Espécie pré-histórica de peixe seria a mais antiga criatura com face
Recém-descoberto, o 'Entelognathus
primordialis' viveu há mais de 400 milhões de anos na China. Seus ossos
faciais podem ser as raízes da mandíbula moderna
Cientistas descobriram fósseis de um peixe que dizem ser a primeira
criatura terrestre a possuir o que pode ser reconhecido como uma face. Entelognathus primordialis é
uma espécie pré-histórica que viveu há cerca de 419 milhões de anos nos
mares da China. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira (25) no periódico científico Nature.
O peixe é o mais antigo animal conhecido a ter ossos da face e da
mandíbula comparáveis às dos peixes ósseos e dos animais terrestres de
hoje, incluindo os seres humanos. Segundo os cientistas, o animal tinha
boca grande, testa baixa e plana e olhos pequenos e quase imóveis.
Pertencia à extinta classe dos placodermos. >> Cientistas britânicos dizem ter achado na atmosfera vida originada fora da Terra
Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, coordenados pelo
cientista Min Zhu, encontraram os fósseis em uma reserva na província de
Yunnan, na China. Não pareciam ossos muito diferentes, até serem
levados para o laboratório e terem recebido uma limpeza. Logo a incrível
preservação dos ossos faciais ficou evidente.
Segundo cientistas, antes de os peixes terem a face como as das
espécies modernas, eles possuíam aparência muito incomum. Alguns peixes
sem mandíbula tinham cabeças largas em formato de pá, com olhos voltados
para cima. Outros tinham corpos estreitos e um olho em cada lado da
cabeça. Peixes sem mandíbula existem até hoje, como as enguias.
A nova descoberta pode ajudar a elucidar a questão de como evoluíram os
ossos da face e da mandíbula dos peixes, um mistério para a ciência há
anos. Os pesquisadores suspeitam que ancestrais do Entelognathus primordialis tenham se afastado do fundo do mar e, lá, mandíbulas podem ter sido úteis para capturar presas maiores e mais rápidas.
Por outro lado, Brian Choo, um dos autores da pesquisa, acredita que as
mandíbulas podem ter surgido inicialmente pela respiração, como um
aparelho para controlar o fluxo de água através das guelras.
De qualquer forma, a pesquisa sugere agora que ossos do crânio e da
face humana, assim como nossa clavícula, podem ter derivado dos antigos
ossos dos placodermos, classe do recém-descoberto peixe pré-histórico.
Espécie pré-histórica de peixe seria a mais antiga criatura com face
Recém-descoberto, o 'Entelognathus
primordialis' viveu há mais de 400 milhões de anos na China. Seus ossos
faciais podem ser as raízes da mandíbula moderna
Cientistas descobriram fósseis de um peixe que dizem ser a primeira
criatura terrestre a possuir o que pode ser reconhecido como uma face. Entelognathus primordialis é
uma espécie pré-histórica que viveu há cerca de 419 milhões de anos nos
mares da China. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira (25) no periódico científico Nature.
O peixe é o mais antigo animal conhecido a ter ossos da face e da
mandíbula comparáveis às dos peixes ósseos e dos animais terrestres de
hoje, incluindo os seres humanos. Segundo os cientistas, o animal tinha
boca grande, testa baixa e plana e olhos pequenos e quase imóveis.
Pertencia à extinta classe dos placodermos. >> Cientistas britânicos dizem ter achado na atmosfera vida originada fora da Terra
Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, coordenados pelo
cientista Min Zhu, encontraram os fósseis em uma reserva na província de
Yunnan, na China. Não pareciam ossos muito diferentes, até serem
levados para o laboratório e terem recebido uma limpeza. Logo a incrível
preservação dos ossos faciais ficou evidente.
Segundo cientistas, antes de os peixes terem a face como as das
espécies modernas, eles possuíam aparência muito incomum. Alguns peixes
sem mandíbula tinham cabeças largas em formato de pá, com olhos voltados
para cima. Outros tinham corpos estreitos e um olho em cada lado da
cabeça. Peixes sem mandíbula existem até hoje, como as enguias.
A nova descoberta pode ajudar a elucidar a questão de como evoluíram os
ossos da face e da mandíbula dos peixes, um mistério para a ciência há
anos. Os pesquisadores suspeitam que ancestrais do Entelognathus primordialis tenham se afastado do fundo do mar e, lá, mandíbulas podem ter sido úteis para capturar presas maiores e mais rápidas.
Por outro lado, Brian Choo, um dos autores da pesquisa, acredita que as
mandíbulas podem ter surgido inicialmente pela respiração, como um
aparelho para controlar o fluxo de água através das guelras.
De qualquer forma, a pesquisa sugere agora que ossos do crânio e da
face humana, assim como nossa clavícula, podem ter derivado dos antigos
ossos dos placodermos, classe do recém-descoberto peixe pré-histórico.
Visitar o Grand Canyon – um merecido Ponto de Viajologia – é uma
prioridade para qualquer viajante que aprecie paisagens imponentes. Las
Vegas é o melhor ponto de partida para realizar qualquer passeio ao mais
famoso cânion do mundo, com seus 446 km de extensão.
