segunda-feira, 31 de março de 2014

A coisa vai pegar não estão acreditando???????????????

30 de março de 2014 • 17h49 • atualizado às 18h07

Antártica: geleiras derretem 77% mais rápido que há 40 anos

Seis geleiras teriam sido responsáveis ​​por 10% da elevação do nível do mar entre 2005 e 2010

Pesquisadores estudaram rachaduras nas geleiras para calcular a descarga de gelo Foto: Getty Images
Pesquisadores estudaram rachaduras nas geleiras para calcular a descarga de gelo
Foto: Getty Images
As geleiras da Antártica estão derretendo 77% mais rápido do que há 40 anos, segundo informações publicadas pelo Daily Mail
Segundo a publicação, seis geleiras foram responsáveis ​​por 10% da elevação do nível do mar do mundo entre 2005 e 2010, aponta relatório realizado pela Universidade da Califórnia.
Os pesquisadores estudaram rachaduras nas geleiras para calcular a descarga de gelo.
A aceleração do fluxo da geleira também está sendo auxiliado por águas mais quentes do oceano, o que pode significar que as plataformas de gelo são menos resistentes às correntes marítimas, de acordo com o jornal.

Isto e muito mais já foi alertado por aqui não foi falta de informação, agora a situação é outra "se preparem para o pior que está a caminho", não terá retorno neste caso.????????????

ISTOÉ Online |  31.Mar.14 - 10:50 |  Atualizado em 31.Mar.14 - 14:24

Planeta já sofre impacto de mudanças climáticas

Segundo relatório da ONU, demora em combater aquecimento global gera mais riscos e mais custos

AE

FURACAO-KATRINA-SATELITE.jpg
Mudança climática não é um problema para o fim do século. Acontece agora, causando impactos no ambiente e nos seres humanos em todos os continentes e através dos oceanos. No futuro, amplificará os riscos já relacionados ao clima e criará novas ameaças para os sistemas naturais e humanos. E, por enquanto, o mundo está muito pouco preparado para lidar com a situação.
Em poucas palavras, esse é o quadro pintado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) na segunda parte do seu quinto relatório, divulgado no domingo, 30, à noite (horário de Brasília), em Yokohama, no Japão.
 
A mensagem está presente no Sumário para Formuladores de Políticas, uma introdução não técnica do documento de mais de 2 mil páginas e 30 capítulos, que trata dos impactos, adaptação e vulnerabilidade às mudanças climáticas.
 
Com a constatação de que o mundo já está pagando a conta pelas emissões desenfreadas de gases do efeito estufa ocorridas desde a Revolução Industrial, o relatório aponta que ainda há oportunidades para lidar com os riscos. Na maior parte dos casos, medidas sérias de adaptação podem fazer com que riscos que seriam de alto nível, se nada for feito, sejam médio ou baixo.
 
No entanto, quanto mais tempo se levar para fazer isso, a dificuldade vai aumentar, assim como os custos. "Magnitudes crescentes de aquecimento aumentam a probabilidade de impactos severos, generalizados e irreversíveis", afirma o sumário. E haverá um limite além do qual talvez não haja mais o que fazer.
 
"A mensagem mais importante do relatório é que a gestão da mudança climática é um desafio de gerenciamento de riscos. Vemos uma ampla gama de possíveis resultados - alguns deles muito sérios. E vemos as mudanças climáticas interagindo com outros fatores, muitas vezes agindo como multiplicador das ameaças", disse ao Estado o pesquisador americano Chris Field, co-chair do Grupo de Trabalho 2, que elaborou o texto.
 
"O problema real não é se teremos 2ºC ou 3ºC de aquecimento, mas se uma seca, por exemplo, vai aumentar a propensão a incêndios - que, uma vez que começam, se estendem por milhares de quilômetros quadrados. É uma questão de gerenciamento de risco."
 
O relatório destaca experiências feitas ao redor do mundo, mas em escala muito pequena. "As pessoas tendem a pensar que um passo gigante vai resolver tudo. Porém, talvez sejam necessários 500 pequenos passos."
 
Dimensão humana
 
Os impactos já observados afetam a agricultura, a disponibilidade de água, a saúde humana, os ecossistemas no continente e nos oceanos, e alguns modos de vida. Em geral, os problemas têm ocorrido em todo o mundo, sejam países ricos ou pobres, mas o grau de vulnerabilidade varia.
 
Ao longo do século 21, as mudanças climáticas podem "desacelerar o crescimento econômico, fazer com que a redução da pobreza seja mais difícil, erodir ainda mais a segurança alimentar e criar novas armadilhas da pobreza, particularmente nas áreas urbanas e pontos onde há muita fome", diz o relatório.
 
Segundo Field, ao contrário dos textos anteriores do IPCC, este teve um foco maior na "dimensão humana". "Mais atenção sobre como as pessoas serão afetadas pode ajudar a garantir que elas saiam de uma condição de fome ou violência e tenham uma vida mais confortável."
 
A iniciativa foi bem recebida por ONGs ambientalistas que acompanharam os trabalhos na semana que passou.
 
Um dos temas aprofundados foi a segurança alimentar. Em 2007, o IPCC colocava, por exemplo, a possibilidade de que regiões mais altas e frias poderiam se beneficiar se tornando mais aptas para a agricultura - o que talvez compensasse perdas em outras regiões. Agora, o texto é claro em mostrar que o que temos visto são apenas impactos negativos. E destaca a relação mais abrangente do problema, relacionado com o aumento de preços dos alimentos.
 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma nova que nada tem que mudar tudo tem que ser geral se piedade????????????

31/03/2014 - 10:06

Segurança

O Brasil precisa de uma nova polícia

Criticadas por seu grau de violência e pela baixa eficácia, instituições formam policiais com vícios da ditadura militar. Governos insistem em soluções pontuais que sucumbem às antigas práticas de corrupção e corporativismo

