domingo, 8 de maio de 2011

Leia bem e entenda essas coisas, um dia estará nelas.??????

Veja explicações sobre desastres naturais e tragédias

A humanidade convive com a força da natureza e com grandes tragédias. Terremotos, tsunamis, furacões, assim como acidentes aéreos e outros eventos chocam e ao mesmo tempo fascinam muitas pessoas. Mas, é realmente tão perigoso andar de avião? Qual é a diferença entre ciclone, tufão e furacão?
E o Brasil? Sempre dizem que o País é abençoado por não ter muitos desastres naturais. É verdade? Qual foi o maior terremoto a atingir nosso território? Algum dia podemos ser atingidos por um tsunami? Veja a resposta para estas e outras perguntas a seguir.

 

1 - O Brasil já sofreu um grande acidente radioativo?

O risco de um acidente nuclear no Japão trouxe à tona o medo de que outras catástrofes se repitam. O desastre na usina de Chernobyl (Ucrânia), em 1986, é um dos exemplo mais comum nesse momento. E no Brasil? Já sofremos um grande acidente deste tipo?
Seguindo a escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que divide os acidentes em nuclear (quando envolve uma usina ou instalação) e radioativo (quando envolve apenas material radiológico), o Brasil teve o pior caso do planeta na segunda classificação: o do césio 137, em 1987, em Goiânia.
Laércio Vinhas, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear do Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que ajudou a elaborar a escala, explica que os acidentes nucleares são potencialmente mais perigosos, já que envolvem mais material radioativo. Nessa classificação, o pior caso até hoje é o de Chernobyl, que chegou ao grau sete.
No caso dos acidentes radioativos, o que ocorreu em Goiânia é o pior já registrado, com grau cinco. Ambas as escalas vão até sete.
Como ocorreu o acidente
Em 1985, o prédio do Instituto Goiano de Radiologia, que era emprestado da Santa Casa, foi abandonado com muitos equipamentos. Lá, três homens - Kardec Sebastião dos Santos, Wagner Mota Pereira e Roberto Santos Alves - encontraram uma máquina de radioterapia. Eles levaram o equipamento e tinham intenção de vender o material como ferro-velho.
Eles desmontaram parcialmente a máquina e a levaram para o ferro-velho de Devair Alves Ferreira, onde o equipamento foi desmontado de vez a golpes de marreta. Dentro havia uma bomba com 100 g de césio 137. Dias depois, o dono do local viu um brilho azul que vinha de uma cápsula de aço e levou o objeto para casa. Parentes, vizinhos e amigos visitaram para olhar o material e Devair e a mulher já apresentavam cefaleia e vômito, sintomas iniciais de contaminação.
O pó foi distribuído para o irmão de Devair e outras pessoas tiveram contato com o material. Ao notar que as pessoas próximas também estavam ficando doentes, a mulher levou um saco com o césio para a Vigilância Sanitária de Goiânia e disse que aquilo estava "matando" sua gente. Um físico foi chamado para verificar o caso e, na primeira vez que usou o equipamento para medir a radiação, achou que o aparelho estivesse quebrado, já que a máquina havia dado um índice muito alto.
O físico ainda teve que impedir que bombeiros, chamados pela vigilância sanitária, jogassem o material em um rio. A Cnen foi chamada e teve que usar um estádio para examinar as centenas de pessoas que estavam com suspeita de contaminação. A rua do ferro-velho e as casas foram interditas.
Pelo menos quatro pessoas morreram por causa da contaminação: Maria Gabriela Ferreira, 29 anos, Leide das Neves Ferreira, 6 anos - respectivamente a mulher e a sobrinha de Devair -, Israel Batista dos Santos, 22 anos, e Admilson Alves Souza - ambos funcionários do ferro-velho.
Centenas foram contaminados pelo césio 137 e as mortes causadas pelas doenças decorrentes da contaminação seriam de dezenas de pessoas nos mais de 20 anos após o acidente

 

2 - Qual é o real risco de morte em um acidente aéreo?

