domingo, 1 de maio de 2011

Aqui estão elas pelo mundo todo ou seja se houver uma catastrofe geral ninguem vai escapara da contaminação, o que se pode fazer é tentar uma repressão para que sejam mais controladas e parem de fazer o uranio enrriquecido.


Atualmente, 30 países possuem usinas nucleares em seus territórios. Algumas já foram palco de acidentes graves, como nos Estados Unidos e Ucrânia. Após o acidente na usina de Fukushima, no Japão, muitos países prometeram rever a segurança das centrais, mas nenhum propôs interromper o investimento em energia nuclear. Os mapas a seguir mostram algumas das principais usinas do mundo

Uma usina está em operação na África do Sul, sendo a única em atividade no continente africano. A 30 km da Cidade do Cabo, os dois reatores de Koeberg produzem três vezes mais energia do que as duas hidroelétricas do país construídas no rio Orange. A construção de uma nova usina nuclear em Jeffreys Bay, na costa sul-africana, é alvo de ambientalistas que acusam a construção de colocar em risco a vida marinha da área

Após o acidente na usina de Fukushima, a chanceler alemã Angela Merkel decidiu suspender por três meses o funcionamento de sete de 17 reatores do país

A Bélgica utiliza mais de 50% da energia nuclear produzida nos dois complexos nucleares do país, o Doel, com quatro reatores, e Tihange, com três. Em 1999, anunciou a descontinuação de seu programa nuclear durante 40 anos, mas voltou atrás em 2000. Outra suspensão veio em 2003, mas em 2007, o país recomeçou a produção de energia nuclear. A Comissão de Energia Belga avalia que desligar os reatores dobraria a conta de luz e aumentaria a emissão de gases efeito-estufa

O Programa Nuclear Brasileiro (PNB) começou em 1967, e a 1ª usina termonuclear do país, Angra 1, foi inaugurada em 1985, é equipada com um reator norte-americano. Nos primeiros cinco anos, ela sofreu 25 paralisações devido falhas, o que levou o Brasil a fazer uma nova parceria, com uma empresa alemã, responsável por Angra 2 e Angra 3, que deve começar a operar em 2015. Além dela, o programa prevê a instalação de pelo menos mais quatro usinas até 2030, duas no Nordeste e duas no Sudeste

Desde janeiro de 2007 a usina nuclear de Kozloduy opera apenas com dois reatores (5 e 6). Os outros quatro foram desligados para cumprir o compromisso assumido pelas sete nações mais industrializadas do mundo de desligar todos os reatores de primeira geração. Antes disso, a Bulgária era o maior exportador de energia dos Balcãs. Após o acidente em Fukushima, o país adiou até junho o projeto de construção de uma nova usina, a Belene, às margens do rio Danúbio, em parceria com a Rússia

O Canadá possui hoje 18 usinas nucleares em seu território. De toda a energia nuclear produzida no mundo, o país é responsável por 3%

Com 56% de geração de eletricidade pela via nuclear, a Eslováquia está acrescentando dois reatores aos quatro existentes (um acidente fatal em 1977 durante um reabastecimento inutilizou o quinto)

A única usina nuclear do país, a Krsko, abastece 41% dos 14 bilhões de quilowatts-hora que a Eslovênia consome por ano. Em 2008, um incidente deixou o país em alerta: um vazamento no circuito de refrigeração da central provocou o desligamento da usina. O incidente acionou pela 1ª vez o sistema de alerta nuclear da União Europeia. A central é explorada em conjunto pela Eslovênia e pela Croácia e foi construída pela norte-americana Westinghouse, e será desativada em 2023

Nos Estados Unidos, a energia nuclear fornece 23% da eletricidade total. Um relatório divulgado em março deste ano mostrou que as operadoras responsáveis pelo funcionamento das 104 usinas nucleares dos EUA têm omitido informações sobre falhas, segundo informou a auditoria da NRC (Nuclear Regulatory Commission, ou Comissão Reguladora Nuclear), responsável por avaliar a segurança das usinas. Entre novembro de 2009 e setembro de 2010, foram registradas 24 casos de defeitos não relatados à agência

