segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Acho eu que só faltava uma descoberta desta para termos claresa de que ali já havia alguma coisas.

03/08/2012 - 12:29

Paleontologia

Antártida teve floresta tropical há 50 milhões de anos

Sedimentos coletados no fundo do oceano mostram pólen fossilizado de espécies diferentes de plantas, registro da diversidade da flora daquela época

Pesquisa identifica pólen na Antártica, indício de que a área teve florestas tropicais e coníferas
Pólen achado na Antártica revela que a região já teve florestas tropicais e coníferas (Lineth Contreras e Goethe University Frankfurt)
Um grupo de pesquisadores encontrou evidências de que a Antártida, no Polo Sul, já teve temperaturas bem mais amenas e chegou a abrigar uma floresta tropical, com samambaias, palmeiras e baobás, além de vegetação de montanha, com coníferas e faias. A descoberta faz parte de um projeto internacional que analisa as mudanças climáticas do período Eoceno, que ocorreu entre 48 a 55 milhões de anos atrás. O estudo foi publicada na revista Nature.
John Beck/Integrated Ocean Drilling Program (IODP)
Pesquisadores analisaram sedimentos no gelo da Antártica e encontraram indícios de que a área já foi bem mais quente do que é hoje
Pesquisadores perfuraram o fundo do oceano e analisaram sedimentos depositados no período Eoceno
Zoonar RF/Getty Images
Pesquisadores encontraram vestígios de uma árvore ancestral do Baobá na Antártica, que deve ter vivido por lá há 50 milhões de anos
Pesquisadores encontraram vestígios de uma árvore ancestral do baobá
A pesquisa foi coordenada por James Bendle, da Universidade de Glasgow, na Escócia. Bendle reuniu 36 cientistas e uma tripulação de 100 pessoas para estudar a Antártida. Os cientistas utilizaram uma espécie de broca para perfurar o fundo do oceano – quatro quilômetros abaixo da água e um quilômetro abaixo do solo do fundo do mar.
Os sedimentos coletados contêm pólen fossilizado, e a partir dele foi possível determinar que havia dois ambientes distintos.
Florestas na Antártida - O primeiro ambiente era de uma floresta tropical dominada por samambaias, palmeiras e vegetação da família Bombacaceae, cujos exemplares modernos são os baobás de Madagascar – conhecidos por "árvore da vida", por reterem água em seus troncos. O segundo ambiente era uma floresta de montanha, com faias e coníferas.
O pólen também trouxe pistas sobre a temperatura à época. Segundo os pesquisadores, na costa da Antártica elas estiveram em torno de 16 °C, podendo atingir 21 °C nos verões e 10 °C no inverno.
 “As amostras de sedimentos do Eoceno são a primeira evidencia detalhada do que ocorria na Antártida neste período. Fizemos a perfuração em meio a baixas temperaturas, geleiras enormes, montanhas cobertas de neve, icebergs. É incrível imaginar que, se fôssemos um viajante do tempo, poderíamos remar em águas quentes e chegar a uma floresta exuberante”, falou.
Rob Dunbar/Stanford University
Pesquisadores analisaram sedimentos no gelo da Antártica e encontraram indícios de que a área já foi bem mais quente do que é hoje
Um grande iceberg ao largo da costa de Wilkes Land, na Antártida. Há 50 milhões de anos, esta parte da costa foi banhada por águas subtropicais

Isto já é uma realidade entre nós.

Ambiente

Cético do clima se 'converte' ao aquecimento global

Em artigo no NYT, o climatologista e físico Richard Muller diz que a melhor explicação para o aquecimento do planeta é a emissão de gases pelo homem

