Vulcões ativos geram medo, caos e belas imagens
por
Redação Galileu
PUYEHUE, CHILE
Situado
na Cordilheira dos Andes, sul do Chile, o vulcão Puyehue entrou em
erupção em 4 de junho de 2011 depois de 50 anos de silêncio. Mais de
3.500 moradores foram forçados a sair de suas casas. De acordo com o
Serviço Nacional de Geologia e Mineração, a coluna de fumaça atingiu 10
quilômetros de altura. Com o vento, a nuvem se dirigiu a Argentina,
deixando cidades como Bariloche cobertas de cinzas. O Rio Grande do Sul
também recebeu pequena quantidade delas.
MONTE ETNA, SICÍLIA, ITÁLIA
O
vulcão Etna, localizado ao leste da Sicília, na Itália, é considerado o
mais ativo do mundo. Só em 2011, ele entrou em erupção 18 vezes — e,
até o fechamento desta edição, uma vez em 2012. Nesta foto, tirada na
noite de 30 de julho do ano passado, ocorreu o habitual: a cratera mais
“acordada”, a sudeste do vulcão, entrou no processo de emitir materiais
magmáticos. A lava então escorreu por suas encostas na região desértica.
Lado bom: não apresentou perigo à população.
MONTE BULUSAN, FILIPINAS
A
última grande erupção do vulcão Bulusan, na região leste das Filipinas,
ocorreu em 20 de fevereiro de 2011. Sua coluna de cinzas e vapor
atingiu 3 quilômetros de altura. Segundo o Instituto de Vulcanologia e
Sismologia do país, a explosão se prolongou por 19 minutos, com direito a
“som estrondoso” que pôde ser ouvido a “10 quilômetros de distância”.
Hoje, o vulcão está em atividade baixa (nível 1 de alerta). Em 2010,
porém, fez com que mais de 3.000 pessoas abandonassem suas casas.
MONTE BROMO, INDONÉSIA
Por
crença religiosa, homens e mulheres escalam as crateras do vulcão Monte
Bromo para realizar oferendas ao deus da montanha. Chamada de Yadya
Kasadha, a cerimônia serve como uma busca por vida melhor. A foto é da
última erupção, ocorrida em 28 de janeiro de 2011. Sua fumaça, de 5,5
quilômetros de altura, causou transtorno nos aeroportos da região.
GRÍMSVÖTN, ISLÂNDIA
Em
maio de 2011, após 7 anos, o vulcão islandês Grímsvötn teve nova
erupção. E o resultado impressionou: a fumaça atingiu 11 quilômetros em
menos de uma hora. Na época, regiões próximas passaram dias com céu
enegrecido e foram achados detritos a 400 quilômetros de distância. Por
ser um sistema lacustre-vulcânico, isto é, composto por um vulcão e
vários lagos, suas explosões geraram fortes correntes de água.
TUNGARAHUA, EQUADOR
A
cidade equatoriana de Runtun, a 135 quilômetros da capital Quito,
terminou 2011 com um festival de rochas e lavas incandescentes. O vulcão
teve erupção no fim de novembro e, entre desativações e reativações,
parou de expelir o magma no início de dezembro. Localizada numa das
portas que se leva à Amazônia, a cidade sofreu com grandes explosões em
1999. Povoados locais tiveram que deixar suas casas e voltar só depois
de um ano. Desta vez, isso não foi necessário.
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