Pentágono: caça F-35 pode explodir se for atingido por raio
20 de Janeiro de 2013 • 17h32
• atualizado às 17h36
O avião está em fase de testes e deve substituir os tradicionais F-22 da Força Aérea americana
Foto: AFP
Foto: AFP
Um relatório do Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirma que o
tanque de combustível do caça F-35, da fabricante Lockheed Martin, pode
explodir se for atingido por um raio. A divulgação dessa falha é um
grande revés para o projeto do jato considerado o mais sofisticado e
caro do mundo. O avião está em fase de testes e deve substituir os
tradicionais F-22 da Força Aérea americana, além de constituir a nova
geração de aeronaves de combate dos governos de outros países, como
Reino Unido, Itália e Israel. As informações são do jornal The Telegraph.
O documento do Pentágono também revelou que as tentativas de aumentar a eficiência de combustível, reduzindo o peso, também tornaram o jato mais vulneráveis a um ataque inimigo do que a geração de aeronaves que ele deveria substituir. Com a descoberta, o F-35, também conhecido como Lightning II, foi proibido de voar em tempestades durante a fase de testes. O problema estaria em um dispositivo do tanque de combustível, que regular os níveis de oxigênio, que precisará ser redesenhado.
No entanto, esse é apenas um de uma série de problemas verificados pelo Pentágono no programa F-35. Uma falha de design do tanque de combustível também impede o jato de descer rapidamente para baixas altitudes. O relatório do Pentágono descreve ambos os fracassos como "inaceitável para o combate ou treinamento de combate".
A Lockheed Martin, fabricante da aeronave, também descobriu uma série de rachaduras nas aeronaves testadas. "Todas essas descobertas vão exigir planos de mitigação e podem incluir peças redesenho e peso adicional", acrescenta o relatório.
Em tese, o F-35 deverá ser capaz de voar para o espaço aéreo do inimigo, atacá-lo e retornar com segurança, sem ser detectado pelos radares. Mas o F-35 tem sido marcado por críticas desde sua criação, na década de 1990. Nos Estados Unidos, o projeto ganhou notoriedade por ser o mais caro já realizado pelo Pentágono. As estimativas sugerem que o custo total da compra, operação e manutenção dos aviões nos próximos 30 anos será US$ 1 trilhão.
O documento do Pentágono também revelou que as tentativas de aumentar a eficiência de combustível, reduzindo o peso, também tornaram o jato mais vulneráveis a um ataque inimigo do que a geração de aeronaves que ele deveria substituir. Com a descoberta, o F-35, também conhecido como Lightning II, foi proibido de voar em tempestades durante a fase de testes. O problema estaria em um dispositivo do tanque de combustível, que regular os níveis de oxigênio, que precisará ser redesenhado.
No entanto, esse é apenas um de uma série de problemas verificados pelo Pentágono no programa F-35. Uma falha de design do tanque de combustível também impede o jato de descer rapidamente para baixas altitudes. O relatório do Pentágono descreve ambos os fracassos como "inaceitável para o combate ou treinamento de combate".
A Lockheed Martin, fabricante da aeronave, também descobriu uma série de rachaduras nas aeronaves testadas. "Todas essas descobertas vão exigir planos de mitigação e podem incluir peças redesenho e peso adicional", acrescenta o relatório.
Em tese, o F-35 deverá ser capaz de voar para o espaço aéreo do inimigo, atacá-lo e retornar com segurança, sem ser detectado pelos radares. Mas o F-35 tem sido marcado por críticas desde sua criação, na década de 1990. Nos Estados Unidos, o projeto ganhou notoriedade por ser o mais caro já realizado pelo Pentágono. As estimativas sugerem que o custo total da compra, operação e manutenção dos aviões nos próximos 30 anos será US$ 1 trilhão.
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