sábado, 19 de março de 2011

Esse cara não tem jeito, é um maluco e não respeita as pessoas e vai contimuar deste jeito ???

Forças de Kadafi desrespeitam cessar-fogo e bombardeiam Benghazi
19 de março de 2011 05h15 atualizado às 07h11

Comentários
19
Líbia - 6h20  - Avião de combate das Forças Armadas do governo líbio foi derrubado durante bombaredeio em vários pontos da cidade de Benghazi, o .... Foto: AP Avião de combate das Forças Armadas do governo líbio foi derrubado durante bombaredeio em vários pontos da cidade de Benghazi
Foto: AP
As forças fiéis ao líder líbio Muammar Kadafi bombardearam neste sábado de maneira intensa e, de surpresa, vários pontos da cidade de Benghazi, o principal reduto dos rebeldes, segundo informou a rede Al Jazeera.
Segundo a emissora, durante os ataques um avião de combate das Forças Armadas do governo líbio foi derrubado e que a ofensiva se desenvolveu por terra e ar.
Testemunhas citadas pela Al Jazeera asseguram que, desde o começo da manhã, foram ouvidas explosões e o voo de aviões de combate em vários pontos da cidade e em seus arredores.
O correspondente da rede catariana também confirmou ter ouvido essas detonações e que um avião pode ter sido derrubado durante o ataque. A Al Jazeera assegura que a cidade de Misrata, a terceira maior do país e próxima a Trípoli, também sofreu bombardeios das forças de Kadafi neste sábado, assim como Ajdabiya, no oeste e muito próxima a Benghazi.
O governo líbio acusou os rebeldes de terem violado o cessar-fogo que decretou de forma unilateral na sexta-feira. Um porta-voz governamental desmentiu as informações sobre os ataques à Al Jazeera, afirmando que o Exército leal a Kadafi não lançou nenhuma ofensiva sobre Benghazi.
Cindida entre rebeldes e forças de Kadafi, Líbia mergulha em guerra civil
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Entretanto, enquanto os casos tunisiano e egípcio evoluíram e se resolveram principalmente por meio protestos pacíficos, a situação da Líbia tomou contornos bem distintos, beirando uma guerra civil.
Após semanas de violentos confrontos diários em nome do controle de cidades estratégicas, a Líbia se encontrava atualmente dividida entre áreas dominadas pelas forças de Kadafi e redutos da resistência rebeldes. Mais recentemente, no entanto, os revolucionários viram seus grandes avanços a locais como Sirte e o porto petrolífero de Ras Lanuf serem minados no contra-ataque de Kadafi, que retomou áreas no centro da Líbia e se aproxima das portas de Benghazi, a capital da resistência rebelde, no leste líbio.
Essa contra-ofensiva governista mudou a postura da comunidade internacional. Até então adotando medidas mais simbólicas que efetivas, ao Conselho de Segurança da ONU aprovou em 17 de março a determinação de uma zona de exclusão aérea na Líbia. A iminência de uma interferência internacional, muitas vezes requisitada pela resistência rebelde, fez com que Kadafi anunciasse um cessar-fogo, mas confrontos persistem. Mais de mil pessoas morreram e dezenas de milhares já fugiram do país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário