domingo, 29 de setembro de 2013

Não sou profeta masi tudo indica que será como no Egito antigo "está começando os sete anos de desgraça", será se depender do Legislativo, Judiciário e executivo poderá ser até mais.??????

"O Brasil estragou tudo?", questiona "The Economist"

Revista britânica revela sentimento de pessimismo e crítica ao Brasil

REDAÇÃO ÉPOCA
26/09/2013 13h10 - Atualizado em 27/09/2013 11h32
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A respeitada revista britânica The Economist voltou a tratar do Brasil e sua economia com destaque, na edição que chega às bancas nesta quinta-feira (25). Na versão que circula na América Latina e na Ásia, a publicação semanal pergunta se o Brasil “estragou tudo”. Na imagem, o Cristo Redentor aparece desgovernado, como um foguete, logo depois de um lançamento fracassado. A montagem remete à capa que a mesma Economist fez em 2009, quando, num momento de muito maior otimismo quanto ao futuro do Brasil, louvava o país e as ações do então governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Dizia que a economia brasileira estava decolando e, com o Cristo Redentor na forma de um foguete, prestes a levantar voo, trazia o título “Brazil takes off” (o “Brasil decola”). Menos de quatro anos depois, a nova capa da revista revela seu sentimento de pessimismo e crítica ao Brasil.
Em março deste ano, ÉPOCA já mostrava a mudança de percepção dos analistas estrangeiros em relação à situação econômica do Brasil. Em reportagem de capa, o repórter José Fucs mostrava o “Eclipse do Brasil”, momento em que o país perdia o brilho conquistado no final da década passada:
"Três anos atrás, enquanto o mundo ainda estava nas trevas da crise de 2008, o Brasil brilhava como um Sol ao meio-dia. O país crescia em ritmo acelerado, ajudado pelas medidas de estímulo do governo, e acabara de ser escolhido como palco da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. O brilho iluminava nossas vantagens competitivas – um ambiente institucional mais sólido que noutros países emergentes, um mercado interno gigantesco, uma agroindústria pujante e imensas riquezas minerais e energéticas. As publicações internacionais davam de ombros para os gargalos históricos da economia brasileira e reverenciavam o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. A austera revista britânica The Economist chegou a publicar uma reportagem de capa exaltando a força e o dinamismo do país. Sob o título 'O Brasil decola', a reportagem era ilustrada pela figura do Cristo Redentor disparando como um foguete em direção ao espaço sideral. O eterno país do futuro, outrora marcado por calotes nos credores externos, uma inflação estratosférica e um crescimento pífio, parecia ter se tornado enfim o país do presente, pronto para realizar seu potencial.
Parecia.

A lua de mel durou pouco. No fim do ano passado, a percepção do Brasil no exterior, que se deteriorava gradualmente desde o final do governo Lula, piorou muito. Nos últimos meses, as críticas se multiplicaram e se tornaram ainda mais fortes. Como num eclipse que oculta os raios do Sol, o brilho do Brasil perdeu intensidade na arena global.”
>> Leia a reportagem O eclipse do Brasil
Na mesma reportagem, ÉPOCA mostrou que a própria Economist repensara seus conceitos, adotando um tom mais cauteloso quando o assunto é o Brasil.
"A mesma Economist, que louvara o Brasil três anos antes, defendeu recentemente em editorial a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerado inepto para garantir o crescimento de que o país carece. 'Aquela capa do Cristo Redentor falava que o Brasil estava decolando e não que tinha chegado à Lua', afirma a correspondente da Economist no Brasil, Helen Joyce. 'Aquele momento especial chegou ao fim'.”
Meses atrás, a Economist já criticara a política econômica brasileira e afirmou que a presidente Dilma Rousseff deveria substituir o ministro Guido Mantega no comando do Ministério da Fazenda.
À esquerda, a capa de ÉPOCA publicada no início de março deste ano. À direita, acima, a capa da revista The Economist que chega às bancas nesta quinta; abaixo, a edição publicada em 2009 (Foto: Reprodução)

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