País tem 225 mil pessoas que ignoram serem portadoras do HIV
01 de dezembro de 2010 • 12h03 • atualizado às 13h14
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O Ministério da Saúde estima que 630 mil pessoas estejam infectadas com o vírus HIV, causador da Aids, no Brasil. Destas, pelo menos 255 mil não sabem que são portadoras do vírus. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 1º de dezembro, data em que se comemora o dia mundial de luta contra a Aids. Em 2009, foram diagnosticados 38,5 mil casos novos de pessoas infectadas com o HIV. A faixa etária entre 30 e 49 anos é a mais atingida, em ambos os sexos.
A doença ainda é mais percebida entre os homens: em 2009, o Ministério da Saúde contabilizou 1,6 caso em homens para cada 1 caso em mulheres. No total de casos acumulados, de 1980 a junho de 2010, 385,8 mil foram diagnosticados entre homens e 207 mil em mulheres. No sexo masculino, a maior proporção de casos é entre jovens gays: 26,8% em homossexuais e 10,2% em bissexuais.
O número de casos em mulheres só é maior entre jovens, na faixa entre 13 e 19 anos. A inversão é registrada desde 1998, com 8 casos em meninos para cada 10 em meninas.
Em média, são diagnosticados 35 mil casos da doença por ano no Brasil. Para o Ministério da Saúde, o dado mostra que mais pessoas estão fazendo a testagem de HIV para saber se são portadoras. Com o aumento no número de testes, a tendência é de alta no número de casos e de pessoas em tratamento. A quantidade de testes de HIV pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atingiu 8,9 milhões em 2008.
Redução de casos
De acordo com o Ministério da Saúde, houve uma redução de 45% no número de crianças menores de cinco anos que contraíram a doença, na comparação entre 1999 e 2009. Alguns Estados apresentaram taxa de incidência menor que um caso a cada 100 mil habitantes.
O número de novas infecções por HIV no Brasil passou de 37.465, em 2008, para 38.538, no ano passado. O boletim epidemiológico aponta ainda que 11.839 pessoas com HIV morreram em 2009, praticamente o mesmo número registrado em 2008 (11.815). Desde os anos 80, mais de 229 mil pessoas morreram em decorrência da doença.
Feminização da epidemia
O boletim do Ministério mostra ainda que os casos de Aids entre homens superam os de mulheres, mas diferença é cada vez menor. De 1980 até junho de 2010, foram registradas 385.815 infecções (65,1%) de pessoas do sexo masculino contra 207.080 (34,9%) entre as do sexo feminino. Entretanto, o Ministério da Saúde já fala em uma feminização da epidemia no País, já que a diferença entre homens e mulheres é pequena: a proporção de mulheres infectadas para cada homem com a doença passou de 6, em 1989, para 1,6, no ano passado.
A taxa de incidência entre as pessoas do sexo masculino chegou a 25 casos em cada 100 mil habitantes contra 15,5 entre as mulheres. Entre os homens, os casos aumentam a partir dos 40 anos e, no das mulheres, a partir dos 30 anos.
No ano passado, a taxa de incidência de Aids em mulheres com 50 anos ou mais dobrou em relação a 1999, passando de 5,7 casos em cada 100 mil habitantes para 12,3 casos.
Com informações da Agência Brasil
A doença ainda é mais percebida entre os homens: em 2009, o Ministério da Saúde contabilizou 1,6 caso em homens para cada 1 caso em mulheres. No total de casos acumulados, de 1980 a junho de 2010, 385,8 mil foram diagnosticados entre homens e 207 mil em mulheres. No sexo masculino, a maior proporção de casos é entre jovens gays: 26,8% em homossexuais e 10,2% em bissexuais.
O número de casos em mulheres só é maior entre jovens, na faixa entre 13 e 19 anos. A inversão é registrada desde 1998, com 8 casos em meninos para cada 10 em meninas.
Em média, são diagnosticados 35 mil casos da doença por ano no Brasil. Para o Ministério da Saúde, o dado mostra que mais pessoas estão fazendo a testagem de HIV para saber se são portadoras. Com o aumento no número de testes, a tendência é de alta no número de casos e de pessoas em tratamento. A quantidade de testes de HIV pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atingiu 8,9 milhões em 2008.
Redução de casos
De acordo com o Ministério da Saúde, houve uma redução de 45% no número de crianças menores de cinco anos que contraíram a doença, na comparação entre 1999 e 2009. Alguns Estados apresentaram taxa de incidência menor que um caso a cada 100 mil habitantes.
O número de novas infecções por HIV no Brasil passou de 37.465, em 2008, para 38.538, no ano passado. O boletim epidemiológico aponta ainda que 11.839 pessoas com HIV morreram em 2009, praticamente o mesmo número registrado em 2008 (11.815). Desde os anos 80, mais de 229 mil pessoas morreram em decorrência da doença.
Feminização da epidemia
O boletim do Ministério mostra ainda que os casos de Aids entre homens superam os de mulheres, mas diferença é cada vez menor. De 1980 até junho de 2010, foram registradas 385.815 infecções (65,1%) de pessoas do sexo masculino contra 207.080 (34,9%) entre as do sexo feminino. Entretanto, o Ministério da Saúde já fala em uma feminização da epidemia no País, já que a diferença entre homens e mulheres é pequena: a proporção de mulheres infectadas para cada homem com a doença passou de 6, em 1989, para 1,6, no ano passado.
A taxa de incidência entre as pessoas do sexo masculino chegou a 25 casos em cada 100 mil habitantes contra 15,5 entre as mulheres. Entre os homens, os casos aumentam a partir dos 40 anos e, no das mulheres, a partir dos 30 anos.
No ano passado, a taxa de incidência de Aids em mulheres com 50 anos ou mais dobrou em relação a 1999, passando de 5,7 casos em cada 100 mil habitantes para 12,3 casos.
Com informações da Agência Brasil
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