Irã inaugura operações de sua primeira usina nuclear
21 de agosto de 2010 • 03h47 • atualizado às 05h54
O Irã ligou neste sábado sua primeira usina nuclear, Bushehr, construída por engenheiros russos às margens do Golfo Pérsico, informou a corporação nuclear russa Rosatom.
O diretor da Organização da Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, e o chefe da Rosatom, Serguei Kirienko, assistiram à cerimônia oficial de inauguração da planta, que conta com a aprovação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Irã e Rússia garantem que Bushehr será destinada unicamente a gerar eletricidade, e suas instalações não podem ser utilizadas com fins militares.
Salehi disse que este sábado é um dia "histórico" e "inesquecível" para o Irã, e agradeceu à Rússia por sua cooperação na construção da usina e na transferência de tecnologia nuclear, segundo as agências russas.
"Apesar de todas as pressões e sanções impostas pelos países ocidentais, somos testemunhas do início dos trabalhos do maior símbolo das atividades nucleares pacíficas iranianas", afirmou Salehi durante a cerimônia.
As 82 toneladas de combustível nuclear russo foram transportadas até a câmara do reator da central, que tem mil megawatts de potência. "A partir de agora, o reator é uma usina nuclear", disse Kirienko.
Kirienko explicou que as barras de combustível de urânio serão carregadas no reator nas próximas semanas, e que a central começará a gerar eletricidade antes do fim deste ano, vários meses antes do previsto inicialmente.
A companhia alemã Siemens começou as obras em 1974, mas teve que suspender o projeto após a explosão da revolução iraniana em 1979. "O projeto de Bushehr é único e não tem análogos no mundo. As obras começaram em 1974. Os especialistas conseguiram construir uma central sobre alicerces antigos e com equipamentos utilizados pela companhia alemã há mais de 30 anos", disse.
A corporação russa AtomStroyExport retomou a construção após assinar um contrato com o Irã em fevereiro de 1998, mas desde então o projeto sofreu inúmeros atrasos, devido às suspeitas da comunidade internacional sobre a existência de um programa nuclear militar iraniano.
Perante as críticas dos Estados Unidos e Israel, a Rosatom insiste que as duas fases do ciclo nuclear da planta que podem ser utilizadas tanto com fins civis como militares acontecem em território russo.
Trata-se do enriquecimento de urânio e da reciclagem do combustível nuclear utilizado para o funcionamento da central. A parte iraniana deu garantias escritas adicionais de que o combustível será empregado exclusivamente na central para a geração de eletricidade.
Além disso, Moscou e Teerã assinaram no início de 2005 um protocolo adicional sobre a devolução à Rússia do combustível nuclear utilizado.
O diretor da Organização da Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, e o chefe da Rosatom, Serguei Kirienko, assistiram à cerimônia oficial de inauguração da planta, que conta com a aprovação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Irã e Rússia garantem que Bushehr será destinada unicamente a gerar eletricidade, e suas instalações não podem ser utilizadas com fins militares.
Salehi disse que este sábado é um dia "histórico" e "inesquecível" para o Irã, e agradeceu à Rússia por sua cooperação na construção da usina e na transferência de tecnologia nuclear, segundo as agências russas.
"Apesar de todas as pressões e sanções impostas pelos países ocidentais, somos testemunhas do início dos trabalhos do maior símbolo das atividades nucleares pacíficas iranianas", afirmou Salehi durante a cerimônia.
As 82 toneladas de combustível nuclear russo foram transportadas até a câmara do reator da central, que tem mil megawatts de potência. "A partir de agora, o reator é uma usina nuclear", disse Kirienko.
Kirienko explicou que as barras de combustível de urânio serão carregadas no reator nas próximas semanas, e que a central começará a gerar eletricidade antes do fim deste ano, vários meses antes do previsto inicialmente.
A companhia alemã Siemens começou as obras em 1974, mas teve que suspender o projeto após a explosão da revolução iraniana em 1979. "O projeto de Bushehr é único e não tem análogos no mundo. As obras começaram em 1974. Os especialistas conseguiram construir uma central sobre alicerces antigos e com equipamentos utilizados pela companhia alemã há mais de 30 anos", disse.
A corporação russa AtomStroyExport retomou a construção após assinar um contrato com o Irã em fevereiro de 1998, mas desde então o projeto sofreu inúmeros atrasos, devido às suspeitas da comunidade internacional sobre a existência de um programa nuclear militar iraniano.
Perante as críticas dos Estados Unidos e Israel, a Rosatom insiste que as duas fases do ciclo nuclear da planta que podem ser utilizadas tanto com fins civis como militares acontecem em território russo.
Trata-se do enriquecimento de urânio e da reciclagem do combustível nuclear utilizado para o funcionamento da central. A parte iraniana deu garantias escritas adicionais de que o combustível será empregado exclusivamente na central para a geração de eletricidade.
Além disso, Moscou e Teerã assinaram no início de 2005 um protocolo adicional sobre a devolução à Rússia do combustível nuclear utilizado.
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