ISTOÉ Online
| 26.Dez.12 - 11:41
| Atualizado em 26.Dez.12 - 20:58
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, retorna ao poder se
apresentando como a mão providencial capaz de tirar o arquipélago de sua
recessão econômica e de lhe dar vigor no cenário internacional.
Aos 58 anos, o homem que já foi chefe de Governo entre 2006 e 2007 recupera o comando do país depois de uma passagem pela oposição e com um novo credo: "construir um Japão forte, próspero, onde as pessoas possam se sentir felizes de serem japonesas".
Shinzo Abe, também presidente do conservador Partido Liberal-Democrata (PLD), resume assim sua fórmula: "Reconstrução + reativação econômica + reforma da educação + recuperação da diplomacia + retorno da segurança = um novo Japão".
Neto de um primeiro-ministro e filho de um ministro das Relações Exteriores, Abe retorna quando o país atravessa uma recessão econômica e uma fase de tensão com seus vizinhos chineses, coreanos e russos.
No setor econômico, o novo chefe do Executivo quer fazer com que o Banco Central promova a desvalorização do iene, cuja força nos últimos anos castigou as exportações, e combata a deflação, um fenômeno de queda prolongada dos preços que inibe o consumo e o investimento.
Nos círculos empresariais, Abe se apresenta como um líder que defenderá a autonomia energética do Japão, embora isso o leve a tomar decisões impopulares, como a reativação de reatores nucleares.
Na diplomacia, este político, que ganhou sua reputação pela firmeza em relação à Coreia do Norte, afirma agora que não cederá um milímetro na questão das ilhas do mar da China Oriental administradas pelo Japão sob o nome de Senkaku, mas reivindicadas por Pequim, que as chama de Diaoyu.
Há seis anos, quando sucedeu à frente do governo o extrovertido Junichiro Koizumi (2001-2006), se tornou o primeiro-ministro mais jovem desde a Segunda Guerra Mundial e o primeiro nascido depois da disputa que terminou com a derrota do Japão.
Apesar deste bom cartão de visitas, seu primeiro mandato foi manchado por uma série de escândalos e por seus problemas de saúde.
Depois de três anos na oposição, Abe, que afirma estar revigorado, diz que corrigirá os erros do Partido Democrático do Japão, a quem acusa de ter minado a confiança do povo no poder político.
Uma das obsessões deste político considerado muito à direita é revisar a Constituição pacifista redigida e imposta em 1947 pelos Estados Unidos, ao considerar que não está mais adaptada à situação mundial atual.
O novo primeiro-ministro prometeu neste sentido mudar o nome das "Forças de Autodefesa" para "Exército de Defesa Nacional".
Com a missão de salvar o Japão, Shinzo Abe volta a ser primeiro-ministro
Principais metas são tirar país da recessão econômica e revigorar importância internacional
AFPAos 58 anos, o homem que já foi chefe de Governo entre 2006 e 2007 recupera o comando do país depois de uma passagem pela oposição e com um novo credo: "construir um Japão forte, próspero, onde as pessoas possam se sentir felizes de serem japonesas".
Shinzo Abe, também presidente do conservador Partido Liberal-Democrata (PLD), resume assim sua fórmula: "Reconstrução + reativação econômica + reforma da educação + recuperação da diplomacia + retorno da segurança = um novo Japão".
Neto de um primeiro-ministro e filho de um ministro das Relações Exteriores, Abe retorna quando o país atravessa uma recessão econômica e uma fase de tensão com seus vizinhos chineses, coreanos e russos.
No setor econômico, o novo chefe do Executivo quer fazer com que o Banco Central promova a desvalorização do iene, cuja força nos últimos anos castigou as exportações, e combata a deflação, um fenômeno de queda prolongada dos preços que inibe o consumo e o investimento.
Nos círculos empresariais, Abe se apresenta como um líder que defenderá a autonomia energética do Japão, embora isso o leve a tomar decisões impopulares, como a reativação de reatores nucleares.
Na diplomacia, este político, que ganhou sua reputação pela firmeza em relação à Coreia do Norte, afirma agora que não cederá um milímetro na questão das ilhas do mar da China Oriental administradas pelo Japão sob o nome de Senkaku, mas reivindicadas por Pequim, que as chama de Diaoyu.
Há seis anos, quando sucedeu à frente do governo o extrovertido Junichiro Koizumi (2001-2006), se tornou o primeiro-ministro mais jovem desde a Segunda Guerra Mundial e o primeiro nascido depois da disputa que terminou com a derrota do Japão.
Apesar deste bom cartão de visitas, seu primeiro mandato foi manchado por uma série de escândalos e por seus problemas de saúde.
Depois de três anos na oposição, Abe, que afirma estar revigorado, diz que corrigirá os erros do Partido Democrático do Japão, a quem acusa de ter minado a confiança do povo no poder político.
Uma das obsessões deste político considerado muito à direita é revisar a Constituição pacifista redigida e imposta em 1947 pelos Estados Unidos, ao considerar que não está mais adaptada à situação mundial atual.
O novo primeiro-ministro prometeu neste sentido mudar o nome das "Forças de Autodefesa" para "Exército de Defesa Nacional".
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