João Marcello Erthal e Daniel Haidar
Policiais durante treinamento da Polícia Militar para conter protestos, no Rio
Policiais durante treinamento da Polícia Militar para conter protestos, no Rio (Yasuyoshi Chiba/AFP)
Quem precisa de polícia? A pergunta carregada de indignação estava entre os muitos e difusos pleitos das manifestações de 2013. A resposta é óbvia, apesar de incômoda para as alas radicais que querem ‘mudar o país’, sem dizer exatamente para onde. A todos – exceto aos bandidos – interessa uma polícia presente, preparada, capaz de servir, intervir e mediar conflitos que a sociedade não conseguiu equacionar por diálogo e consenso. O uso da força, é claro, faz parte desse repertório de ações, mas como recurso extremo.
Não é este o retrato das forças policiais Brasil afora. Tampouco foram os manifestantes os primeiros a reivindicar mudanças nas instituições – particularmente as militares. O relatório de 2014 da organização Human Rights Watch, no capítulo dedicado ao Brasil, cita as 1.890 mortes atribuídas a policiais no ano de 2012 – dado fornecido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Diz o relatório: “Nem todas as mortes ocorridas em decorrência de ação policial resultam do uso legítimo de força”. Separados os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, houve naquele ano, respectivamente, 165 e 362 homicídios cometidos por agentes. O documento destaca como exemplo o caso do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho do ano passado na favela da Rocinha, no Rio. Vinte e cinco policiais militares foram denunciados pelos crimes de tortura, assassinato, ocultação do cadáver e obstrução da Justiça.
Há um desencontro histórico entre o que se quer da polícia e o modelo que os governos mantêm nas instituições e na forja de novos policiais. Apesar de graduados em épocas diferentes, são parecidíssimos, em sua formação, os 79 PMs réus pelo massacre de 111 presos do Carandiru, em 1992, e os 25 policiais agora julgados no Rio de Janeiro pela morte de Amarildo. Os agentes do Carandiru foram treinados entre as décadas de 70 e 80; os do Rio, em sua maioria, são egressos de turmas dos anos 2010, dos bancos da academia dedicados a formar a nova polícia concebida pelo secretário de Segurança de Estado, José Mariano Beltrame. Na avaliação de especialistas em segurança pública ouvidos pelo site de VEJA, mudanças pontuais, como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ou os programas que trazem pequenas inovações, não são suficientes para entregar à sociedade uma polícia livre de vícios e mais voltada para o serviço ao cidadão do que para a guerra.
Militares – É a PM o alvo maior das denúncias de abusos, corrupção, ineficiência e, até, por sua ausência. Afinal, na divisão de competências estabelecida entre a polícia judiciária e a ostensiva, coube aos homens e mulheres fardados a missão de travar o corpo a corpo com a população, em situações que vão das operações de trânsito à contenção de protestos.
A antropóloga Haydée Caruso, professora da UnB, pesquisou a formação dos praças da Polícia Militar do Rio em trabalho de mestrado entre 2002 e 2004. Constatou que as principais instruções de procedimentos datavam da década de 80. O que havia de “novo” eram manuais criados em 1983 pelo coronel Carlos Magno Nazareth Cerqueira, que comandou a instituição nos anos 80 e é considerado o criador dos postos de policiamento comunitário em favelas do Rio. As disciplinas que dominam os currículos são as de ênfase jurídica e militar.
"As academias de hoje formam profissionais inseguros, que têm pouco conhecimento sobre a realidade da rua e do que a população quer desse policial. Rapidamente os conceitos novos são suprimidos pelo que dita a prática dos veteranos. O treinamento formal, de certa forma, melhorou. Mas não o suficiente para transformar os padrões de comportamento e a relação que o agente estabelece com a população”, afirma Haydée.
A formação dos agentes é um reflexo da forma como foram concebidas as instituições policiais, um problema bem anterior à ditadura militar. As forças que hoje atuam nas cidades nasceram com o intuito de servir à sociedade democrática. “Temos no Brasil uma cultura policial muito arraigada, anterior até à ditadura militar. Nossa estrutura policial foi concebida para finalidades não vinculadas à sociedade democrática, com a polícia que caçava escravos, formada por jagunços e milícias com a finalidade de cumprir interesses que não são os da cidadania, em um tempo de desigualdade social muito grande”, explica o sociólogo Rodrigo Azevedo, professor e pesquisador da PUC-RS, especializado em ciências criminais.
A divisão de competências entre as instituições civis e militares criou no Brasil um padrão que tem, ao mesmo tempo, sobreposições e descontinuidade de competências. É a Polícia Militar que age na rua, aborda o cidadão, prende suspeitos e conduz as “ocorrências”. Mas é a Polícia Civil a encarregada de registrar, encarcerar, indiciar e encaminhar os casos ao Ministério Público e, finalmente, à Justiça. Em resumo, uma força detém os registros, os dados específicos e a documentação sobre a criminalidade; e é outra corporação a encarregada de prevenir o crime, atuar nos locais e momentos em que determinado delito pode ocorrer. Na prática, essa fissura no processo também cria disputa de poder, com os comandos das duas instituições disputando controle, por exemplo, sobre as interceptações telefônicas e sobre posições no Executivo – mais especificamente nas secretarias de Segurança e nos ministérios ligados a essa área.
A fissura nesse procedimento alimenta uma corrente que defende a desmilitarização da polícia. Coordenador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (Crisp/UFMG), o sociólogo Claudio Beato rejeita medidas abruptas e radicais sobre as PMs. “A desmilitarização saiu das ruas muito desfocada. De fato, temos problemas com o sistema no qual duas polícias trabalham sobre a mesma coisa. A estrutura dupla não funciona. É preciso criar uma polícia que funcione paralelamente às atuais, até uma substituição completa. Seria algo como uma polícia metropolitana”, defende Beato.
A desmilitarização, isoladamente, não é solução, indicam especialistas ouvidos pelo site de VEJA. Afinal, as instituições civis também são corroídas por corrupção, corporativismo e pressões políticas e ideológicas. “A Polícia Civil é cartorial, burocrática, não investiga. O delegado de polícia – um bacharel em Direito – é muito descolado do processo de investigação. Lida com tiras que cumprem processos viciados de uma rotina não necessariamente compatível com que diz essa chefia”, exemplifica Azevedo.
Truculência – De forma geral, as polícias recebem mais críticas por excessos do que por suas omissões. De acordo com Luciane Patrício, superintendente de educação da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o currículo de formação dos praças da PM foi reformulado em 2012, com mais foco em disciplinas técnicas e conteúdo humanístico. Mas ela reconhece que as boas práticas ensinadas na academia ainda precisam ser respaldadas por uma mudança na "estrutura institucional". "Toda a estrutura institucional precisa caminhar nessa mesma direção. Essa lógica de formação militar está em disputa com uma lógica que defende um policial que preste serviço para a comunidade. Ainda predomina uma doutrina militar, de que existe um inimigo público a ser perseguido. Acredito, porém, numa superação da lógica cidadã, de que a polícia é prestadora de serviço e não para fazer guerra", diz Luciane.
As UPPs ainda são, com todos os defeitos, o programa que mais apresentou resultados no Rio de Janeiro – um local onde o crescimento do tráfico de drogas e das quadrilhas parecia algo impossível de combater. Mas, como alertam os especialistas em segurança, como projeto pontual, as unidades da polícia instaladas em favelas têm limitações. O pedido de ajuda ao governo federal e às Forças Armadas, que possibilitam agora a ocupação do Complexo da Maré, comprova a tese. As UPPs são vitais para que o Estado do Rio não regrida, mas sozinhas não dão conta do problema. Desde a ocupação do Morro Dona Marta, em Botafogo, em 2008, até o estágio atual, o programa se expandiu e abarcou ao todo 37 favelas. Em algumas delas, no entanto, o objetivo de “pacificar” ainda é algo distante, e os PMs tornaram-se alvos de bandidos ou, como a “velha polícia”, carecem de credibilidade.
Leia também:
As UPPs avançam, e crescem os probelmas

domingo, 30 de março de 2014

Queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee???????????

Quem tem medo da CPI da Petrobras?

Que políticos podem perder se o Congresso investigar a corrupção
na estatal

DIEGO ESCOSTEGUY, MURILO RAMOS E LEANDRO LOYOLA, COM MARCELO ROCHA
29/03/2014 11h21
Kindle
Share2
No começo de 2004, os deputados José Janene e Pedro Corrêa, líderes do PP, estavam no saguão de embarque do aeroporto Santos Dumont, no Rio, quando esbarraram com o engenheiro Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira da Petrobras e diretor do gasoduto entre Brasil e Bolívia. Corrêa o conhecia desde o governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. A dupla do PP, que comandava o partido, estava em busca de um nome de confiança para indicar à cobiçada Diretoria de Abastecimento da Petrobras, conforme fora acordado com outra dupla, aquela dupla mais poderosa da República do Brasil naqueles tempos: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Casa Civil, José Dirceu. Os três conversaram rapidamente no aeroporto. Num átimo, Costa topou. Foi uma decisão que mudou sua vida. E que, dez anos depois, no momento em que a corrupção da Petrobras no passado alcança a fragilidade do governo Dilma Rousseff no presente, pode mudar o futuro político do país. Esse entrechoque entre passado, presente e futuro se dará na CPI da Petrobras – com o avanço do noticiário policial envolvendo a estatal, ela se tornou inevitável.

A soma do passado com o presente da Petrobras ameaça o futuro de Dilma graças à sintonia entre os interesses do blocão, aquele grupo de deputados descontentes com o governo dela, e os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos. Os dois lados querem derrotar Dilma, cada um por suas razões. Os deputados do blocão trabalham para diminuir os votos que o PT terá nas próximas eleições, nas campanhas para deputado e senador. Temem ser obliterados pela hegemonia do PT e voltar para um Congresso cada vez mais dominado por petistas. Ou pior: nem sequer voltar para Brasília, ao perder seus mandatos para petistas. Desgastar Dilma é uma das maneiras de diminuir as chances de que eles levem uma sova eleitoral do PT. Aécio e Campos se aproveitam disso para antecipar o desgaste que tentariam aplicar a Dilma somente no segundo semestre. O início da CPI no Congresso é, portanto, o início das eleições.
 
Dilma Rousseff (Foto: Ed Ferreira/Estadão Conteúdo)
Dilma Rousseff (Foto: ÉPOCA)
Situação e oposição preparam suas estratégias. A oposição decidiu criar antes uma CPI no Senado, para depois migrar para a CPI mista e, assim, driblar a força de Renan Calheiros, presidente do Senado. Renan não tem interesse nenhum em apurações na Petrobras. É o padrinho de Sérgio Machado, há 11 anos presidente da Transpetro, o braço da Petrobras encarregado de transportar o petróleo extraído. Com a onda desfavorável – em pesquisa da semana passada, Dilma registrou 36% de aprovação, seu pior índice desde os protestos de junho  –, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a convenceu a pegar pesado. A estratégia do governo é anarquizar a CPI. Parlamentares do PT serão orientados pelo Planalto a apresentar requerimentos para investigar denúncias que atinjam tucanos e o presidenciável Campos. Pedirão, de modo a tumultuar os trabalhos, documentos das investigações sobre o cartel de trens nos governos tucanos em São Paulo. E, também, informações sobre as obras do Porto de Suape, em Pernambuco, Estado governado por Campos.

