GO). O local sempre serviu como espécie de quartel-general para reuniões do clã Cachoeira, além de esconderijo perfeito para seu acervo de gravações. Conforme apurou ISTOÉ, nos vídeos que ainda estão em poder de Cachoeira não constam apenas reuniões políticas ou pagamentos de propina. Lá há registros de festinhas patrocinadas por ele com a presença de empresários e políticos. Uma artilharia capaz de constranger o mais desinibido dos parlamentares.
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FIM DE LINHA
Flagrado em conversas nada republicanas com o contraventor, o senador Demóstenes
Torres deixou a liderança do DEM no Senado. Constrangido, avalia renunciar ao mandato
O modus operandi de Cachoeira não é novidade. Em 2004, uma dessas gravações deflagrou o escândalo que levou à queda de Waldomiro Diniz, ex-assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Depois do escândalo, ele foi para a Argentina, de onde passou a operar. No Brasil, quem gerenciava o jogo para o bicheiro, num esquema que movimentou R$ 170 milhões em seis anos, era seu braço direito Lenine Araújo de Souza. Cachoeira também contratou arapongas bastante conhecidos em Brasília, como Jairo Martins, o sargento Dadá e o ex-delegado Onésimo de Souza. Consta do inquérito da PF que pelo menos 43 agentes públicos serviam a Cachoeira.“Quem detém informação tem o poder”, dizia o bicheiro. Antes de ser preso, ele recebia mensalmente gravações e um relatório dos monitoramentos dos alvos e dava novas diretrizes de ação, inclusive a elaboração de perfis de autoridades de interesse. Boa parte disso está guardada em seu QG, a chácara em Anápolis. Este mês, dois novos vídeos circularam na imprensa. Neles, o bicheiro conversa com o deputado federal Rubens Otoni (PT- GO) sobre pagamentos para a campanha do petista. Até agora, Otoni não se explicou. A divulgação da conversa com Otoni, porém, foi uma pequena amostra do poder do bicheiro. Apenas um dos vários recados que ele enviou a Brasília desde que foi preso em fevereiro. Pessoas próximas a Cachoeira dizem que ele ainda tem muita munição. As mensagens foram captadas pela cúpula petista, que acionou o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Ele reuniu-se com a mulher de Cachoeira, Andressa, no último dia 21, e pediu que convencesse o marido a se controlar, com a promessa de que conseguiria retirá-lo da cadeia em breve. Andressa voou para Mossoró e deu o recado de Thomaz Bastos ao bicheiro. Desde então, ele silenciou à espera do habeas corpus.

Ao mesmo tempo, porém, Carlinhos Cachoeira mandou espalhar que possui gravações contra políticos de um amplo espectro partidário. É o caso, por exemplo, dos integrantes da chamada bancada do jogo que defendia a regularização dos bingos no País. Além do deputado goiano Jovair Arantes (PTB), arrolado no inquérito da Operação Monte Carlo, mantinham contatos frequentes com Cachoeira os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Lincoln Portela (PR-MG), Sandro Mabel (PR-GO), João Campos (PSDB-GO) e Darcísio Perondi (PMDB-RS). Todos têm mantido silêncio absoluto sobre a prisão de Cachoeira.
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ALVOS
Segundo a PF, Cachoeira teria alimentado campanhas do governador
de Goiás, Marconi Perillo (acima), e do deputado petista Rubens Otoni (abaixo)
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A lei do silêncio foi seguida também pelo senador Demóstenes, que, além de presentes, teria recebido pelo menos R$ 1 milhão do esquema do bicheiro. Para investigar essas e outras, Demóstenes teve seu sigilo bancário quebrado pelo STF na quinta-feira 29. Outro que em breve terá de se explicar é o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo. Segundo o inquérito da PF, Cachoeira indicava pessoas para cargos de confiança no governo Perillo. A PF suspeita ainda que o dinheiro repassado por Cachoeira às campanhas de vários políticos viria não só da contravenção, mas de contratos entregues a empreiteiras para quem o bicheiro serviu de intermediário.
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Quem pensava que estava por cima da carne seca agora esta roendo os ossos.

