terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO (2014)

Feliz Ano Novo a todos que aqui visitam, que seja um 2014 muito Feliz e que os seus sonhos se realizem.


Sâo os desejos da Mamãe Noel a vocês.
 

Realmente um lugar deslumbrante esta Amazonia.


ROTEIROS INTERNACIONAIS

Romântico

Capital da Amazônia Peruana, Iquitos é mística e famosa pelo ayahuasca

 

Antes de começar, um esclarecimento: em Iquitos, no Peru, essa sua correspondente não consumiu ayahuasca, o alucinógeno usado em rituais religiosos, apesar de ter visto caleches multicoloridos puxados por motos, buracos na rua onde caberia um Fusca, uma torre Eiffel perdida na selva, um cavalheiro empurrando um cavalo vermelho e dourado de carrossel pela avenida, uma mulher parando o trânsito com uma coreografia com direito a pompons e ouvido os sinos badalando a trilha sonora de "Além da Imaginação" a cada quarto de hora. O surreal é a realidade de Iquitos, que orgulhosamente se autodenomina "a capital da Amazônia".
Cheguei à cidade depois de sete dias navegando pelo rio Amazonas e seus afluentes, caminhando pela mata, dando de cara com tarântulas e jiboias, vendo os botos-cor-de-rosa brincarem nas ondas do grande rio e degustando coquetéis de uma bebida feita de ervas supostamente afrodisíacas chamada "21 Raices". Naquele momento, Iquitos me pareceu mais urbana do que se tivesse acabado de chegar de Nova Iorque.
Na confluência dos rios Amazonas, Nanay e Itaya, fica a cidade portuária mais distante do mar do mundo, a cerca de 3.200 km do Oceano Atlântico. Cercada por água, acessível somente pelo ar ou por barco, a opção mais comum de transporte é a motocicleta, atrelada como se fosse um cavalo a um caleche de dois lugares. O verde contínuo da selva se abre a um raio de oito quilômetros para revelar um labirinto de ruas pavimentadas (ou não) bem movimentadas e prédios em tons desbotados de vermelho, verde e marrom. Aqui é possível encontrar todas as manifestações da civilização - desde a graciosa arquitetura moura espanhola, com seus pórticos em arco, a igrejas do século 18, passando por cassinos modernos, ruas esburacadas e chatas lotadas de madeira e outras matérias-primas, incluindo petróleo e ouro, extraídos para o mundo exterior.
Em Lima, antes de partir para a exploração da selva amazônica, almocei com um líder político que me avisou que Iquitos era "meio que um inferno", mas até achei a cidade bem charmosa. De fato, é a escolha perfeita para aqueles que gostam de retiros românticos com uma pitada de caos.
O lugar me conquistou minutos após a minha chegada, quando saí para andar no Malecón, o calçadão de elegância decadente que oferece uma excelente vista do rio Amazonas quando ele começa a subir. Saí do torpor causado pelo calor úmido do meio do dia graças aos gritos e à aglomeração perto de uma barraquinha de suvenires causada pela visão de uma mulher, com um pé do chinelo em punho, perseguindo um moço bonito pela rua, seguida por várias outras, inclusive com bebês no colo. Será que era o namorado que aprontou ou um ladrão? Alguma coisa na cena sugeria a primeira opção.
Se você curte o arquipélago de Florida Keys dos anos 30, com direito a Hemingway e contrabandistas de armas, ou simplesmente está fugindo de um divórcio cabeludo, do Leão ou das consequências de um crime grave, Iquitos é o lugar certo. Vai encontrar gente provavelmente na mesma situação, além de ter a chance de experimentar o Viagra da selva (com o nome inspirador de "Levanta Lázaro") ou comprar um tucano ou esquilo na feira por menos do que custaria atravessar Manhattan de táxi na hora do rush. Um viajante tarimbado pode mergulhar aqui alguns dias e sair com lembranças inesquecíveis da vida na selva - sem contar que está se tornando o destino favorito de quem quer ter um barato no meio do mato.
Comecei minha visita de três dias com um ceviche no almoço, acompanhado de um pisco sour (bebida nacional do Peru) em um restaurante flutuante exclusivo chamado Al Frio y Al Fuego, ao qual só se chega de barco. Do deque da chata é possível admirar o perfil irregular e um tanto pitoresco da cidade cujo grande destaque é uma estrutura azul gigantesca que faz até os navios atracados no porto parecerem menores - um edifício inacabado e vazio de dez andares que deveria ser um hotel e foi construído por narcotraficantes ou o prédio público onde deveria funcionar alguma agência estatal, dependendo a quem se pergunta. Uma torre de celular encarapitada no topo completa o espetáculo, assim como as trepadeiras que se agarram aos espaços onde deveria haver janelas.
De volta à terra firme, segui meu mapa até os principais pontos turísticos caminhando pelas calçadas esburacadas enquanto motos barulhentas circulavam no calor da tarde. A cidade se espalha por vários quilômetros a partir da Plaza de Armas, sendo que a área mais interessante é o centro, onde ficam as mansões de sua Era Dourada, monumentos esquecidos pelos milionários da época. Foi ali que descobri a Casa de Ferro, estrutura projetada por Gustave Eiffel e cujas peças foram trazidas da Bélgica. Diz a lenda que ela deveria ser levada para a capital da Bolívia, no fim do século 19, mas quando o capitão do barco percebeu que a encomenda espicharia a viagem pela Amazônia em seis meses, simplesmente resolveu deixá-la em Iquitos. Já foi um hotel e uma casa noturna e hoje funciona dividida em várias lojas.
Além dela, há cerca de doze casarões ao redor da praça e ao longo do Malecón, muitas das quais habitadas hoje por militares; outras foram transformadas em hotéis e há as abandonadas, em vários estágios de descaso. Cobertas de azulejos portugueses e decoradas com móveis franceses, as casas são tudo o que restou da era em que os barões da borracha eram a elite da época - até 1911, quando alguém levou as sementes da seringueira para a Indonésia e descobriu como cultivá-la em plantações, acabando com o negócio dos magnatas.
A história desses ricaços da borracha fascinou o alemão Werner Herzog, cujo filme de 1982, "Fitzcarraldo", conta a história real de um capitalista da selva chamado Fitzcarrald (como os nativos chamavam Fitzgerald) que comprou um barco a vapor em Lima e pediu para ser entregue na selva, desmontado. Na alegoria do cineasta, que mostra o homem dominando a natureza, o personagem título força os índios a arrastarem a embarcação através da lama, das montanhas e da mata até chegarem a Iquitos.
Dirigindo o filme, estrelado por Klaus Kinski e Claudia Cardinale, Herzog ficou famoso por fazer os atores transportarem um barco de verdade pela floresta, façanha tão extravagante e difícil que gerou um documentário sobre o making of do longa.
A Casa Fitzcarraldo, homenagem à produção, é um hotel idílico escondido por um portão de madeira situado em uma avenida movimentada perto do porto, na periferia. Seu proprietário é Walter Saxer, um suíço magrinho e de bigode branco que produziu os filmes de Herzog e comprou a propriedade nos anos 80 para acomodar os atores.