É uma tática de intimidação. O governo permitirá a convocação de gente da Petrobras, como a presidente Maria das Graças Foster. Mas usará sua força para marcar esses depoimentos para dias estrategicamente esvaziados. Entre as datas estudadas estão 12, 17 e 23 de junho, os dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo – quando a atenção para a política deverá ficar abaixo de zero. Uma investigação na Petrobras é uma aventura arriscada para todos. Uma das propostas, inevitável, era investigar o contrato de US$ 860 milhões da Petrobras com a Odebrecht. Ao ver o nome, Aécio arregalou os olhos. A menção à Odebrecht desapareceu em instantes do pedido de CPI. No ano passado, o lobista João Augusto Henriques disse a ÉPOCA que o contrato rendeu doações da empreiteira à campanha eleitoral de Dilma em 2010. Ficou acertado que a CPI investigará a compra da refinaria Pasadena, nos Estados Unidos, os indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela holandesa SBM, construções de refinarias e denúncias de plataformas entregues inacabadas.

A história do medo que os políticos têm da CPI pode ser contada a partir daquele encontro no aeroporto Santos Dumont. Dois de seus três participantes estão na cadeia. Costa foi preso há dias pela Polícia Federal, acusado de ser parceiro de negócios de Alberto Youssef,
um dos maiores doleiros do Brasil. Também é suspeito de receber propina de empreiteiras quando era diretor da Petrobras. Corrêa está preso desde dezembro. Foi condenado pelo Supremo, no julgamento do mensalão, a 7 anos e 2 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Cumpre pena num presídio de Pernambuco. Janene morreu em 2010, antes de ser julgado pelo Supremo. O doleiro Youssef, hoje apontado como sócio de Costa, era o responsável por lavar o dinheiro do mensalão para os deputados do PP. Foi preso na mesma operação da PF que levou Costa em cana.

Se Costa não tivesse aceitado o cargo naquela conversa no Santos Dumont, talvez tudo transcorresse da mesma maneira no Planalto, no Congresso e na Petrobras. Seja lá por que razões tenha aquiescido à indicação do PP, Costa aceitou, há dez anos, ser mais um na multipartidária indústria da corrupção que define, em larga medida e há muitas décadas, a política brasileira: a arrecadação de dinheiro por meio de cargos no governo. Dinheiro sujo para financiar campanhas eleitorais. E dinheiro sujo para todos os que participam dessa indústria: donos de partidos, lobistas que criam dificuldades para vender facilidades, fornecedores do governo, doleiros que tornam viável o pagamento de propina.
    
O REPARTE DA PETROBRAS
O esquema do mensalão, em todas as suas complexas ramificações, consistiu numa tentativa de centralizar o vasto caixa nas mãos do PT. Especificamente, nas mãos do ex-tesoureiro Delúbio

Soares, que contava com a ajuda de alguns auxiliares. Era uma decisão ideológica. Para quem entendia a indústria por dentro, como o ex-deputado Roberto Jefferson, do PTB, era impossível de executar. A ideia do governo Lula era oferecer menos cargos a partidos como o PP e, em troca, manter um fluxo financeiro razoável para os aliados, por meio da dinheirama do mensalão. O esquema operado por Marcos Valério, contudo, era insuficiente para manter no azul a indústria da corrupção política. Era preciso mais. Era preciso entregar um pedaço do que todos os vários aliados do governo queriam: a Petrobras, maior empresa do país, que oferece as melhores oportunidades de negócios. Por isso o esquema coexistiu, no começo do governo Lula, com poucas, mas relevantes, nomeações de peso dos demais partidos. Paulo Roberto era uma delas.

Renan Calheiros e Fernando Collor (Foto: Joel Rodrigues/Frame/Folhapress e Monique Renne/CB/D.A Press)
Para aprovar o nome de Costa, Janene o levou à sede do PT em São Paulo, onde ambos se encontraram com Dirceu e Delúbio. Segundo um petista que testemunhou a reunião, Costa entendeu que, se devia a indicação ao PP, devia também, a partir daquele momento, fidelidade ao PT. Obedeceria doravante a dois mestres. Em seguida ao encontro na sede do PT, Lula recebeu, no Planalto, Dirceu e o então presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra. Dirceu apoiou a nomeação de Costa; Dutra contestou. Exaltou-se. Disse o que todos, em Brasília ou na Petrobras, sabiam: Janene era insaciável, e as operações de Costa poderiam trazer sérios prejuízos à Petrobras. Dirceu não recuou. Lula – que, alertado dos perigos do mensalão, nada fez – nomeou Costa. E repartiu politicamente os cargos na Petrobras. Deu diretorias para PT e PP, além de assegurar a presidência da Transpetro, a principal e bilionária subsidiária da Petrobras, ao PMDB. O ex-senador Sérgio Machado virou chefe da Transpetro, por indicação exclusiva do hoje presidente do Senado, Renan Calheiros. “Esse negócio de indicação (para a Transpetro) eu não tenho conhecimento”, diz Renan.

Com mensalão e Petrobras, entre outros cargos menores, os aliados pareciam finalmente satisfeitos. A descoberta do mensalão, em 2005, mudou tudo. A estratégia do PT, centralizar os financiamentos dos políticos, dera errado. Era preciso se ater aos esquemas tradicionais: cada partido cuidaria de seu caixa, por meio dos cargos que tivesse, ou que viesse a ganhar. A campanha de reeleição de Lula, em 2006, coincide com o primeiro momento da hoje infame compra da refinaria Pasadena, coordenada por Nestor Cerveró, então diretor internacional da Petrobras, indicado pelo PT e pelo PMDB. Como se confirmou há duas semanas, essa operação foi avalizada pela presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Dilma disse desconhecer as condições do contrato que eram lesivas à Petrobras. Disse ainda que faria diferente se soubesse delas. Como tinha enorme influência na Petrobras, Dilma será obrigada, caso a CPI trabalhe seriamente, a responder pelo que se fez com a estatal durante o governo Lula.

No caso do mensalão, tudo se descobriu; no caso da Petrobras, a corrupção ficou escondida por mais tempo. Com o avançar do governo Lula e a queda de operadores poderosos como Dirceu e Janene, os executivos da Petrobras buscaram novos padrinhos. Costa se tornou o principal diretor da Petrobras, representando os interesses do PP, do PT e do PMDB. Reportava-se, nos casos da construção de refinarias no Brasil, diretamente ao presidente Lula. Lula chamava Costa de “Paulinho”, de acordo com um dos sócios de Costa. Cerveró foi substituído na Diretoria Internacional por Jorge Zelada, uma indicação do PMDB da Câmara. Conforme revelou ÉPOCA, Zelada era subordinado, na prática, ao lobista João Augusto Henriques, uma espécie de Delúbio do PMDB. Arrecadava propina, segundo ele mesmo confessou a ÉPOCA, em nome da bancada do partido. O caso é investigado pela PF e pelo Ministério Público.
   
AGENDA DUPLA
Executivos como Zelada e Costa dividiam sua agenda entre o trabalho na Petrobras e despachos com os chefes políticos em Brasília. Costa frequentava cafés da manhã, almoços e jantares organizados por parlamentares. A maioria dos encontros dava-se nos apartamentos dos ex-líderes do PP na Câmara, Mário Negromonte, que foi ministro das Cidades, e João Pizzolatti. Nessas ocasiões, Costa prestava contas sobre negócios de interesse dos deputados. Zelada fazia o mesmo. Sérgio Machado, da Transpetro, também.

