| Avião é um dos maiores ‘contribuintes’ para o aquecimento global |
A ideia de utilizar um combustível verde em carros não causa espanto e deve estar entre as alternativas para que o setor automobilístico se desenvolva de forma mais sustentável. E se a mesma proposta for lançada para a aviação civil? A empresa aérea Lufthansa já pensou nisso e vai iniciar os testes com um tipo de biocombustível a partir do próximo ano.
Diariamente, um Airbus 321 vai fazer o trecho Hamburgo-Frankfurt alimentado por 50% de óleo vegetal hidrogenado e 50% de querosene comum. O primeiro voo está previsto para abril de 2011 e marcará o início de uma fase de testes que vai durar seis meses. Nesse período, será realizada uma avaliação do impacto do uso de biocombustíveis na aviação.
Paralelo a isso, a empresa aérea vai monitorar as propriedades do combustível e oferecer assistência técnica ao modelo sustentável. O objetivo é utilizar, futuramente, querosene biossintético, fazendo com que os aviões sejam alimentados por um combustível 100% verde.
E não era sem tempo. Só para lembrar, a aviação é um dos setores que mais prejudica o meio ambiente, por ser um dos que mais emite CO2, o dióxido de carbono que destrói a camada de ozônio, gerando assim o aquecimento global.
Testes
Outras linhas aéreas estão realizando testes com modelos que usam combustíveis que não atingem o meio ambiente de forma agressiva. KLM e Continental realizaram alguns voos de avaliação.
A TAM se tornou pioneira na América Latina ao voar com uma mistura de querosene e o brasileiro óleo de pinhão manso. Um grupo de 20 pessoas estava a bordo do Airbus A320 que partiu do Rio de Janeiro e circulou pelo Oceano Atlântico. Foram 45 minutos de “passeio”, reduzindo entre 65% e 80% a emissão de carbono.
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