Corrupção

Em fitas, Demóstenes age como sócio de Cachoeira

Gravações da Polícia Federal, obtidas com exclusividade por VEJA, revelam novas conversas sobre negócios entre Demóstenes Torres e o contraventor Carlos Cachoeira e complicam ainda mais a situação do parlamentar

Demóstenes e Carlos Cachoeira usavam telefones codificados para garantir a privacidade de suas conversas Demóstenes e Carlos Cachoeira usavam telefones codificados para garantir a privacidade de suas conversas (Andre Coelho/ Ag. Globo Joedson Alves/AE)
Mesmo no tolerante mundo da política brasileira, certos tipos de relacionamento costumam ser fatais para a reputação de homens públicos. Um congressista usar do cargo para defender interesses privados em troca de benefícios materiais é inaceitável em qualquer ambiente que preze minimamente os valores republicanos. A situação torna-se ainda mais insustentável quando o congressista pilhado nesse tipo de comportamento é, aos olhos do grande público, o mais ardoroso defensor da moral e dos bons costumes. Coloque-se do outro lado da relação promíscua um contraventor acusado de comandar uma máfia especializada em jogos ilegais e negócios suspeitos com o poder, e abrem-se para o congressista os portões dos mais profundos círculos infernais de Dante — os da fraude e da traição. Estrela da oposição, intransigente defensor da ética e crítico ferrenho do comportamento dos colegas, o senador Demóstenes Torres é um político nessas circunstâncias, que só pioram para ele à medida que se revela a natureza de sua relação com o contraventor goiano Carlinhos Cachoeira, que está preso.
Pilhado em uma investigação da Polícia Federal que mapeou os negócios de Cachoeira, Demóstenes Torres viu sua biografia virar pó desde que começou a ser revelada a amplitude de suas relações com o contraventor. Descobriu-se que o senador — que em público tinha um comportamento reto, vigilante — possuía uma conduta bem diferente no ambiente privado. Conforme VEJA revelou em sua edição de 7 de março passado, Demóstenes gozava da intimidade do contraventor, com quem falava em média duas vezes por dia, e dele recebeu de presente uma geladeira e um fogão importados avaliados em 30 000 reais. Amigos de posses podem muito bem se presentear com fogões e geladeiras desse valor. Mas a situação do senador se complicou com a revelação de que entre ele e o contraventor existia mais do que amizade. Existia uma sociedade de interesses mútuos — o contraventor dava presentes e dinheiro; o senador retribuía advogando em favor dos negócios do sócio.
Breno Fortes/CB/ D. A Press
Assessores de Cachoeira indicando nomes para  o governo de Brasília
"Esse documento aí é para botar na mão do Marcelão (...) Ele vai direto no gabinete do governador (Agnelo Queiroz, na foto). São os nomes que a gente quer."
VEJA obteve cópias de áudios gravados pela polícia que evidenciam a natureza da relação comercial entre os dois. Nas gravações, Demóstenes se comporta como sócio de Cachoeira.
DIÁLOGO GRAVADO EM 14 DE ABRIL DE 2011
Demóstenes usa o cargo de senador para ajudar o contraventor Carlinhos Cachoeira, também dono de laboratório farmacêutico, a resolver problemas da empresa na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Demóstenes — Fala, professor!
Cachoeira — Doutor, aquele negócio daquele rapaz do Enio que trabalha na Anvisa, pô. Podia pôr ele com o Wladimir aí pro Wladimir olhar nossas coisas com ele. O tal de Rech (segundo a PF, Norberto Rech, diretor adjunto da Anvisa).
Cai a ligação e em seguida eles voltam a se falar:
Demóstenes — Ô, professor! Tá ouvindo aí?
Cachoeira — Tô ouvindo. Aquele... o Norberto... Você teve com ele ontem pra olhar aqueles trem que eu te pedi?
Demóstenes — Tive com ele e ele me disse o seguinte: ele quer fazer com vocês uma coisa até melhor. É... Quer fazer uma agenda programada. Cê vai pegar tudo o que cê tem que vai ser renovado e já vai começar a tocar agora (...) E o que que eu disse para ele? Que você tem uma possibilidade de montar uma indústria lá em Santa Catarina, certo? Aí alimenta essa esperança no sujeito aí e vai tocando o bonde. Vou falar pra ele receber o Wladimir, falou?
Cachoeira — Aí hoje ele vai com... ele... O Wladimir tá indo lá hoje. Aí o Adriano vai com ele, entendeu? Aí já vê tudo!
Demóstenes — Tá. Eu vou marcar lá. Falou? E te ligo.
Dez minutos depois, o senador retorna o telefonema, já com a resposta. Ao se referir aos interesses do laboratório de Cachoeira, Demóstenes fala na primeira pessoa do plural:
Demóstenes — O Norberto tá esperando os dois lá às 2 da tarde. Eu falei pra ele (...) que a empresa está disposta a montar uma unidade lá em Santa Catarina. Então fala pro Wladimir dar corda nisso aí e depois nós descemos lá em Santa Catarina e falamos com o Enio, falamos com ele. Cê entendeu? Faz um acerto mais amplo. Entendeu?
Cachoeira — Excelente, doutor. Obrigado!


