sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Uma descoberta muito importante o que resta agora e tornar isto uma realidade, o que vai ser muito dificil por enquanto.?

 
02/02/2012 - 18:58

Astronomia

Cientistas descobrem quarto exoplaneta potencialmente habitável

Astro é pelo menos 4,5 vezes maior do que a Terra, rochoso e está em uma região do espaço onde pode existir água em estado líquido

Concepção artística do GJ 667Cc. Exoplaneta é candidato a abrigar vida Concepção artística do GJ 667Cc (o astro maior e menos luminoso à direita). Exoplaneta é candidato a abrigar vida (Carnegie Institution for Science)
Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um novo exoplaneta - como são chamados os planetas fora do Sistema Solar - potencialmente habitável. É o quarto astro desse tipo a ser localizado pela comunidade científica.

O planeta foi identificado pelo código GJ 667Cc e orbita uma estrela batizada GJ 667C, que, por sua vez, faz parte de um sistema formado por três estrelas. Esses números e letras representam o "endereço" dos corpos celestes no espaço sideral. O exoplaneta recém-descoberto está a 22 anos-luz da Terra (cada ano-luz equivale a 9.460 bilhões de quilômetros).

"Este planeta reúne as melhores condições para manter água em estado líquido e é, portanto, o melhor candidato a abrigar vida tal qual nós a conhecemos", explicou Guillem Anglada-Escudé, chefe da equipe que trabalhou na pesquisa pelo Carnegie Institution for Science, em Washington, nos Estados Unidos. O planeta se encontra na zona habitável de sua estrela, onde as temperaturas não são nem muito quentes nem muito frias, permitindo que a água permaneça em estado líquido. (continue lendo a reportagem)
 
O GJ 667Cc orbita a sua estrela em 28 dias terrestres e tem uma massa no mínimo 4,5 vezes maior do que a da Terra, segundo o relatório publicado na revista The Astrophysical Journal Letters.

Os pesquisadores também descobriram indícios que levam a crer que pelo menos mais um e até três outros exoplanetas estão em órbita na mesma estrela, mas não na zona habitável.

A estrela que o exoplaneta orbita, a mais brilhante na ilustração acima, é menor que o nosso Sol e sua composição é mais pobre em "metais" - por "metal", em cosmologia física, entende-se qualquer elemento químico diferente de hidrogênio e hélio. A descoberta, portanto, aumenta a variedade de possibilidades para a vida fora da Terra.

Os astrônomos utilizaram dados do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, e do Observatório Keck, no Havaí, para atestar a existência do exoplaneta.

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