sexta-feira, 20 de maio de 2011

É dificil de acreditar pois hove altas proncipalmente dos combustiveis, as explicações não convence muito.

20/05/2011 09h03 - Atualizado em 20/05/2011 10h07
Prévia da inflação oficial desacelera para 0,70% em maio, mostra IBGE
Nos últimos 12 meses, IPCA-15 acumula alta de 6,51%.
Grupos de alimentação e bebidas e de transporte influenciaram resultado.

Do G1, em São Paulo
imprimir

A prévia da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços, desacelerou para 0,70% em maio, conforme informou nesta sexta-feira (20), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, a prévia ficara em 0,77%. Na prévia de maio de 2010, índice fora de 0,63%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,51%, pouco acima do teto da meta do Banco Central, de 6,5%. No ano, o IPCA-15 tem alta de 3,86%.

Ao ser publicada, às 9h03, essa nota atribuiu no título a informação sobre a prévia da inflação oficial à FGV, sendo que o correto é IBGE. A informação foi corrigida às 9h06.

O resultado do mês foi influenciando, principalmente, pela variação de preços dos grupos alimentação e bebidas, cuja taxa passou de 0,79% para 0,54%, e transporte, que passou de 1,45%, para 0,93%.
saiba mais

Inflação oficial fica em 6,51% em 12 meses, mostra IBGE
Inflação deve passar meta, mas economistas não veem descontrole
Consumidores de SP revelam 'truques' para escapar da inflação

No grupo de alimentos, os destaques ficaram com os produtos in natura e aqueles consumidos em refeições fora de casa. O tomate, por exemplo, ficou 9,18% mais barato em maio, seguido por frutas (-2,90%) e hortaliças (-1,51%). Nas refeições fora, a variação dos preços recuou de 0,91% em abril para 0,47% em maio. A variação de preços dos lanches consumidos fora do domicílio passou de 0,54% para queda de 0,63% em maio.

Na contramão, ficaram mais caros ainda a batata-inglesa (de 10,05% em abril para 24,22%), feijão carioca (de 5,99% para 7,27%), leite pasteurizado (de 1,58% para 3,82%) e café moído (2,10% para 3,02%).

A desaceleração do grupo de despesas com transporte foi influenciada pelo preço do litro do etanol (de 16,40% para 0,01%). O que segurou a queda foi a variação do preço litro da gasolina, que já havia aumentado 4,28% em abril, subiu mais ainda em maio, 5,30%. Com esse resultado, a gasolina já acumula alta de 11,82% neste ano, influenciada pelo etanol, que a ultrapassou e atingiu 30,70%.

Apesar da redução no transporte e outros grupos, os produtos não alimentícios ficaram com variação de 0,75%, praticamente repetindo o resultado de abril, quando haviam apresentado 0,76% de variação. Isto porque itens importantes mostraram alta no mês, como os remédios, que teve reajuste médio de 4,77% nos preços, resultando em um aumento de 2,77% em maio.

Considerando os índices regionais, o maior foi registrado em Goiânia (1,07%) e o menor foi o de Belém (0,36%).

Nenhum comentário:

Postar um comentário