quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Na minha opinião isto vai levar a o pior ou seja governo não resolve nada e quer se beneficiar e ainda diz que esta tudo correto, e as concessionárias apenas querem faturar e não se importa com melhorias e aprimoramento do sistema, quem paga tudo a população que termina assumindo o prejuizo e se dando mau.

19/02/2014 - 18:25

Setor elétrico

Lobão e ONS batem cabeça sobre risco de racionamento

Ministro de Minas e Energia apressou-se em contradizer diretor do ONS sobre nível de reservatórios do país

Suprimento de energia, segundo o ministro, será assegurado pelas usinas termelétricas
Lobão: energia será assegurada pela geração das usinas termelétricas (ABR)
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, contrariou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, ao dizer que não há probabilidade de desabastecimento de energia elétrica no país neste ano — e tampouco racionamento. "Problema de abastecimento não haverá, em nenhuma circunstância", disse Lobão.
Na terça-feira, Chipp havia declarado que poderia haver desabastecimento de energia elétrica se os reservatórios das hidrelétricas do principal sistema gerador (Sudeste/Centro-Oeste) ficassem abaixo do nível de 43% da capacidade no fim de abril. Atualmente, estão em 35%. O ONS teme que os volumes não sejam suficientes para abastecer normalmente o país ao longo do período de estiagem -  entre maio e novembro.
Contradizendo o técnico, Lobão afirmou que tal patamar de armazenamento (43%) "é confortável", mas disse que, mesmo que não se chegue a esse nível, não haverá desabastecimento. O suprimento, segundo o ministro, seria assegurado pelas usinas termelétricas, que geram energia mais cara e têm pesado sobre as contas do governo. O ministro não mencionou, contudo, que mesmo as térmicas operam em sua capacidade máxima de geração.
Logo após o apagão que deixou 13 estados brasileiros no escuro, no início de fevereiro, Chipp aventou a possibilidade de um raio ter causado o incidente. A presidente Dilma e o ministro Lobão rapidamente se pronunciaram para negar a informação. Em entrevista à imprensa um ano antes, a presidente havia até mesmo ironizado o argumento climático para justificar falhas elétricas.
Leia mais:
Câmara aprova urgência para devolução de R$ 7 bi da conta de luz aos consumidores    

ONS atribui apagão no Espírito Santo a incidentes em Furnas  
Reajuste de 4,6% na conta de luz pode impactar inflação
Risco aumenta — Segundo estudo da Safira Energia, se nos próximos quatro meses o nível de chuvas for semelhante ao de janeiro, o sistema elétrico nacional estará igual ao visto em 2001, quando o Brasil passou por um severo racionamento de energia. Tal estimativa leva em conta o acréscimo de geração térmica e linhas de transmissão realizadas entre 2001 e 2014, segundo Fábio Cuberos, gerente de regulação da consultoria.
No primeiro mês do ano, o segundo pior janeiro em 83 anos, a capacidade dos reservatórios ficou em torno de 30.100 megawatt (MW) médio, o equivalente a 55% da média histórica (56.400 MWmed). Se a situação perdurar até abril, o país passará pelo pior período de seca desde 1955. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário