Todo mundo sabe que o homem ejacula um liquidinho
esbranquiçado. Todo mundo sabe que ele é responsável por gravidez e
transmissão de doenças. Mas quem sabe o que tem nesse tal líquido
conhecido por tantos nomes?
Quando o homem ejacula o que é liberado é uma mistura de sêmen e
espermatozóides. Cada coisa tem a sua função, mas o objetivo maior de
tudo isso é conseguir fecundar um óvulo. A diferença é que, ali no meio,
não é tudo um grande suco batido no liquidificador.Leia também:
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Os espermatozóides, chamados também de espermas, são aqueles girininhos que a gente vê em todas as fotos que falam sobre fecundação de óvulos e definição do sexo do bebê. Eles são exímios nadadores que competem para chegar até o óvulo. Os bichinhos nadam 11 centímetros por hora – que seria o mesmo que um homem atravessar uma piscina de 50 metros em 5 segundos.
Essa célula é formada por uma cabeça (que guarda o DNA), uma peça intermediária – o corpinho - e cauda. A cabeça é coberta por um “capacete” chamado acrossoma, que é cheio das enzimas necessárias para a penetração no óvulo. E na cauda estão os produtores de energia celular, que mantém os bonitinhos vivos, em média, por 24 horas, mas alguns dos fortes podem sobreviver e fecundar o óvulos três dias depois da relação!
Apesar de incríveis, os espermatozóides não vão sozinhos a lugar algum. Eles precisam do sêmem – que é um fluido orgânico - para se locomover. Ele é formado de secreções chamadas plasma seminal e do esperma.
O plasma é o líquido que protege os espermas nadadores, formado pelas secreções das glândulas do aparelho reprodutor masculino, como próstata e vesículas seminais. Sem ele, os espermas não têm onde nadar e não chegam até o óvulo.
Entendida agora a diferença? Eles sempre estão juntos, mas não são uma coisa só. ;)
* As explicações são do ginecologista Joji Ueno, doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Geral.
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