Astrônomos descobrem que planeta é mais escuro que carvão
11 de agosto de 2011 • 12h30 • atualizado às 12h32
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O planeta TrES-2b é mais escuro que a representação artística dele
Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/Divulgação
Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/Divulgação
Astrônomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, afirmam ter descoberto que um exoplaneta - que fica fora do Sistema Solar - absorve mais de 99% da luz, ou seja, é mais escuro que carvão. Conhecido como TrES-2b, o planeta é um gigante gasoso que orbita sua estrela a cerca de 4,8 milhões de km e essa proximidade lhe garante uma atmosfera de cerca de 980 °C.
"TrES-2b é consideravelmente menos reflexivo (reflete menos luz) que tinta acrílica preta, então é realmente um mundo alien", diz David Kipping, astrônomo autor do artigo que descreve a descoberta.
Em comparação, o nosso maior planeta, o também gigante gasoso Júpiter, está coberto por nuvens de amônia que refletem mais de um terço da luz solar. TrES-2b é tão quente que forma substâncias como sódio, potássio e óxido de titânio, que absorvem mais a luz.
Apesar disso, a presença dessas substâncias não é suficiente para explicar a escuridão do exoplaneta. "Não está claro o que é responsável por fazer esse planeta tão extraordinariamente escuro", diz David Spiegel, da Universidade de Princeton, coautor do artigo. "De qualquer maneira, ele não é totalmente negro. É tão quente que emite um fraco brilho vermelho, como uma brasa ou as bobinas de um fogão elétrico".
A escuridão do planeta foi descoberta com medições do telescópio Kepler, que tem a capacidade de determinar o brilho de corpos distantes com extrema precisão.
"TrES-2b é consideravelmente menos reflexivo (reflete menos luz) que tinta acrílica preta, então é realmente um mundo alien", diz David Kipping, astrônomo autor do artigo que descreve a descoberta.
Em comparação, o nosso maior planeta, o também gigante gasoso Júpiter, está coberto por nuvens de amônia que refletem mais de um terço da luz solar. TrES-2b é tão quente que forma substâncias como sódio, potássio e óxido de titânio, que absorvem mais a luz.
Apesar disso, a presença dessas substâncias não é suficiente para explicar a escuridão do exoplaneta. "Não está claro o que é responsável por fazer esse planeta tão extraordinariamente escuro", diz David Spiegel, da Universidade de Princeton, coautor do artigo. "De qualquer maneira, ele não é totalmente negro. É tão quente que emite um fraco brilho vermelho, como uma brasa ou as bobinas de um fogão elétrico".
A escuridão do planeta foi descoberta com medições do telescópio Kepler, que tem a capacidade de determinar o brilho de corpos distantes com extrema precisão.
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