Existem diversas maneiras de conhecer os meandros formados pelo rio
Colorado. Para os leigos, vale notar que não existe apenas um lugar
especial para observar o Grand Canyon, como seria o caso, nas Cataratas
do Iguassu, do mirante em frente ao Hotel das Cataratas. O visitante
pode seguir as margens do rio a dorso de mula, navegar pelas águas do
Colorado de bote ou de rafting e ainda descer e subir a pé os mais de
1.000 metros de desnível do cânion.
Uma das perspectivas mais interessantes é a do alto, como se
estivéssemos usando a visão de um condor californiano, uma das espécies
nobres do Parque Nacional do Grand Canyon. Assim, algumas empresas
especializadas em sobrevoos oferecem seus serviços em Las Vegas e no
aeroporto próximo à sede do Parque Nacional.
Mas que meio de transporte aéreo escolher? Um passeio de avioneta, com
um alcance maior, ou um tour de helicóptero, mais eletrizante?
Graças à generosidade de duas empresas aéreas, não precisei passar pela difícil tarefa de optar por um e abrir a mão de outro.
De um hangar da Grand Canyon Airlines em Boulder City, a 30 minutos de
Las Vegas, embarcamos em um avião canadense DeHavilland DHC-6-300 para
17 passageiros e dois pilotos. O avião tem pelo menos 25 anos de idade,
mas continua fazendo duas idas-e-voltas diárias ao Grand Canyon.
O passeio custa 200 dólares (R$ 450) e dá direito a escutar a narração
(gravada) que explica os principais pontos sobrevoados, como a represa
Hoover (construída em 1935 para produzir energia elétrica), o lago Mead
(o maior reservatório de água nos Estados Unidos) e o rio Colorado.
Entre uma descrição e outra, a trilha sonora escolhida – certamente para
dar o clima de grandiosidade – parece ser a de um filme épico, daqueles
que anunciam grandes conquistas, como se fossemos os primeiros
desbravadores do lugar.
A represa Hoover mostra bem como o ser humano cobiça e logra domar a
natureza. A barragem de concreto de mais de 220 metros de altura
conseguiu conter o Colorado e criou um lago artificial de 640 km2,
equivalente a duas vezes a área urbana de Curitiba. Suas turbinas geram
2.080 megawatts de energia que é consumida nos neons estridentes de Las
Vegas e nas residências da Califórnia.
O voo de 50 minutos passa rápido. Quando aterrissamos, fico aliviado:
quase 20 pessoas em assentos apertados dentro de um bimotor acaba sendo
um pouco sufocante. Mas a paisagem é extraordinária. Nota 8.
No dia seguinte, a experiência é ir ao Grand Canyon de helicóptero. Não
precisamos perder tempo em uma rodovia, os voos saem de um hangar do
aeroporto de Las Vegas. A empresa Maverick possui 36 aeronaves francesas
Eurocopter EC-130 (descendentes do conhecido Ecureuil, Esquilo) e tem
55 pilotos de plantão para atender as dezenas de voos diários.
Entramos no helicóptero, que tem capacidade para sete passageiros, três
na frente com o piloto, quatro no banco traseiro. Duas desistências de
última hora liberam vagas preciosas. Com mais folga, a aeronave fica
ainda mais espaçosa. Suas janelas circulares permitem uma excelente
visibilidade.
Decolamos. Somos seis helicópteros realizando o mesmo tour, chamado
Wind Dancer. Para um périplo de 90 minutos, o custo é de 480 dólares
(1.080 reais). Sobrevoamos o norte de Las Vegas e, novamente, a represa
Hoover e o lago Mead. Entramos no Grand Canyon e, depois de seguir
alguns meandros do rio, o piloto avisa que iremos pousar em um campo
privativo da empresa. Graças a um acordo comercial com a tribo indígena
Hualapai, a Maverick pode usar algumas plataformas naturais para
estacionar seus EC-130.
A pausa é propícia. Aproximo-me da ribanceira para ver o Colorado, lá
em baixo (foto de abertura). Estou a menos de 100 metros de altura do
leito fluvial e rodeado pelas montanhas vermelhas que deram nome ao rio.
Quando volto ao helicóptero, sou recepcionado com uma taça de
champanhe. Mesmo se são 12 horas e o sol está a pino, a bebida cai bem –
aliás, com um calor de 40º C, qualquer líquido bem geladinho seria
bem-vindo.
É tempo de regressar à base. Mudo de assento e fico atrás do piloto,
seguindo seus conselhos que esta posição renderá os melhores ângulos
fotográficos na volta. O piloto Brian Monroe, de apenas 25 anos, conecta
seu iPhone com o sistema de som do helicóptero e todos os passageiros,
que precisam usar os fones por uma questão de segurança, acabam seguindo
as batidas de Red Hot Chili Peppers enquanto o helicóptero sobrevoa o
Colorado em direção a Las Vegas. O passeio de helicóptero foi excelente e
ganhou nota 9,5.
