quarta-feira, 13 de abril de 2011

O que eu vejo é que esses politicos não tem nada o que fazer ficam a procurar sarna para se coçar então va no pasto e encost em uma árvore e começe a se coçar ora bolas, isto não vai dar em nada vai e complicar a vida de muita gente e beneficiar os que estã sempre com as armas.

13 de abril de 2011

Novo referendo sobre armas e munição. Sarney avisa que não vai recuar

Tags:, , - walterfm1 às 12:09

–1.O presidente do Senado, José Sarney, precisava de uma bandeira nobre para tentar melhorar a sua desgastada imagem pública.
A tragédia de Realengo, que revelou a facilidade de se adquirir no mercado ilegal armas de fogo no Brasil, levou o senador Sarney a propor uma segunda consulta popular (referendo) e afirmou que não irá recuar.
A pergunta seria a mesma do referendo de 2005. Aliás, pergunta, que foi criticada pois gerou confusão entre o “sim” e o “não”:  “O comércio de armas de fogo e de munição deve ser proibido no Brasil ?”
A questão deve ser outra. E duvido que os lobistas das armas, que controlam a chamada “Bancada Parlamentar da Bala”, deixem ser formulada: “A indústria das armas deve ser fechada no Brasil?”.
–2. O Brasil está no terceiro bloco de fabricantes e fornecedores de armas e munições. Em outras palavras, o Brasil exporta violência.
Como conviver, por exemplo, com a ambigüidade ética de se proibir a venda de armas e munições internamente e admitir a exportação. Imaginem a Colômbia proibir a oferta de cocaína em seu território e permitir a exportação de cocaína. E essa a ambigüidade ética.
Com efeito. Vamos acabar com a indústria bélica no Brasil e garantir outros postos de trabalho aos que nela estão empregados.
–3. No referendo de 2005, a indústria das armas mostrou os seus músculos e o quanto doa para as campanhas eleitorais.
Na ocasião, foram apurados 92.442.310 votos. A opção pelo “não” alcançou 63,94%. O “sim” ficou com 36,06%. Quanto aos nulos, o porcentual foi de 1,68%, e os votos em branco alcançaram 1,39%.
–4. PANO RÁPIDO. A indústria bélica está a todo vapor no Brasil. Uma proibição para comercialização interna não terminaria com as exportações. Exportações ao Paraguai, por exemplo, com volta da arma, made in Brasil, por tráfico ilegal.

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