Em geral, quem visita Iquitos são turistas ocasionais que estão indo ou vindo da selva, mineiros, engenheiros de empresas petrolíferas ou pilotos que trabalham na indústria extrativista amazônica. De uns anos para cá, porém, cresceu o número de exploradores europeus e norte-americanos que, em busca da paz interior, se veem atraídos pelo ayahuasca, mistura de várias espécies que tem efeito purgativo e alucinógeno.
A coisa funciona mais ou menos assim: depois de sofrer com os espasmos de vômito e diarreia, o usuário passa por um período de seis horas de alucinação durante as quais, segundo reza a lenda, conhece "a mãe", em forma de cobra, que lhe revela o significado da vida.
Depois de uma semana na selva à base de ácido salicílico, a última coisa de que eu precisava era um purgante - ou uma alucinação, considerando a irrealidade da paisagem que me cercava, mas não podia ir embora sem visitar um xamã. Contratei uma guia, Carol, que concordou em me levar a um dos curandeiros. Aos 46 anos, mãe de cinco filhos, ela me confessou que estava pensando seriamente em fazer uma limpeza espiritual com a droga para descobrir como fugir de um casamento ruim.
Os turistas do ayahuasca geralmente se encontram com os xamãs no Karma Kafe, uma cafeteria no centro da cidade instalada em um prédio de seis andares de concreto e mármore do século 19, e só depois são levados de barco a um dos vários postos no meio da floresta para se submeterem à mistura em períodos que vão de alguns dias a algumas semanas. Carol e eu pegamos um moto-táxi que nos levou até a periferia; de lá, fomos caminhando por uma trilha coberta de lixo até Belén, onde quinze mil pessoas vivem em palafitas, casebres cobertos de sapé sobre uma mistura de esgoto, vitórias-régias e água do rio.
Para chegar à casa do nosso curandeiro era preciso atravessar uma tábua escorregadia de cem metros sobre um lamaçal; depois, subimos uma escada irregular e nos vimos em um cômodo longo e vazio, onde ele nos aguardava, descalço, usando uma calça feita à mão e uma regata. Sua mulher, sentada no chão perto dele, costurava uma gola de palhaço vermelha em uma camisa azul turquesa.
O homem, baixinho e de cabelos escuros, tinha 50 e muitos anos e se chamava Alfredo Cairuna. Pediu para que nos sentássemos contra a parede para um tipo de pré-consulta. Ajoelhou na nossa frente, cantando num dialeto indígena; a seguir, encheu a boca com o líquido que havia em uma garrafa (depois fiquei sabendo que era água de flores e ervas) e jogou sobre nossas cabeças. Pediu que lhe contássemos nossos problemas amorosos, o que Carol fez mais que depressa, confessando que gostaria de tomar a droga, sob sua supervisão, para saber o que fazer a respeito do marido mulherengo. Pelo visto, o divórcio estava fora de cogitação.
De volta ao centro, paramos para um drinque em um bar de expatriados chamado Yellow Rose of Texas. O dono, Gerald Mayeaux, um engenheiro do setor petrolífero texano atarracado, vive no meio da selva desde a década de 90. Seu estabelecimento, um bar e restaurante distribuídos em vários andares, é dez por cento casa de diversão e 90 sótão de maluco com TOC. Há uma verdadeira floresta de objetos pendurados no teto - piranhas empalhadas, bolas de futebol americano, crânios de animais, manequins de vitrine, casco de tartaruga gigante, ferraduras… os bancos do bar são selas e as garçonetes usam o uniforme laranja das animadoras de torcida do Longhorn da Universidade do Texas.
Em uma das paredes dei de cara com Alfredo Cairuna e sua mulher - com a tal da blusa azul-turquesa - em um pôster que anunciava o "Hospital da Natureza". Ele não tinha dito que era famoso.
Como todos os expatriados que conheci em Iquitos, Mayeaux não era só simpático, mas parecia desesperado para conversar, o que era de se esperar dos moradores da selva cujos contatos com a civilização eram raros. Ele jura que não se sente solitário nem tem saudade. "É mais saudável viver aqui. Oxigênio puro. A comida não é processada, a água não é poluída. É tudo orgânico."
Mayeux aprecia o turismo que o ayahuasca atrai para a cidade, mas é cético em relação ao seus efeitos. "E eu lá vou pagar alguém para vomitar e ter diarreia?" E me aconselhou a visitar outro norte-americano, Alan Shoemaker, se quisesse saber mais coisas a respeito da droga.
Lá fui eu de novo de moto-táxi para visitá-lo. Sapateiro, nativo de Harkin, no Kentucky, Alan se mudou para a floresta há vinte anos por causa de "forças místicas". Autodenominado o Timothy Leary do ayahuasca, ele foi um dos propagadores internacionais do alucinógeno e conta que já deve tê-la consumido umas duas mil vezes. Seu livro, "Ayahuasca Medicine: The Shamanic World of Amazonian Sacred Plant Healing", será publicado no ano que vem. Há nove anos Shoemaker organiza a Conferência Internacional do Xamanismo Amazônico que reúne centenas de pajés de todos os cantos do mundo e pretende organizá-los em um sindicato para profissionalizar a prática.
Shoemaker, que não pratica no Peru em deferência aos xamãs nativos, diz que o influxo de turistas gerou também o surgimento de um grande número de charlatães. Quatro pessoas já morreram no Peru nos últimos anos e várias garotas foram estupradas.

Depois de me despedir do "curandeiro blanco", voltei para o centro. Passei batida por um dos inúmeros "chifas", restaurantes chineses-peruanos com nomes como Nueva Yingbing que servem pollo con rolinhos de ovo e me dirigi a um restaurante minúsculo que anunciava "Pizza y Vino". Enquanto esperava pela comida, dei uma olhada no Iquitos Times, guia de viagem que listava as atrações da cidade para anglófonos. Em destaque na primeira página a notícia: "Garoto de oito anos sobrevive a ataque de cobra". Nos classificados, uma destilaria de rum à venda por US$800 mil, com direito a barco Yamaha e tudo.
À noite, acordei com um barulhinho misterioso. A princípio pensei que estivesse sonhando, mas depois percebi que, no silêncio absoluto, era possível ouvir o sino da igreja marcando cada quarto de hora.
Na manhã seguinte voltei à realidade quando, com Carol, fui visitar a feira de Belén. O melhor horário para isso era pela manhã ? e com um guia para se defender dos batedores de carteira e explicar o desconhecido. Alguns produtos eram facilmente reconhecíveis, como o morango e os inúmeros tipos de batatas peruanas, mas outros pareciam mais misteriosos, dezenas de frutas e legumes nunca vistos além do Canal do Panamá - como o buriti (que, segundo os moradores, faz as mulheres locais dar à luz sete vezes mais meninas que meninos).
Peixes-gato gigantes e outras iguarias amazônicas eram mantidas em baldes por causa de um sem-fim de cachorros famintos. Por alguns dólares era possível comprar uma tartaruga inteira para o jantar - e inclusive escolher uma na pilha horrenda disposta na barraca. Tucanos e macacos eram vendidos a 50 soles ou o equivalente a não mais que US$20.
Várias bancas ofereciam plantas medicinais para todas as doenças imagináveis, desde artrite e malária até câncer, desidratadas, frescas ou misturadas em xaropes escuros. Óleo de cobra, ou "grassa" de jiboia, uma substância esbranquiçada, era boa para acabar com dores nas costas e fortalecer os músculos; minúsculas porções de ovas de caracol secas eram vendidas para acne e esperma de golfinho, para atrair um parceiro.
Por fim, chegamos ao fim da feira e descemos para as margens do rio Itaya, onde nosso guia e condutor do barco, Lito, cobrou 30 soles, ou cerca de onze dólares, para navegar os canais do que ele chamava - com a maior seriedade do mundo - de "Veneza peruana". Dava para ver que estávamos entrando em uma área de esgoto a céu aberto, usada pelos moradores das favelas de Belén como banheiro. Os golfinhos brincavam ao lado das balsas, lotadas de madeira, que seguiam a caminho do Brasil e do mar.
Os visitantes que se cansarem da bizarrice da cidade podem conferir um dos santuários naturais da região. Eu fui a um centro de resgate do peixe-boi onde foi possível até alimentar um filhote órfão, resgatados depois que suas mães são mortas, geralmente por causa da carne.
Eu me despedi da Capital da Amazônia depois de três dias. No moto-táxi a caminho do aeroporto, vi um arco-íris que rasgava o céu - e embora soubesse que era muito pouco provável que voltasse a passar por ali, o estranho sonho de Iquitos permaneceria comigo durante muito tempo.