A respeitada revista britânica The Economist
voltou a tratar do Brasil e sua economia com destaque, na edição que
chega às bancas nesta quinta-feira (25). Na versão que circula na
América Latina e na Ásia, a publicação semanal pergunta se o Brasil
“estragou tudo”. Na imagem, o Cristo Redentor aparece desgovernado, como
um foguete, logo depois de um lançamento fracassado. A montagem remete à
capa que a mesma Economist fez em 2009, quando, num momento de
muito maior otimismo quanto ao futuro do Brasil, louvava o país e as
ações do então governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Dizia que a
economia brasileira estava decolando e, com o Cristo Redentor na forma
de um foguete, prestes a levantar voo, trazia o título “Brazil takes
off” (o “Brasil decola”). Menos de quatro anos depois, a nova capa da
revista revela seu sentimento de pessimismo e crítica ao Brasil.
Em março deste ano, ÉPOCA já mostrava a mudança de percepção dos
analistas estrangeiros em relação à situação econômica do Brasil. Em
reportagem de capa, o repórter José Fucs mostrava o “Eclipse do Brasil”, momento em que o país perdia o brilho conquistado no final da década passada: "Três anos atrás, enquanto o mundo ainda estava nas trevas da crise
de 2008, o Brasil brilhava como um Sol ao meio-dia. O país crescia em
ritmo acelerado, ajudado pelas medidas de estímulo do governo, e acabara
de ser escolhido como palco da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. O
brilho iluminava nossas vantagens competitivas – um ambiente
institucional mais sólido que noutros países emergentes, um mercado
interno gigantesco, uma agroindústria pujante e imensas riquezas
minerais e energéticas. As publicações internacionais davam de ombros
para os gargalos históricos da economia brasileira e reverenciavam o
então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. A austera revista britânica
The Economist chegou a publicar uma reportagem de capa exaltando a
força e o dinamismo do país. Sob o título 'O Brasil decola', a
reportagem era ilustrada pela figura do Cristo Redentor disparando como
um foguete em direção ao espaço sideral. O eterno país do futuro,
outrora marcado por calotes nos credores externos, uma inflação
estratosférica e um crescimento pífio, parecia ter se tornado enfim o
país do presente, pronto para realizar seu potencial.
Parecia. A lua de mel durou pouco. No fim do ano passado, a percepção do
Brasil no exterior, que se deteriorava gradualmente desde o final do
governo Lula, piorou muito. Nos últimos meses, as críticas se
multiplicaram e se tornaram ainda mais fortes. Como num eclipse que
oculta os raios do Sol, o brilho do Brasil perdeu intensidade na arena
global.” >> Leia a reportagem O eclipse do Brasil
Na mesma reportagem, ÉPOCA mostrou que a própria Economist repensara
seus conceitos, adotando um tom mais cauteloso quando o assunto é o
Brasil. "A mesma Economist, que louvara o Brasil três anos antes,
defendeu recentemente em editorial a saída do ministro da Fazenda, Guido
Mantega, considerado inepto para garantir o crescimento de que o país
carece. 'Aquela capa do Cristo Redentor falava que o Brasil estava
decolando e não que tinha chegado à Lua', afirma a correspondente da Economist no Brasil, Helen Joyce. 'Aquele momento especial chegou ao fim'.”
Meses atrás, a Economist já criticara a política econômica brasileira e afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria substituir o ministro Guido Mantega no comando do Ministério da Fazenda.
Um dos desafios para os cientistas reunidos em Estocolmo no painel da ONU sobre mudanças climáticas,
o IPCC, é explicar o que está havendo com as temperaturas da atmosfera.
Elas não tem esquentado no ritmo previsto pelas projeções do
aquecimento global. Como justificar isso? Alguns críticos afirmam que
pode indicar uma desaceleração da mudança climática. Mas boa parte dos
cientistas afirma que a explicação é outra. Segundo eles, a resposta
está no mar.
Embora afete diretamente nossas vidas, com seus dias de chuva, calor,
frio ou ventos fortes, a atmosfera é uma parte pequena no clima da
Terra. A quantidade de calor armazenada pelos oceanos é um dos mais
importantes indicadores das tendências climáticas globais. Isso porque o
mar fica com 90% do calor que chega ao planeta. A atmosfera guarda
apenas 2%. O calor acumulado nos oceanos responde por quase toda a
energia adicional que a Terra vem guardando, diz o oceanógrafo americano
Stefan Rahmstorf, no blog Real Climate.
O gráfico abaixo mostra o calor acumulado no mar até 700 metros de
profundidade. A linha preta mostra a média de energia acumulada (em
joules). A vermelha mostra as médias de dez anos. E a vermelha as médias
de três anos.
Já o gráfico abaixo mostra a variação da energia acumulada pelo mar até 2.000 metros. Repare que o aumento é mais constante.
"Nos últimos 30 anos, a quantidade de energia adicional armazenada
pelos oceanos equivale à explosão de uma bomba atômica de Hiroshima a
cada segundo durante 30 anos", diz Rahmstorf.
