quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mais um para deixar os Japonese preocupados.

20/07/2011 00h22 - Atualizado em 20/07/2011 07h38

Tufão 'Ma-on' fere 47 e se aproxima de usina nuclear ameaçada no Japão

Planta de Fukushima se prepara para a chegada do tufão.
'Ma-on' se movimenta lentamente, mas com ventos de mais de 144 km/h.

Da EFE
Imagem de satélite do tufão ‘Ma-on’. (Foto: Nasa / Reuters)Imagem de satélite do tufão ‘Ma-on’.
(Foto: Nasa / Reuters)
Pelo menos 47 pessoas ficaram levemente feridas e uma está desaparecida no Japão devido ao tufão "Ma-on", que na terça-feira (19) tocou a terra na ilha de Shikoku e nesta quarta (20) continua sua passagem rumo ao noroeste do país com chuvas torrenciais e fortes ventos.
O tufão, qualificado como "muito forte" pela Agência Meteorológica do Japão, se movimenta lentamente das ilhas de Kyushu e Shikoku em direção noroeste, com precipitações que podem superar 1 mil milímetros e fortes ventos de mais de 144 km/h.
O Ma-on, que deve afetar Tóquio nesta quarta antes de prosseguir em direção às zonas afetadas pela catástrofe de março, forçou a suspensão do transporte público em muitas províncias, atrasos nos serviços ferroviários e o cancelamento de dezenas de voos, informou a agência local "Kyodo".
Além disso, cerca de 170 mil imóveis sofreram cortes temporários de eletricidade, enquanto algumas casas ficaram inundadas nas províncias de Shiga, Kochi e Wakayama (centro) e na ilha de Awaji (província de Hyogo), onde a água do mar bloqueou várias estradas.
Tufão ‘Ma-on’ já provoca ondas fortes e altas na região de Wakayama. (Foto: Kumano Shimbun / Kyodo News / AP Photo)Tufão ‘Ma-on’ já provoca ondas fortes e altas na região de Wakayama. (Foto: Kumano Shimbun / Kyodo News / AP Photo)
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, se prepara para a chegada do tufão à região nos próximos dias.
A Tepco instalou nesta terça um teto metálico provisório sobre o edifício de turbinas do reator 3, cuja cobertura foi perfurada por uma explosão de hidrogênio pouco depois de o terremoto e o tsunami de 11 de março terem danificado a usina, provocando um acidente nuclear sem precedentes na história do país, e que ainda não foi totalmente controlado.
Com isso, a operadora pretende evitar que as precipitações aumentem ainda mais a quantidade de água radioativa acumulada nas instalações, um dos principais empecilhos para a solução da crise.

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