Malásia divulga relatório preliminar sobre voo MH370
01/05/201410h28 > Atualizada 01/05/201415h47
A Malásia publicou nesta quinta-feira (1º) um relatório preliminar sobre o voo MH370 da Malaysia Airlines, quase dois meses após o misterioso desaparecimento da aeronave com 239 pessoas a bordo.
O relatório, um documento de cinco páginas, foi enviado por e-mail aos meios de comunicação. Ele havia sido entregue às autoridades internacionais da aviação um mês após o desaparecimento, ocorrido no dia 8 de março, do Boeing da Malaysia Airlines, mas o governo malaio atrasou por mais de três semanas sua divulgação pública.
No relatório, o Ministério de Transportes indicou que o desaparecimento do avião da Malaysian Airlines e do avião da Air France em 2009 são evidências de que o rastreamento em tempo real ajudaria a localizar aviões desaparecidos de forma mais fácil no futuro.
"Houve duas ocasiões nos últimos cinco anos nas quais grandes aviões comerciais desapareceram e suas últimas posições não eram claramente conhecidas", disse o ministério.
"Essa incerteza resultou em dificuldade significativa em localizar o avião em um tempo hábil."
O relatório pede que a Organização Internacional de Aviação Civil "examine os benefícios de segurança de se introduzir um padrão para rastreamento de aviões comerciais em tempo real."
Junto ao relatório foram enviadas as gravações das conversas entre a cabine do avião e os controladores de tráfego aéreo e documentos sobre a lista de embarque.
Junto ao relatório foram enviadas as gravações das conversas entre a cabine do avião e os controladores de tráfego aéreo e documentos sobre a lista de embarque.
O relatório confirmou que o radar militar rastreou um avião enquanto ia em direção oeste da península da Malásia, na manhã de 8 de março, e que não tomou nenhuma ação adicional porque o avião foi considerado "amigável".
No entanto, ele não explica as razões do voo MH370 ter sido classificado como amigável mesmo que seu transponder, um dispositivo de comunicação eletrônico, estivesse desligado no momento em que se virou, um dos muitos mistérios que cercam seu destino e que permanece sem resposta.
O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, "decidiu, como princípio geral, que desde que o tipo de informação não crie obstáculos à investigação nem às operações de resgate, em virtude da transparência a informação deve se tornar pública", indica uma carta do governo que acompanha os documentos.
A Malásia segue investigando o ocorrido com o avião. Nesta semana nomeou um ex-chefe da aviação civil para dirigir uma investigação que incluirá membros de agências de aviação estrangeiras, incluindo a americana.
A publicação desta quinta-feira não inclui nenhuma informação sobre uma investigação separada da polícia malaia, que analisa se poderia se tratar de um ato criminoso ou de uma ação terrorista.
O governo malaio, muito criticado por sua resposta inicial à catástrofe, considerada caótica, tem mantido silêncio sobre os avanços da investigação.
O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março quando cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.
Os investigadores acreditam que o avião caiu no oceano Índico, mas a aeronave não foi encontrada até agora
A Malásia segue investigando o ocorrido com o avião. Nesta semana nomeou um ex-chefe da aviação civil para dirigir uma investigação que incluirá membros de agências de aviação estrangeiras, incluindo a americana.
A publicação desta quinta-feira não inclui nenhuma informação sobre uma investigação separada da polícia malaia, que analisa se poderia se tratar de um ato criminoso ou de uma ação terrorista.
O governo malaio, muito criticado por sua resposta inicial à catástrofe, considerada caótica, tem mantido silêncio sobre os avanços da investigação.
O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março quando cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, com 239 pessoas a bordo.
Os investigadores acreditam que o avião caiu no oceano Índico, mas a aeronave não foi encontrada até agora
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