sexta-feira, 22 de julho de 2011

Não sei como este Pais consegue sobreviver com tantos ladrões roubando assim.

Atualizado em quinta-feira, 21 de julho de 2011 - 14h31

SP: prima de secretário lucra em sua gestão

Os contratos entre a prefeitura e a empresa da prima do secretário de transporte tiveram seus valores quaduplicados
Desde que Marcelo Branco chegou a Prefeitura os contratos da Egypt começaram a multiplicar / Caio Buni / Futura Press Desde que Marcelo Branco chegou a Prefeitura os contratos da Egypt começaram a multiplicar Caio Buni / Futura Press A empresa Egypt, pertencente à prima do secretário municipal de Transportes de São Paulo, Marcelo Cardinale Branco, teve o valor dos seus contratos praticamente quadruplicados com a Prefeitura de São Paulo, entre 2006 (ano em que Branco entrou no governo) e 2010.

De acordo reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo desta quinta-feira, apenas um dos contratos já teve oito atualizações neste período, saindo do valor original de R$7,5 milhões para R$48,9 milhões, em seis anos.

Ainda de acordo com o jornal, a Egypt está registrada em nome do casal Cíntia Branco Farhat, prima do secretário, e Mário Tadeu Shkair Farhat, marido de Cíntia e irmão do ex-vereador Rogério Farhat (PTB). Apesar de a empresa negar conflito de interesses, todos os órgãos que contrataram a Egypt desde 2006 estiveram em algum momento sob coordenação ou até mesmo comando de Marcelo Branco.

A empresa presta serviços à Prefeitura desde a década de 1990, mas após Branco entrar na administração os contratos começaram a se multiplicar. Nos casos de envolvimento direto do secretário, houve dois termos aditivos em contratos, um deles no valor de R$10 milhões pela SPTrans (São Paulo Transporte) e um contrato de R$3,6 milhões pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização).

No histórico de Branco estão passagens como secretário de Infraestrutura Urbana e Obras em 2006, administração da Secretaria de Transportes e presidência da SPTrans em 2010. No primeiro ano do secretário na Prefeitura, havia um contrato de apenas R$6 milhões. Já em 2010 foram R$27,9 milhões em contratos, chegando em um total de mais de R$60 milhões firmados desde 2006.

Outro fator notado pelo O Estado de São Paulo é a prorrogação dos contratos e as suas atualizações. Em abril deste ano, o primeiro contrato firmado pela Egypt na gestão de Branco obteve a sua quinta e última atualização. De 2006 até maio deste ano, a empresa teve o seu capital registrado na Junta Comercial multiplicado em 3,6 vezes, passando de R$600 mil para R$2,2 milhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário