22/02/2011 - 02h44
Em São Paulo O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, confirmou por volta das 16h (horário local) que 65 pessoas morreram por causa do terremoto de 6,3 pontos que atingiu a cidade de Christchurch, a segunda maior do país, nesta terça-feira. Segundo pronunciamento de Key, transmitido pelo canal de notícias neozelandês 3 News, o número de mortos é incerto e deve subir, à medida que as equipes de buscas resgatem os corpos que ficaram soterrados nos escombros. "Esta é uma tragédia absoluta para a cidade, a Nova Zelândia, e as pessoas que nós nos preocupamos tanto", disse o premiê.
De acordo com a polícia local, "várias mortes ocorreram em diferentes pontos do centro da cidade, onde dois ônibus foram esmagados por escombros", disse um oficial. "Relatórios apontam a queda de vários prédios, incêndios e pessoas presas em imóveis no centro."
O terremoto ocorreu às 12h51 desta terça-feira (horário local) e teve seu epicentro situado a apenas 5 km da cidade, a uma profundidade de 4 km, segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). Testemunhas disseram que o tremor derrubou vários prédios e abriu crateras nas estradas.
As TVs mostraram cenas de pânico na cidade, onde as pessoas saíram dos escritórios para as ruas. O aeroporto da cidade foi fechado e a polícia está evacuando o centro de Christchurch, onde vários prédios já estavam fragilizados pelo abalo de setembro passado. "Foi realmente terrível, muito forte", contou o comerciante Julian Hogday à TV3.
Ajuda online
Logo após os tremores, os moradores de Christchurch passaram a contar com a ajuda da Internet para localizar parentes e amigos desparecidos. O Google colocou no ar um site que permite aos moradores procurarem por pessoas que ainda não foram localizadas ou então divulgar informações sobre pessoas que conhecem online.
Os neozelandeses também se organizaram e publicaram uma página especial no Facebook para que as pessoas divulguem informações sobre o que está acontecendo em Christchurch, procurem por familiares e colegas e mandem mensagens de apoio aos moradores. Pelo Twitter, é possível pedir informações sobre desaparecidos usando a hashtag "#eqnzContact".
O pesquisador Paul Nicholls, do Grupo de Mídia Digital da Universidade de Canterbury, fez um mapa interativo que mostra a intensidade do terremoto que atingiu a cidade de Christchurch.
Outro tremor
A cidade foi atingida por um forte terremoto de magnitude 7,1 em setembro do ano passado, que causou graves danos generalizados, mas poucos feridos. Desde então, a região tem sido atingida por milhares de réplicas.
Havia registros de escombros caindo de um prédio já danificado e pessoas sendo retiradas de alguns escritórios no centro financeiro, na medida em que inspeções eram feitas.
A Nova Zelândia, que está entre as placas tectônicas do Pacífico e Indo-Australiana, registra uma média de mais de 14 mil terremotos por ano, dos quais cerca de 20 normalmente atingem magnitude 5.
*Com agências internacionais
Topo de torre torre de igreja em Christchurch é destruído por causa de terremoto de 6,3 pontos na escala Richter que atingiu a cidade
Premiê neozelandês confirma pelo menos 65 mortes em Christchurch; número deve aumentar
Do UOL Notícias*Em São Paulo
De acordo com a polícia local, "várias mortes ocorreram em diferentes pontos do centro da cidade, onde dois ônibus foram esmagados por escombros", disse um oficial. "Relatórios apontam a queda de vários prédios, incêndios e pessoas presas em imóveis no centro."
Terremoto atinge Nova Zelândia
Foto 4 de 22 - Reprodução de TV mostra estragos causados por um terremoto de 6,3 pontos que atingiu a Nova Zelândia Mais Reprodução TV3/Reuters
As TVs mostraram cenas de pânico na cidade, onde as pessoas saíram dos escritórios para as ruas. O aeroporto da cidade foi fechado e a polícia está evacuando o centro de Christchurch, onde vários prédios já estavam fragilizados pelo abalo de setembro passado. "Foi realmente terrível, muito forte", contou o comerciante Julian Hogday à TV3.
Ajuda online
Logo após os tremores, os moradores de Christchurch passaram a contar com a ajuda da Internet para localizar parentes e amigos desparecidos. O Google colocou no ar um site que permite aos moradores procurarem por pessoas que ainda não foram localizadas ou então divulgar informações sobre pessoas que conhecem online.
Os neozelandeses também se organizaram e publicaram uma página especial no Facebook para que as pessoas divulguem informações sobre o que está acontecendo em Christchurch, procurem por familiares e colegas e mandem mensagens de apoio aos moradores. Pelo Twitter, é possível pedir informações sobre desaparecidos usando a hashtag "#eqnzContact".
O pesquisador Paul Nicholls, do Grupo de Mídia Digital da Universidade de Canterbury, fez um mapa interativo que mostra a intensidade do terremoto que atingiu a cidade de Christchurch.
Outro tremor
A cidade foi atingida por um forte terremoto de magnitude 7,1 em setembro do ano passado, que causou graves danos generalizados, mas poucos feridos. Desde então, a região tem sido atingida por milhares de réplicas.
Havia registros de escombros caindo de um prédio já danificado e pessoas sendo retiradas de alguns escritórios no centro financeiro, na medida em que inspeções eram feitas.
A Nova Zelândia, que está entre as placas tectônicas do Pacífico e Indo-Australiana, registra uma média de mais de 14 mil terremotos por ano, dos quais cerca de 20 normalmente atingem magnitude 5.
*Com agências internacionais
Topo de torre torre de igreja em Christchurch é destruído por causa de terremoto de 6,3 pontos na escala Richter que atingiu a cidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário