ISTOÉ Online
| 04.Abr.12 - 11:54
| Atualizado em 04.Abr.12 - 13:28
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) informou
que cerca de 2,4 milhões de pessoas no mundo foram vítimas de tráfico de
seres humanos pelo menos uma vez. Segundo dados da entidade, em 80% dos
casos as mulheres são transformadas em escravas sexuais. O tráfico de
pessoas também é associado ao narcotráfico e ao contrabando de armas,
segundo especialistas.
O diretor executivo do Unodc, Yuri Fedotov, disse que em 17% dos casos as pessoas são submetidas a trabalhos forçados. De acordo com ele, uma em cada 100 vítimas do tráfico é resgatada. Fedotov apelou à comunidade internacional para que sejam tomadas medidas a fim de conter o avanço do tráfico de pessoas.
O embaixador do Catar, Nassir Abdulaziz Al Nasser, acrescentou que a reação deve ser coletiva, da sociedade civil e dos setores privado e público. Segundo ele, o tráfico humano é uma das “mais terríveis formas de abuso”.
O assunto foi tema de um fórum nesta terça-feira (3), em Viena, na Áustria. Nasser lembrou que foi criado um fundo que se destina a apoiar as vítimas de tráfico de seres humanos, como resultado do Plano de Ação Global.
De acordo com Fedotov, o fundo quer reunir cerca de US$ 1 milhão, mas apenas US$ 470 mil chegaram à entidade. Na primeira etapa, foram repassados US$ 25 mil a 11 organizações não governamentais. Segundo ele, o dinheiro tem sido usado em programas de educação, assistência médica e psicossocial a crianças vítimas de tráfico no Camboja, na Albânia e no Nepal.
ONU alerta que 2,4 milhões de pessoas no mundo são vítimas de tráfico humano
De acordo com entidade, em 80% dos casos as mulheres são transformadas em escravas sexuais
Agência BrasilO diretor executivo do Unodc, Yuri Fedotov, disse que em 17% dos casos as pessoas são submetidas a trabalhos forçados. De acordo com ele, uma em cada 100 vítimas do tráfico é resgatada. Fedotov apelou à comunidade internacional para que sejam tomadas medidas a fim de conter o avanço do tráfico de pessoas.
O embaixador do Catar, Nassir Abdulaziz Al Nasser, acrescentou que a reação deve ser coletiva, da sociedade civil e dos setores privado e público. Segundo ele, o tráfico humano é uma das “mais terríveis formas de abuso”.
O assunto foi tema de um fórum nesta terça-feira (3), em Viena, na Áustria. Nasser lembrou que foi criado um fundo que se destina a apoiar as vítimas de tráfico de seres humanos, como resultado do Plano de Ação Global.
De acordo com Fedotov, o fundo quer reunir cerca de US$ 1 milhão, mas apenas US$ 470 mil chegaram à entidade. Na primeira etapa, foram repassados US$ 25 mil a 11 organizações não governamentais. Segundo ele, o dinheiro tem sido usado em programas de educação, assistência médica e psicossocial a crianças vítimas de tráfico no Camboja, na Albânia e no Nepal.
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