segunda-feira, 6 de junho de 2011

Contra racionamentos, Roraima pede ajuda a Forças Armadas.

Contra racionamentos, Roraima pede ajuda a Forças Armadas
06 de junho de 2011 18h39 atualizado às 18h49

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Pode haver racionamento de gêneros alimentícios, combustível e outros itens transportados via terrestre. Foto: Cyneida Correia/Especial para Terra Pode haver racionamento de gêneros alimentícios, combustível e outros itens transportados via terrestre
Foto: Cyneida Correia/Especial para Terra

Após decretar estado de emergência, o governo de Roraima pediu ajuda da Força Nacional de Segurança para ajudar os mais de 400 desabrigados no Estado. Caso não seja tomada uma atitude de imediato, pode haver racionamento de gêneros alimentícios, combustível e outros itens transportados via terrestre.
Para evitar que isso aconteça e sanar o que já tem ocorrido em alguns municípios, o governador Anchieta Junior afirmou que irá disponibilizar aeronaves e barcos para o transporte de pessoas e mantimentos nos casos específicos.
O Estado está em vias de ficar sem combustível e alimentos devido ao fechamento de trechos da BR-174, única rodovia que liga Roraima ao restante do Brasil. O tráfego foi interrompido no município de Caracaraí, um dos mais afetados pela cheia do rio Branco, que no final da manhã desta segunda-feira chegou a 10,55 m acima do nível normal na cidade e 10,04 m na capital, Boa Vista.
No trecho norte da BR-174, em direção à Venezuela, o tráfego ocorre em metade da pista, pois parte dela está comprometida por erosão, na região de serras. "Nossas estradas precisam ser monitoradas 24 horas por dia para evitar acidentes e a perda de vidas, por isso o apoio de todos é fundamental neste momento crítico", afirmou o vice-governador, Chico Rodrigues.
Na BR-433, que liga os municípios de Normandia e Pacaraima, cabeceiras de pontes foram destruídas. A BR-432, que interliga o município do Cantá à região Sul, está com possibilidade de interdição total. Já a BR-401, que conecta Roraima à Guiana, apresenta alguns trechos interditados porque houve rompimentos de bueiros.
O governador José de Anchieta, que decretou estado de calamidade pública no domingo, está em Brasília e recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff. Ela se colocou à disposição para ajudar o Estado, que enfrenta a maior cheia do rio Branco nos últimos 35 anos. O governo manteve contato com a Marinha, Exército e a Aeronáutica e pedu apoio tanto de pessoal quanto de material, como aeronaves e outros itens necessários para auxiliar na reconstrução de pontes e estradas e na remoção de moradores.
O governo também vai solicitar à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a doação de 300 t de alimentos não perecíveis para os desabrigados.

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