Aquecimento global
Muller afirma que não há explicação melhor para o aumento de temperatura da Terra: a culpa é do homem (Thinkstock)
O debate sobre as mudanças climáticas, com o perdão do trocadilho, esquentou. Richard Muller, climatologista e físico da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), afirma em novo estudo que há fortes evidências de que os seres humanos estão causando o aquecimento do planeta. Embora ainda considere infundado o alarmismo climático, o cientista se diz agora um "cético convertido".
Leia mais: É bom duvidar do aquecimento global. É ruim apostar contra
O posicionamento de Muller foi anunciado na semana passada em artigo no jornal New York Times e mostra que ainda há espaço para uma espécie de "troca de lados" no debate sobre as questões climáticas. Afinal, este é um campo de pesquisa relativamente jovem, que ganhou força apenas nos últimos 40 anos. Três meses atrás, foi James Lovelock, um dos "gurus" do aquecimento global, que admitiu ter exagerado em suas previsões mais alarmistas.
Muller era um dos mais proeminentes "céticos do clima", como são chamados os cientistas que não se convenceram de que a atividade humana esteja provocando o aumento da temperatura do planeta. Esta tese é majoritária entre especialistas e tem como principal base os relatórios do IPCC, o Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas, fórum que compila as principais publicações científicas na área de climatologia.
O que levou Muller a mudar de ideia foi uma pesquisa que ele próprio decidiu empreender, auxiliado por outros especialistas, utilizando uma nova metodologia. Em 2011, o grupo publicou os resultados e concluiu que, sim, o mundo está esquentando, e a melhor explicação para esse aquecimento é a emissão de gases que aceleram o efeito estufa, consequência da atividade humana.
Ceticismo e ativismo – Muller pode ter deixado o clube dos "céticos do clima", mas ainda guarda boa distância do ativismo messiânico. No artigo no NYT, afirma que os dados compilados elevam as exigências para qualquer teoria alternativa sobre o clima, mas admite que ainda não é possível estabelecer definitivamente uma relação de causa e efeito entre as emissões de gases pelo homem e o aumento da temperatura.
E continua defendendo o ceticismo como postura científica: "É dever de um cientista ser cético. Ainda penso que muito, se não a maior parte, do que é atribuído à mudança climática é especulativo, exagerado ou simplesmente errado. Analisei algumas das afirmativas mais alarmistas e meu ceticismo sobre elas não mudou.”

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Que bicho Bizarro..?????

Biólogos acham anfíbio raro em Rondônia

 

Imagem 1/5: Seis exemplares da espécie "Atretochoana eiselti", anfíbio raro de corpo alongado, cilíndrico e de pele lisa que pertence à família das chamadas cobras-cegas, foram encontrados perto de obras de uma hidrelétrica no Rio Madeira, em Porto Velho, capital de Rondônia. O maior deles tem um metro de comprimento. Três dos anfíbios foram devolvidos saudáveis para o rio Madeira, dois foram preservados para estudos científicos e um acabou morrendo


Imagem 2/5: "Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de 'Atretochoana eiselti'", descreveu o biólogo Juliano Tupan, analista Socioambiental da Santo Antônio Energia


Imagem 3/5: Segundo o biólogo Juliano Tupan, o que torna o animal tão especial é o fato de não possuir pulmões, mesmo sendo considerado grande, com mais de um metro de comprimento


Imagem 4/5: Outro motivo que faz a descoberta do anfíbio no rio Madeira ser tão comemorada é por se tratar do terceiro exemplar conhecido no mundo, sendo o primeiro com localidade certa. "O que está no museu de Viena só tem como localidade 'América do Sul' e o que está na Universidade de Brasília não tem dados de localidade", diz o biólogo Juliano Tupan. Mais recentemente, depois da descoberta no Madeira, a espécie foi encontrada por pescadores de camarões na praia de Marahú, na Ilha do Mosqueiro, em Belém, no Pará


Imagem 5/5: O resgate do anfíbio no rio Madeira foi tema de um artigo escrito pelos pesquisadores Marinus Steven Hoogmoed e Adriano Oliveira Maciel, do Museu Paraense Emilio Goeldi, e pelo biólogo Juliano Tupan. O texto foi publicado no boletim do museu, que é um dos periódicos científicos mais antigos do Brasil

Para quem gosta de emoções fortes, aqui esta a pedida.?????

Conheça 13 tobogãs incríveis pelo mundo
01 de Agosto de 2012 07h32 atualizado às 10h11 

 

Aquaduck: o Aquaduck fica a bordo do cruzeiro Disney Dream. Possui 765 metros de comprimento e estreou no Disney Dream de 2011. No topo do convés, os passageiros entram em um bote inflável e são impulsionados por jatos de água de alta potência. Na sequência, os pilotos são lançados através de um tubo de acrílico transparente que se estende para o lado de fora do navio, dando uma visão dos arredores acima do mar Foto: Divulgação
Aquaduck: o Aquaduck fica a bordo do cruzeiro Disney Dream. Possui 765 metros de comprimento e estreou no Disney Dream de 2011. No topo do convés, os passageiros entram em um bote inflável e são impulsionados por jatos de água de alta potência. Na sequência, os pilotos são lançados através de um tubo de acrílico transparente que se estende para o lado de fora do navio, dando uma visão dos arredores acima do mar