Os sobreviventes de acidentes aéreos são tidos como tão raros que são tratados como participantes e testemunhas de uma espécie de milagre. Mas será que o risco de morte em um acidente dentro de um avião é tão alto assim?
Em um primeiro momento, tudo indica que sim. Em quedas ou colisões - sejam no ar com outro avião ou em terra com prédios, por exemplo - a impressão que se tem é que dificilmente alguém sairá vivo. Porém, dados estatísticos em diversas pesquisas apontam que a chance de sobrevivência em um acidente aéreo é de, no mínimo, 90%.
Segundo Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, "o lugar mais seguro para escapar de um acidente é o fundo da aeronave. Estatísticas apontam que a quantidade de vítimas entre as pessoas sentadas na região que vai das asas à cauda do avião é menor".
Um estudo realizado no Reino Unido diz que a probabilidade de ocorrer um acidente aéreo é de um a cada 67 mil voos, e que a chance de um acidente com morte ocorrer é de um para cada 345 mil voos. Já estudo realizado nos Estados Unidos, pelo Departamento Nacional de Segurança nos Transportes, analisou todos os acidentes aéreos ocorridos entre 1983 e 2000 e descobriu que de 53.487 pessoas envolvidas em acidentes, 51.207 sobreviveram.
Neste mesmo estudo, calculou-se que, caso as pessoas, ao entrarem no avião, observassem as normas de emergência e memorizassem a distância que ficarão das saídas emergenciais, aproximadamente 600 pessoas a cada 1,5 mil vítimas mortais poderiam ter sobrevivido.
Empresas aéreas têm como base o dado de que 80% de todos os acidentes de avião ocorrem durante 11 minutos do voo: os três primeiros e os oito últimos. "O momento mais crítico de um voo é a decolagem. Como o motor esquenta, é mais fácil ocorrer algum problema", diz Camacho. Em média, é de 90 segundos o tempo máximo que será possível escapar em caso de ocorrência de um desastre. Em caso de incêndio no motor, por exemplo, estes são os segundos em que o fogo demorará a atravessar a estrutura que protege os passageiros.
"Um problema conhecido é quando um pássaro é sugado pelas turbinas. Como no caso ocorrido em janeiro de 2009, em Nova York. Isso ocorre geralmente na decolagem, colaborando para que este momento seja o mais crítico", completou Camacho.
A impressão de que a morte em um acidente é certa existe porque os acidentes divulgados na mídia são os mais desastrosos, com mais mortes. Cria-se a sensação de que a sobrevivência é impossível. Outros fatores podem ajudar na sobrevivência. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Estados Unidos, mostra que as chances de um passageiro não sobreviver em um voo de companhia aérea de países mais pobres é sete vezes maior do que em um voo de uma companhia de um país mais rico.
O Brasil é incluído no primeiro caso, onde estatisticamente um acidente no qual todos os passageiros perdem a vida ocorre a cada 2 milhões de voos. No caso dos países ricos, o índice vai para um acidente sem sobreviventes a cada 14 milhões de voos.

 

3 - Existe a possibilidade de um tsunami atingir o Brasil?

O Japão seguidamente é citado como exemplo de país preparado para enfrentar uma tragédia natural. Mas mesmo todo o esforço da nação oriental não foi capaz de impedir a destruição causada pelo tsunami do dia 11 de março. Mas e no Brasil? Existe a possibilidade de nosso País ser atingido por uma dessas ondas gigantes?
Um estudo da Universidade College London, do Reino Unido, divulgado em 2005 indica que um vulcão nas ilhas Canárias poderia causar um desmoronamento que, por sua vez, geraria um tsunami de 9 m no oceano Atlântico.
Por outro lado, o professor George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), afirma que esse tsunami, ao chegar no Brasil, já se tornaria uma pequena onda, com apenas alguns centímetros de altura. Sand lembra que o tsunami gerado pelo terremoto no Japão, apesar da destruição causada no país oriental, ao chegar em outras regiões, principalmente no continente americano, mal foi percebido.
Outro dado diminui a preocupação de uma onda gigante gerar destruição no Brasil: a pesquisa indica que esse possível tsunami causado pelo desmoronamento nas Ilhas Canárias poderia levar até 10 mil anos para ocorrer. Sand afirma também que nunca foi registrado um tsunami no Brasil.
O professor explica ainda que as características das placas tectônicas sul-americana e africana, que se encontram no Atlântico, não geram tsunamis, já que estão se afastando uma da outra. As ondas gigantes surgem quando uma placa passa por cima da outra

 

4 - Qual foi o maior terremoto da história do Brasil?