Um dos muitos negócios narrados nos encontros em Brasília envolve a Jaraguá Equipamentos Industriais, empresa de Sorocaba especializada em fornecer equipamentos para refinarias da Petrobras, área de influência de Costa. Em 11 de agosto de 2010, a Jaraguá transferiu, de uma só vez, R$ 1,1 milhão para as contas bancárias das campanhas de cinco políticos do PP. Desse total, R$ 1 milhão para os anfitriões dos encontros com Costa. Negromonte e Pizzolatti ganharam R$ 500 mil cada um. Apesar de ter sido a maior doadora de sua campanha, Pizzolatti não lembra a doação. “Tenho de ver com quem fez a prestação de contas. Não lembro”, diz. A generosidade da Jaraguá foi recompensada logo depois. No dia 30 de novembro de 2010, após as eleições, ela fechou dois contratos com a Petrobras, no valor de R$ 200 milhões, para trabalhar nas obras e montagem da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Dali a quatro meses, num consórcio com a empresa Egesa, fisgou outro contrato, de R$ 337 milhões, para trabalhar no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. Esse contrato ainda está em vigor. Para ser aprovados, os três contratos passaram pelo crivo de Costa. Costa, afilhado do PP, interferiu na aprovação de mais de R$ 500 milhões para a Jaraguá. “Costa era nosso porta-voz na Petrobras”, diz o senador alagoano Benedito de Lira.
Casos como esse devem pulular na CPI. Ameaçam deputados e senadores do PP, do PT, do PTB, do PMDB… Os que vieram a público até o momento referem-se ao passado, àquele momento em que o mensalão secou. Quando Dilma assumiu o governo, conseguiu, para crédito dela, extirpar da Petrobras nomes como Costa e Zelada, apeados em 2012. A exceção é José Carlos Cosenza, que substituiu Costa como diretor de abastecimento. Foi uma surpresa para os técnicos da área. Cosenza era o número dois de Costa. Agia, portanto, sob as ordens dele. Todos esperavam que caísse junto. A amigos, a atual presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, confidenciou que não houve jeito. Dilma e Graça queriam demitir Costa desde o começo do governo. Pediram que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, convencesse o PMDB a abdicar de Costa. Como o PMDB não cedesse, Lobão pediu a Costa que se demitisse. Ele não topou. Saiu demitido. Cosenza assumiu seu lugar, com o aval do PMDB do Senado.
Vander Loubet, ANDRÉ VARGAS e CÂNDIDO VACCAREZZA (Foto: Reprodução, Juliana Knobel/Frame/AE e Alan Marques/Folhapress)
ELLE VOLTOU
Dilma também não conseguiu limpar a Transpetro e a BR Distribuidora, as duas maiores subsidiárias da Petrobras. Aqui, entra o presente. Essas duas empresas ainda estão nas mãos de políticos – que correrão os riscos inerentes a uma investigação parlamentar. O ex-presidente Fernando Collor de Mello, antes inimigo do PT e de Lula, é o padrinho, desde 2009, de três diretores da BR, incluindo o presidente da empresa, José Lima Neto, que também recebeu o aval de Lobão. Em mais uma demonstração de que o tempo se recusa a passar em Brasília, Collor conquistou as diretorias da BR durante… a última CPI da Petrobras. Em 2009, o Senado criou uma comissão para investigar a estatal. Era um arremedo. Não deu em nada.

Não para Collor. Eleito senador em 2006, ele foi o representante do PTB na CPI. Ameaçava com requerimentos e queria até levar a discussão do precioso marco legal do pré-sal para a comissão. Em agosto, descia a lenha na Petrobras. Lula o chamou para conversar. E tudo foi resolvido. No mês seguinte, o Conselho de Administração da Petrobras, numa reunião em que Dilma estava presente, aprovou a nomeação de dois dos indicados de Collor. Uma terceira diretoria está sob o comando de um grupo de deputados do PT que pode ser descrito como “PMDB do PT”. Cândido Vaccarezza, José Mentor, Vander Loubet e André Vargas compõem esse grupo. Vaccarezza afirma que participou da indicação de Andurte de Barros Duarte para a direção da BR Distribuidora. “Eu e a bancada do PT. A indicação foi feita quando eu era líder”, afirma. Vaccarezza diz que Andurte não é filiado, mas tem boas relações com o PT e o conhece há muito tempo. O deputado André Vargas afirma que conhece Andurte como alguém próximo do PT, mas não se lembra da indicação. Procurados, os deputados Vander Loubet e José Mentor não foram localizados.

Com Collor, o presente nunca foi tão passado em Brasília. Segundo seis pessoas, entre eles parlamentares, lobistas e técnicos da Petrobras, o consórcio entre Collor e os deputados do PT na BR Distribuidora tem como intermediário Pedro Paulo Leoni Ramos, conhecido como PP. Ele é amigo de Collor desde a juventude. Collor foi seu padrinho de casamento. Integrava o “grupo de Pequim”, a turma de amigos que decidiu que Collor deveria ser candidato à Presidência durante um jantar na China, em 1987. Filho de um coronel do Exército, apesar da inexperiência na área, PP foi secretário de Assuntos Estratégicos no governo Collor. Era encarregado de tratar com os militares de assuntos delicados, como a extinção do Serviço Nacional de Informações (SNI), o maior órgão de espionagem da ditadura, e do programa nuclear. PP apareceu mesmo pela atuação em negócios em outras áreas. Foi acusado de coordenar no governo o “esquema PP”, que atuava na Petrobras e em fundos de pensão de estatais. Na Petrobras, funcionários eram obrigados a repassar negócios a pequenas empresas ligadas a PP. Em 1992, PP foi acusado de interferir em negócios feitos pela Previ, o gigantesco fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

PP é hoje dono de diversas empresas, especialmente na área de energia e consultorias. Um dos sócios em suas empresas é seu cunhado Roberto Figueiredo Guimarães. Como ele, Guimarães foi um jovem com cargo importante no governo Collor. Aos 30 anos assumiu o cargo de secretário do Tesouro Nacional, subordinado à ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello. Em 2007, Guimarães se tornou presidente do Banco de Brasília, o BRB, um dos poucos bancos estaduais ainda não privatizados. Durou pouco no cargo. Dois meses depois, foi preso pela Polícia Federal na Operação Navalha, devido a sua atuação no emprego anterior. Guimarães fora contratado um ano antes como consultor financeiro do governo do Maranhão. De acordo com as investigações da PF, ele ajudou a construtora Gautama a desviar recursos de obras para o governo maranhense. Com PP, Guimarães é encarregado de lidar com clientes da BR Distribuidora. Outro de seus sócios, Ricardo Kassardjian, é responsável por cuidar da Infra Asset Management. Kassardjian, também influente no governo Collor, intermedeia negócios da estatal com fundos de pensão.

Procurados por ÉPOCA, o senador Fernando Collor e os empresários Pedro Paulo Leoni Ramos e Ricardo Kassardjian não responderam aos pedidos de entrevista. O dono da Jaraguá Equipamentos Industriais, Álvaro Bernardes Garcia, também não respondeu. Roberto Figueiredo afirmou não ter ligação alguma com negócios envolvendo a Petrobras ou suas subsidiárias.

Não abala realmente para quem não sabe admistrar mesmo sendo economista, péssima conduta, só terá um fim trágio e nada mais.??????????????

29/03/2014 - 22:06

Cenário

Ao falar sobre economia, Dilma diz que não se abala com julgamentos apressados

A presidente se pronunciou sobre o tema pela primeira vez desde o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's

Dilma Rousseff
A presidente não chegou a citar nominalmente a S&P (Ueslei Marcelino/Reuters)
Ao falar sobre economia pela primeira vez desde o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's, a presidente da República, Dilma Rousseff, reafirmou neste sábado seu compromisso com a estabilidade macroeconômica e disse que não se abala com "julgamentos apressados e conclusões precipitadas", que, segundo ela, a "realidade desmentirá".
A frase parece ter sido direcionada à agência de risco, que rebaixou a nota do Brasil de BBB para BBB- no início da semana. Mas a presidente não citou nominalmente a S&P. Segundo ela, "para seguir com a modernização do estado e da economia, de prioridade à educação, também estamos convencidos da absoluta necessidade de preservar a solidez dos fundamentos macroeconômicos do país", disse.
Leia também:
Brasil não deve (ainda) perder grau de investimento, diz S&P
S&P se reúne com governo após anúncio de meta fiscal

"Assumimos essa tarefa como um compromisso inarredável com o nosso povo, com a nossa história, com as forças produtivas e com os investidores que aqui vêm, nacionais e internacionais. Este compromisso não será alterado", afirmou Dilma durante a abertura da reunião anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na Costa do Sauípe, na Bahia. "Tampouco nos abalaremos com julgamentos apressados e por conclusões precipitadas, que a realidade desmentirá", completou.
Segundo a presidente, nos últimos onze anos o Brasil se tornou a sexta economia do mundo e atingiu a estabilidade macroeconômica, com inflação estável, contas fiscais robustas e grandes reservas internacionais.
(Com Agência Estado)

Cinco motivos que fizeram a S&P rebaixar a nota do Brasil
 

Deterioração fiscal

A S&P apontou a piora na situação fiscal, ou seja, nas contas públicas, como um dos principais fatores que levaram ao rebaixamento. A agência já havia feito um alerta em junho de 2013, quando reduziu a perspectiva da nota de estável para negativa, o que acendeu a luz amarela para a classificação do Brasil. Nos últimos anos, a diferença entre os gastos e a arrecadação do governo ficou cada vez menor. Isso porque o país tem visto um enfraquecimento da atividade econômica, o que provoca desaceleração da arrecadação, mas não reduziu o ritmo de suas despesas.