Mais de 70% da energia produzida no país é nuclear. A França opera 58 dos 143 reatores em atividade em 14 dos 27 países membros da União Europeia (UE). Desses, 34 possuem mais de 30 anos, como a usina de Fessenheim, perto de Mulhouse, situada em uma zona sísmica e cujo fechamento é reivindicado há anos por ambientalistas. O presidente francês Nicolas Sarkozy garantiu que fechará todas as usinas que não passarem nos testes que serão realizados pela UE

Na Hungria falta investimento em energia nuclear. A energia nuclear é a energia do futuro, afirma o governo húngaro, e descarta o abandono dessa alternativa. Já há algum tempo Budapeste considera até mesmo uma expansão da atual usina na cidade de Paks, mas esbarra no problema da falta de investidores. Conforme informações do governo, a unidade foi modernizada nos anos 90, se tornando resistente a terremotos, já que o país enfrenta pequenos tremores de tempos em tempos

Após o terremoto e o tsunami que atingiu o Japão em março, uma área num raio de 20 quilômetros da usina de Fukushima foi considerada zona de exclusão. Pequenos incidentes também foram registrados nas usinas de Onagawa, Tokai e Fukushima Daini, mas controlados. O nível do acidente nuclear japonês chegou a 7, o mesmo do acidente na central nuclear de Tchernobil, em 1986. A área de risco onde estão localizadas algumas usinas vai obrigar o país a rever a segurança de grande parte das mais de 50 usinas do país

A central de Laguna Verde está localizada no Golfo do México, a 490 km da Cidade do México, é alvo constante de críticas por ter sido instalada em uma região exposta à ação de furacões. Em 2010, o furacão Karl tocou a terra a apenas 7 km das usinas e desativou os reatores. No entanto, especialistas afirmam que a central nuclear conta com os sistemas de segurança necessários e que não há falhas geológicas nas proximidades, afastando a possibilidade de um maremoto atingir a usina

O Reino Unido possui 19 reatores nucleares em operação. Apesar da construção de novos reatores não ter sido definida, o Departamento de Energia e Mudanças Climáticas identificou 11 sítios possíveis para novas usinas nucleares. A construção de novas centrais faz parte da política de redução de emissões de carbono vigente no país e devem começar a operar até 2017, substituindo as usinas nucleares antigas e as já fechadas (26 são reatores da década de 1950 e 1960) por término de vida útil

Os reatores tchecos de Temelin são à prova de terremotos, afirmam os responsáveis pela central. O primeiro-ministro tcheco, Petr Necas, afirmou que seria uma "manobra barata" tirar a tranquilidade da população depois do acidente em Fukushima e que seu país está livre de tsunamis. O país planeja ampliar as centrais já existentes. Além da central de Temelin, com dois reatores, o país possui outra planta nuclear, Dukovany, com quatro reatores

Duas usinas nucleares estão em atividade no país, a Cernavoda 1 e 2. Em 2008 foi assinado um acordo entre seis empresas investidores para a construção dos reatores 3 e 4, no mesmo parque nuclear. A previsão é de que em seis anos eles estejam prontos para opera

A Rússia, berço do primeiro reator nuclear, em 1954, possui 32 reatores em atividade. Em 2010, usinas nucleares eram responsáveis por 17% da energia produzida no país, e o premiê russo Vladimir Putin anunciou a intenção de aumentar essa participação para até 30%. O país, que possui usinas flutuantes, já fez acordos com Venezuela e Irã para a produção de energia nuclear. Em janeiro deste ano, das 19 usinas nucleares em construção na Europa, 11 eram na Rússia

Com 10 reatores em atividade, a energia nuclear fornece 45% da energia elétrica da Suécia. Em 1980, preocupados com o acidente da usina de Three Mile Island, nos EUA, os suecos votaram pela extinção gradativa de seus reatores. Mas em 2009, anunciaram planos para aumentar sua capacidade nuclear e a legislação que proibia a construção de novos reatores foi abolida. Sendo assim, quando a vida útil dos atuais reatores vencer, novos serão construídos para garantir o fornecimento de energia ao país
A energia nuclear é hoje responsável por 39% da energia produzida no país. A Suíça possui cinco reatores nucleares em operação, projetados para operar por 50 anos. As autoridades federais suíças analisam três pedidos de construção de novas usinas nucleares