Um mito que existe no Brasil é o de que não há terremotos no País. Os tremores, na verdade, existem, mas em geral são muito pequenos e não geram danos. Segundo o professor George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB), somente dois terremotos no território nacional passaram de 6 graus na escala Richter: em Porto dos Gaúchos (MT), com 6.2 graus, e em Vitória (ES), com 6.1, ambos em 1955.
De acordo com o professor, o maior tremor da história do Brasil foi registrado apenas por pesquisadores do exterior, já que registros sismológicos praticamente não existiam no País. Como o terremoto ocorreu em uma região pouco habitada, não ocasionou mortes nem danos materiais. Em Vitória, o tremor causou espanto e medo, mas ninguém morreu na ocasião e os danos materiais foram pequenos - o epicentro foi no mar, a 300 km da costa. "Os prédios só balançaram", explica o pesquisador.
De acordo com Sand, existem pequenas falhas geológicas no território brasileiro e elas se movem apenas poucos milímetros, mas esses movimentos são suficientes para gerar os terremotos sentidos na superfície. O professor explica que, como os brasileiros não são acostumados a esse fenômeno, um tremor de magnitude 4 na escala Richter já espanta quem senti-lo.
Sand afirma ainda que algumas regiões no Brasil registram mais terremotos: os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte e a região de Estrela do Norte, em Goiás. Mas ele explica que os fenômenos, nesses locais, costumam ter apenas de 3 a 4 graus de magnitude.

 

5 -  Qual é o vulcão mais ativo do mundo?

Nos últimos anos, o mundo viu - e ainda vê - vulcões entrarem em erupção contínua e assustarem moradores dos arredores e até mais distantes, como no caso do vulcão islandês Eyjafjallajoekul, cuja fumaça chegou a afetar o tráfego aéreo na Europa. Mas a grande maioria entrou em atividade apenas por certo período. Qual seria, então, o que há mais tempo está ativo?
Desde o dia 26 de outubro de 2010, o vulcão Merapi, na Indonésia, entrou em erupção 10 vezes, matando dezenas de pessoas. Mas esse número de dias não chega nem próximo ao recordista atual. Segundo o site Life's Little Mysteries, o vulcão Yasur, localizada na ilha de Tanna, em Vanuatu, está em erupção constante há 111 anos. Exatamente, mais de um século em atividade.
Durante estes 111 anos, os intervalos entre erupções são curtos, muitas vezes variando apenas entre 3 e 4 minutos. Porém, por mais que o número de erupções possa sugerir gigantescos danos à região, a maioria delas é classificada como erupções leves.
O vulcão Yasur possui 361 m de altura e sua cratera é de 400 m de diâmetro. A mais recente erupção ocorreu em maio, quando uma nuvem de fumaça saiu do vulcão e chegou a 1.828 m de altura, espalhando-se por aproximadamente 340 km.

 

6 - Por que um vulcão entra em erupção?

