sábado, 5 de fevereiro de 2011

Isto é Paris e sempre será assim. No futura muito próximo isto será descobrico de novo e será mostrado como uma grande descoberta do passado.


6 milhões de corpos, transferidos do Cimetières dês Saints-Innocents entre os anos de 1780 e 1860, se amontoam nestas catacumbas
Stephen Alvarez, fotógrafo norte-americano da revista National Geographic, explorou o vasto subsolo da cidade de Paris, França. A reportagem fotográfica, que é o tema da capa deste mês, passeia por um mundo de lagos, cofres de ouro, catacumbas e túneis, além de revelar as várias pessoas que vivem, em turnos regulares, entre os dois mundos: o da superfície e o do subsolo.

Localizada abaixo do hospital Val-de-Grâce, esta pedreira do século 12 forneceu algumas das pedras usadas para construir a Cathédrale Notre Dame de Paris
O subsolo de Paris é habitado diariamente por uma série de pessoas, que vão desde os inspetores que verificam a estabilidade das fundações da cidade, até os estudantes e artistas que compõem a população “cataphile” – termo francês usado para os exploradores urbanos ilegais das catacumbas parisienses.

The Wave, obra do grafiteiro francês Pyscos está localizada numa área com piso de areia das catacumbas apelidado de “sala da praia”

Parte subterrânea, parte ao ar livre, o Canal Stain-Martin é utilizado pelo Corpo de Bombeiros de Paris para o treinamento de exercícios aquáticos
Alguns dos locais subterrâneos são abertos ao público, inclusive as catacumbas, um museu que documenta a história do sistema de esgoto francês, e as antigas ruínas que se encontram abaixo do Museu do Louvre e da Catedral de Notre Dame.
As reservas do Banque de France, 3.000 toneladas de ouro, estão armazenadas 29 metros abaixo do nível da rua

Clubes parisienses como o Chez Georges, acima, têm pequenas salas subterrâneas disponíveis para os clientes

Performer com lança-chamas em uma festa de estudantes nas antigas pedreiras
Entrar em pedreiras da cidade e túneis esquecido é ilegal desde 1955, mas muitos ainda exploram as redes subterrâneas, criam mapas das regiões da cidade e reconstróem as suas próprias salas secretas.

O artista plástico francês Giles Cyprés retirou quase uma tonelada de material através de uma passagem de cinco quilômetros pelas catacumbas para preparar este local e trabalhar em sua pintura

Este cômodo, uma antiga adega de vinho, é conhecido como “Le Cellier”

Esculturas encontradas nas catacumbas localizadas sob o Parc Montsouris
Um cataphile explica: “Aqui nós fazemos o que queremos. não temos regras. Muitas pessoas vêm para uma festa, algumas para pintar. Outras para destruir ou criar e explorar”.

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