Tiririca visita Câmara e diz já saber o que faz um político
15 de dezembro de 2010 • 14h25 • atualizado às 15h01
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Tiririca foi eleito deputado federal por São Paulo com mais de 1,3 milhão de votos
Foto: Ivan Pacheco/Terra
Foto: Ivan Pacheco/Terra
O deputado federal eleito com maior número de votos no País, Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), chegou por volta das 14h desta quarta-feira na Câmara dos Deputados, em Brasília, para conhecer seu futuro local de trabalho. A jornalistas, o deputado disse que já aprendeu o que faz um político e acrescentou: "E vou aprender mais com os colegas". Em sua campanha, o então candidato afirmava não saber o que faz um deputado federal, mas pedia votos para descobrir e contar aos seus eleitores.
Respondendo a perguntas da imprensa sobre se era a primeira vez que visitava o Congresso Nacional, o deputado afirmou: "é a primeira de muitas". "Graças a Deus, estou sentido como se estivesse em casa", disse, ao ser questionado sobre como se sentia na chegada ao local onde trabalhará a partir de 2011.
A visita do deputado provocou tumulto na entrada da Câmara devido ao grande número de integrantes da imprensa que Tiririca atraiu. Funcionários do Congresso também pararam para ver a passagem do eleito pelas dependências da Casa.
Perguntado se manteria a ingenuidade e a ironia de seu personagem, Tiririca disse que isso "não vai mudar", mas acrescentou que política "é coisa séria" e que, por isso, estava vestindo terno e gravata. "No momento, eu sou político", afirmou.
Jornalistas também questionaram o deputado a respeito da proposta de aumento de salário dos parlamentares, que está sendo discutida hoje na Câmara. "Cheguei com sorte. Acho bacana, acho legal", afirmou. Sobre o assédio da imprensa em sua chegada, o eleito disse só ter visto algo semelhante na época do sucesso da música Florentina.
A diplomação de Tiririca e dos deputados eleitos no Estado de São Paulo está marcada para o dia 17 de dezembro, e a posse, para o dia 1º de fevereiro, em Brasília.
MPE acusa Tiririca de fraudar declaração
O deputado foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) de fraudar a declaração de alfabetização entregue no momento do registro da candidatura. Submetido a uma prova de alfabetização. O MPE afirma que o humorista é analfabeto e especula que o texto tenha sido redigido pela mulher do eleito.
Em 11 de novembro, o deputado chegou a ser submetido a um teste de leitura e ditado, quando demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita", segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP). No início do mês, ele foi absolvido da acusação pela Justiça Eleitoral. A Promotoria recorreu da decisão.
Respondendo a perguntas da imprensa sobre se era a primeira vez que visitava o Congresso Nacional, o deputado afirmou: "é a primeira de muitas". "Graças a Deus, estou sentido como se estivesse em casa", disse, ao ser questionado sobre como se sentia na chegada ao local onde trabalhará a partir de 2011.
A visita do deputado provocou tumulto na entrada da Câmara devido ao grande número de integrantes da imprensa que Tiririca atraiu. Funcionários do Congresso também pararam para ver a passagem do eleito pelas dependências da Casa.
Perguntado se manteria a ingenuidade e a ironia de seu personagem, Tiririca disse que isso "não vai mudar", mas acrescentou que política "é coisa séria" e que, por isso, estava vestindo terno e gravata. "No momento, eu sou político", afirmou.
Jornalistas também questionaram o deputado a respeito da proposta de aumento de salário dos parlamentares, que está sendo discutida hoje na Câmara. "Cheguei com sorte. Acho bacana, acho legal", afirmou. Sobre o assédio da imprensa em sua chegada, o eleito disse só ter visto algo semelhante na época do sucesso da música Florentina.
A diplomação de Tiririca e dos deputados eleitos no Estado de São Paulo está marcada para o dia 17 de dezembro, e a posse, para o dia 1º de fevereiro, em Brasília.
MPE acusa Tiririca de fraudar declaração
O deputado foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) de fraudar a declaração de alfabetização entregue no momento do registro da candidatura. Submetido a uma prova de alfabetização. O MPE afirma que o humorista é analfabeto e especula que o texto tenha sido redigido pela mulher do eleito.
Em 11 de novembro, o deputado chegou a ser submetido a um teste de leitura e ditado, quando demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita", segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP). No início do mês, ele foi absolvido da acusação pela Justiça Eleitoral. A Promotoria recorreu da decisão.
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