Perspectiva de baixo crescimento

A trajetória ruim da situação fiscal é reforçada pela perspectiva de baixo crescimento do Brasil para os próximos anos. Desde que assumiu o poder, em 2011, a presidente Dilma Rousseff não viu um crescimento expressivo do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Desde então, a maior marca alcançada foi de 2,7%, no primeiro ano de mandato. A S&P vê ainda uma piora de cenário para os próximos anos: em comparação com o crescimento de 2,3% visto em 2014, a economia brasileira deve expandir apenas 1,8% este ano, 2,0% em 2015 e 2,5%, em 2016. O crescimento baixo mantém um viés negativo sob a situação fiscal do país.

Contabilidade criativa

Um dos pontos apontados pela S&P que provoca piora na perspectiva das contas públicas é a "contabilidade criativa", as manobras usadas pelo governo para tentar cumprir a meta fiscal sem mudar gastos e arrecadação. O governo tem se valido de receitas extraordinárias - como o Refis e o bônus de exploração do campo de Libra, do pré-sal - para engordar os cofres públicos e fechar as contas no azul. "A credibilidade entorno da condução da política fiscal enfraqueceu sistematicamente quando o governo começou a abater gastos e receitas da meta fiscal, além de ter reduzido a meta ao longo do tempo", citou a S&P em nota. Apenas no ano passado, o governo promoveu duas mudanças na meta fiscal, que começou 2013 em 3,1% do PIB, sendo reduzida para 2,3% e, terminou em 1,9% do PIB apenas. A agência lembrou também o uso persistente de bancos públicos - que são financiados pelo Tesouro.

Déficit nas contas externas

Também pesou negativamente na mudança da nota o aumento do déficit nas contas externas do Brasil. Nos últimos anos o país viu a diferença entre a saída e a entrada de dólares do país aumentar, o que mostra vulnerabilidade do país ao setor externo. No ano passado, o déficit nas contas externas cresceu 50%, somando 81,37 bilhões de dólares, patamar recorde. Além disso, o ritmo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) tem se mantido de forma moderada.

Eleições

Soma-se a esse cenário de baixo crescimento e má gestão das contas públicas, a corrida presidencial deste ano. Normalmente, anos eleitorais não são conhecidos por períodos de fortes ajustes, isso porque reduzir gastos, por exemplo, poderia ter um impacto negativo para o eleitorado. Com isso, a S&P lembra que as eleições de outubro são um fator negativo adicional para a perspectiva da política fiscal brasileira.
 

 

sábado, 29 de março de 2014

Vai pagar por tudo e a 1ª derrota vem aí em outubro bom demais.

29/03/2014 - 08:29

Escândalo da Petrobras

Mercado antecipa seu julgamento sobre Dilma. E a sentença é dura

O valor da Petrobras caiu quase à metade do que era quando Dilma colocou a faixa presidencial, e ela se tornou símbolo da má gestão da presidente

Robson Bonin e Malu Gaspar
Pescoço a prêmio - Dilma quer entregar a cabeça de diretores da Petrobras para estancar a crise
Pescoço a prêmio - Dilma quer entregar a cabeça de diretores da Petrobras para estancar a crise (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Acrise da Petrobras só não se encaixa na definição de tempestade perfeita sobre o Planalto porque a campanha presidencial de 2014 ainda não começou e há uma Copa do Mundo a separar o Brasil de hoje daquele que vai às urnas em outubro. Seis meses em política é uma eternidade, e o que parece hoje uma cápsula de cianureto para os planos de reeleição de Dilma Rousseff pode ir se diluindo até sobrar apenas um sal amargo, desagradável, mas digerível pela opinião pública. Pelo menos essa é a esperança do governo. A da oposição é a de que os poços de escândalos da Petrobras sejam muito mais profundos e ricos em notícias cada vez mais intoxicantes para Dilma e sua candidatura.
A situação na semana passada era desastrosa para as duas Dilmas, a presidente e a candidata, que se confundem na percepção do eleitor. Essa confusão é boa quando as coisas fluem com serenidade e péssima quando a maré contrária é muito forte. É o caso de Dilma Rousseff neste momento. Tudo parece conspirar coordenadamente contra a presidente, até, espantosamente, ela própria ao chamar atenção para o episódio da compra da refinaria de Pasadena, que se tornou, perante a opinição pública, sinônimo de um prejuízo de 1 bilhão de dólares para o Brasil.
O caso Pasadena parecia perdido entre camadas de outros desgovernos que, embora mais destrutivos, eram mais fáceis de explicar e, portanto, mais difíceis de ser explorados eleitoralmente pela oposição. Fala-se aqui do rombo de centenas de bilhões de reais cavados no setor energético pela tentação populista de Dilma de obrigar as empresas a fornecer eletricidade a um preço abaixo do custo de produção e a Petrobras a importar gasolina cara e vendê-la mais barato aos distribuidores. Perto do prejuízo produzido pela política desastrosa de segurar artificialmente o preço da luz e da gasolina, empalidece a perda com a compra da refinaria do Texas. Na Petrobras viraram pó mais de oitenta Pasadenas em valor de mercado e trinta Pasadenas em prejuízo financeiro pelo subsídio à gasolina e ao diesel. Na Eletrobras queimaram-se quase sete Pasadenas em valor de mercado.
Circula a versão de que a estratégia de Dilma era reabrir o caso Pasadena agora e, assim, minimizar sua exploração pela oposição na fase de debates da campanha eleitoral. Se foi isso mesmo, ela deu um tiro no pé, outros no peito e, quem sabe, um de misericórdia na própria cabeça. Os escândalos da Petrobras anteciparam o julgamento pelos investidores da capacidade de governar de Dilma. A sentença foi dura. Ela se traduz pela seguinte equação: basta Dilma cair nas pesquisas para que aumente a disposição do mercado de investir no Brasil. Na semana passada, uma pesquisa CNI/Ibope mostrou uma queda de 7 pontos porcentuais na aprovação do governo. O resultado imediato foi um dia de forte alta na Bovespa (3,5%) com ganhos extraordinários para as ações da Petrobras (8%), da Eletrobras (10%) e do Banco do Brasil (6%). O recado do mercado foi inequívoco e cristalino: o governo não é parte da solução, o governo é o problema. Diz Ricardo Corrêa, diretor da Ativa Corretora: “Sem a intervenção política do governo, a Petrobras e a Eletrobras são investimentos de enorme potencial. A Petrobras, em alguns anos, vai se tornar uma das maiores empresas de petróleo no mundo”.
Com reportagem de Alana Rizzo e Marcelo Sakate
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana

sexta-feira, 28 de março de 2014

Ele está de volta e não virá bonzinho não, acho melhor levarem muito a sério isto para não ser surpreendido.

Um novo El Niño pode trazer mais recordes climáticos este ano

ALEXANDRE MANSUR
27/03/2014 13h03 - Atualizado em 27/03/2014 13h04
Kindle
Share2
Imagem de satélite mostra a região do Pacífico com temperaturas mais altas no auge do El Niño de 1998 (Foto: NOAA)
 