Embora representem grandes catástrofes naturais e provoquem temor em quem resida nas proximidades, os vulcões também são considerados fontes de observação científica sobre o que acontece nas entranhas da Terra. "As lavas, os gazes e as cinzas expelidos durante as erupções fornecem novos conhecimentos de como os minerais são formados e onde recursos de interesse econômico para a humanidade podem se localizar", pondera o professor Claudio Terezo, autor do Novo Dicionário de Geografia e professor da Escola São Paulo da Cruz, em Osasco.
Tecnicamente, um vulcão pode ser descrito como uma estrutura geológica, muitas vezes em formato de cone, que tem origem na emissão de magma, gases e partículas. Segundo o professor Terezo, os vulcões entram em erupção "devido às atividades endógenas (ou seja, do interior da Terra), que são processos e eventos que permitem e provocam a ascensão de material magmático (lavas, gazes e cinzas) do interior da Terra à superfície, numa liberação espetacular do calor interno acumulado através do tempo".
Ainda não existe consenso sobre quando um vulcão é ativo ou não. Em algumas formações, ocorreram várias erupções nos últimos milhares de anos, mas atualmente elas não estão em atividade. Hoje, apenas alguns vulcões encontram-se em estado permanente de erupção, como o Stromboli, nas Ilhas Lipari, próximo da Sicília, na Itália, e o Izalco, localizado em El Salvador. Na América do Sul, o Sangay e o Cotopaxi, ambos no Equador, também têm constante atividade.

 

7 - Por que aviões não são construídos com o material da caixa-preta?

Esta é fácil. Se um avião fosse construído com os mesmos materiais que protegem uma caixa-preta, o peso inviabilizaria o seu voo. "É como querer que um tanque de guerra participe de uma corrida de Fórmula 1", compara o vice-diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Hildebrando Hoffmann.
Só para ter uma ideia, um avião muito utilizado na aviação comercial brasileira, o modelo da Boeing 737-700, pesa, no máximo, cerca de 70 t. Se a mesma aeronave fosse contruída com resina e misturas de metais (os mesmos materiais que protegem as áreas eletrônicas da caixa-preta), seu peso seria de aproximadamente 550 t.
"Isso torna o voo inviável. Seriam necessários motores gigantescos para tirar esse avião do chão. É um projeto completamente descabido e inviável pela relação custo/benefício", afirma Hoffmann. Ele diz que normalmente os aviões comerciais são construídos a partir de fibras de vidro e de carbono, materiais muito leves, resistentes e de baixa manutenção.
Caixa-laranja
De preta a caixa que contém informações preciosas sobre o voo só tem o nome. A caixa-preta é, na verdade, laranja ou vermelha. E tem duas tiras que refletem a luz. Assim fica mais fácil encontrá-la no mar, em florestas ou em meio aos destroços do avião.
Com cerca de 13 cm de altura, 22 cm de altura e 40 cm de comprimento, ela aguenta uma temperatura de até 1,1 mil °C. Caso caia no mar, ela suporta a pressão a até 20 mil pés, ou aproximadamente 6 mil m, de profundidade.
Com cerca de 13 cm de altura, 22 cm de altura e 40 cm de comprimento, ela aguenta uma temperatura de até 1,1 mil °C. Caso caia no mar, ela suporta a pressão a até 20 mil pés, ou aproximadamente 6 mil m, de profundidade

 

8 - Um dia o Sol pode explodir?

Não, uma catastrófica e repentina explosão solar nunca deve acontecer. Segundo a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann, tal fenômeno acontece somente com estrelas cuja massa é de cinco a 10 vezes maior do que a do Sol.
"Estrelas como o Sol morrem menos catastroficamente. O Sol, daqui a alguns bilhões de anos, vai começar a expandir suas camadas externas, que se estenderão até a distância de Marte, aproximadamente", diz Thaisa.
Nesta fase ele vai se transformar numa estrela chamada de gigante vermelha. Nesse momento, a temperatura na Terra ficará muito alta, impedindo a vida no planeta.
"Depois, o Sol vai perder as camadas externas, chegando na fase de nebulosa planetária. O que sobrar será uma estrela muito compacta, com cerca de uma massa do Sol e compactada num raio igual ao da Terra, a chamada anã branca", explica.
Portanto, ao contrário das conhecidas supernovas, que morrem por meio de uma explosão, o Sol vai morrer aos poucos, terminando sua vida como uma estrela anã branca

 