O oceano tem dinâmicas próprias para transferir calor para a atmosfera e
influenciar no clima. Uma dessas dinâmicas é o ciclo de El Niño e La
Niña, a alternância de anos quentes e frios no meio do Pacífico. O fato
desse volume todo de água que domina nosso planeta estar aquecendo de
forma tão constante, de um jeito ou de outro, vai se refletir no
comportamento da atmosfera.
Namorada de Dirceu ganha cargo de confiança no Senado
Com salário de 12 800
reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, Simone
Patrícia Tristão Pereira ocupa desde agosto o cargo de especialista em
marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro
Robson Bonin e Adriano Ceolin
PODEROSO - Ainda influente em Brasília, o ex-ministro José
Dirceu, condenado por corrupção no escândalo do mensalão, conseguiu
nomear Simone Patrícia, sua namorada, para um cargo de assessoria no
Congresso. Salário: 12 800 reais
(Cristiano Mariz)
Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O
serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas
formas de chegar. A primeira - alternativa da maioria dos brasileiros -
requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via
concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige
apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone
Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda
via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um
emprego invejável: desde agosto ocupa o cargo de especialista em
marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB),
órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais,
horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou
se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas - ou,
no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a
dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de
quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um
namoro que começou há alguns anos. Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, notabletou nas bancas. Outros destaques de VEJA desta semana
O que o Executivo vê como populismo encampado pelo Congresso pode
provocar um rombo de R$ 21,168 bilhões na Previdência Social nos
próximos quatro anos caso sejam aprovados três projetos criando
aposentadorias especiais para trabalhadores da construção civil,
frentistas, garçons e cozinheiros.
Projeções do Ministério da Previdência obtidas pela Folha indicam que o
projeto que causaria o maior perda é o que prevê a aposentadoria
especial aos 25 anos de contribuição a operários da construção civil. As
regras gerais para aposentadoria do trabalhador do setor privado exigem
35 anos de contribuição para a Previdência.
Deficientes e vítimas de violência doméstica seriam beneficiados
De 2014 a 2017, o benefício especial neste setor geraria um gasto extra
de R$ 16,810 bilhões à Previdência. Para garçons e cozinheiros, seria de
R$ 3,2 bilhões. Para frentistas, o custo do benefício especial
alcançaria R$ 1 bilhão.
O governo já começa a traçar uma estratégia para bloquear os projetos,
preocupado com o crescente deficit na Previdência Social. No ano
passado, o rombo foi de R$ 42,3 bilhões. Neste ano, nos 12 meses
encerrados em julho, o rombo acumulado estava em R$ 47,8 bilhões.
As três propostas se somam a outras mais de 130 atualmente em tramitação
no Legislativo, com potencial de devastar as contas da Previdência,
segundo levantamento do governo.
Editoria de Arte/Folhapress
Oito deles são considerados pelo Planalto como explosivos. Além das
aposentadorias especiais, figura na relação a extinção do fator
previdenciário, mecanismo que desestimula a aposentadoria precoce no
país.
"Os projetos de aposentadoria especial podem ser justos e legítimos
diante das condições de trabalho dessas categorias, mas temos de pensar
no conjunto da Previdência e na sua capacidade financeira", afirmou a
ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Ela lembra que o Congresso precisa evitar cair na "tentação do
populismo", destacando que há uma "diferença entre o que a população que
foi às ruas quer e o que grupos organizados e corporativistas
defendem".
É uma alfinetada em parlamentares que, a pretexto de "ouvir as vozes das
ruas", bancam projetos de apelo popular, mas focados em grupos
específicos da população e sem preocupação com seu impacto financeiro.
ABRIR A PORTEIRA
Se as propostas que criam as aposentadorias especiais avançarem, o
receio do Ministério da Previdência é a escalada desse tipo de
benefício.
Há no Congresso projetos semelhantes para carteiros, radialistas, taxistas, motoristas de ônibus e mecânicos.
Até 1995, havia no país aposentadorias especiais por categorias
profissionais. Desde então, passou-se a exigir que o profissional
comprove efetivamente exposição a agentes nocivos à saúde para receber o
benefício.
Professores do ensino básico também têm direito à aposentadoria com menos tempo de contribuição.
No ano passado, a Previdência gastou R$ 7,67 bilhões com aposentadorias
especiais, 2,67% da despesa total. De janeiro a julho deste ano, o gasto
com esse benefício já atingiu R$ 4,4 bilhões.
O Planalto passou a acompanhar os projetos depois que eles entraram,
segundo a ministra, na "zona de risco" de votação, quando o presidente
da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), autorizou a tramitação em
separado das propostas.
Antes, elas estavam anexadas a outros projetos, o que dificultava a
votação em plenário. O receio do governo é que, com a campanha eleitoral
próxima, parlamentares aprovem projetos populistas.
Vazou a carta do Obama sobre o ultimato brasileiro reclamando da espionagem americana e a imediata resposta da Dilma.
Cara Presidenta Dilma,
Imensamente
preocupados com o ultimato dado pelo Governo brasileiro, pelos
problemas de espionagem que efetuamos aí nesse país, temos a esclarecer
a V. Excia. que por sermos uma superpotência, temos interesses a
defender por toda parte e por isso atuamos onde seja necessário.