DIÁLOGO GRAVADO EM 11 DE ABRIL DE 2011
Desta vez, é Demóstenes quem procura Cachoeira, interessado em arrumar contratos em Mato Grosso para uma agência de publicidade amiga.
Demóstenes — Mestre, é o seguinte: a gente tem uma agência de publicidade querendo entrar lá no Mato Grosso. Você acha que consegue?
Cachoeira — Quem tem?
Demóstenes — Amigo nosso.
Cachoeira — Pode ser. Vou olhar isso agora. Se for interesse seu...
Demóstenes — Tá licitando para a Copa. Acho que é um negócio bacana.
Cachoeira — Acho que eu consigo. Vou olhar agora.
(...)
Demóstenes — Vou dar uma passada aí então para falar sobre isso, pode?
Cachoeira — Tá bom, tô te esperando.

DIÁLOGO GRAVADO EM 14 DE ABRIL DE 2011
Demóstenes novamente presta favores a Cachoeira e seus amigos. Desta vez, ao receber pedido para solucionar uma demanda de um colega do contraventor no Ibama, ele oferece uma solução ainda melhor: ir por cima e conversar direto com a ministra do Meio Ambiente, com quem diz ter uma relação muito boa.
Cachoeira — O Rossini vai tá aí amanhã pra ir lá no Ibama.
Demóstenes — Uai, tranquilo!
(...)
Cachoeira — No Ibama. Já tá marcado lá. Você podia acompanhar ele lá.
Demóstenes — Ah, tá. Que horas?
Horas depois, a dupla volta a tratar do assunto:
Demóstenes — Tô achando que este trem de Ibama não vai resolver nada pra ele, não. Tô às ordens, mas acho que é melhor ir por cima. Eu tenho acesso bom à ministra.
Cachoeira — À ministra?
Demóstenes — Ministra! A ministra lá do Meio Ambiente. O Ibama é subordinado a ela, uai!
Cachoeira — Agora. Vou falar pra ele te chamar aí. Obrigado aí!