Onde ficar
Se você procura luxo excêntrico (e o cineasta hipster ocasional) dentro dos limites da cidade, mais o quarto que Mick Jagger ocupou quando fez uma ponta no filme de Werner Herzog, nos anos 70, a diária da Casa Fitzcarraldo (Avenida la Marina, 2153; 51-65-601136; casafitzcarraldo.com) custa 280 soles, cerca de US$105 com o dólar a 2,7 soles.
Para os viajantes que querem luxo na selva, vários complexos possuem guias que organizam passeios diários pelo rio e pela feira de Belén; em um deles, o Amazon Reise Eco Lodge (Calle Nauta, 262; 51-65-797219) a diária chega a 750 soles, mas geralmente há descontos.
A menos que você tenha perdido a carteira no aeroporto, não há motivo para procurar as acomodações mais baratas de Iquitos - só se você quiser sentir o cheiro do Albergue Flying Dog (Malecón Tarepaca 592; 51-65-223755) por curiosidade. Diárias a 75 soles.
Eu fiquei no Marañón Hotel (Fitzcarrald/Nauta 289; 51-65-242673; hotelmaranon.com), convenientemente situado perto do Malecón e das casas dos barões da borracha. Limpíssimo, tem uma piscina minúscula. Diária de 166 soles.
Onde comer
Yellow Rose of Texas (Putumayo Street 180; (51-65-23-1353)). Em plena Cidade Velha, ótima opção para conferir o movimento bebericando uma cerveja gelada em uma das mesas externas de pinho. Os vários salões internos servem pratos da cozinha Tex-Mex, peruana e italiana a preços moderados, além de aperitivos no bar. O dono, Gerald Mayeaux, pode complementar as refeições com seu coquetel favorito, a margarita de camu-camu, feita a partir do suco ácido da fruta.
Al Frio y Al Fumego (Avenida La Marina 18; 51-65-96560-7474). Um restaurante flutuante exclusivo com uma vista fantástica e piscina, com bar, servindo café da manhã, almoço e jantar de 25 a 65 soles. No cardápio, as especialidades incluem sete tipos de cérvice e peixe em folha de palmeira. A balsa pega/leva os clientes na margem do rio, a cinco minutos de distância.

Veja as imajens no link abaixo.

http://viagem.uol.com.br/guia/roteiros/internacionais/capital-da-amazonia-peruana-iquitos-e-mistica-e-famosa-pelo-ayahuasca/index.htm 

Navio de pesquisa russo encalha na Antártida, as imagens são únicas eles são uns previkegiados para passarem o ano encalhados em um lugar único, que curtam muito.

Imagem 1/7: 27.dez.2013 - O navio Akademik Shokalskiy, de bandeira russa, está encalhado no gelo a cerca de 2.778 quilômetros ao sul da cidade australiana de Hobart e perto da base francesa Dumont d'Urville

Imagem 2/7: 30.dez.2013 - O navio Akademik Shokalskiy, de bandeira russa, está encalhado no gelo a cerca de 2.778 quilômetros ao sul da cidade australiana de Hobart e perto da base francesa Dumont d'Urville

Imagem 3/7: 28.dez.2013 - O navio Akademik Shokalskiy, de bandeira russa, está encalhado no gelo a cerca de 2.778 quilômetros ao sul da cidade australiana de Hobart e perto da base francesa Dumont d'Urville

Imagem 4/7: 31.dez.2013 - Cientistas preparam neve para helicóptero poder pousar, perto do navio Akademik Shokalskiy (ao fundo), preso no gelo da Antártida Oriental há uma semana. Os tripulantes do navio de pesquisa se preparam para comemorar o Ano Novo isolados na Antártica, já que nevascas impediram um resgate de helicóptero anterior, planejado após várias tentativas de quebrar o gelo falharem. Os cientistas e turistas que estão no navio seguem o caminho que o explorador Douglas Mawson percorreu entre 1911 e 1914 - a primeira expedição científica em larga escala liderada pela Austrália ao continente

Imagem 5/7: 31.dez.2013 - Cientistas instalam medidor de vento perto do navio Akademik Shokalskiy (ao fundo), preso no gelo da Antártida Oriental há uma semana. Os tripulantes do navio de pesquisa se preparam para comemorar o Ano Novo isolados na Antártica, já que nevascas impediram um resgate de helicóptero anterior, planejado após várias tentativas de quebrar o gelo falharem. Os cientistas e turistas que estão no navio seguem o caminho que o explorador Douglas Mawson percorreu entre 1911 e 1914 - a primeira expedição científica em larga escala liderada pela Austrália ao continente

Imagem 6/7: 31.dez.2013 - Espécie de pinguim se aproxima do navio Akademik Shokalskiy, preso no gelo da Antártida Oriental há uma semana. Os tripulantes do navio de pesquisa se preparam para comemorar o Ano Novo isolados na Antártica, já que nevascas impediram um resgate de helicóptero anterior, planejado após várias tentativas de quebrar o gelo falharem. Os cientistas e turistas que estão no navio seguem o caminho que o explorador Douglas Mawson percorreu entre 1911 e 1914 - a primeira expedição científica em larga escala liderada pela Austrália ao continente

Imagem 7/7: 31.dez.2013 - Passageiro do navio Akademik Shokalskiy, encalhado na Antártida Oriental há uma semana, observa o gelo. Os tripulantes do navio de pesquisa se preparam para comemorar o Ano Novo isolados na Antártica, já que nevascas impediram um resgate de helicóptero anterior, planejado após várias tentativas de quebrar o gelo falharem. Os cientistas e turistas que estão no navio seguem o caminho que o explorador Douglas Mawson percorreu entre 1911 e 1914 - a primeira expedição científica em larga escala liderada pela Austrália ao continente

Não é mais novidades vimos tudo durante o ano, o que poderiamos esperar disto só isto.?????

Ter , 31/12/2013 às 06:49

Petrobras tem maior perda de valor de mercado

Fernanda Guimarães | Agência Estado


A Petrobras foi a empresa brasileira de capital aberto que registrou a maior perda de valor de mercado em 2013, em termos nominais, com recuo de US$ 34,1 bilhões até o dia 27 de dezembro, de acordo com levantamento realizado pela empresa de informações financeiras Economática divulgado na segunda-feira, 30. O valor de mercado da petrolífera passou de US$ 124,7 bilhões no fim de 2012 para US$ 90,6 bilhões na última sexta-feira, 27.
No entanto, se for considerada a perda porcentual, o destaque em 2013 foi outra empresa do ramo de óleo e gás, a OGX, que viu seu valor de mercado despencar 95,4% no período. A companhia, parte do grupo EBX, de Eike Batista, entrou em recuperação judicial em outubro.
Vale
A mineradora Vale ficou na segunda posição entre as que registraram maiores perdas nominais de valor de mercado, passando de US$ 105,3 bilhões para US$ 75,1 bilhões. A Ambev e o Bradesco ficaram com a terceira e a quarta posições, com recuo de US$ 15,6 bilhões e US$ 10,9 bilhões, respectivamente, no valor de mercado.
Em alta
No sentido oposto, a credenciadora Cielo foi a empresa com maior crescimento nominal de valor de mercado, que passou de US$ 18,2 bilhões no fim de 2012 para US$ 21,8 bilhões na última sexta-feira.
A operadora de telefonia celular TIM veio na sequência, com ganho de US$ 2,79 bilhões, apesar dos boatos de que terá de ser vendida em 2014. Em terceiro lugar ficou a empresa de alimentos JBS, com alta de US$ 2,3 bilhões.
A consultoria Economática apontou ainda que as empresas brasileiras de capital aberto fecharam 2013 com valor de mercado abaixo de US$ 1 trilhão depois de quatro anos. Segundo a consultoria, o nível vinha sendo mantido constante desde 2009. No ano, a perda do valor de mercado das empresas listadas foi de US$ 216,3 bilhões.
De acordo com a Economática, a maior empresa por valor de mercado é a Ambev, com US$ 113,7 bilhões. Em seguida está a Petrobras, com valor de mercado de US$ 90,6 bilhões e Vale, que agora soma US$ 75,1 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Acidentes expõem limite de capacidade na Petrobrás

A Petrobrás anunciou pelo menos dez vezes neste ano...

domingo, 29 de dezembro de 2013

Só assim, e ainda não levamos a sério.

