segunda-feira, 11 de abril de 2011

Olha o perigo se agravando.

Japão pode elevar gravidade de crise nuclear para nível maior
11 de abril de 2011 16h37 atualizado às 17h33

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11 de abril - Monges budistas, policiais e bombeiros se reúnem em meio à destruição de Natori para ficar em silêncio por um minuto e lembrar das .... Foto: AP Em meio à destruição em Natori, monges budistas e autoridades se reúnem para minuto de silêncio em homenagem às vítimas
Foto: AP
O Japão está considerando elevar de 5 para 7 o nível de gravidade da crise nuclear na usina de Fukushima Daiichi, igualando-a ao acidente de 1986 no reator de Chernobyl, informou a agência de notícias Kyodo na terça-feira (horário local).
A Kyodo informou que a Comissão de Segurança Nuclear do governo estima que a quantidade de material radioativo que vazou dos reatores de Fukushima chegou ao máximo de 10 mil terabequerels por hora em um determinado ponto por diversas horas, o que classificaria o incidente como um grande acidente, de acordo com a escala internacional de intensidade Ines.
A escala elaborada pela Agência Internacional de Energia Atômica classifica os acidentes nucleares e radiológicos de 1 a 7. O Japão já tinha classificado o acidente nos reatores operados pela Tokyo Electric Power Co (Tepco), cujos engenheiros ainda tentam estabilizar a usina, como nível 5, o mesmo estabelecido no acidente de 1979 em Three Mile Island, nos EUA.
Em 11 de março, um terremoto de magnitude 9 seguido por um tsunami danificaram os reatores do complexo nuclear Fukushima Daiichi, que desde então tem sofrido com vazamentos radioativos. Um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão disse nesta terça que a classificação do acidente em Fukushima permanecia no nível 5 e que ele não tinha conhecimento de elevação do nível.
Terremoto e tsunami devastam Japão
Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.
Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram quase 9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

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