Pulgas 'gigantes' perturbavam os dinossauros há 150 mi de anos
29 de fevereiro de 2012 • 16h30
• atualizado às 17h24
As fêmeas das pulgas ancestrais mediam mais de 20 mm, enquanto os machos tinham quase 15 mm
Foto: AFP
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Os dinossauros gigantes que dominaram a Terra, há cerca de
150 milhões de anos, sofriam com parasitas que atualmente atormentam os
humanos: pulgas sugadoras de sangue. É o que afirmam paleontólogos
chineses e franceses, que estudaram nove fósseis extraordinários,
retirados em escavações na Mongólia interior e na província de Liaoning.
As fêmeas das pulgas ancestrais mediam mais de 20 mm, enquanto os machos tinham quase 15 mm, em comparação com um máximo de 5 mm das pulgas atuais. As pulgas pré-históricas não tinham asas e, ao contrário de suas descendentes, não podiam saltar e tinham bocas comparativamente menores, acrescentou o estudo.
Mesmo sem esses atributos, elas eram extremamente adaptadas ao seu nicho ambiental. Tinham patas que as habilitavam a se agarrar em répteis com pelos ou plumas, cujo couro era perfurado com um "sifão" longo e serrilhado para extrair o sangue.
Os insetos eram tão bem sucedidos que quando os dinossauros desapareceram da face da Terra, 65 milhões de anos atrás, uma extinção relacionada à queda de um meteoro, elas suavemente se adaptaram para sugar o sangue de mamíferos e aves, diminuindo de tamanho no processo.
O estudo, chefiado por Andre Nel, do Museu Nacional francês de História Natural, em Paris, foi publicado na edição desta quarta-feira da revista científica britânica Nature.
As fêmeas das pulgas ancestrais mediam mais de 20 mm, enquanto os machos tinham quase 15 mm
Pesquisadores descobriram que os dinossauros sofriam com pulgas 'gigantes' há cerca de 150 milhões de anos
As pulgas pré-históricas não tinham asas e, ao contrário de
suas descendentes, não podiam saltar e tinham bocas comparativamente
menores
Elas tinham patas para se agarrar em répteis com pelos ou
plumas, cujo couro era perfurado com um "sifão" longo e serrilhado para
extrair o sangue
As fêmeas das pulgas ancestrais mediam mais de 20 mm, enquanto os machos tinham quase 15 mm, em comparação com um máximo de 5 mm das pulgas atuais. As pulgas pré-históricas não tinham asas e, ao contrário de suas descendentes, não podiam saltar e tinham bocas comparativamente menores, acrescentou o estudo.
Mesmo sem esses atributos, elas eram extremamente adaptadas ao seu nicho ambiental. Tinham patas que as habilitavam a se agarrar em répteis com pelos ou plumas, cujo couro era perfurado com um "sifão" longo e serrilhado para extrair o sangue.
Os insetos eram tão bem sucedidos que quando os dinossauros desapareceram da face da Terra, 65 milhões de anos atrás, uma extinção relacionada à queda de um meteoro, elas suavemente se adaptaram para sugar o sangue de mamíferos e aves, diminuindo de tamanho no processo.
O estudo, chefiado por Andre Nel, do Museu Nacional francês de História Natural, em Paris, foi publicado na edição desta quarta-feira da revista científica britânica Nature.
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