- Por UOL Notícias

Escuta Essa! Bat-Barbosa sofre derrota, mas se vinga de mensaleiros

O interminável julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) foi marcado, em 2013, pela maior derrota imposta ao ministro Joaquim Barbosa, presidente da Corte e relator do processo. Por 6 votos a 5, o Supremo contrariou Barbosa e entendeu que 12 réus têm direito a um novo julgamento em 2014 nas condenações com placar apertado. A vingança de Barbosa, o Batman brasileiro, veio em pleno feriado da Proclamação da República, quando o presidente do STF mandou prender vários condenados, entre eles José Dirceu, José Genoino e Marcos Valério. No meio de tudo isso, houve muito bate-boca, acusações e ataques entre os ministros
Veja o video abaixo mais interessante.

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=escuta-essa-batbarbosa-sofre-derrota-mas-se-vinga-de-mensaleiros-0402CD1A3866E4B94326&tagIds=1793&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all& 

Para curiosos apenas.

Muito interessante e instrutivo..

O vidro demora um milhão de anos para se decompor, o que significa que nunca se desgasta e pode ser reciclado um número infinito de vezes! 

O ouro é o único metal que não enferruja, mesmo estando enterrado no solo por milhares de anos.

A língua é o único músculo do corpo que está ligadoa penas a uma extremidade.

Se você parar de ficar com sede, você precisa beber mais água. Quando o corpo humano está desidratado, o mecanismo de sede é desligado.

A cada ano, dois milhões fumantes param de fumar ou morrem de doenças relacionadas com o tabaco.

Zero é o único número que não pode ser representado por algarismos romanos.

Pipas foram utilizadas na Guerra Civil Americana para entregar cartas e jornais.

A canção, Auld Lang Syne, é cantada a meia-noite, em quase todos os países de língua Inglêsa para celebrar o novo ano. No Brasil, Portugal, França, Espanha, Grécia, Polônia e Alemanha, é uma canção de despedida. (Adeus amor eu vou partir…)

Beber água depois de comer reduz 61 por cento do ácido na boca.

O óleo de amendoim é usado para cozinhar em submarinos, porque não solta fumaça a menos que seja aquecido acima de 450F ou 232C.

O barulho que ouvimos quando colocamos uma concha junto ao nosso ouvido não é o oceano, mas sim o som do sangue correndo nas veias da orelha.

Nove em cada 10 seres vivos vivem no oceano.

A banana não pode reproduzir por si só. Ela só pode ser reproduzida pela mão do homem.

Aeroportos em altitudes mais elevadas requerem uma pista mais longa, devido à menor densidade do ar.

A Universidade do Alaska abrange quatro fusos horários.

O dente é a única parte do corpo humano que não pode se curar or regenerar.

Na Grécia antiga, jogar uma maçã a uma mulher era uma proposta de casamento. Pega-la significava aceitação.

Warner Communications pagou 28.000 mil dólares para os direitos autorais da canção Parabéns pra Você.

As pessoas inteligentes têm mais zinco e cobre em seu cabelo.

A cauda de um cometa aponta sempre para longe do sol.

A vacina contra a gripe suína em 1976 causou mais mortes e doenças do que a doença pretendia evitar.

A cafeína aumenta o poder da aspirina e outros analgésicos, é por isso que é encontrada em alguns medicamentos.

A saudação militar é um gesto que evoluiu desde os tempos medievais, quando os cavaleiros de armadura levantavam suas máscaras para revelar sua identidade.

Se você estiver no fundo de um poço ou embaixo de uma chaminé alta e olhar para cima, você verá as estrelas, mesmo estando no meio do dia.

Quando uma pessoa morre, a audição é o último sentido a desaparecer. O primeiro sentido perdido é a visão.

Nos tempos antigos estranhos apertavam as mãos para mostrar que estavam desarmados.

Morangos são os únicos frutos cujas sementes crescem na parte exterior.

Abacates têm calorias mais altas do que qualquer outra fruta: 167 calorias para cada cem gramas.

A Lua se afasta da Terra cerca de dois centímetros por ano.

A Terra fica 100 toneladas mais pesada a cada dia devido à queda de poeira espacial.

Devido à gravidade da Terra é impossível montanhas serem mais altas do que 15 mil metros.

Mickey Mouse é conhecido como "Topolino", na Itália ..

Soldados em formação não podem marchar quando atravessam pontes, porque poderiam criar vibração suficiente para derrubar a ponte.

Tudo pesa um por cento menos no equador.

Para cada kg adicional de carga em um vôo espacial, 530 kg adicionais de combustível são necessários para decolagem.
A letra J não aparece em qualquer lugar da tabela periódica dos elementos.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Aqui sim tem uma bomba que não vai sair antes de Março/2014, e ainda para ser aprovado vai rolar muita grana para politicos e quem sai perdendo como sempre todos sabem muito bem.....?????

28/12/2013 - 15:48

Congresso

Sem interagir com os setores específicos, governo empurra suas vontades para o Congresso, diz cientista político

Fabiano Santos afirma que o Executivo não dialoga com as categorias afetadas por seus projetos. A negociação acaba sendo repassada ao parlamento, que demonstra insatisfação ao ter de assumir o papel de para-raios

