segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Não era o que pensavem, isto é apenas o começo irão descobrir mais coisas aindas sobre onde vivemos.

23/08/2010 - 12h18

Sistema Solar fica centenas de milhares de anos mais velho

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JAMIE CONDLIFFE
DA NEW SCIENTIST
 O Sistema Solar acaba de ficar centenas de milhares de anos mais velho. Baseados em um meteorito que caiu na África, cientistas concluíram que o Sistema Solar tem 4,5682 bilhões de anos de idade.
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A nova estimativa está entre 0,3 e 1,9 milhões de anos maior que as anteriores, que se basearam nos meteoritos Efremovka e Allende, encontrados no Cazaquistão em 1962 e no México em 1969, respectivamente.
Para deduzir quando as primeiras partículas sólidas do Sistema Solar se formaram, pesquisadores analisaram estruturas de até um centímetro encontradas nos meteoritos, conhecidas como "inclusões".
Elas foram criadas quando gases esfriaram para formar o Sol e planetas, e estão entre os mais antigos sólidos do Sistema Solar.
Agora, Audrey Bouvier, na Universidade do Estado do Arizona, e colegas, analisaram essas partículas produzidas em um meteorito que caiu na Terra no Noroeste da África, em 2004.
Eles se basearam no decaimento dos isótopos (átomos de massas diferentes) urânio-238 e 235, para os isótopos-filhos chumbo-207 e 206.
PLANETAS HABITÁVEIS
Pode parecer uma diferença trivial para algo de bilhões de anos de idade, mas na verdade isso pode fazer uma diferença quando se verificam as condições que levaram à formação do Sistema Solar, diz Bouvier. O mesmo se aplicaria às condições necessárias para a formação de outros sistemas com planetas habitáveis.
"Estudos como este nos contam o que ativou a formação do Sistema Solar, e como esse processo ocorreu", concorda Ray Burgess, geoquímico da Universidade de Manchester, Reino Unido.
"Eles podem nos contar como nosso planeta se formou, e por que ele tem a estrutura que possui", completa.
Acredita-se que o meteorito Allende tenha passado por grande aquecimento e deformação antes de aterrissar na Terra.
Burgess diz que o meteorito africano quase certamente experimentou distúrbios menores em sua estrutura isotópica, propiciando dados mais confiáveis.
O estudo foi publicado na revista "Nature Geoscience".

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