terça-feira, 9 de agosto de 2011

A coisa esta bombando em Brasilia, vamos esperar para ver realmente o que esta acontecendo.

'Ninguém sabe de nada', diz líder do PMDB sobre denúncias
09 de agosto de 2011 13h56

A

Claudia Andrade
Direto de Brasília

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), saiu em defesa do ministro do Turismo, o também peemedebista Pedro Novais, afirmando que "ninguém sabe de nada do que está acontecendo", em referência às denúncias sobre a existência de um suposto esquema de desvio de recursos de convênios celebrados pela pasta.
"Ninguém sabia de nada do que está acontecendo, porque esse convênio foi assinado em 2009 e vem sendo executado normalmente, sem nenhum questionamento, sem nenhuma investigação, sem nenhuma consulta, nada", disse o deputado, acrescentando que o ministro deve se pronunciar sobre as denúncias ainda hoje. "De repente vem esse ato de prisão de 38 pessoas. Vamos esperar que ao final se apure alguma coisa, porque antecipadamente é difícil prejulgar."
A assessoria de imprensa da Presidência da República negou que a presidente Dilma Rousseff tenha convocado o ministro Novais para uma conversa, e informou que ele falou com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e que está "empenhado em esclarecer o que aconteceu".
Em operação na manhã de hoje, a Polícia Federal prendeu 38 pessoas, incluindo o secretário-executivo do ministério, Frederico Costa. A operação investiga supostos desvios em programas de capacitação no Amapá.
"Se houve em alguma instância em Macapá algum procedimento irregular, tomara que se prove agora, vai se buscar informação. Mas as pessoas aqui estão cumprindo seus deveres, através de embasados pareceres técnicos que nunca foram contestados, nunca foram discutidos", disse o líder.
Questionado se as novas denúncias seriam uma tentativa de atingir o PMDB, Eduardo Alves negou. "Denúncias pontuais têm que ter procedência, consistência, têm que ser apuradas e, se comprovadas, punidas. Isso é um gesto elogiável de todo governo, de todo órgão público. Se for comprovada, que seja punida. Se não, se é inocente, né?"

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