Behemoth Bowl: localizada no Chimelong Water Park, em Guangzhou, na China, a atração conta com um bote, que deve ser ocupado por quatro pessoas. Os passageiros atingem altas velocidades num túnel translúcido e, depois, são jogados em uma espécie de tigela, com 60 metros de largura. Após diversas rodadas, o bote é mandado para uma piscina Foto: Divulgação
Behemoth Bowl: localizada no Chimelong Water Park, em Guangzhou, na China, a atração conta com um bote, que deve ser ocupado por quatro pessoas. Os passageiros atingem altas velocidades num túnel translúcido e, depois, são jogados em uma espécie de tigela, com 60 metros de largura. Após diversas rodadas, o bote é mandado para uma piscina

Cliffhanger: localizada no Schlitterbahn, em Galveston, no Texas, a atração agrada diversos públicos. O corpo fica posicionado na vertical e desce 25 metros de altura. O Cliffhanger é concebido como uma calha aberta, assim você fica plenamente consciente e exposto a cada segundo durante a queda livre Foto: Divulgação
Cliffhanger: localizada no Schlitterbahn, em Galveston, no Texas, a atração agrada diversos públicos. O corpo fica posicionado na vertical e desce 25 metros de altura. O Cliffhanger é concebido como uma calha aberta, assim você fica plenamente consciente e exposto a cada segundo durante a queda livre

Divertical: localizado no Mirabilandia, em Ravenna, na Itália, o Divertical estreou em junho de 2012. O tobogã possui um sistema de elevador que leva as pessoas e suas boias aquáticas para o topo, a quase 200 metros de altura. O mergulho inicial leva você através de uma calha de água a 45 graus e com velocidade de 30 metros por segundo Foto: Divulgação
Divertical: localizado no Mirabilandia, em Ravenna, na Itália, o Divertical estreou em junho de 2012. O tobogã possui um sistema de elevador que leva as pessoas e suas boias aquáticas para o topo, a quase 200 metros de altura. O mergulho inicial leva você através de uma calha de água a 45 graus e com velocidade de 30 metros por segundo

Insano: a atração pertence ao Beach Park, em Fortaleza, no Brasil. Com altura de 41 metros, é um dos tobogãs mais altos do mundo. O formato proporciona uma incrível descida em alta velocidade, que pode chegar a 30 metros por segundo Foto: Divulgação
Insano: a atração pertence ao Beach Park, em Fortaleza, no Brasil. Com altura de 41 metros, é um dos tobogãs mais altos do mundo. O formato proporciona uma incrível descida em alta velocidade, que pode chegar a 30 metros por segundo

KingCobra: inaugurada em julho de 2012, a atração promete ser uma das mais interessantes do Six Flags Hurricane Harbor, em New Jersey, nos Estados Unidos. Semelhante à uma cobra enorme, o passeio faz um longo caminho e, no final, apresenta uma queda de 25 metros, num ângulo de 50 graus, e cria a ilusão de que você está sendo engolido pela enorme cobra Foto: Divulgação
KingCobra: inaugurada em julho de 2012, a atração promete ser uma das mais interessantes do Six Flags Hurricane Harbor, em New Jersey, nos Estados Unidos. Semelhante à uma cobra enorme, o passeio faz um longo caminho e, no final, apresenta uma queda de 25 metros, num ângulo de 50 graus, e cria a ilusão de que você está sendo engolido pela enorme cobra

RideHouse: a atração do Beijing National Aquatics Center, na China, conta com válvulas, manivelas, baldes, canhões de água, redes e tubos. O RideHouse possui 12 tobogãs separados e, enquanto as pessoas esperam sua vez de escorregar, são molhadas por jatos dagua Foto: Divulgação
RideHouse: a atração do Beijing National Aquatics Center, na China, conta com válvulas, manivelas, baldes, canhões de água, redes e tubos. O RideHouse possui 12 tobogãs separados e, enquanto as pessoas esperam sua vez de escorregar, são molhadas por jatos dagua

Toboggan: as 11 quedas do Toboggan ficam localizadas no Hotel Città del Mare. As quedas descem um penhasco na costa noroeste da Sicilia, na Itália. No final, o banhista que desce o tobogã encontra as águas claras do Golfo de Castellammare Foto: Divulgação
Toboggan: as 11 quedas do Toboggan ficam localizadas no Hotel Città del Mare. As quedas descem um penhasco na costa noroeste da Sicilia, na Itália. No final, o banhista que desce o tobogã encontra as águas claras do Golfo de Castellammare

Wiegand Maelzer: localizado no parque Area47, em Tirol, na Áustria, o Wiegand Maelzer possui 90 metros de altura e 328 metros de comprimento. A torre é toda feita em metal Foto: Divulgação
Wiegand Maelzer: localizado no parque Area47, em Tirol, na Áustria, o Wiegand Maelzer possui 90 metros de altura e 328 metros de comprimento. A torre é toda feita em metal