Quem ficou impressionado com as últimas manifestações de impactos climáticos não viu nada. Há cada vez mais indícios de que um nova onda de eventos climáticos realmente extremos vem aí a partir do mês que vem. Tudo por causa da possível chegada de um grande El Niño, o período de aquecimento do oceano pacífico, que afeta todo o clima da Terra.
Os brasileiros continuam sofrendo os efeitos da dupla crise de água e de energia provocada por nossa incapacidade de gerir recursos abundantes e agravada pela estiagem anormal. A estiagem aparentemente não tem relação com as mudanças climáticas. Mas o calor recorde em algumas capitais pode ter sido piorado pelo aquecimento global.
No hemisfério norte, apesar de uma onda de frio concentrada em parte da América do Norte, o resto das regiões em geral viu um inverno extremamente quente. Os último trimestre foi o décimo mais quente já registrado no planeta.
Isso tudo acontece em um período de relativa calmaria no clima. Nos últimos 10 a 13 anos, as temperaturas médias da atmosfera da Terra pararam de subir. Ela chegaram a um platô elevado e estacionaram ali. Como se o aquecimento global tivesse dado uma pausa.
Segundo os cientistas, a pausa faz parte do ciclo natural do planeta. O clima da Terra tem vários ciclos de larga escala. Um deles é a alternância entre o El Niño (período em que o Pacífico fica quente) e La Niña (quando fica mais frio). Essas fases duram dois ou nove meses e se alternam em períodos de 2 a 7 anos. Pelo seu tamanho e pelo calor específico da água, o que acontece com a superfície do oceano Pacífico influencia o clima do resto do planeta.
O ciclo de aquecimento do Pacífico está ligado a outro fenômeno da Terra. São ventos que empurram o calor adicional da atmosfera para o mar. Nos últimos anos, esses ventos funcionaram a toda jogando o excesso de calor da atmosfera para o fundo os oceanos. Com isso, as camadas mais profundas do mar continuaram esquentando, mesmo que a atmosfera não desse sinais disso. Como o mar responde por mais de 90% do clima da Terra, esse calor uma hora ou outra vai voltar para a superfície e reacelerar o aquecimento global que sentimos na pele.
Isso está para ocorrer nos próximos meses, segundo alguns observadores científicos. A comissão oficial do Peru que acompanha o El Niño disse na semana passada que espera um deles começando em abril. O Peru acompanha o fenômeno de perto porque ele afeta a indústria pesqueira do país. As chances são de 60% segundo o centro de clima da Universidade Columbia, nos EUA. Ou 75%, segundo um estudo da Universidade Justus Liebig, na Alemanha. A NOAA, agência de oceanos e atmosfera dos EUA, também prevê boas chances de um El Niño a caminho este ano. O mapa abaixo. As observações mostram que o Pacífico na altura do Equador está esquentando rapidamente. O mapa abaixo (de fevereiro) mostra onde está mais frio (em azul) e mais quente (em vermelho) do que a média.
Mapa da NOAA mostra as regiões mais quentes e mais frias do Pacífico (Foto: NOAA)

O gráfico abaixo mostra as anomalias de temperatura no Pacífico. Ele indica o quanto as temperaturas do oceano se distanciam da média do século XX. O que chama atenção dos pesquisadores é o aumento rápido de temperatura de fevereiro a março.
Gráfico da NOAA mostra a variação de temperatura no Pacífico. O calor no mar aumentou desde fevereiro (Foto: NOAA)

O último El Niño forte, de 1998, gerou um dos anos mais quente desde que começaram os registros. E recordes de eventos extremos. O El Niño relativamente fraco de 2010 somado ao aquecimento global foi o bastante para produzir o ano mais quente dos registros. Um El Niño fraco agora pode gerar mais distúrbios climáticos pelo planeta. Um El Niño forte, nem se fala.

Tudo bem que a maioria das mulheres se acham gostosas e acham que se mostrando com roupas abusadas ou quese semi nuas, isto provoca pois ainda dentro do "homosapiens" esiste aquela instinto de arrastar para traz da moita, mais há casos que o machismo pesa e casos que a sacanagem também são levados em contas, o que falta é uma questão de educação da conciencia individual pois não estamos mais na "era da pedra lascada" e im no século XXI, isso deveria pesar mais e não está,o que aconteçe é que "por um bom rabo se perde a cabeça".?????????

A culpa é delas. É o que pensam os brasileiros sobre a violência contra a mulher

Uma pesquisa realizada pelo Ipea quis saber as opiniões do brasileiro quanto à violência contra a mulher. Os resultados preocupam: a maioria dos brasileiros acredita que o estupro é culpa da mulher, que mostra o corpo e não se comporta como deveria

RAFAEL CISCATI
27/03/2014 16h53 - Atualizado em 27/03/2014 17h54
Kindle
Share

Donas do próprio corpo: a maioria dos brasileiros acredita que a mulher deve satisfazer os desejos sexuais do marido e que vestir roupa curta justifica o estupro. Na foto, participantes da Marcha das Vadias (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Para a maioria dos brasileiros, a mulher deve “dar-se ao respeito”. Ela deve obediência ao marido e só se sente realizada ao ter filhos e constituir família. A maioria ainda acredita que, “se a mulher soubesse se comportar melhor, haveria menos estupros”. Mais que isso: para a maioria dos brasileiros, “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser estupradas”.
São essas as conclusões de um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta quinta-feira (27). Anualmente, o Ipea organiza o Sistema de Indicadores de Percepção Social , uma pesquisa realizada em domicílios brasileiros que visa a identificar a opinião da população acerca de políticas públicas implementadas pelo governo. Neste ano, a pesquisa queria saber o que o brasileiro pensa sobre a questão da violência contra a mulher. Entre maio e junho de 2013, 3.809 domicílios foram consultados, em 212 cidades espalhadas pelo Brasil. Homens e mulheres foram entrevistados. Elas, inclusive, foram maioria – correspondem a 66% da amostra. Dos dados, emerge um sociedade patriarcal, que busca controlar o corpo feminino e que culpa a mulher pelas agressões sofridas.

>>As cantadas ofendem
>>Eleonora Menicucci: "A violência contra a mulher não tem classe social"
>>Sociedade brasileira é "sexista e preconceituosa", diz Dilma
>>Violência contra mulher volta a patamar anterior à Lei Maria da Penha

Segundo o Ipea, existe no Brasil um “sistema social que subordina o feminino ao masculino”, no qual “a violência parece exercer um papel fundamental”. Entre os entrevistados, 58,5% acham que, se as mulheres soubessem se comportar haveria menos estupros. Essa percepção, além de depositar a culpa da agressão nos ombros das mulheres, carrega implícita a noção de que os homens não conseguem – e nem deveriam – controlar seus apetites sexuais.

O mais chocante – 65% dos brasileiros concordam com a ideia de que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. A afirmação, dizem os pesquisadores, mostra a existência de uma “cultura do estupro” no país. Não basta que o comportamento feminino seja alvo de restrições maiores que o masculino: é tolerável que os desvios de conduta sejam punidos, por meio de violência sexual.

A pesquisa do Ipea é apresentada em um momento em que o tema da violência contra a mulher ganha destaque na imprensa e na agenda do governo. O instituto aponta que, nessa área, avanços importantes foram conquistados, como a criação da Lei Maria da Penha em 2006. Mesmo assim, a mentalidade machista ainda predomina na sociedade brasileira. Além das questões relacionadas à violência sexual, a pesquisa abordou questões relativas à violência doméstica e à organização familiar.

Violência doméstica e sociedade patriarcal

Nessa área, as opiniões dos brasileiros são um tanto contraditórias. A maioria concorda que atos de violência contra a mulher, em casa, devam ser punidos: 91% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que “homem que bate na esposa deve ir para a cadeia”. Mesmo assim, a maioria acredita que casos de conflitos entre pessoas casadas possam e devam ser resolvidos dentro de casa, sem intervenção das autoridades: 63% acham que casos de violência doméstica só devem ser discutidos entre membros da própria família.
Para os pesquisadores do Ipea, a maior parte da sociedade brasileira preserva a imagem de uma família tradicional, organizada em torno da figura do homem. Nessa forma de organização familiar, o homem não tem poderes irrestritos sobre mulher e filhos – seus atos de violência, se extremos, devem ser punidos. Mesmo assim, o pai continua a ser uma figura cuja autoridade deve ser respeitada, ainda que isso acarrete prejuízos para a mulher. Nesse contexto, o recurso à violência, física ou subliminar, é frequente e tolerado: 27% dos entrevistados concordam total ou parcialmente com a afirmação de que a mulher deve satisfazer os desejos sexuais do marido, ainda que não tenha vontade de fazê-lo.  Sem deixar claro, a pergunta aborda a questão do estupro no âmbito do casamento – um tabu.
Existe ainda a tendência de associar a imagem da mulher à imagem de mãe. 30% dos entrevistados acreditam que uma mulher só se sente realizada quando tem filhos.
Casamento entre pessoas do mesmo sexo

A família que o brasileiro valoriza é aquela composta por pai, mãe e filhos. E liderada pelo marido: a maioria enxerga o homem como o cabeça da casa. Embora esse arranjo familiar venha perdendo espaço – o número de famílias chefiadas por mulheres, segundo o IBGE, cresceu de 28% para 38% em 2012 – é ele que ocupa o imaginário do brasileiro médio como o de família ideal. Segundo o Ipea, além de desvalorizar a importância da mulher no círculo familiar, esse imaginário cria espaço para opiniões de caráter homofóbico – o casamento de dois homens, por exemplo, é visto como uma situação em que um homem ocupa o lugar de submissão associado à mulher. Quando questionados, 52% dos entrevistados afirmaram que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não deveria ser permitido. Mesmo assim, em outra aparente contradição, 50% deles acreditam que pessoas do mesmo sexo devem ter acesso aos mesmos direitos que os demais casais.