9 - Descubra o que é e como se forma a chuva ácida

A chuva ácida é um fenômeno que surgiu com a crescente industrialização do mundo, em relação direta com a poluição do ar, manifestando-se com maior intensidade e maior abrangência nos países desenvolvidos. Não obstante, tal fenômeno começa a manifestar-se também em pontos isolados, em países como o Brasil.
As emissões de fumaça das usinas termelétricas à base de carvão, das indústrias de celulose, das refinarias, dos veículos automotores, assim como qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera, contribuem para a formação de chuva ácida. Compostos de enxofre e nitrogênio são os principais componentes desta chuva, que pode se manifestar tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância.
Um exemplo disto é a mineração de carvão em Criciúma, em Santa Catarina, que é responsável pela chuva acidificada pelo enxofre emanado do carvão depositado, que se mistura às formações de nuvens, em suspensão no ar. Esta chuva quando transportada pelos ventos vai cair, por exemplo, no parque nacional de São Joaquim, também em Santa Catarina, situado a muitos quilômetros de distância.
Nos gases produzidos por fábricas e motores (em especial quando há queima de carvão mineral) são liberados para a atmosfera óxidos de enxofre (SO2) os quais reagem com o vapor da água produzindo ácido sulfúrico (H2SO4), que é diluído na água da chuva e dando origem a chuva ácida, com pH muito ácido.
O pH (índice utilizado para medir acidez : quanto menor mais ácido), medido para a maioria das chuvas ácidas, assume valores inferiores a 4,5 (o pH de uma chuva normal é de 5,0).
Este tipo de chuva, quando freqüente provoca acidificação do solo, prejudicando também plantas e animais, a vida dos rios e florestas. Da mesma forma as edificações presentes na área são afetadas. Um lago que tem seu pH reduzido a 4,5, por doses repetidas de chuva ácida, impossibilita condições de vida para vários organismos. Um pH 2,0, iguala-se ao pH do suco de limão.
O excesso de nitrogênio lançado pela chuva ácida em determinados lagos também pode causar crescimento excessivo de algas, e consequentemente perda de oxig6enio, provocando um significativo empobrecimento da vida aquática.
A ingestão de água potável acidificada, por longos períodos, pode causar a doença de Parkinson e de Alzheimer, a hipertensão, problemas renais e , principalmente em crianças, danos ao cérebro. Estima-se que nos E.U.A. a chuva ácida é a terceira maior causa de doenças pulmonares.
Continuando no ritmo atual de poluição do ar, nos próximos 30 anos a chuva ácida causará maiores alterações na química dos solos do que as florestas tropicais poderiam suportar. Este fenômeno pode ser reduzido pela instalação de equipamentos que evitem as emissões gasosas, principalmente de compostos de enxofre e nitrogênio.
No Brasil, a mata atlântica é extremamente afetada pela chuva ácida, uma vez que muitos centros urbanos e industriais se localizam próximos ao litoral. Em Cubatão (São Paulo) vários programas de reflorestamento têm acontecido nos últimos anos, a fim de proteger as encostas cuja vegetação foi destruída

 

10 - Como é escolhido o nome de um furacão?

