segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Para que se matar num concurso público para isto acontecer ou porque em muitos casos são para esquentar outros para entrar oficialmente.

Senado contratou 310 comissionados e deixou de fora 502 concursados

FELIPE PATURY
10/02/2014 07h30 - Atualizado em 10/02/2014 08h59
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Antonio Cruz / ABr)
Em 2013, o Senado contratou 310 funcionários comissionados, aqueles que não precisam ser aprovados por concurso público. Desses, 170 foram incluídos na folha de pagamento num regime especial no qual ficam desobrigados de registrar ponto. No mesmo periodo em que esses funcionários foram contratados, ficaram de fora 502 outras pessoas que já foram aprovadas em concurso mas que ainda não foram chamadas a integrar o quadro de pessoal do Senado. O levantamento foi feito pelo Sindilegis, sindicato que representa os funcionários do Poder Legislativo. O presidente dessa instituição, Nilton Paixão, luta para obrigar o presidente do Senado, Renan Calheiros, a dar preferência aos concursados. Nilton Paixão diz que a gestão de Renan deu preferência aos comissionados, que hoje compõem a maioria da folha de pagamento -- são 2.911 concursados, contra 3.236 comissionados, dos quais 66% estão dispensados de bater ponto. "Na gestão de Renan, só foram nomeadas duas pessoas concursadas e, ainda assim, por ordem judicial", diz Paixão.

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