Considerado um dos mais perigosos reatores do mundo pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, o complexo nuclear de Metsamor fornece 40% da eletricidade da Armênia. Devido a um terremoto, a usina foi fechada em 1998 e reaberta sete anos depois, mas sem passar por nenhuma reforma nos reatores. A usina deveria ter sido fechada em 2004, mas o governo desistiu devido ao alto custo da desativação, segundo a Associação Nuclear Mundial: US$ 280 milhões

A China possui usinas relativamente recentes comparada ao resto do mundo. A maioria foi construída a partir de 2000, e apenas três reatores estão em atividade desde 1994. A meta é aumentar de 2,2% para 4% o total da energia consumida das usinas nucleares até 2020, quando espera possuir 40 reatores. No entanto, os projetos de construção de novos reatores foram suspensos até que todos os reatores sejam examinados e se tenha certeza de que o acidente no Japão não traz risco às usinas chinesas

O país tem hoje 21 reatores em atividade, sendo que a meta anunciada em 2010 era de construir mais 14 até 2024, para atender à demanda e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O país também está operando além de seu território. Em 2009, venceu americanos e franceses em uma concorrência de US$ 440 bilhões para operar quatro reatores nucleares nos Emirados Árabes Unidos. A primeira usina nuclear na região do Golfo Pérsico deve começar a fornecer energia para os Emirados Árabes em 2017

Após o acidente em Fukushima, a Espanha anunciou que vai revisar o sistema de segurança de suas centrais atômicas, especialmente a de Cofrentes, em Valência, usina similar à japonesa. Além dessa, a Espanha possui outras seis usinas, duas com dois reatores, somando oito no total. Por ordem do governo, em todos serão realizados estudos sísmicos e de risco de inundação nas plantas do país

O país possui quatro reatores em operação. A construção de novos reatores conta com o apoio de 38% da população. Os rejeitos de baixa e média atividade são depositados em repositórios subterrâneos construídos nos sítios de Olkiluoto (desde 1992) e Loviisa (aprovado em 1992). A Finlândia também foi o primeiro país a aprovar, em 2001, um projeto de depósito subterrâneo profundo definitivo para resíduos radioativos nucleares provenientes de suas usinas atômicas

O país europeu possui apenas um reator nuclear em atividade, na usina Borssele, criada na década de 70, com potência de 485 megawatts. Devido às pressões ambientalistas, a unidade deveria ter sido fechada em 2003, mas em 2006 o governo prorrogou sua operação até 2034. O país já autorizou a construção de uma segunda usina, devido aos altos custos das energias eólica e solar

O país possui 18 reatores em atividade e determinou uma revisão em todos os reatores após o acidente na usina japonesa. O incidente também serviu de alerta já que o governo indiano planeja construir uma nova usina na zona de Jaitapur, na região ocidental de Maharashtra, em uma área de atividade sísmica. Este ano foi inaugurado o 20º reator no país, na unidade Kaiga 4, deixando a Índia é no 6º lugar em número de reatores, atrás de Coreia do Sul, EUA, França, Japão e Rússia

Duas usinas estão em atividade no Paquistão. A construção de uma terceira está em negociação e contaria com o apoio da China, segundo o cientista Ashfaq Ahmad, chefe do Programa de Estratégia do Paquistão e um dos líderes do programa nuclear paquistanês. A usina de Chashma 1 foi construída com ajuda chinesa, e terá ainda mais dois reatores. Em 2008, um vazamento de gás na usina de Khushab obrigou a retirada da população em um raio de 16 quilômetros da central. Duas pessoas morreram

O país que foi palco do maior acidente nuclear da história, em Tchernobil, em 1986, possui hoje 15 reatores que fornecem 47% da demanda anual de 182 bilhões de quilowatts-hora, a maioria construída após o acidente

O país é pioneiro no assunto na América Latina, tendo sido o primeiro a construir uma usina nuclear no continente. Hoje, o país tem duas usinas nucleares em funcionamento -- Atucha 1 e Embalse -- e uma terceira em construção. Segundo a Autoridade Regulatória Nuclear, as usinas estão localizadas distantes do mar e da zona de junção de placas tectônicas, e por isso não oferecem riscos de protagonizar acidentes como os vistos na usina de Fukushima, no Japão

Três usinas estão em atividade em Taiwan, com seis reatores construídos entre 1978 e 1985. Uma quarta está em construção, na cidade de Gongliao, a 40 quilômetros da capital Taipé




























Nenhum comentário:

Postar um comentário