12h13
- Atualizado as
12h16
A casa que aterrissou no paraíso
Caixa branca se equilibra em penhasco à beira-mar
De alguns projetos de Oscar Niemeyer (e de muitos dos seus seguidores)
dizia-se que pareciam espaçonaves aterrissadas no planeta, vindas de
algum ponto distante do cosmo. A mesma observação não soaria descabida
se feita a esta casa em Calpe, na costa leste da Espanha, projetada pelo
escritório Fran Silvestre Arquitectos.
Não pelas curvas espetaculares do mestre carioca, que daqui passaram
longe, mas pelo absoluto contraste estabelecido entre o branco retilíneo
da morada e as formas orgânicas da exuberante natureza ao redor.
Posicionada em um penhasco à beira do Mediterrâneo, com vista estonteante, a construção até tenta seguir o contorno natural da colina - não se sustentaria ali se o desenho não o fizesse -, mas seu encanto reside justamente no fato de parecer flutuar no ar. Como se fosse uma caverna isolada em meio à natureza, a casa possui estrutura de lajes de concreto armado que permite uma boa adaptação à topografia do terreno, evitando que ele tivesse de ser mexido.
A varanda é uma atração à parte. Com 18 m, proporciona uma gostosa sensação de infinito, culpa também do mar que se descortina dali. O acabamento básico, branco geral, empresta um ar minimalista à residência. Nos interiores, as salas de estar e quartos ficam no piso superior, onde a vista panorâmica para o oceano é ainda mais bonita, devido à fachada envidraçada. Há também uma escada externa que conecta os espaços e dá acesso direto aos dormitórios, terraço e piscina de borda infinita no térreo, em uma área plana que parece, ali sim, se integrar à paisagem.
Posicionada em um penhasco à beira do Mediterrâneo, com vista estonteante, a construção até tenta seguir o contorno natural da colina - não se sustentaria ali se o desenho não o fizesse -, mas seu encanto reside justamente no fato de parecer flutuar no ar. Como se fosse uma caverna isolada em meio à natureza, a casa possui estrutura de lajes de concreto armado que permite uma boa adaptação à topografia do terreno, evitando que ele tivesse de ser mexido.
A varanda é uma atração à parte. Com 18 m, proporciona uma gostosa sensação de infinito, culpa também do mar que se descortina dali. O acabamento básico, branco geral, empresta um ar minimalista à residência. Nos interiores, as salas de estar e quartos ficam no piso superior, onde a vista panorâmica para o oceano é ainda mais bonita, devido à fachada envidraçada. Há também uma escada externa que conecta os espaços e dá acesso direto aos dormitórios, terraço e piscina de borda infinita no térreo, em uma área plana que parece, ali sim, se integrar à paisagem.
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Em matéria de decoração, a casa não tem nada, mantém o estilo
minimalista e homogêneo da fachada. Além da iluminação cênica dentro e
fora da morada, poucos móveis ditam o tom - o que importa é o lado de
fora. “Sempre tentamos projetar um imóvel de acordo com os hábitos dos
futuros moradores. Por isso, promovemos um diálogo entre a identidade
dos habitantes e sua residência, proporcionando também conforto e
utilidade, além de examinar os conflitos e alegrias dos atos diários da
vida humana”, explicam os arquitetos.
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