Meu
primeiro impulso, visando atender ao seu pedido de esclarecimentos e
desculpas foi entregar o farto material que temos gravado nos últimos
20
anos, ao Presidente do Supremo o Ministro Joaquim Barbosa, mas num
gesto de amizade solicito que a Sra. Presidenta determine a quem de
direito.
Segue abaixo, só uma pequena amostra do que temos para sermos orientados do que fazer:
1.Gravamos
secretamente, é claro, em foto e vídeo todas as reuniões que o seu
padrinho participou (ele jura que não sabia de nada) com toda a Direção
do PT, quando foram acertados os pagamentos do Mensalão.Consideramos
esse material altamente explosivo pois iria desmascarar o seu Partido
diante até do mais crédulo beneficiário do Bolsa Família que como
sabemos elegeu o Presidente anterior e a senhora.
Mesmo
com todo o empenho do Levandowsky e do Tofoli, considero muito difícil
que o Barbosa com essas provas na mão, não mande prender vocês todos.
2.Temos
em nosso poder todas as contas abertas no exterior, por todos os
dirigentes do Governo atual e dos anteriores, com os respectivos
extratos com valores que chocariam o mundo e dariam para pagar a dívida
interna e externa do Brasil e de todos os demais países da América
Latina.
Obs:
Acompanhamos e documentamos com especial interesse a evolução da
riqueza do Lulinha. O que temos é inacreditável até para os filmes de
ficção que aqui costumamos fazer tão bem. Realmente ele é melhor do que o Bill Gates.
3.Possuímos
gravações (imagem e vídeo) nos últimos 20 anos, com todos os
Ministros, Deputados e Senadores do Brasil confessando abertamente
sobre vantagens financeiras auferidas por desvio de dinheiro público.
Temos tudo documentado e também onde estão depositados esses valores, os números das contas e os respectivos saldos.
4.Temos
uma filmagem efetuada em alta definição, no AEROLULA, onde o seu
padrinho "deita e rola", com uma senhora Assessora em São Paulo cujo
nome andou muito nos noticiários e lembra um famoso filme do
Polansky... O Bebê de... (não lembro o nome, seria Rosemary?).
Como
o material gravado é de extrema gravidade e poderia causar até uma
revolução no Brasil sugiro que no ato da entrega, todas essas provas
sejam colocadas no mesmo cofre da Caixa Econômica, aquele que queimou
há um tempo atrás, sumindo com um monte de Contratos e que livrou
muitos amigos de pagarem os empréstimos bilionários ao Governo...
lembra?
Foi em Governos anteriores , mas é uma boa sugestão...
Avião com 124 lugares vira jato executivo de luxo para 19 pessoas; conheça
Do UOL, em São Paulo
Veja o jato executivo de luxo da Emirates Airlines18 fotos
1 / 18
A
Emirates Airlines, eleita a melhor companhia aérea do mundo em 2013,
transformou um avião da Airbus modelo A319 num luxuoso jato executivo Leia maisDivulgação/Emirates
Nada de assento apertado nem barrinha de cereais. O conforto é maior
até que na primeira classe. Uma aeronave de 134 metros e que poderia
comportar 124 passageiros foi totalmente adaptada para receber, no
máximo, 19 pessoas.
A Emirates Airlines, eleita a melhor companhia aérea do mundo em 2013, transformou um Airbus A319 em um luxuoso jato executivo --e um dos maiores dessa categoria do mundo.
A aeronave pode voar até 6.850 quilômetros (cerca de 8 horas) sem ter
de parar. Dá para ir, por exemplo, de São Paulo a Nova York, ou de
Londres a Dubai, sem precisar fazer escala.
Segundo a empresa, há uma "demanda crescente no segmento de voos
privados, especialmente no Oriente Médio e na Europa, bem como nos Brics
(Brasil, Rússia, Índia e China)".
A aeronave fica baseada em Dubai, e a reserva do serviço pode ser feita pela internet. A empresa não informa valores; diz, apenas, que o aluguel depende de fatores como quantidade de ocupantes e trajeto.
O atendimento vip inclui, ainda, serviço de chofer e carro de luxo.
Suíte é maior que primeira classe da empresa
O jato tem dez suítes privativas, maiores que as cabines especiais da
primeira classe tradicional da Emirates. Cada uma tem porta de correr,
para garantir privacidade ao cliente. Dentro de cada suíte, há assento
reclinável, assento para visitante, minibar e TV de 32 polegadas.
O banheiro tem chuveiro, sistema de aquecimento de piso e acabamento
clássico em nogueira e mármore. Para cuidar da pele, a companhia oferece
produtos de beleza incluídos no pacote.
Na parte da frente da aeronave, a empresa removeu os assentos e criou o
que chama de sala de jantar e lounge executivo. O espaço acomoda até 12
passageiros e tem área de trabalho e até zona de descanso.
A bordo há até 1.500 canais de entretenimento, instalações de videoconferência e internet de alta velocidade.
