Acusado de corrupção, diretor do Dnit diz que está de férias e isenta Paulo Bernardo
Maurício SavareseDo UOL Notícias
Em Brasília
- Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Dnit
Ele também disse que não há "uma só palavra a respeito do ministro Paulo Bernardo" que tenha saído dele. Pagot chamou de "invencionice" e "factoide" as informações de que ele acusaria o ministro das Comunicações de pressionar o Dnit por obras que ajudariam na eleição da presidente Dilma Rousseff.
"Ele nunca me exigiu, nunca me pediu nada. Nem para Londrina, que é a cidade dele", afirmou. Pagot disse que, como ministro do Planejamento, Bernardo sempre foi muito exigente e não dava folga para ninguém.
Férias
Em uma sessão conjunta das comissões de Infraestrutura e de Meio Ambiente do Senado, Pagot afirmou que o agora ex-ministro Alfredo Nascimento acertou com a presidente Dilma a concessão das férias antes de a revista Veja publicar as acusações."Todo mês de novembro recebemos a programação de férias. As minhas estavam marcadas entre 4 de julho e 21 de julho. Já existia a programação", afirmou.
Interlocutores do Palácio do Planalto negaram nos últimos dias que Pagot tenha sido orientado a pedir férias até que as denúncias esfriassem. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann também desmentiu a orientação.
Pagot afirmou que comparece espontaneamente ao Senado para defender o Dnit e negar afirmações veiculadas na imprensa nas últimas semanas. "A CGU (Controladoria Geral da União) e o TCU (Tribunal de Contas da União) são muito ágeis. Quando eles têm algo para se pronunciar eles enviam um relato. Não houve superfaturamento de obras", disse.
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