Marcela Mattos, de Brasília
Sessão plenária do Congresso Nacional para aprovação do Orçamento de 2014
Sessão plenária do Congresso Nacional para aprovação do Orçamento de 2014 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Marcado por um clima turbulento, 2013 tornou evidente a tensão entre o governo e suas bases no Congresso Nacional. Votações de temas de maior impacto econômico – e, portanto, caros ao governo -, por pouco não se tornaram derrotas emplacadas por aliados - que por vezes promoveram rachas no bloco para assumir ares de oposição. As esgarçadas alianças, em especial PT e PMDB, tiveram exemplos mais contundentes na falta de votação da reforma política, no embate sobre a fixação ou não de alíquotas de royalties da mineração, no adiamento da proposta de um novo Marco Civil da Internet e nas tumultuadas sessões de apreciação da medida provisória que regulamenta o setor portuário.
Para o cientista político Fabiano Santos, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), além do choque partidário, o desgaste se deve à falta de interação entre o Executivo, comandado essencialmente pelo PT, e os setores atingidos por suas propostas de regulação. Centralizador das principais propostas a serem votadas pelo Congresso, o Palácio do Planalto acaba obrigando o parlamento a assumir a dupla função de legislar e assumir o papel de para-raios das vontades do Executivo.
“Não estão claros quais são os espaços de interlocução entre o governo e os atores atingidos pelas propostas de regulação. Esses espaços têm de existir de forma complementar ao Congresso, mas eles não foram definidos com tanta clareza”, afirma Santos. “Isso acabou dando curto-circuito e uma impressão de incompetência de determinados atores, mas na verdade com a dificuldade de coordenação já se poderia prever que os interesses mais vitais iam ser ouvidos apenas no Congresso.”
Leia os principais trechos da entrevista ao site de VEJA:
Qual a avaliação do senhor sobre a relação entre o Planalto e o Congresso neste ano? Passamos por um momento de inflexão da política e da economia, que diverge daquele modelo de governança do Lula, fortemente assentado em políticas redistributivas – o que garantia a popularidade e, portanto, servia de fator de agregação da coalização. O que se tem agora é um modelo no qual a economia está amparada na indústria e em investimentos, onde se torna necessária uma agenda de regulamentações. É uma agenda mais divisível porque vai definir ganhadores e perdedores, o tamanho do que ganha e quem ganha. Isso acabou dividindo bastante a coalização, principalmente PT e PMDB e marcou muito as tensões na coalização e na agenda da Dilma com o Congresso. O PMDB, de uma maneira, ainda organiza um grande ‘centrão’ e se colocou como o principal interlocutor dos grupos que se viam atingidos por essa agenda da Dilma.
Faltou diálogo entre o Planalto e suas bases? Falta sim diálogo com o Congresso, esse não é o estilo da Dilma, mas existem outros atores que fazem isso de maneira mais ou menos habilidosa. É claro que sempre pode haver mais competência no trato com o Congresso, isso é da política e é uma análise pertinente. Mas acho que um ponto, que não é tão mencionado com frequência, é a falta de clareza do espaço de interlocução com os atores afetados pelas políticas fora do Congresso. Quando se mantém um diálogo de forma antecipada, é mais fácil depois diluir os conflitos dentro do Congresso. Mas como isso não acontece, os atores que são atingidos vão acionar ou procurar parlamentares para que as políticas sejam revertidas e emendadas. Não estão claros quais são os espaços de interlocução entre o governo e os atores atingidos pelas propostas de regulação. Esses espaços têm de existir de forma complementar ao Congresso, mas eles não foram definidos. A medida provisória dos portos, sem dúvidas, é um grande exemplo dessa falta de interação.
O Planalto, então, concentrou as decisões? Houve uma concentração das decisões na Casa Civil, que depois as encaminharam ao Congresso, onde as negociações acabaram acontecendo depois de o projeto já ter sido formulado. Não percebi com tanta frequência essas interlocuções sendo feitas – e essa é uma prioridade que eu acho que deveria existir.
O problema acabou sendo empurrado para o parlamento... Sim. Acabou apertando o cronograma no Congresso e dificultando o trabalho de coordenação. A gente sempre quer imputar o trabalho para determinados ministros, mas há situações em que o governo adota uma metodologia e os ministros acabam sendo atropelados por essa metodologia. As negociações tinham de ser feitas em algum lugar, e elas acabaram sendo feitas nas comissões, pelos relatores que ouviam os empresários. Há uma política de grandes interesses sendo feita ali no Congresso e o prazo original vai para as calendas. Os envolvidos em uma nova regulação não querem saber de prazos, eles querem saber de seus interesses atendidos. Isso acabou dando curto-circuito e uma impressão de incompetência de determinados atores. Mas, na verdade, com a dificuldade de coordenação, já se poderia prever que os interesses mais vitais iam ser ouvidos apenas no Congresso – o que exige tempo. Dessa forma, os prazos acabam sendo atropelados. Se tem uma MP para ser votada e os envolvidos não foram ouvidos anteriormente, eles serão ouvidos durante a votação - e aí não tem competência na coordenação que resolva.
Qual deve ser o clima entre o Planalto e o Congresso em 2014, ano de eleição? As eleições determinam que os políticos precisam tomar decisões e fazer seus cálculos sobre se apoiam ou não o governo, mas por outro lado a agenda parlamentar fica muito esvaziada justamente porque os políticos ficam em suas bases. Acredito que já no primeiro semestre isso vai ser percebido. A sociedade estará mais mobilizada e os políticos estarão preocupados com as eleições. A base aliada, nesse ano, atrapalhou, mas não obstaculizou a agenda. Não era exatamente o que o governo queria, houve divisões, mas não chegaram a inviabilizar a aprovação do que o Planalto defendia. Em 2014 não deve ser diferente.
Apesar das manifestações, o Congresso perdeu a oportunidade de votar projetos importantes, como o Marco Civil da Internet e a reforma política. O que falta para acabar com a morosidade do parlamento? São matérias difíceis, cercadas de muita incerteza, não há uma clareza sobre quem está a favor ou contra, os partidos ficam divididos em torno das matérias. Não há uma hegemonia, um bloco majoritário a favor do tema que realmente tenha a certeza de que aquilo precisa ser votado - nem o governo entra em campo com a certeza sobre um determinado projeto.
Mas o governo não tem certa culpa nessa lentidão, já que sobrecarregou as votações com excessivas medidas provisórias e demais matérias que trancam a pauta? O ano foi encerrado sem importantes votações por causa do Marco Civil da Internet, que tranca a pauta. O governo não tem uma clareza se o projeto está atendendo a ele. Então, na medida em que isso não existe, é difícil levar adiante. O Marco Civil é uma proposta muito incerta, é um mundo novo e fazer uma regulação de um assunto novo onde os interesses não estão muito claros é complicado. O governo está preocupado em encontrar um equilíbrio e não quer aprovar uma matéria para desgastar a base ainda mais. Sobre a reforma política, a situação é similar: PMDB e PT não se entendem em quase nada, então é difícil avançar.
Mesmo com as reivindicações por mais transparência, as mordomias no parlamento, como a farra no uso de jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) e o aumento no valor das cotas parlamentares, continuam. Como mudar esse cenário de regalias? Precisa haver uma discussão geral sobre mordomias, inclusive também no Executivo e no Judiciário. Acho que existe uma cultura de muitos anos da elite política se aproveitar de determinada situação para montar privilégios. E está demorando muito para a gente modernizar essa parte. Formou-se uma cultura com a ideia de que a elite pode ter privilégios. Tem de haver uma maior análise sobre o que é ou não cabível. Eles usam o poder para encobrir o que têm de privilégios, toda parte de salário, reajuste, acúmulo de funções e de verbas. A gente não tem essa clareza sobre o gasto que se tem.

Se eles continuar fazendo "toplesse" vão terminar conseguindo alguma coisa, precisa abrir a cabeça mais dos Brasileiros para Sexo, nudez e outras coisas mais.

28/12/2013 - 19h04

Grupo de mulheres faz 'toplessaço' em praia de Vitória, no ES

DE SÃO PAULO
Ouvir o texto
Um grupo de mulheres fez uma "toplessaço" neste sábado na praia da Ilha do Boi, em Vitória (ES). O evento foi marcado pelo Facebook, mas apesar de ter mais de mil pessoas confirmadas, reuniu apenas seis jovens até o final da manhã.
No convite feito na rede social, os organizadores do ato convidavam homens, mulheres e crianças "pelo fim da criminalização dos nossos corpos (...), pela naturalização dos corpos. Pelo fim da repressão policial e governamental dos nossos corpos".
No último dia 21, um ato semelhante ocorreu em Ipanema, no Rio, propondo a liberação do topless na praia. O evento, porém, reuniu mais homens do que ativistas -foram cerca de cem curiosos e cinco mulheres que ficaram seminuas.

Chico Guedes/A Gazeta
Mulheres tiram a parte de cima dos biquínis em praia de Vitória; ato foi convocado pelo Facebook

Eles estão aprendendo bem rápido como os Brasilieiros a malandragem.....?????

Brasileiro denuncia extorsão e farsa da polícia em Punta del Este

Em Montevidéu

  • Reprodução/ El País
    Segundo o jornal "El País", o advogado Sergio Veronese denunciou às autoridades o "inferno" vivido pelo turista brasileiro e sua família em Punta del Este Segundo o jornal "El País", o advogado Sergio Veronese denunciou às autoridades o "inferno" vivido pelo turista brasileiro e sua família em Punta del Este
Um turista brasileiro denunciou que em Punta del Este (Uruguai) existe uma "indústria da extorsão", depois que a polícia o deteve após um acidente de trânsito e o obrigou a pagar US$ 20 mil para ser liberado, informa neste sábado a imprensa local.

Segundo reportagem do jornal "El País", o advogado Sergio Veronese denunciou às autoridades do Consulado Geral do Uruguai, em Florianópolis (SC) o "inferno" vivido pelo turista brasileiro e sua família em Punta del Este, onde foi "massacrado, roubado, extorquido e destruído psicologicamente".

A história do turista, que segundo o cônsul uruguaio em Florianópolis Gerardo Vibrante tem "tom de seriedade", começou em 18 de dezembro, quando o carro que Veronese dirigia bateu em uma moto em uma estrada em Maldonado, o departamento uruguaio onde fica Punta del Este.

Segundo o boletim policial, o motorista da moto ficou gravemente ferido.

Em um primeiro momento, o turista denunciou que a polícia, apesar de a moto estar "sem luzes", o orientou a assumir a culpa do acidente porque seu carro possuía seguro e, segundo disseram, isso o "livraria rapidamente do problema".

Veronese aceitou e foi até a delegacia mais próxima apresentar seus documentos.