As mordomias das melhores companhias aéreas do mundo33 fotos
2 / 33
A
Emirates foi eleita a melhor companhia do mundo. As mordomias para quem
viaja na primeira classe ou na classe executiva começam antes do
embarque. A empresa oferece, em mais de 55 cidades, serviço de chofer
para levar o passageiro de casa até o aeroporto e do aeroporto até o
hotel Leia maisDivulgação
O
UOL fez um voo no Lineage 1000, um dos jatos que a Embraer leva à feira
de aviação executiva Labace, em São Paulo. Veja, a seguir, como é a
aeronave por dentro e por fora Leia mai
Seja pelo pavimento, pela condição climática ou por pirambeiras insanas, algumas estradas do mundo são verdadeiras armadilhas
por Alejandro Marimán Ibarra do AutoCosmos.com, com exclusividade no Brasil para MotorDream
Sempre há riscos quando se encara uma estrada. Em alguns casos, esses riscos beiram a insanidade. O AutoCosmos.com – parceiro editorial de MotorDream
na América Latina – selecionou as dez estradas mais perigosas do mundo
para se trafegar. Seja pelas condições da pista, efeitos do clima,
ladeiras íngremes, curvas fechadas ou baixa visibilidade, essas vias
tornaram-se verdadeiras "caminhos da morte" para os motoristas.
Veja a lista abaixo, feita em ordem crescente de periculosidade:
10) Rota 5 Arica-Iquique / Chile
No extremo Norte do Chile, há um
trecho de 200 km da Rota 5 que une as cidades de Arique e Iquique. Se
trata de uma rota reconhecidamente perigosa pelos vales profundos, mas
também por sua beleza desconcertante. O passeio é excepcional e é comum
entrar ônibus viajando em altas velocidades. Tudo isso no meio de um sol
escaldante com rajadas fortes e repentinas de vento. No lados da pista
não é raro encontrar "esqueletos" de veículos envolvidos em acidentes.
9) Sichuan-Tibet
A estrada que liga a província de
Sichuan, China, e o Tibet é um caminho que está entre 4 mil e 5 mil
metros de altitude. Deslizamentos de terra e avalanches de pedra são
comuns. O trajeto atravessa dezenas de rios, florestas nativas e
inúmeras áreas perigosas. Com 2.412 km, a estrada começa em Chengdu e
termina em Lhasa, no oeste do Tibet.
8) Espinazo del Diablo - México
Em meio a paisagens raras e bonitas,
mas também precipícios perigosos, está a chamada "Espinha do Diabo". A
rota conecta as cidades de Durango e Mazatlan, no México. Com encostas
íngremes e estradas estreitas, tornou-se famosa por tirar a vida de
milhares de pessoas. Definida como tenebrosa, com neblina densa, sem
espaço para de parar nos seus arredores, sem posto de gasolina no
caminho e ainda com animais cruzando a pista de forma intempestiva. Para
muitos, os 10 km de distância valem o risco. Seu nome deriva dos
efeitos que são gerados pela luz e sombras em uma seção que tem
barrancos nos dois lados. O que se vê é própria a silhueta do diabo.
7) Trollstigen - Noruega
A estrada de Trollstigen é um caminho
de montanha em Rauma, na Noruega. É uma atração turística real devido ao
seu declive íngreme e 11 curvas fechadas. Apesar da recente expansão,
veículos com mais de 12,4 metros de comprimento estão proibidos de
passar. No top há uma grande área de estacionamento que permite o
motorista não só esticar as pernas, mas também contemplar as curvas e a
imponente cachoeira de 320 metros de altura. A Trollstigen levou oito
anos para ser construída e foi inaugura em 1936.
6) Stelvio Pass - Itália
Está localizada nos Alpes italianos,
perto de Bormio e Solda, a 75 km de Bolzano, perto da fronteira com a
Suíça. Embora possa não ser tão arriscada como outras rotas mortais,
certamente é impressionante pela quantidade de curvas, 48 no total. Um
verdadeira teste para aqueles que ficam enjoados na estrada.
5) Halsema - Filipinas
Esta estrada é a mais alta nas
Filipinas. Ele é de 241 km de extensão, liga as províncias de Baguio e
Benguet no norte de Luzon. Desabamentos, deslizamentos de terra e rochas
são comuns ao longo de toda sua extensão. Motoristas de ônibus viajam
sempre em alta velocidade, o que a torna muito perigosa para veículos
menores.
4) Estrada/túnel Guoliang - China
As montanhas fazem parte da
cordilheira chinesa, que corre ao longo da borda oriental do Planalto de
Loess nas províncias de Henan, Shanxi e Hebei. A cadeia se estende a
400 km de Norte a Sul e tem uma altitude média de 1.500 a 2.000 metros
acima do nível do mar. Sobre ela se construiu um túnel de um quilômetro
de extensão para chegar à vila de Guoliang, e abriu ao público em 1977.
Tornou-se uma atração turística popular na China, mas é extremamente
perigosa nas estações chuvosas.