De acordo com o Ipea, o perfil das respostas, nesse caso, variou conforme a faixa etária do entrevistado. Jovens, entre 16 e 29, têm uma imagem mais positiva da homossexualidade.

É o quebra cabeças pode estar a chegar a um fim espero que acelere....??????????


atualizado às 08h21

MH370: satélite japonês detecta objetos a oeste da Austrália

Busca dos destroços se deslocou hoje para uma zona 1,1 mil quilômetros a nordeste do local até então explorado, após o surgimento de uma "nova pista crível", informaram as autoridades australianas

Oficial olha para fora do cockpit de um avião da Força Aérea australiana, enquanto busca pelo voo MH370 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional, em 27 de março Foto: AFP
Oficial olha para fora do cockpit de um avião da Força Aérea australiana, enquanto busca pelo voo MH370 da Malaysian Airlines sobre o Oceano Índico meridional, em 27 de março
Foto: AFP

​Um satélite japonês detectou pelo menos 10 objetos flutuantes cerca 2,5 mil quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth (oeste da Austrália), anunciou o governo em Tóquio nesta sexta-feira (horário local). Segundo o Escritório de Busca e Informações do governo, citado pelas agências de notícias Jiji e Kyodo, o maior desses objetos mediria pelo menos oito por quatro metros. A agência informou que as imagens foram captadas na quarta-feira, no âmbito das buscas do avião.


Quem estava a bordo do voo MH370<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/quem-estava-a-bordo-do-voo-mh370/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/quem-estava-a-bordo-do-voo-mh370/">veja o infográfico</a>


Segundo um funcionário citado pela Jiji, os objetos pertenceriam, "muito provavelmente", ao avião declarado desaparecido desde 8 de março. Condições meteorológicas adversas, com fortes tempestades, ventos com intensidade de furacão e ondas gigantes, levaram à suspensão na quinta-feira da busca pelo mar e pelo ar dos destroços da aeronave no sul do Oceano Índico. Nessa região, diferentes satélites detectaram possíveis restos do Boeing 777 da Malaysia Airlines.

Um satélite tailandês chegou a contabilizar pelo menos 300 objetos flutuantes, cujo tamanho variava de dois a 15 metros, aproximadamente, a uma distância de 2,7 mil quilômetros da costa de Perth, cidade do oeste australiano - de acordo com informações divulgadas na quinta-feira, em Bangcoc. Essas imagens foram registradas na terça desta semana.



Na véspera, a Malásia havia informado que as imagens captadas por um satélite francês da Airbus Defesa e Espaço revelavam a presença de 122 objetos em uma área de 400 quilômetros quadrados ao sul do Índico. 

Buscas
A busca dos destroços se deslocou nesta sexta-feira para uma zona 1,1 mil quilômetros a nordeste do local até então explorado, após o surgimento de uma "nova pista crível", informaram as autoridades australianas.

"A nova informação é baseada em uma análise contínua de dados de radares situados entre o Mar da China Meridional e o Estreito de Malaca, após a perda de contato" com o voo MH370, revelou a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA).

Os dados "indicam que o avião voava mais rápido que o estimado previamente, o que provocou um aumento do consumo de combustível e, portanto, a redução da distância percorrida pela aeronave, que se dirigiu para o sul do Oceano Índico".

Esta avaliação foi elaborada pela equipe de investigação internacional na Malásia, com a colaboração da Australian Transport Safety Bureau (ATSB), e conclui "que é a pista mais crível sobre onde localizar os destroços do avião".


Os maiores mistérios da aviação <a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/avioes-misterios/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/avioes-misterios/">veja o infográfico</a>


A nova zona de busca é de aproximadamente 319.000 quilômetros quadrados e está a 1.850 quilômetros  a oeste de Perth, no oeste da Austrália.

"A ATSB destaca que a definição da potencial trajetória do voo pode ser objeto de um maior precisão com o avanço das análises da equipe internacional de investigação", acrescentando que a Austrália reposicionou seus satélites para a nova área de busca.

O sul do Oceano Índico é considerado uma área isolada, onde o tráfego marítimo é pouco denso e não é fácil encontrar objetos flutuando como em outros mares.

Mais você sabiam ou sabem que foi realmente os autores de tudo aquilo que aconteceu nas torres gemeas, sabem porque EUA fizeram para que Bin Laden foce o mentor oficial de tudo que acontece nos EUA, sabem quem são os americanos e porque eles usam os outros para se defender e terminam nunca acontecendo certo com eles??????????

Você sabe por que as fotos de Osama bin Laden morto nunca foram divulgadas?

Conheça o motivo mais provável de a Casa Branca nunca ter tornado públicas as imagens do cadáver do terrorista
Por Maria Luciana Rincon em 27/03/2014

Fonte da imagem: Pakistan Today Você sabe por que as fotos de Osama bin Laden morto nunca foram divulgadas?
Muita gente achou estranho que as fotos do cadáver de Osama bin Laden nunca tenham sido divulgadas publicamente. Inclusive não faltaram rumores na época de que isso se devia ao fato de o terrorista ter escapado da emboscada. Afinal, quando Saddam Hussein foi enforcado — depois de ser entregue pelas forças norte-americanas aos executores iraquianos —, as imagens da execução, assim como as fotos do ditador morto circularam livremente pelo mundo.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
De acordo com o site SOFREP, aparentemente existe uma razão para que Washington tenha mantido as fotos do corpo de bin Laden bem longe dos olhos do público. Segundo a matéria, depois de capturado e baleado, os integrantes da unidade militar que invadiu o esconderijo do terrorista, um após o outro, descarregaram suas armas contra o corpo de Osama.
Ainda de acordo com o SOFREP, quando terminaram, bin Laden provavelmente contava com bem mais de 100 projéteis em seu corpo. Em outras palavras, a Casa Branca jamais autorizou que as fotos se tornassem públicas por que o cadáver do terrorista parecia um queijo suíço. Mas, apesar de na época Osama ser o criminoso mais procurado do mundo — e o mais odiado dos EUA —, será que essa ação é justificável?

Excessos sem justificativa

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Segundo a matéria, de acordo com as leis de guerra, os soldados estão autorizados a disparar alguns “tiros extra” contra o inimigo — mesmo depois de ele ter caído — “para garantir”, contanto que esse indivíduo não se renda. Entretanto, no caso de bin Laden, o que aconteceu está muito além do permissível, já que não teve como objetivo se certificar de que o terrorista estava realmente morto. Foi um ato excessivo de autoindulgência por parte dos soldados.
A matéria aponta que esse tipo de comportamento — apesar de inaceitável — pode ser o reflexo de estresse pós-traumático, o constante envio de tropas às zonas de combate, e todos os demais efeitos psicológicos provocados por mais de uma década de guerras.
Voltando ao tema da liberação das fotos, o motivo mais provável de que elas sejam mantidas em segredo é que se bin Laden fosse mostrado ao público com uma quantidade absurda de ferimentos de bala, as imagens certamente se tornariam um escândalo internacional e causariam uma avalanche de críticas. Isso sem falar nas investigações que seriam conduzidas e que deixariam em evidência o mau comportamento de soldados que, na verdade, ninguém deseja saber que existe.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Estou de pleno acordo com ela esse pais e a educação só dá cafonas e prcoceituosos são uns Bocós.?????????????

