SP: ativistas tiram a roupa em ato contra assassino da zona leste
31 de Janeiro de 2013 • 14h02
• atualizado às 14h40
As manifestantes protestaram na região da Liberdade, nesta quinta-feira
Foto: Fernando Borges / Terra
Foto: Fernando Borges / Terra
As ativistas do grupo feminista Femen fizeram uma manifestação na tarde
desta quinta-feira no centro de São Paulo para reclamar da violência
contra as mulheres. Segundo Sara Winter, líder do movimento no Brasil, o
grupo resolveu fazer o protesto ao saber da prisão de um assassino na
zona leste da capital, acusado de matar cinco mulheres que, segundo ele,
eram todas garotas de programa.
"Nós ficamos sabendo desse caso e viemos aqui nos manifestar. Temos que lutar para combater a violência contra a mulher. Ele escolhia prostitutas para matar. Vendemos o nosso corpo, mas não vendemos a nossa alma", disse a Sara.
Em um dos cartazes do grupo, a manifestante questionava se merecia morrer só pelo fato de ser prostituta. O intuito do grupo, segundo Sara Winter, é questionar o poder da pessoa matar a mulher só pelo fato dela se prostituir.
O protesto do grupo feminista durou poucos minutos e aconteceu na região da avenida Liberdade, no bairro com o mesmo nome. Segundo o grupo, hoje não era dia de entrar em confronto com a polícia por um motivo nobre : o Femen foi convidado para participar da Campus Party, evento de tecnologia que acontece em São Paulo nesta semana.
"Hoje a gente nem podia ser presa, temos um compromisso mais tarde. A Manifestação foi tranquila e não tivemos nenhum problema com a polícia", falou.
Assassino em série
O auxiliar de limpeza Eduardo Sebastião do Patrocínio, 42 anos, foi preso na última quinta-feira acusado de ter matado uma mulher na região do Itaim Bibi, na zona leste de São Paulo. Após ser questionado pela polícia, o homem acabou confessando cinco crimes, com as mesmas características.
Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP), ele procurava as mulheres nas ruas da zona leste e as convidava para ir até a sua casa. Lá, ele não conseguia ter a ereção e, possuído por intensa raiva, cometia os crimes.
As vítimas, segundo a polícia, eram escolhidas por serem garotas de programa ou usuárias de drogas, mas essa versão ainda não foi confirmada já que apenas duas das mulheres mortas foram identificadas.
Apesar do assassino ter confessado cinco mortes, a polícia trabalha com a hipótese de haver mais vítimas.
"Nós ficamos sabendo desse caso e viemos aqui nos manifestar. Temos que lutar para combater a violência contra a mulher. Ele escolhia prostitutas para matar. Vendemos o nosso corpo, mas não vendemos a nossa alma", disse a Sara.
Em um dos cartazes do grupo, a manifestante questionava se merecia morrer só pelo fato de ser prostituta. O intuito do grupo, segundo Sara Winter, é questionar o poder da pessoa matar a mulher só pelo fato dela se prostituir.
O protesto do grupo feminista durou poucos minutos e aconteceu na região da avenida Liberdade, no bairro com o mesmo nome. Segundo o grupo, hoje não era dia de entrar em confronto com a polícia por um motivo nobre : o Femen foi convidado para participar da Campus Party, evento de tecnologia que acontece em São Paulo nesta semana.
"Hoje a gente nem podia ser presa, temos um compromisso mais tarde. A Manifestação foi tranquila e não tivemos nenhum problema com a polícia", falou.
Assassino em série
O auxiliar de limpeza Eduardo Sebastião do Patrocínio, 42 anos, foi preso na última quinta-feira acusado de ter matado uma mulher na região do Itaim Bibi, na zona leste de São Paulo. Após ser questionado pela polícia, o homem acabou confessando cinco crimes, com as mesmas características.
Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP), ele procurava as mulheres nas ruas da zona leste e as convidava para ir até a sua casa. Lá, ele não conseguia ter a ereção e, possuído por intensa raiva, cometia os crimes.
As vítimas, segundo a polícia, eram escolhidas por serem garotas de programa ou usuárias de drogas, mas essa versão ainda não foi confirmada já que apenas duas das mulheres mortas foram identificadas.
Apesar do assassino ter confessado cinco mortes, a polícia trabalha com a hipótese de haver mais vítimas.
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