Wild Vortex: localizada no parque aquático Wilderness at the Smokies, no Tenessee, Estados Unidos, o Wild Vortex tem 66 metros de altura e foi inaugurado em junho deste ano. O passeio dura apenas sete segundos, mas não deve ser subestimado. Se você não é adepto a surpresas, evite o brinquedo: a queda de 39 metros é iniciada na liberação repentina de um alçapão Foto: Divulgação
Wild Vortex: localizada no parque aquático Wilderness at the Smokies, no Tenessee, Estados Unidos, o Wild Vortex tem 66 metros de altura e foi inaugurado em junho deste ano. O passeio dura apenas sete segundos, mas não deve ser subestimado. Se você não é adepto a surpresas, evite o brinquedo: a queda de 39 metros é iniciada na liberação repentina de um alçapão

Mamoth: este tobogã fica localizado no Holiday World e Safari Splashin, em Santa Claus, nos Estados Unidos. O passeio é considerado uma montanha russa na água. A atração vive em constante expansão e há seções de em que o passageiro desliza por túneis fechados e escuros e outros em que vê o céu e as árvores em alta velocidade Foto: Divulgação
Mamoth: este tobogã fica localizado no Holiday World e Safari Splashin, em Santa Claus, nos Estados Unidos. O passeio é considerado uma montanha russa na água. A atração vive em constante expansão e há seções de em que o passageiro desliza por túneis fechados e escuros e outros em que vê o céu e as árvores em alta velocidade

Cimeira Monte Gushmore de Prumo: localizado no Blizzard Beach do Walt Disney World, em Orlando, nos Estados Unidos, o tobogã é a primeira coisa que você vê ao entrar neste parque temático. Com  90 metros de altura, fica localizado numa montanha coberta de neve. O mergulho vertical desce em linha reta a uma velocidade de 30 metros por segundo Foto: Divulgação
Cimeira Monte Gushmore de Prumo: localizado no Blizzard Beach do Walt Disney World, em Orlando, nos Estados Unidos, o tobogã é a primeira coisa que você vê ao entrar neste parque temático. Com 90 metros de altura, fica localizado numa montanha coberta de neve. O mergulho vertical desce em linha reta a uma velocidade de 30 metros por segundo

Leap of Faith: localizado no Aquaventure Water Park, nas Bahamas, este tobogã possui 60 metros de altura. O formato é uma cópia em tamanho real dos templos maias. Após deslizar pela queda dágua, o percurso é finalizado em um tanque transparente, no qual é possível ver tubarões, que nadam na piscina externa Foto: Divulgação
Leap of Faith: localizado no Aquaventure Water Park, nas Bahamas, este tobogã possui 60 metros de altura. O formato é uma cópia em tamanho real dos templos maias. Após deslizar pela queda dágua, o percurso é finalizado em um tanque transparente, no qual é possível ver tubarões, que nadam na piscina externa

Essa é uma vencedora....

Federação de Esgrima admite erro e pede desculpas à sul-coreana por derrota

Das agências internacionais, em Londres (ING)

Sul-coreana Shin A Lam chora após ser derrotada nas semifinais da espada, na segunda-feira
  • Sul-coreana Shin A Lam chora após ser derrotada nas semifinais da espada, na segunda-feira
A FIE (Federação Internacional de Esgrima) ofereceu uma menção honrosa especial à sul-coreana Shin A. Lam depois de sua controversa derrota para a alemã Britta Heidemann, na semifinal da categoria espada nos Jogos Olímpicos de Londres. A informação foi passada por Park Yong-sung, presidente do Comitê Olímpico Coreano.
"Falei com a FIE hoje. Eles nunca esperavam que este tipo de coisa (três golpes) fosse acontecer no último segundo. Não é  uma questão de pontos, é de um segundo", afirmou Park, nesta terça-feira. O coreano ainda revelou que a Federação admitiu o erro do cronômetro, e vai pedir desculpas à esgrimista.
Mais cedo, nesta terça, a FIE não aceitou a reclamação apresentada pelo país sobre o revés de Shin Lam. A entidade máxima afirmou que a "é de responsabilidade do árbitro determinar quanto tempo falta para o fim do combate", e que "não se pode modificar uma decisão a esse respeito".
A alegação da federação coreana era que o combate já havia terminado quando a campeã olímpica de Pequim-2008, Britta Heidemann, anotou o ponto vencedor que marcou 6 a 5 no placar. O empate favorecia a esgrimista sul-coreana. O árbitro apontou a vitória para a alemã.

Em forma de protesto, a sul-coreana ficou sentada na pista por uma hora, atrasando a continuidade da competição. Depois, saiu chorando muito do local de competição, e acabou perdendo a disputa da medalha de bronze.