quarta-feira, 18 de maio de 2011

Enquanto é tempo: dez destinos que correm o risco de desaparecer (Aproveite pois estes lugares vão sair do mapa)


Pantanal (Brasil) - Inundações constantes e a baixa fertilidade do solo deixaram boa parte do Pantanal intacta. A região ainda conserva mais de 80% de sua área original. Porém tudo pode mudar. Turismo e pesca descontrolados, e desmatamento das nascentes dos rios podem fazer com que tudo suma nos próximos 40 anos

Veneza (Itália) - A cidade famosa por seus charmosos córregos está ficando cada vez mais 'córrego' e menos 'cidade'. Desde o início do século 20 o nível da água já subiu 13 centímetros, inundando os andares mais baixos de algumas das históricas construções. Isso sem contar a 'Aqcua Alta', que inunda a cidade no verão

Ilhas Maldivas - Nas 1.200 ilhas do arquipélago asiático, o risco de desaparecer sob as águas é grande. A altura média é de apenas 1,20 metro em relação ao nível do mar. Com a aumento do aquecimento global e o consequente derretimento das calotas polares, seria a primeira nação do mundo a desaparecer

Napa Valley (EUA) - Um dos mais famosos destinos turísticos para os amantes de vinho pode ficar somente nas imagens de filmes, como 'Sydeways'. Com uma combinação precisa de solo e clima, a região é a quarta produtora mundial de vinho. O aquecimento global, porém, ameaça acabar com esse equilíbrio até 2050

Monte Kilimanjaro (Tanzânia) - O ponto mais alto do continente africano é um dos exemplos das consequências das mudanças climáticas no meio ambiente. O degelo do topo da montanha já atingiu 80% do total, restando apenas 2 km² de área coberta. A estimativa é que até 2020 a montanha nevada em meio à savana vá desaparecer

Costa Dalmácia (Croácia) - A costa croata abriga um dos últimos pontos do litoral mediterrâneo em que a vegetação permanece praticamente intocada. Fato que atrai cada vez mais turistas que buscam fugir das cidades. É justamente essa explosão turística que ameaça estragar este paraíso europeu

Bornéu (Ásia) - O sapo sem pulmão, o inseto mais longo do mundo, os elefantes pigmeus e o orangotango que carrega o nome da ilha podem ficar sem casa. Extração de madeira ilegal, incêndios e o crescimento da agricultura ameaçam destruir a floresta, que por ano perde mais de um milhão de hectares em média, até 2020

Alpes (Áustria) - Famoso pelas estações de esqui, os Alpes têm suas montanhas com cada vez menos neve. Estudos afirmam que as geleiras austríacas perdem em média 3% do seu volume por ano. Com o degelo nessa velocidade, a previsão é que em 2050 só restarão neve nos pontos mais altos, longe das estações de esqui

Glaciar Chacaltaya (Bolívia) - A montanha, que um dia foi a estação de esqui mais alta do mundo, é um exemplo do que podem virar os Alpes. Ela foi desativada em 2010 em decorrência do derretimento da neve, sendo a primeira no mundo a ser prejudicada. Restam apenas 5% do volume original, que deve sumir por completo em quatro anos

Grande barreira de corais australiana - Os mais de dois quilômetros de recifes, atóis, e ilhas estão aos poucos perdendo a cor. Com o aquecimento das águas, os corais liberam as algas responsáveis por sua coloração, ficando esbranquiçados. A ameaça é que, caso a emissão de CO² na atmosfera não seja reduzida, em dez anos a barreira esteja extinta







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