Lá, o brasileiro descobriu que não poderia sair do lugar até que a justiça deliberasse sobre a vítima e que precisaria esperar para ver "se alguém apresentava uma denúncia policial".

Aparentemente, um "suposto familiar" da vítima apresentou a denúncia contra ele e lhe informou que precisaria esperar um dia até que tivesse uma audiência com o juiz e que por isso ficaria detido e incomunicável para que não pudesse escapar do país.

"Não é necessário ser um gênio para imaginar o terror a que fui submetido. Durante a noite, o único contato que tive foi com policiais que me entregavam números de telefones de advogados no caso de eu precisar", relatou o brasileiro em sua denúncia.

No dia seguinte foi, Veronese foi levado até o juiz e lhe ofereceram um defensor público que, segundo ele, nunca apareceu.

No entanto, se apresentou um advogado que disse ter sido contratado por sua família e que lhe disse que a única solução era chegar a um acordo com a família da vítima ou ficar preso por tempo indeterminado até que um juiz tomasse uma decisão.

Esse advogado, além disso, entrou em contato com a família do turista para lhes dizer que tinha sido contratado por ele para negociar em seu nome com todos os poderes.

Assim, uma das condições apresentadas foi pagar US$ 10 mil à família da vítima do acidente e outros 10 mil para o suposto advogado.

Como não tinham o dinheiro, o brasileiro propôs deixar seu carro como garantia após uma longa negociação em um escritório judicial.

Finalmente, a polícia aceitou o trato e, após assinar um acordo, o turista foi liberado.

Ao chegar a seu hotel, Veronese se descobriu que sua mulher nunca havia entrado em contato com qualquer advogado uruguaio.

O turista disse que denunciará formalmente o caso perante ao Itamaraty e à Ordem dos Advogados do Brasil.

A noticia toda esta aqui no limk abaixo.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2013/12/28/brasileiro-denuncia-extorsao-e-farsa-da-policia-em-punta-del-este.htm 

Eu vejo que este pais é muito racista e sem mentalidade, na cabeça só há o que não presta sáo povos muito imatura para se lidarem com este tipo de situação e não deixa nada a ´poca de hoje continua do mesmo jeito....?

Sexo sem censura

Nos anos 1970, carreiras foram obscurecidas em razão de cenas de sexo explícitas. Quatro décadas depois, a temática volta às telas. Por que agora é diferente?

Ivan Claudio e Ana Weiss

A lista de recomendações aos pais elaborada pelo site Internet Movie Database, o maior banco de dados digital sobre cinema, alinha 21 situações de “sexo pesado” na página do filme “Ninfomaníaca”, que estreia no dia 10. Dois exemplos: mulher e homem fazem sexo anal; mulher faz sexo oral em um homem na cabine de um trem e cospe o seu sêmen. Centrada nas confissões eróticas de uma jovem a um homem que lhe dá abrigo após encontrá-la inconsciente, a nova provocação do cineasta dinamarquês Lars Von Trier não se encaixa na categoria de filme pornográfico. Essa mesma ressalva se aplica a outros lançamentos recentes, como “Azul É a Cor Mais Quente”, com sua famosa cena de sete minutos de uma relação lésbica, e “Um Estranho no Lago”, repleto de sequências de intimidade entre homens numa praia de nudismo. O fenômeno atingiu também o cinema brasileiro em “Tatuagem”, sobre o amor entre um ator e um soldado do Exército na Recife dos anos 1970. Cabe aqui outra observação: o foco não é restrito ao universo homossexual. Além de “Ninfomaníaca”, “Spring Breakers”, exibido no Festival do Rio e ainda sem data de lançamento, traz ousadas passagens eróticas heterossexuais e o mesmo acontece com “Jovem e Bela”, sobre uma adolescente francesa que se prostitui por diversão.
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OUSADIA
Stacy Martin e Shia LaBeouf em "Ninfomaníaca":
substituídos por atores pornôs nas cenas pesadas
No passado, obras como essas eram perseguidas pela censura e acabavam estigmatizando a carreira de seus atores, como aconteceu com a francesa Maria Schneider após o escândalo de “O Último Tango em Paris” (1972). Hoje são premiadas. Pela primeira vez em sua história, o Festival de Cannes concedeu uma Palma de Ouro conjunta ao diretor e às duas atrizes de “Azul...”, Abdellatif Kechiche, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux. Em sua edição de dezembro, a revista francesa “Cahiers du Cinéma”, que identifica tendências para o mercado, colocou a trinca de filmes “Um Estranho no Lago”, “Spring Breakers” e “Azul...” como os três melhores lançamentos de 2013. O que teria mudado dos anos 1970 para os dias de hoje? “Muito do que foi preconceito durante milênios hoje faz parte da sociedade e não pode mais ser repreendido, por uma questão até legal, caso do homossexualismo”, diz Márcia Bittar Nehemy, psicóloga-clínica especialista em sexualidade humana e autora do livro “Os Deuses e o Amor”.
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INTIMIDADE
A dupla de "Azul...": uso de próteses não torna o sexo menos real
Para a analista, o grande impacto dos filmes talvez se deva ao constrangimento que o sexo ainda causa em certos setores da sociedade. Os próprios atores sentem isso na pele. A atriz Charlotte Gainsbourg, intérprete da ninfomaníaca, no filme chamada apenas de Joe, confessou que mesmo confiando no diretor sentiu-se desconfortável em certas cenas. “As situações masoquistas foram bem embaraçosas, tinham um lado humilhante”, disse ao jornal inglês “The Guardian”. Para evitar isso, os cineastas vêm adotando práticas que protegem os atores da exposição. Em “Um Estranho no Lago”, por exemplo, que teve dificuldades na seleção do elenco, optou-se por dublês. Atores pornôs foram contratados em “Ninfomaníaca”, como relata a atriz Stacy Martin, que vive Joe adolescente: “Você está atuando, aí corta e o set torna-se outro. Era como se dois filmes estivessem sendo feitos ao mesmo tempo.” Quando se mostra a genitália, recorre-se a próteses de silicone, artifício usado em “Azul...”.
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Se isso facilita – e não coloca mais em risco a imagem dos atores –, não muda o fato de que o sexo está sendo mostrado de forma gráfica e até explícita. Segundo a psicóloga Giovanna Lucchesi, especialista em sexualidade humana e terapeuta de casais, esses filmes vêm a reboque do que está acontecendo na realidade e não se restringem mais a questões de gênero. “O que se percebe no consultório e em pesquisas é que as pessoas deixaram de ver o sexo como segredo e hoje o enxergam como parte importante do cotidiano e da busca da qualidade de vida”, diz a psicóloga. Outro fator que corre paralelo a essas mudanças é a exposição das pessoas na internet. Para Andréa Soutto Mayor, autora de “O Amor É uma História”, “essas produções surgem no embalo de um fenômeno que está muito ligado à web, onde se pode experimentar todo tipo de fantasia”. E se propõem justamente a retratar e refletir esse momento.

Isso para eles é valido, que se dane o resto, é assim mesmo essa porra de Legislativo quem vai poder ir contra.....????

Tropa da elite

Renan Calheiros, presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara, enviam seguranças do Congresso para missões secretas longe de Brasília. O problema é que a ação é ilegal

Josie Jeronimo

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EM SERVIÇO
Policiais no Congresso: eles são servidores com atribuições de guarda e proteção de
parlamentares e do patrimônio do Legislativo, mas não podem apurar infrações fora de Brasília
Em pleno feriado natalino, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi a público justificar o uso de jatinho da FAB para ir a Pernambuco fazer um implante capilar. Na virada do Réveillon, o senador será obrigado a dar novas explicações. Desta vez, sobre os motivos que o levaram a enviar seguranças do Senado para missões sigilosas em sua terra natal. ISTOÉ identificou ao menos três dessas viagens, feitas em fevereiro, outubro e novembro, que incluíram diligências ilegais, monitoramento de pessoas e tomada de depoimentos numa delegacia de polícia. Ao menos três servidores foram usados na empreitada: Everaldo Bosco, Gabriel Reis e Floriano Pinheiro. Com o aval do senador alagoano, os policiais não se intimidaram ao bancar “os xerifes” de Renan, violando competências que são exclusivas da Polícia Federal e da Civil.