3) Yakutsk - Rússia
A estada federal russa que liga Moscou
a Yakutsk registou a temperatura mais baixa já registrada fora da
Antártida: -45º C. Nela, a maioria das casas são construídas sobre
palafitas devido ao chão de concreto frio. Mas o que isso tem a ver com
as estadas mais perigosas do mundo? Bem, durante o inverno – que dura
cerca de 10 meses – a condução na estrada fica sujeita à neve, gelo,
faixas congeladas e visibilidade reduzida. Como se isso não bastasse, o
congestionamento de carros com os passageiros "presos" no trânsito são a
combinação perfeita a atuação de roubos e até mesmos sequestros.
2) Dalton Highway - Alaska/EUA
A rodovia James Dalton é uma estrada
de cascalho de 616 km de extensão e que ainda cruza lagos congelados. É a
principal rota de abastecimento para os campos de petróleo de Prudhoe
Bay. Os condutores dividem as pistas com caminhões que transportam
cargas pesadas e geram espessas nuvens de poeira e lama, que reduzem
bastante a visibilidade. Nem sinal de restaurante de beira de estrada ou
postos de serviço para reabastecer ou fazer um lanchinho.
1) Camino de Las Yungas - Bolivia
É considerada a estada mais perigosa
do mundo. Com uma extensão de 80 km ligando as cidades de La Paz e a
região de Yungas, na Bolívia sub-andina. É também uma das poucas rotas
que ligam a Floresta Amazônica do Norte do país à cidade de La Paz. Seu
percurso é caracterizado por encostas íngremes e em alguns trechos a
largura pode chegar a apenas três metros. Também na região, chuva,
nevoeiro, lama e deslizamentos de rochas são comuns. Um dos mais famosos
acidentes ocorreu em 1983 quando um ônibus saiu da estrada e mais de
100 pessoas perderam a vida. Em média, por ano, são registrados 209
acidentes com 96 mortes.
EUA estiveram perto de detonar bomba atômica na Carolina do Norte em 1961
sáb, 21 de set de 2013
Cada uma das duas bombas tinha uma potência 260 vezes maior que a bomba lançada em Hiroshima (Japão) anos ante …Londres,
21 set (EFE).- A Força Aérea dos Estados Unidos esteve a ponto de
detonar, acidentalmente, uma bomba nuclear de quatro megatons sobre a
Carolina do Norte (EUA) em 1961, segundo documentos desclassificados
divulgados neste sábado pelo jornal britânico "The Guardian".
No dia 23 de janeiro de 1961, duas bombas de hidrogênio
Mark 39 foram lançadas acidentalmente sobre a cidade de Goldsboro. Elas
caíram de um bombardeiro da Força Aérea americana, um B-52, que sofreu
uma avaria em pleno voo quando sobrevoava esse estado americano.
Segundo a informação publicada pelo jornal britânico, cada uma das
duas bombas tinha uma potência 260 vezes maior que a bomba lançada em
Hiroshima (Japão) anos antes e uma delas teve o processo de detonação
iniciado.
Apesar de o governo dos EUA ter reconhecido anteriormente esse
acidente, nunca divulgou o quão perto a bomba esteve de ser detonada por
acidente e, por outro lado, sempre negou que a vida dos cidadãos
estivesse em perigo devido a erros nos sistemas de segurança.
Durante um problema no avião, uma das bombas foi lançada da aeronave
como se tivesse sido ativada de propósito e foi um interruptor de baixa
tensão o que permitiu evitar que ela explodisse e ocasionasse, segundo o
"Guardian", uma catástrofe de dimensões monumentais.
Os documentos secretos foram obtidos pelo jornalista investigativo
Eric Schlosser, que revelou que um explosivo desse tipo "teria mudado
literalmente o curso da história" se tivesse sido detonado.
O repórter realizou a descoberta enquanto fazia pesquisas para seu novo livro que trata da corrida nuclear.
Durante o transcurso de suas pesquisas, Schlosser descobriu que entre
1950 e 1968, ocorreram pelo menos 700 acidentes "significativos" e
incidentes, envolvendo 1.250 armas nucleares.
O "Guardian" afirmou também que o avião em questão realizava um voo
rotineiro quando sofreu a avaria enquanto sobrevoava a Carolina do Norte
e que, se a bomba tivesse explodido, o impacto teria afetado cidades
como Filadélfia, Baltimore, Washington e a parte norte de Nova York.
Esse incidente ocorreu apenas três dias depois que John F. Kennedy
pronunciou seu discurso de posse como presidente dos Estados Unidos.
Um responsável pelos mecanismos de segurança das armas nucleares do
governo dos EUA, Parker Jones, reconheceu em um relatório divulgado oito
anos depois que os explosivos não contavam com a segurança adequada.
EFE
Uma jovem de Nova York cansada da vida dura e de não ter um
cobertor de orelhas e nem quem esquentasse seus pés resolveu apelar.
Calma minha gente, ela não saiu dando por aí não, ela recorreu ao bom e
velho anúncio de jornal, a famosa página dos classificados.