Dida Sampaio/AE
Cachoeira definindo cargos no governo  de Marconi Perillo (foto), em Goiás
"A Rosana pode ser um salário de 2 000. A Vanessa é gerência, tá? A Renata é um salário de 2 000, não precisa ser gerência, não. O Édson, cargo de gerência."
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para investigar Demóstenes. "Meu cliente é vítima de uma investigação ilegal", afirma o advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro. A investigação promete causar danos também em outras frentes. Os grampos telefônicos põem na cena da máfia os governos de Brasília, comandado por Agnelo Queiroz (PT), e de Goiás, controlado por Marconi Perillo (PSDB). Em Brasília, as escutas indicam que o grupo tinha acesso ao gabinete de Agnelo. Inclusive para fazer indicações políticas. "Esse documento aí é para botar na mão do Marcelão (...) Ele vai direto no gabinete do governador", diz o araponga Idalberto Matias, o Dadá, um dos capangas de Cachoeira. "São os nomes que a gente quer", afirma.
O governador Agnelo negou a VEJA qualquer relação com a tropa de Cachoeira. Em Goiás, as investigações mostraram que o ponto de contato entre Ca­choei­ra e o governador Marconi Perillo era um ex-vereador de Goiânia. Também lá o contraventor decide nomeações — e diz até que cargos cada indicado vai ocupar e quanto vai ganhar. O governador de Goiás também nega ligação com Cachoeira e diz que combate "toda sorte de crimes e contravenções".

Essas mulheres são mesmo porreta.






Gonzalo Fuentes/Reuters
Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã

 












Kenzo Tribouillard/France Presse
Ativistas ucranianas (Femen) protestam no Trocadero (Paris) contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã; a intenção e chamar as mulheres muçulmanas para combater as leis da Sharia
Ativistas ucranianas (Femen) protestam no Trocadero (Paris) contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã; a intenção e chamar as mulheres muçulmanas para combater as leis da Sharia















Kenzo Tribouillard/France Presse


Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã

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enzo Tribouillard/France Presse
Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã















Kenzo Tribouillard/France Presse
Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
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Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
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Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
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Gonzalo Fuentes/Reuters













Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
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política contra mulheres do Islã






 








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Ativistas ucranianas (Femen) protestam próximo à torre Eiffel, em Paris, contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã
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Ativistas ucranianas (Femen) protestam no Trocadero (Paris) contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã; a intenção e chamar as mulheres muçulmanas para combater as leis da Sharia
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Ativistas ucranianas (Femen) protestam no Trocadero (Paris) contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã; a intenção e chamar as mulheres muçulmanas para combater as leis da Sharia
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Kenzo Tribouillard/France Presse
Ativistas ucranianas (Femen) protestam no Trocadero (Paris) contra o que elas chamam de política contra mulheres do Islã; a intenção e chamar as mulheres muçulmanas para combater as leis da Sharia
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Vejam o que poderia acontecer com a terra

Melhores imagens do espaço: tornado solar engoliria a Terra
31 de março de 2012 • 09h11 atualizado às 09h11 

Observado no dia 25 de setembro do ano passado e divulgado nesta quinta-feira, o tornado descoberto no Sol tinha 200 mil km de altitude - para se ter ideia, o diâmetro da Terra é de 12 mil km  Foto: Universidade de Aberystwyth/Divulgação
Observado no dia 25 de setembro do ano passado e divulgado nesta quinta-feira, o tornado descoberto no Sol tinha 200 mil km de altitude - para se ter ideia, o diâmetro da Terra é de 12 mil km

Segundo cientistas, tornados no Sol são causados por erupções na nossa estrela  Foto: Universidade de Aberystwyth/Divulgação
Segundo cientistas, tornados no Sol são causados por erupções na nossa estrela

O tornado girava a 300 mil km/h (um fenômeno parecido na Terra chega a 150 km/h)  Foto: Universidade de Aberystwyth/Divulgação
O tornado girava a 300 mil km/h (um fenômeno parecido na Terra chega a 150 km/h)

Os astrônomos afirmam que os gases superaquecidos subiram em forma de espiral da superfície do Sol durante cerca de três horas com temperaturas que variavam entre aproximadamente 50 mil e 2 milhões de °C  Foto: Universidade de Aberystwyth/Divulgação
Os astrônomos afirmam que os gases superaquecidos subiram em forma de espiral da superfície do Sol durante cerca de três horas com temperaturas que variavam entre aproximadamente 50 mil e 2 milhões de °C

Imagem divulgada no dia 5 pela Nasa mostra no canto superior esquerdo uma região do Sol em intensa erupção  Foto: Nasa/Divulgação
Imagem divulgada no dia 5 pela Nasa mostra no canto superior esquerdo uma região do Sol em intensa erupção