A chamada “polícia legislativa” não passa de um corpo de servidores do Congresso com atribuições de guarda e proteção dos parlamentares e daquilo que pode ser classificado como patrimônio do Legislativo, como veículos, edifícios, móveis e equipamentos. Esses policiais podem até fazer apuração de infrações penais, desde que tenham ocorrido dentro de seus domínios. A Procuradoria da República, inclusive, já emitiu parecer que veda o uso dessa turma fora das Casas.

Renan, porém, parece fazer vista grossa para o que diz a lei. Mais grave ainda: com suas ações, sugere ocupar um espaço privilegiado acima dela. Protegidos pelo manto do sigilo dessas operações, os servidores do Senado se abstêm de dar explicações, o que dá margem para especular se o trabalho externo seria apenas um exagero administrativo ou uma vexatória ação política contra rivais eleitorais em Alagoas. O presidente do Senado quer eleger Renan Calheiros Filho, o Renanzinho, governador do Estado em 2014.

 
 
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Até agora, apenas uma das viagens foi parcialmente justificada sob o argumento de que senadores alagoanos – existem apenas três – estavam sendo vítimas de tentativa de extorsão por meio de telefonemas anônimos. Dessa maneira, os policiais do Senado foram enviados para tentar desbaratar o suposto esquema. O Senado, porém, não abriu à reportagem os autos da investigação. A assessoria de imprensa da Casa garante que a missão teve como objetivo investigar a extorsão e informou que um dos depoentes confessou ter obtido R$ 20 mil com o golpe. Mas não disse qual parlamentar pagou.

Seja como for, o deslocamento dos três agentes custou aos cofres públicos R$ 30 mil, considerando as passagens, diárias e o aluguel de automóvel. Sem distintivo de verdade, sem viatura oficial e sem a autoridade legal, os servidores tiveram que levar os suspeitos para uma delegacia da Polícia Civil, onde tomaram os depoimentos. Não houve autorização judicial para essas ações. Logo, as investidas determinadas por Renan foram ilegais. Depois dessa primeira viagem, o trio de agentes voltou a Alagoas outras duas vezes, mas o Senado mantém os motivos dessas missões em segredo. Pelo que se sabe, foram as únicas investigações da polícia do Senado fora de Brasília.
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OLHO NA ELEIÇÃO
Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves: missões
policiais inexplicadas em seus redutos eleitorais
 
No lado verde do tapete do Congresso, a polícia da Câmara também se investe de falsa autoridade policial para sair pelo País em missões secretas. Em abril passado, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), autorizou dois servidores da Casa, Edilson Brandão e Thiago Elízio, a ficarem dez dias no Tocantins “colhendo provas” para um processo administrativo. Com R$ 7 mil em diárias, passagens e aluguel de carro pago pela Câmara, os servidores percorreram os municípios de Formoso do Araguaia e Gurupi dando carteiradas, realizando interrogatórios e reunindo informações. Para explicar as diligências de sua polícia, a assessoria de imprensa da Câmara alega que o trabalho externo faz parte de uma investigação de fraude previdenciária. ISTOÉ solicitou detalhes da investigação, mas a Câmara se negou a fornecer. Coincidência ou não, em outubro passado o deputado federal Osvaldo Reis, do PMDB de Tocantins, subiu à tribuna para denunciar fraude no Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev). Na ocasião, Reis entregou um dossiê do caso ao ministro da Previdência, Garibaldi Alves. Desde então, o episódio se tornou um cabo-de-guerra entre oposição e governo tocantinense.

Além dessas investigações não oficiais, as polícias legislativas também têm sido usadas para fazer a escolta de parlamentares. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) só anda em Brasília acompanhado por uma equipe de segurança da Câmara. No Rio de Janeiro, ele usa seguranças privados. Outro a usufruir do privilégio é o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que tem à disposição três policiais legislativos para acompanhá-lo fora de Brasília. Além das passagens aéreas, a “segurança público-privada” de Mozarildo custou, em 2013, R$ 48 mil só em diárias. Dezesseis servidores se revezam na missão de acompanhar os passos do senador, que alega ser alvo do governador de Roraima, o tucano José de Anchieta Júnior.

O efetivo da polícia da Câmara é hoje de 220 servidores, um pouco menor do que o do Senado, com 260 agentes. Um projeto de resolução da Mesa Diretora pretende ampliar o número de agentes e criar a figura do “delegado”. O problema é que a medida prevê a existência de 20 delegados para apenas uma delegacia, a unidade da polícia legislativa do anexo I da Câmara. O projeto prevê, ainda, contratação de outros 80 policiais. A remuneração desses agentes legislativos está entre as maiores do País, variando de R$ 13 mil até R$ 20 mil. Fora das dependências do Congresso, as polícias legislativas não têm nenhum amparo legal para investigar ou repreender ninguém. Seu trabalho equivale ao serviço prestado por uma empresa privada de segurança – ou seja, são forças paralelas ao aparato de proteção do Estado.
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No início de 2014, está prevista para entrar na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação declaratória de constitucionalidade que vai limitar as atribuições administrativas da polícia e transformar em crime as ações informais de investigação e repressão realizadas por essas equipes de segurança do Congresso. Na ação, relatada pela ministra Cármen Lúcia, a PGR argumenta que investigações criminais sempre atingem direitos fundamentais dos cidadãos. Por isso, apenas órgãos públicos que estejam formalmente submetidos à fiscalização do Ministério Público podem conduzir inquéritos. “À Polícia Federal é reservada, com exclusividade, a função de polícia judiciária da União”, diz a PGR. Pelas atitudes de Renan e seus colegas, e considerando o início de um ano eleitoral que promete muitos embates, a regulamentação das atividades da Polícia Legislativa é não só urgente como imprescindível para a garantia do equilíbrio democrático.  
fotos: Adriano Machado/AG. ISTOÉ; Alan Marques/Folhapress

Isto terá um preço muito grande para a população, ou seja o governo tenta manter um PIB, mais por outro lado quem sofre é a população e eles saem muito bem nesta situação com um bom dinheirinho nos bolços.

27/12/2013 - 06:00

Em VEJA desta semana

Governo terá de se esforçar para manter PIB de 2% em 2014

Se tudo der certo, o governo Dilma vai emplacar em 2014 um crescimento de 2% na economia. Mas ainda há muito vento de proa para atrapalhar mesmo esse “pibinho”