A jovem colocou um anúncio pedindo um marido rico, leia-se milionário
e que ganhe o suficiente para lhe dar o maior conforto possível. E como
troca a garota ofereceu suas qualidades, bela, inteligente e elegante. E
quando ela menos esperava alguém respondeu seu anúncio. Leia a mensagem publicada pelo jornal: “Eu sou uma garota linda (eu diria muito bonita), 25 anos, bem
educada e eu tenho classe. Quero me casar com alguém que ganhe no mínimo
meio milhão de dólares por ano.
Há algum homem neste site que ganhe US$ 500.000 ou mais? Quem sabe
alguma esposa de alguem que ganhe acima desse valor pudesse me dar
alguns conselhos.
Eu estive envolvida com homens que ganhavam até US$ 250 mil. E US$ 250 mil não vai me fazer morar no Central Park West.
Conheci uma mulher, na minha clase de yoga, que se casou com um
banqueiro e hoje ela vive em Tribeca. E ela não é tão bonita quanto eu
ou inteligente. Então, o que ela fez para conseguir isso e eu não? Como
posso chegar ao nível dela? Rafaela S.”
A resposta veio rapidamente, e foi com uma surpresa. Quem respondeu o
anúncio foi, na verdade, um milionário interessado, mas provavelmente
não do jeito que a jovem esperava.
Com muita ousadia, o homem usou seu conhecimento nos negócios para
oferecer a jovem um contrato, que segundo ele, seria bom para ambos. Leia a carta enviada pelo milionário: “Eu li sua carta com grande interesse, pensei cuidadosamente em
seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiro, eu não estou perdendo
tempo, porque eu ganho mais de US$ 500 mil por ano. Dito isto,
considero os fatos da seguinte forma: O que você oferece, visto da
perspectiva de um homem como você quer, é simplesmente um péssimo
negócio.
Aqui está o porquê: Deixando de lado rodeios, o que propomos é um
negócio simples: você coloca sua beleza física e eu coloco o dinheiro.
Proposta clara, sem recessos. No entanto, há um problema. Certamente,
sua beleza vai desaparecer, e um dia isso vai acabar, e muito
provavelmente o meu dinheiro vai continuar crescendo.
Assim, em termos econômicos, você é um ativo que sofre depreciação e eu sou um ativo que paga dividendos.
Esclarecendo ainda mais, você tem hoje 25 anos e vai continuar a ser
bonita durante os próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a
cada ano, e de repente, quando for você comparar com uma foto de hoje,
verás que já está envelhecida.
Isto significa que agora você está “up” no momento ideal para ser vendida, não para ser comprada.
Usando a linguagem de Wall Street, agora você está em “posição de
negociação” (posição para comercializar), e não de “buy and hold”
(comprar e manter), que é o que você está oferecendo.
Portanto, ainda em termos comerciais, o casamento (que é um “buy and
hold”) com você não é um bom negócio a médio e longo prazo, mas o
aluguel pode ser comercialmente razoável para um negócio para nós dois
discutirmos.
Acho que por certificadora como “bem educada, elegante e
maravilhosamente bonita” é, eu, provável futuro locatário dessa
“máquina”, quero o que é uma prática comum nos negócios: fazer um teste
ou como você preferir um “test drive …” para concretizar o negócio.
Em suma: como comprar um mau negócio se sua desvalorização crescente?
Então eu sugiro alugá-la no momento em que o material está em bom uso.
Espero notícias suas. Me despeço cordialmente.
Atenciosamente: Um milionário”
José de Anchieta Júnior
(PSDB) é acusado de distribuir centenas de títulos fraudulentos de
terras. Entre os agraciados, políticos, juízes de tribunais e também sua
mulher, em cujo nome está um terreno de 1 milhão de metros quadrados
adquirido por 25 000 reais
Kalleo Coura
O “J” NÃO É DE JUSTIÇA - A casa do governador José de
Anchieta Júnior (à esq.), em terra da União supostamente grilada. Ao
lado, a piscina em formato de J, agora coberta
(Janine Moraes/ABR e Jonne Roriz)
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), é um
privilegiado. Costuma passar seus fins de semana cercado de verde, numa
casa erguida em um terreno de 1,1 milhão de metros quadrados a apenas 30
quilômetros da capital do Estado, Boa Vista. No jardim, ele tem à sua
disposição uma enorme piscina que a mulher, Shéridan de Anchieta, mandou
fazer na forma da letra J, uma homenagem singela ao marido. Mas, além
de privilegiado, Anchieta Júnior é muito bom de negócios. Segundo o
recibo de compra e venda da propriedade (em nome de Shéridan), o
terrenão saiu pela bagatela de 25 000 reais. E foi comprado de um rapaz
de 19 anos que, de acordo com a papelada, se tornou proprietário dele
aos 12 anos.
Obviamente, o Ministério Público Federal não acredita em nada disso. E
suspeita que o rapaz de 19 anos, filho de um funcionário do Iteraima,
órgão fundiário do Estado, seja um “laranja” usado para despistar o fato
de que alguém fraudou papéis para se tornar titular de uma terra
pública - crime ao qual se dá o nome de grilagem e que nunca foi incomum
no Estado, mas que, desde 2009, passou a grassar por lá como cipó na
Floresta Amazônica. Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, notabletou nas bancas. Outros destaques de VEJA desta semana