Enquanto os nomes dados aos furacões atuais - incluindo Earl, Igor e Fiona - podem parecer simples, o sistema de nomeação de furacões tem uma história longa e complicada. Desde o uso de pontos de localização de latitude e longitude para palavras de código militar, o caminho para aperfeiçoar um sistema de nomes de furacões tem sido acidentado - e ainda está em evolução. As informações são do site Little Life's Mysteries.
Originalmente, eram dados aos furacões nomes de santos que foram homenageados no dia em que ocorreu, segundo a National Oceanic and Atmospheric Administration. Por exemplo, o furacão Santa Ana de 1825 se formou em 26 de julho, o dia dedicado à santa.
Se dois furacões se formassem na mesma data, a mais recente tempestade tinha um sufixo incluso em seu nome. Por exemplo, o furacão San Felipe atingiu Porto Rico em 13 de setembro de 1876, e outra tempestade atingiu a área em 13 de setembro de 1928. A tempestade última foi nomeada de San Felipe II.
Mais tarde, as posições de latitude e longitude foram utilizadas no processo de nomeação. No entanto, este método de identificação incômodo era confuso durante a comunicação de rádio e mais sujeito ao erro, de acordo com a NOAA. Os Estados Unidos vetou em 1951 a favor de um sistema de nomeação com base no alfabeto fonético (incluindo nomes como Able, Baker e Charlie), desenvolvido pelos militares.
Este sistema também provou ser muito confuso, por isso, em 1953 , os meteorologistas começaram a usar nomes atribuídos pelo Centro Nacional de Furacões. Inicialmente, todas as nomes de furacões eram do sexo feminino, Com o primeiro furacão "menina" chamada Maria , depois da heroína do 1941 romance de "A Tempestade", de George Rippey Stewart, de acordo com a NOAA.
"Em uma decisão muito acertada, os nomes dos homens foram introduzidos em 1979, e agora estão em rotação com os nomes das mulheres", disse Dennis Feltgen , porta-voz do Centro Nacional de Furacões. Agora, os nomes de furacões são determinados pela Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra. A OMM é responsável por atualizar as listas das seis regiões do mundo.
Para tempestades do Atlântico, o Centro Nacional de Furacões criou seis listas de nomes de furacões que são mantidos e atualizados pela OMM, através de uma comissão de voto internacional. As listas contêm os nomes em Francês, Espanhol, Holandês e Inglês, porque "os furacões afetam outras nações e são controlados pelos serviços públicos e do tempo de muitos países", segundo a NOAA.
As seis listas são mantidas em constante rotação. Por exemplo, a lista de nomes de 2010 será usada novamente em 2016. Porém, se um furacão é especialmente devastador, como o Katrina em 2005, é realizada uma votação para determinar se seria inapropriado usar o nome novamente. Se o nome é retirado da lista, outro nome é selecionado e votado para substituí-lo, diz Feltgen.
Os nomes dos seis listas podem ser bastante originais, Estão previstos para 2010, os furacões Gaston , Otto, Shary e Virginie

 

11 - Qual é a diferença entre ciclone, furacão e tufão?

O devastador ciclone Nargis, que atingiu Mianmar (país do sudeste da Ásia), não é diferente de um tufão ou furacão. Na verdade, trata-se de nomes diferentes para um mesmo fenômeno climático básico.
Os chamados ciclones, tufões e furacões são todos tempestades giratórias violentas que, coletivamente, ganham o nome de ciclones tropicais. Eles se formam sobre águas tropicais quentes e a velocidade do vento no olho do ciclone pode chegar a 120 km por hora.
Os furacões começam no Atlântico, Caribe e noroeste do Pacífico, enquanto tufões formam-se no oeste do Pacífico e no sudeste do Oceano Índico. Se um desses "monstros" se desenvolve em certas partes do Oceano Índico ou em parte do sudoeste do Oceano Pacífico, ele se encaixa em uma das três variações do termo genérico ciclone.
Tufões, furacões e ciclones giram todos na mesma direção, anti-horária, se forem formados no hemisfério norte. As tempestades que giram no sentido horário formam-se no hemisfério sul, apesar de serem extremamente raras na bacia do Atlântico e mais comuns no Oceano Índico e na costa da Austrália, segundo informações do site LiveScience

 

12 - Terremotos deslocam a Terra a ponto de mudar o clima?

O terremoto que atingiu o Japão no início do ano foi tão poderoso que deslocou o eixo da Terra em mais de 16,5 cm, segundo pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa. Um deslocamento desses é capaz de alterar o clima do planeta? Segundo Allegra N. LeGrande, do Centro de Pesquisa de Sistemas Climáticas da Universidade Columbia, não – essa alteração é pequena demais para causar problemas climáticos.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Allegra afirma que alterações naturais na massa da Terra, na atmosfera e nos oceanos causam mudanças maiores no eixo do planeta todo o ano – cerca de 99 cm. A pesquisadora afirma que somente mudanças maiores no eixo poderiam provocar alterações climáticas. “Trocando em miúdos, as mudanças ligadas a terremotos são muito menores do que as alterações imperceptíveis que acabam ocorrendo todos os anos.”
foto: NASA/Divulgação

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