O telescópio VST, instalado no observatório do ESO, no Chile, obteve imagens de um conjunto de galáxias em interação no aglomerado de  Hércules  Foto: ESO/Divulgação
O telescópio VST, instalado no observatório do ESO, no Chile, obteve imagens de um conjunto de galáxias em interação no aglomerado de Hércules

Detalhes do encontro das galáxias podem ser observados a partir de imagens nítidas feitas pelo telescópio durante três horas de observação  Foto: ESO/Divulgação
Detalhes do encontro das galáxias podem ser observados a partir de imagens nítidas feitas pelo telescópio durante três horas de observação

O registro foi feito no aglomerado de galáxias de Hércules  Foto: ESO/Divulgação
O registro foi feito no aglomerado de galáxias de Hércules

Imagem de grande campo mostra o aglomerado de Hércules, que fica a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules  Foto: ESO/Divulgação
Imagem de grande campo mostra o aglomerado de Hércules, que fica a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules

Adolescente fascinado por viagens espaciais conseguiu lançar uma réplica de um ônibus espacial à estratosfera. As imagens foram obtidas com uma câmera de alta definição acopladas ao balão de hélio gigante  Foto: BBC Brasil
Adolescente fascinado por viagens espaciais conseguiu lançar uma réplica de um ônibus espacial à estratosfera. As imagens foram obtidas com uma câmera de alta definição acopladas ao balão de hélio gigante

A réplica em questão foi montada por Raul Oaida em apenas três dias com 180 blocos de montar de brinquedo e supercola  Foto: BBC Brasil
A réplica em questão foi montada por Raul Oaida em apenas três dias com 180 blocos de montar de brinquedo e supercola

Com a dificuldade em conseguir autorização das autoridades de controle aéreo na Romênia, Oaida teve que ir à Alemanha para fazer seu lançamento, aproveitando o fato de que seu pai estava no país a trabalho  Foto: BBC Brasil
Com a dificuldade em conseguir autorização das autoridades de controle aéreo na Romênia, Oaida teve que ir à Alemanha para fazer seu lançamento, aproveitando o fato de que seu pai estava no país a trabalho

Com a ajuda de um balão de hélio gigante, uma câmera de alta definição e um localizador por GPS, Oaida registrou o voo de seu ônibus espacial a uma altitude de 35 mil metros  Foto: BBC Brasil
Com a ajuda de um balão de hélio gigante, uma câmera de alta definição e um localizador por GPS, Oaida registrou o voo de seu ônibus espacial a uma altitude de 35 mil metros

Imagem da Nasa mostra o momento de uma nova erupção solar no dia 9, que surpreendeu os cientistas por ser mais forte do que a estimativa inicial  Foto: Nasa/Divulgação
Imagem da Nasa mostra o momento de uma nova erupção solar no dia 9, que surpreendeu os cientistas por ser mais forte do que a estimativa inicial

Astronauta flagra aurora austral entre Antártida e Austrália  Foto: Andre Kuipers / ESA / Nasa/Reuters
Astronauta flagra aurora austral entre Antártida e Austrália

A figura acima mostra uma parte da mais ampla imagem profunda do céu já feita utilizando radiação infravermelha. Obtida pelo telescópio VISTA no Observatório Paranal do ESO, no Chile, a  imagem mostra a região conhecida como campo COSMOS, na constelação do Sextante  Foto: ESO/Divulgação
A figura acima mostra uma parte da mais ampla imagem profunda do céu já feita utilizando radiação infravermelha. Obtida pelo telescópio VISTA no Observatório Paranal do ESO, no Chile, a imagem mostra a região conhecida como campo COSMOS, na constelação do Sextante

A figura foi criada combinando mais de 6000 imagens individuais do telescópio de rastreio  Foto: ESO/Divulgação
A figura foi criada combinando mais de 6000 imagens individuais do telescópio de rastreio

