quarta-feira, 1 de junho de 2011

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01/06/2011 03h25 - Atualizado em 01/06/2011 03h25

Japão subestimou risco de tsunami para usinas nucleares, diz AIEA

Agência de Energia Atômica analisou crise atômica no país.
Relatório será discutido em reunião sobre segurança nuclear em Viena.

Do G1, com agências internacionais *
O Japão “subestimou” o risco de um tsunami para a central atômica de Fukushima Daiichi, mas sua reação à catástrofe nuclear foi “exemplar”, afirmou nesta quarta-feira (1º) a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O resultado faz parte de relatório preliminar enviado ao governo japonês pelo grupo da AIEA encarregado de investigar o acidente na usina afetada pelas ondas gigantes que varreram o nordeste do país em 11 de março passado.
Os resultados da investigação serão comunicados em reunião ministerial sobre segurança nuclear que a AIEA realizará em Viena, entre 20 e 24 de junho.
O fornecimento de energia elétrica ao complexo de Fukushima foi interrompido após o impacto do tsunami, paralisando o sistema de refrigeração dos reatores atômicos e dando início à crise nuclear.
“O risco de tsunami foi subestimado”, diz o relatório, elaborado por 18 especialistas que ficaram “impressionados com o trabalho dos operários japoneses diante da gravidade da situação, quando eles reagiram de maneira “exemplar”.
Os especialistas da AIEA inspecionaram várias usinas, a partir de 24 de maio.
O relatório da AIEA destaca ainda a necessidade de “independência da autoridade de regulação nuclear” japonesa, atualmente sob a tutela do Ministério da Indústria.
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina de Fukushima, continua trabalhando para solucionar a crise nuclear, a mais grave após o acidente de Chernobyl em 1986, e espera poder levar os reatores a um estado de parada fria até janeiro de 2012.
VALE ESTE MAGNITUDE REVISADO - Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1) Arte / G1
Efeitos da radiação nuclear sobre a saúde humana (Foto: Arte/G1) Arte / G1
(*) Com informações das agências de notícias Efe e France Presse

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