Maior vulcão do Sistema Solar é descoberto submerso no Pacífico
Do UOL, em São Paulo
Os 650 quilômetros de largura do nosso megavulcão batem os 625 quilômetros de diâmetro do gigante marciano Monte Olimpo. O estudo publicado na revista Nature sugere, portanto, que Tamu Massif, como foi batizada a descoberta, leva o título de maior vulcão em extensão do Sistema Solar.
"Dizem que aqui na Terra nós temos vulcões análogos aos gigantes encontrados em Marte. Mas tenho certeza que ninguém imaginou isso", diz William Sager, geólogo marinho da Universidade que coordenou a pesquisa.
O Tamu Massif foi formado perto de um cruzamento de três placas da crosta terrestre, 1.500 quilômetros ao leste do Japão, a partir de vários vulcões em erupção: toda a lava arremessada foi fundida em uma enorme pilha. As ilhas do Havaí e da Islândia também surgiram dessa forma, lembra o estudo.
A montanha que se eleva a quatro quilômetros do fundo do mar está inativa há 140 milhões de anos, sem oferecer risco ao planeta, de acordo os pesquisadores. No entanto, o maior vulcão ativo do planeta é o Mauna Loa, no Havaí. Ele tem apenas 15% do diâmetro do Tamu, mas ainda figura como o mais alto, medindo 9 quilômetros do fundo do mar ao cume.
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Imagem
do vulcão do Monte Olimpo em Marte, o mais alto do Sistema Solar,
mostra por onde a lava escorreu até a planície, formando sulcos e
desviando de obstáculos naturais. Blocos pontudos e achatado se projetam
pelo vulcão. A ocorrência de apenas algumas pequenas crateras de
impacto neste cenário mostra que ele é relativamente jovem em comparação
com as regiões mais cheias de crateras em outros lugares em Marte. O
vulcão deve ter estado ativo até dezenas de milhões de anos atrás,
relativamente recente na escala de tempo geológica do planeta, que se
estende por 4,6 bilhões anos ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)
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jul.2013
- Novas medições da composição da atmosfera de Marte feitas pelo
laboratório interno do Curiosity fornecem evidências sobre a perda da
atmosfera do planeta vermelho. Os cientistas da Nasa (Agência Espacial
Norte-Americana) suspeitam que uma catástrofe desligou o campo magnético
do planeta vermelho quando tinha menos de 500 milhões de anos e o
deixou exposto a fortes ventos solares que arrasaram quase toda a sua
atmosfera. Segundo estudo publicado na revista "Science", Marte perdeu
rapidamente quase todo seu ar, que era bem mais espesso, ficou parecido
com nosso planeta. O problema é que a erosão continuou e, hoje, a
atmosfera marciana é tão rarefeita que sua pressão é de menos de um
centésimo do da superfície terrestre. Acima, imagem feita pela câmera do
jipe-robô no 335 dia da missão, que corresponde a 16 de julho, após
atingir a marca de um quilômetro percorrido desde agosto de 2012 Leia mais Nasa/JPL-Caltech
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