Esta carta celeste mostra a localização do campo COSMOS na constelação do Sextante. O mapa mostra a maioria das estrelas visíveis a olho nu sob boas condições, e o campo é indicado por um quadrado azul. Através de um telescópio pequeno, não se pode ver nada além de algumas estrelas fracas, mas esta pequena porção do céu foi estudada detalhadamente por telescópios em solo e no espaço  Foto: ESO/Divulgação
Esta carta celeste mostra a localização do campo COSMOS na constelação do Sextante. O mapa mostra a maioria das estrelas visíveis a olho nu sob boas condições, e o campo é indicado por um quadrado azul. Através de um telescópio pequeno, não se pode ver nada além de algumas estrelas fracas, mas esta pequena porção do céu foi estudada detalhadamente por telescópios em solo e no espaço

Esta imagem de campo amplo em luz visível da região ao redor do campo COSMOS foi criada a partir de fotografias do Digitized Sky Survey 2 tiradas nos filtros azul e vermelho. A extensão do campo, uma das regiões do céu mais estudadas com telescópios em solo e no espaço, está indicada por um quadrado azul. O campo de visão total desta imagem é de aproximadamente 3,3 graus  Foto: ESO/Divulgação
Esta imagem de campo amplo em luz visível da região ao redor do campo COSMOS foi criada a partir de fotografias do Digitized Sky Survey 2 tiradas nos filtros azul e vermelho. A extensão do campo, uma das regiões do céu mais estudadas com telescópios em solo e no espaço, está indicada por um quadrado azul. O campo de visão total desta imagem é de aproximadamente 3,3 graus

Desde que começou as operações em 2009,  a maior parte do  tempo de observação do telescópio tem sido dedicado a rastreio públicos, alguns cobrindo grandes zonas do céu austral e outros focando-se em áreas menores. Esta imagem foi o primeira a ser lançado publicamente e mostra a região de formação estelar conhecida como a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, na constelação de Orion e seus arredores  Foto: ESO/Divulgação
Desde que começou as operações em 2009, a maior parte do tempo de observação do telescópio tem sido dedicado a rastreio públicos, alguns cobrindo grandes zonas do céu austral e outros focando-se em áreas menores. Esta imagem foi o primeira a ser lançado publicamente e mostra a região de formação estelar conhecida como a Nebulosa da Chama, ou NGC 2024, na constelação de Orion e seus arredores

A cúpula do telescópio VISTA no Observatório Paranal, no Chile  Foto: ESO/Divulgação
A cúpula do telescópio VISTA no Observatório Paranal, no Chile

O astronauta Andre Kiupers captou, no último dia 07, uma formação geológica localizada no deserto do Saara, na Mauritânia. O registro foi feito a bordo da ISS. A Estrutura de Richat possui cerca de 50 km de diâmetro e tem atraído a atenção desde as primeiras missões espaciais  Foto: Nasa/ESA/Divulgação
O astronauta Andre Kiupers captou, no último dia 07, uma formação geológica localizada no deserto do Saara, na Mauritânia. O registro foi feito a bordo da ISS. A Estrutura de Richat possui cerca de 50 km de diâmetro e tem atraído a atenção desde as primeiras missões espaciais

Alinhamento da Lua e Vênus é visto no céu de Catanduva (SP); segundo o professor Roberto Costa, do departamento de astronomia da Universidade de São Paulo (USP), o brilho visto é forte porque a Terra está muito perto de Vênus  Foto: Mario Florio/vc repórter
Alinhamento da Lua e Vênus é visto no céu de Catanduva (SP); segundo o professor Roberto Costa, do departamento de astronomia da Universidade de São Paulo (USP), o brilho visto é forte porque a Terra está muito perto de Vênus

Foto em 360° mostra algumas das antenas do futuro telescópio Alma, no Chile. Projeção panorâmica dá a sensação do que seria estar no meio do novo observatório  Foto: ESO/S. Brunier/Terra
Foto em 360° mostra algumas das antenas do futuro telescópio Alma, no Chile. Projeção panorâmica dá a sensação do que seria estar no meio do novo observatór