27.mar.2014 - Jéssica Lopes, também conhecida como a Peladona de Congonhas, ficou de lingerie e queimou um sutiã em um protesto inusitado em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. A beldade, que é professora formada, contou ao Ego que está revoltada com o preconceito que sofre em não ser aceita em empregos na área: "Já acreditei na educação desse país. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?", argumentou Jéssica
Leia mais em: http://zip.net/bkmVNy
27.mar.2014 - Jéssica Lopes, também conhecida como a Peladona de Congonhas, ficou de lingerie e queimou um sutiã em um protesto inusitado em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. A beldade, que é professora formada, contou ao Ego que está revoltada com o preconceito que sofre em não ser aceita em empregos na área: "Já acreditei na educação desse país. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?", argumentou Jéssica
Leia mais em: http://zip.net/bvmV5H
27.mar.2014 - Jéssica Lopes, também conhecida como a Peladona de Congonhas, ficou de lingerie e queimou um sutiã em um protesto inusitado em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. A beldade, que é professora formada, contou ao Ego que está revoltada com o preconceito que sofre em não ser aceita em empregos na área: "Já acreditei na educação desse país. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?", argumentou Jéssica
Leia mais em: http://zip.net/bmmVyz
27.mar.2014 - Jéssica Lopes, também conhecida como a Peladona de Congonhas, ficou de lingerie e queimou um sutiã em um protesto inusitado em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. A beldade, que é professora formada, contou ao Ego que está revoltada com o preconceito que sofre em não ser aceita em empregos na área: "Já acreditei na educação desse país. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?", argumentou Jéssica
Leia mais em: http://zip.net/bdmVRZ
27.mar.2014 - Jéssica Lopes, também conhecida como a Peladona de Congonhas, ficou de lingerie e queimou um sutiã em um protesto inusitado em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. A beldade, que é professora formada, contou ao Ego que está revoltada com o preconceito que sofre em não ser aceita em empregos na área: "Já acreditei na educação desse país. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?", argumentou Jéssica
Leia mais em: http://zip.net/bfmVn7
27.mar.2014 - Jéssica Lopes, também conhecida como a Peladona de Congonhas, ficou de lingerie e queimou um sutiã em um protesto inusitado em frente à Secretaria de Educação de São Paulo. A beldade, que é professora formada, contou ao Ego que está revoltada com o preconceito que sofre em não ser aceita em empregos na área: "Já acreditei na educação desse país. O que querem? Que eu coloque um óculos fundo de garrafa, roupas largas e tenha cara de nerd? Só porque sou gostosa não posso dar aula?", argumentou Jéssica
Leia mais em: http://zip.net/bcmVmc

link com mais fotos.

http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2013/02/14/jessica-lopes.htm?fotoNavId=pr11459817#fotoNavId=pr11459783 

Isso não é um paraiso e um lugar deslumbrante.

Ilhas Maurício têm paisagens paradisíacas e até cachoeira submersa; Veja Fotos

Localizadas no Arquipélago de Mascarenhas, as Ilhas Maurício são sinônimo de mar azul-turquesa, areia branca e casais apaixonados em lua de mel. Além das praias paradisíacas, a ilha ainda possui uma 'cachoeira submersa'

27 de Março de 2014.
Publicado por Dennys Marcel  
117
Além de suas praias paradisíacas, o grande destaque é uma Além de suas praias paradisíacas, o grande destaque é uma "cachoeira gigante submersa" que fica na região sudoeste da ilha - Foto: Seafarer Sailing/Divulgação
Este paraíso natural está localizado na costa sudeste da África, a pouco mais de 745 quilômetros do continente. Conhecida por suas praias paradisíacas e seu romantismo, as ilhas Maurício também são famosas por serem um dos destinos de lua de mel mais disputados do mundo.
Próximas as tradicionais ilhas de Madagascar e Seychelles, a Ilha Maurício possui 1865 km² com dezenas de praias de areia branca e mar azul-turquesa em pleno oceano Índico. Formada por diversas áreas de proteção ambiental, resorts paradisíacos e praias únicas, o arquipélago se tornou uma referência para o turismo mundial e atrai cerca de 1 milhão de turistas ao ano.
Uma das áreas mais badaladas da região é Port Louis. Conhecida como terra da baunilha, ela é capital e maior cidade das Ilhas Maurício. Seus mercados vendem diversos produtos, mas o aroma doce e inconfundível da baunilha é o grande destaque. Uma dica para quem gosta de chás é experimentar o famoso chá de baunilha que é servido nos bares e restaurantes locais.
O contato com a natureza é a grande vedete para os turistas que vão visitar as Ilhas Maurício. Além das praias e áreas de proteção ambiental, o Jardim Pamplemousse (um estilo de jardim botânico local) se destaca por possuir centenas de exemplares de um animal raríssimo vivendo em seu habitat natural. Levados para Port Louis por indicação de Charles Darwin após a extinção de seus semelhantes que viviam no local, as tartarugas gigantes impressionam os visitantes por sua beleza única. Com mais de 1 metro de altura e pesando 200 quilos, elas chegam a viver por mais de 100 anos. A mais antiga do parque possui quase um século de vida.
Cachoeira Submersa nas Ilhas Maurício
A movimentação dos sedimentos no fundo do mar junto com a água cristalina gera um efeito incrível que simula uma cachoeira submersa no meio do ÍndicoA movimentação dos sedimentos no fundo do mar junto com a água cristalina gera um efeito incrível que simula uma cachoeira submersa no meio do Índico - Foto: Seafarer Sailing/Divulgação
Além de suas praias paradisíacas, o grande destaque é uma "cachoeira gigante submersa" que fica na região sudoeste da ilha. A movimentação dos sedimentos no fundo do mar junto com a água cristalina gera um efeito incrível que simula uma cachoeira submersa no meio do Índico. Olhando do nível do mar não é possível ver o efeito, porém sobrevoando a região é possível ver esta cena incrível.
Praias nas Ilhas Maurício
Por mais que todas as praias locais sejam paradisíacas, as mais belas estão na região norte e leste da ilha. As praias de Trou Aux Biches, Belle Mare e Grand Bay são as mais famosas do arquipélago.
Para quem gosta de mergulhar com snorkel, a dica é conhecer a Trou Aux Biche. Sua água translucida dá uma visão de quase 100% da rica fauna marinha do índico. Já quem prefere curtir a praia ao melhor estilo Caribe, a Belle Mare é o ideal. Com seis quilômetros de extensão, sua orla é toda cercada por milhares de coqueiros que dão um ar especial a praia. Por fim, os amantes de esportes náuticos como windsurfe e vela irão adorar a praia de Grand Bay. Seu mar azul turquesa com uma brisa forte faz o local ser perfeito para os amantes do esporte.
Além de todo o charme que a natureza deu a região, o homem ajudou e construiu resorts magníficos. São dezenas de locais para se hospedar que parecem saídos de um filme. Confira aqui e já reserve seu hotel dos sonhos! www.IlhasMauricio.vou.la
Serviço
www.gov.mu
Capital: Port Louis
Moeda: Rúpia mauriciana (RS$)
Idioma: Inglês e francês
Clima: As temperaturas variam entre 22ºC no inverno e 34ºC no verão
Vejas fotos paradisíacas das Ilhas Maurício:
Imagem de satélite mostrando a famosa cachoeira submersa das Ilhas MaurícioImagem de satélite mostrando a famosa cachoeira submersa das Ilhas Maurício - Foto: Google Maps/Divulgação

.
Apenas sobrevoando a região ou com imagens de satélite é possível ver esta cena incrívelApenas sobrevoando a região ou com imagens de satélite é possível ver esta cena incrível - Foto: Google Maps/Divulgação

.
Quanto mais próxima do nível do mar, mais incrível fica a Quanto mais próxima do nível do mar, mais incrível fica a "cachoeira submersa" - Foto: Google Maps/Divulgação

.
Este paraíso natural está localizado na costa sudeste da África, a pouco mais de 745 quilômetros do continenteEste paraíso natural está localizado na costa sudeste da África, a pouco mais de 745 quilômetros do continente - Foto: Gustavo Queixo

.
Por mais que todas as praias locais sejam paradisíacas, as mais belas estão na região norte e leste da ilhaPor mais que todas as praias locais sejam paradisíacas, as mais belas estão na região norte e leste da ilha - Foto: Gustavo Queixo

.
A Belle Mare possui seis quilômetros de extensão e sua orla é toda cercada por milhares de coqueiros que dão um ar especial a praiaA Belle Mare possui seis quilômetros de extensão e sua orla é toda cercada por milhares de coqueiros que dão um ar especial a praia - Foto: Gustavo Queixo

.
As praias de Trou Aux Biches, Belle Mare e Grand Bay são as mais famosas do arquipélagoAs praias de Trou Aux Biches, Belle Mare e Grand Bay são as mais famosas do arquipélago - Foto: Maria Adamina Soares

.
Os amantes de esportes náuticos como windsurfe e vela irão adorar a praia de Grand BayOs amantes de esportes náuticos como windsurfe e vela irão adorar a praia de Grand Bay - Foto: Maria Adamina Soares

.
O contato com a natureza é a grande vedete para os turistas que vão visitar as Ilhas MaurícioO contato com a natureza é a grande vedete para os turistas que vão visitar as Ilhas Maurício - Foto: Gustavo Queixo

.
Para quem gosta de mergulhar com snorkel, a dica é conhecer a Trou Aux BichePara quem gosta de mergulhar com snorkel, a dica é conhecer a Trou Aux Biche - Foto: Maria Adamina Soares

.
Com mais de 1 metro de altura e pesando 200 quilos, as tartarugas gigantes chegam a viver por mais de 100 anosCom mais de 1 metro de altura e pesando 200 quilos, as tartarugas gigantes chegam a viver por mais de 100 anos - Foto: Gustavo Queixo