quinta-feira, 24 de março de 2011

Pelo jeito realmente vai demorar muito ou pelo menos um tempo bom esta briga e isto por esta região nunca se acaba se por acaso eles se renderem irão mais tarde retormar tudo de volta esperem para ves.

Coalizão

Otan assumirá comando da intervenção militar na Líbia

Aliança atlântica precisava da aprovação de seus 28 membros para comandar a operação. A Turquia havia imposto condições que impediram a transição

Caças franceses Rafale no porta-aviões Charles de Gaulle que está fazendo parte da Coalizão na Líbia Caças franceses Rafale no porta-aviões Charles de Gaulle que está fazendo parte da Coalizão na Líbia (EFE)
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assumirá no começo da próxima semana o comando da intervenção militar na Líbia, autorizada pela resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), e atualmente liderada pelos EUA. A informação é de diplomatas do órgão ouvidos pela agência AFP.

A última resistência para que a aliança atlântica assumisse a função caiu na tarde desta quinta-feira, quando a Turquia deu sinal verde para que a Otan assumisse a missão. "Todas nossas demandas foram atendidas. A operação será entregue à Otan", disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu. A aliança atlântica precisava da aprovação de seus 28 membros para comandar a operação. A Turquia havia imposto condições que impediram a transição.
Os EUA pretendem entregar logo o comando da missão. De acordo com a Casa Branca, o governo Obama espera contar com o auxílio da Turquia na segunda fase da intervenção na Líbia. "Estamos confiantes que iremos alcançar um acordo sobre o comando e o controle da segunda fase da operação. Isto inclui trabalhar com os turcos", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Ainda de acordo com ele, uma vez implantada, a zona de exclusão aérea não contará com o patrulhamento de aviões americanos. "Os EUA terão um papel, mas não irão liderar a aplicação da zona de exclusão aérea", afirmou Carney.
Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Dinamarca e Noruega também estavam favoráveis à transferência rápida da coordenação à Otan. A França apresentava algumas ressalvas, pois acreditava que a coordenação da Organização lembraria os Estados Unidos no mundo árabe.

Repressão - A coalizão bombardeia desde sábado objetivos militares na Líbia para forçar a queda do ditador Muamar Kadafi. Nessa quinta-feira, uma patrulha do Exército francês disparou contra um avião do Exército líbio que violava a zona de exclusão aérea. A operação ocorreu durante uma das missões do Exército francês em Misrata, cidade sob controle dos rebeldes e que há dias é atacada por tanques e franco-atiradores das forças leais ao ditador Muamar Kadafi.

O incidente, que não foi confirmado pela coalizão, seria a primeira violação à zona de restrição aérea no país, imposta desde sábado pelas forças da operação "Odisseia do Amanhecer", que visa ainda a proteger os civis dos ataques de Kadafi. Em uma entrevista coletiva, oficiais das Forças Armadas francesas disseram apenas que seus jatos atacaram uma base militar a 250 quilômetros da costa mediterrânea da Líbia, durante a noite.

O ataque foi realizado com mísseis Scalp disparados por patrulhas de Rafales e Mirages 2000-D, declarou o coronel Thierry Burkhard, porta-voz do estado-maior, sem precisar a localização exata da base. O Soko G-2 Galeb é uma aeronave desenvolvida pela Iugoslávia, com um motor e duas cadeiras, usada para ataques à terra e missões de reconhecimento.

Mais cedo, as forças de coalizão já haviam atacado tanques do governo nos arredores de Misrata. Contudo, não impediram o avanço das forças de Kadafi. Protegido pela escuridão da noite, os tanques bombardearam uma área perto do principal hospital principal da cidade, retomando o seu ataque, segundo moradores e rebeldes.

As forças leais ao coronel Muamar Kadafi já mataram 109 pessoas e feriram mais de 1.300 em uma semana durante sua ofensiva contra Misrata, um reduto rebelde a leste de Trípoli, segundo médicos do hospital local.

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