Ana Luiza Daltro e Marcelo Sakate
Guido Mantega fala à imprensa após reunião sobre a obrigatoriedade de air bags e freios ABS nos automóveis produzidos no país a partir do próximo ano
Crescimento de 2% só se repetirá em 2014 se todos os ventos soprarem a favor (Ueslei Marcelino/Reuters)
Por ter de avançar submetida a diversas forças, mantendo o rumo e a sustentação, a economia de um país pode ser comparada a um avião. Não é por outra razão que os economistas usam e abusam de metáforas aeronáuticas quando analisam desempenhos ou fazem previsões. Quando a economia tem boas taxas de crescimento, eles dizem que o país “decolou”. Se acham que o crescimento não é sustentável - ou seja, foi induzido por impulsos artificiais, como juros inadequadamente baixos ou tabelamento da taxa de câmbio -, dizem que ele não passa de um “voo de galinha”. Da mesma forma, se preveem que uma economia aquecida começa a dar sinais de desgaste, eles dizem que ela poderá ter um “pouso suave ou se esborrachar na pista”, dependendo das circunstâncias e da habilidade do “piloto na cabine de comando”. Se usarmos essa mesma linha de metáforas para entender as perspectivas da economia brasileira para 2014, a imagem mais realista que vem à mente é a de um avião em voo rasante que não cai e tampouco ganha altura, apesar do excruciante esforço das turbinas. É assim há três anos e vai continuar sendo assim em 2014.
A expansão média da economia no triênio da presidente Dilma Rousseff é de 2% ao ano, abaixo do ritmo mundial, de 3,3%. Em 2014, a economia brasileira vai encontrar pela frente uma circunstância externa predominante que influenciará fortemente todas as demais variáveis. Essa força maior é a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar os estímulos monetários bilionários que vinha dando à economia desde a crise de 2008. Quem vai manejar a retirada é a economista Janet Yellen, a nova presidente do Fed, o banco central americano, cargo que ela assume em substituição a Ben Bernanke. Nenhum país - nem o Brasil, apesar da retórica ufanista oficial - ficará imune às grandes mudanças de rumo da economia americana. Enquanto duraram os estímulos bilionários, os juros americanos foram mantidos próximo de zero e não valia a pena investir nos papéis emitidos pelos Estados Unidos. A rentabilidade estava em países emergentes. O Brasil tornou-se um destino preferencial de investimentos mundiais. Com a mudança de curso, os juros americanos vão subir e remunerar bem melhor os investimentos. Juros mais altos vão se combinar de novo com a segurança oferecida pelos papéis americanos (os Estados Unidos nunca declararam uma moratória em sua história), e não vai ser fácil competir com eles por investimentos. Esse será o cenário dominante em 2014, e as aeronaves econômicas vão ter de se adequar a essas condições atmosféricas.
Andrew Harrer/Bloomberg
Janet Yellen, a futura presidente do Fed, o banco central dos EUA
Para o Brasil será desastroso se o Fed agir de forma abrupta. As reservas em dólares se evaporarão em pouco tempo. Mas o país tem 375 bilhões de dólares em reservas e ainda assim está fragilizado? Sem dúvida. Mesmo antes do anúncio do fim dos estímulos pelo Fed, o Brasil torrou o equivalente a parte substancial das reservas (cerca de 100 bilhões) na tentativa de não deixar o preço do dólar disparar em relação ao real. “As mudanças na política monetária americana terão o efeito de um gatilho - e não de causa primária - de mais problemas na economia brasileira”, diz Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados. Temos de torcer para que a retirada dos estímulos à economia americana seja o mais gradual possível. Nesse cenário mais ameno, em condições de atuar sem estar em uma emergência cambial, o Brasil poderá até fazer do limão uma limonada.
Há sinais claros de retomada de ritmo das economias dos Estados Unidos e dos países europeus. Esse reaquecimento combinado dos dois lados do Atlântico é uma boa notícia para os exportadores brasileiros. Nesse cenário, a inevitável depreciação do real acaba sendo um fator favorável de competitividade para os exportadores brasileiros. Dessa forma, a mudança de rumos da poderosa economia americana teria sobre o avião brasileiro um efeito neutro. Isso é bom.
Seria ainda melhor se o Brasil estivesse mais equilibrado internamente. Não está. A deterioração das contas públicas, um movimento contínuo desde 2011, deve se acentuar em 2014, como ocorre em todo ano eleitoral. “Existem medidas já tomadas, de desoneração fiscal e de aumento de gastos, que impedem que o governo ponha em prática o discurso de uma política fiscal menos expansionista”, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco. O voo rasante se explica pelo peso do Estado na economia. As turbinas de quem trabalha e paga impostos não suportam mais tanta carga tributária. Nessa situação, o Brasil cresce pouco e, portanto, mesmo com impostos excessivos, a arrecadação tende a baixar. A expectativa é que a diferença entre as receitas e as despesas antes de serem pagos os juros da dívida (o superávit primário) seja de apenas 1,3% do PIB, abaixo do 1,8% de 2013. São os dois piores resultados em uma década - e insuficientes para impedir que a dívida total em relação ao PIB volte a subir. Nosso avião, que já resfolega para se manter no ar, pode começar a preocupar os investidores, que, assim, cobrariam uma taxa de risco maior, encarecendo os empréstimos para o governo e as empresas brasileiras. “O maior desafio do governo será reverter a crise de confiança que afeta as decisões de empresas e consumidores”, diz o economista Carlos Langoni, ex-pre­sidente do Banco Central, da Projeta Consultoria. A fragilização dos fundamentos reduz o espaço para a melhora das expectativas. “Um novo plano de ação é necessário para que o Brasil volte a crescer acima de 3% ao ano. Isso envolve não só um comprometimento fiscal e monetário como político para que reformas sejam votadas e aprovadas”, diz Will Landers, gestor em investimentos para a América Latina da BlackRock, a maior empresa de administração de recursos do mundo.
Para passageiros que já sofreram com essas fragilidades no passado, a economia brasileira parece ainda mais arriscada. Crises de confiança se instalam rapidamente. Custa caro e é demorado reverter as expectativas. A boa vontade com o Brasil é imensa. Somos um país pacífico, unificado pelo idioma, sem disputas étnicas ou religiosas, com uma população que começa a ter oportunidades iguais de educação e ascensão social. É quase tudo de que um investidor precisa para se convencer a colocar aqui suas economias. O governo tem de fazer a sua parte - como o fez em 2013, com o sucesso da privatização de alguns aeroportos e estradas. Por essa razão, mesmo em ano eleitoral, o Brasil pode sinalizar para o mundo que podemos empinar o nariz do nosso avião e subir para patamares bem mais altos. Diz Monica Baumgarten de Bolle, diretora do Instituto de Estudos de Política Econômica - Casa das Garças e sócia da Galanto Consultoria: “Se as políticas econômicas erráticas forem corrigidas e a agenda de reformas retomada, o Brasil poderá voar mais alto”.

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Isto já era para ser natural por aqui no Brasil, mais omo a maoiria ainda é racista e não tem cabeça para tal impacto que é bem natural é isso que dá nunca vai pegar em geral pelo pais.


atualizado às 20h14

'Toplessaço' tem assédio masculino e poucas manifestantes no Rio

 
A atriz e produtora de teatro Ana Rios convocou o toplessaço na Praia de Ipanema, que teve pouca adesão neste sábado. O evento, em prol da 'necessidade de naturalizar o corpo feminino e não vê-lo apenas como um objeto', contou com poucas participantes, apesar das mais de 9 mil confirmações online
A organizadora de manifestação esperava reunir pelo menos 1 mil pessoas na praia de Ipanema na manhã deste sábado
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, para mostrar os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless
As ativistas tiraram a parte de cima do biquini em público
Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos
Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless

Ana Rios convidou as amigas a tirarem a parte de cima do biquíni juntas na praia de Ipanema no dia 21, abertura oficial do verão
 
Manifestantes fizeram um toplessaço na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, neste sábado
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, para mostrar os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
O grupo reclama pelo direito de exibir o corpo sem repressão policial
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, mostra os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, para mostrar os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, para mostrar os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
Manifestantes tiraram a parte de cima do biquini em público
 
O convite conclamava mulheres, homens, crianças e idosos a tirarem o biquíni em prol do "fim da criminalizarão dos nossos corpos, das formas femininas" e, até sexta-feira, já contava com 9 mil confirmações
 
Para Ana, que recebeu críticas de outros movimentos feministas por tratar apenas do topless no ato, tirar a parte de cima do biquíni é apenas o começo
 
Muitos curiosos participaram do ato, que foi organizado pelo Facebook durante as últiams semanas
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, para mostrar os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
A organizadora esperava que entre 500 e 1 mil pessoas atendam ao chamado e tirem efetivamente a parte de cima da roupa de banho
 
Apesar do calor, houve baixa adesão de mulheres à iniciativa de topless coletivo na Praia de Ipanema
 
Pela não-criminalização da nudez feminina, apenas três mulheres participaram do Toplessaço
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, mostra os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
Homems usaram seios de plástico em apoio à causa
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, mostra os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless
 
Manifestantes foram à Praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, mostra os seios no dia que marca o início do verão em protesto pela liberdade do topless. Houve pouca adesão ao Toplessaço, que contou com mais curiosos que seios descobertos. Em apoio às ativistas, homens também aderiram ao movimento pela liberdade do topless