sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quem diria as coisas estão solta até por aqui, já não é mais o mesmo.?????

27.Jan.12 - 21:00 |  Atualizado em 27.Jan.12 - 22:05

Farra militar

Pagamento de diárias pelo Exército para custear despesas com viagens de oficiais ao Exterior chama a atenção de procuradores

Claudio Dantas Sequeira

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Na mira do MP De acordo com o “Diário Oficial” (abaixo), o general Lauro Luís
Pires da Silva (acima) receberá seis diárias, mas a conferência em Munique,
na Alemanha, só dura dois dias, segundo informa o próprio site do evento
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Os militares sempre estiveram entre os que mais gastam com diárias e passagens na Esplanada. Em 2011, o Ministério da Defesa consumiu R$ 113 milhões, sendo que boa parte desse montante foi destinada a viagens ao Exterior para a participação em convenções, conferências, estágios e cursos. Um levantamento nos boletins do Exército revela, no entanto, que muitos desses eventos têm pouca ou nenhuma relação com o interesse público. Há também casos em que a permanência do militar em outro país é estendida sem que haja qualquer justificativa plausível. Na sexta-feira 20, por exemplo, encerrou-se em Los Angeles, Estados Unidos, o chamado Shot Show, feira de artigos bélicos direcionada a aficionados de caça esportiva e praticantes de tiro. Embora não seja um evento militar, o Exército enviou para lá o general Waldemar Magno Neto, o coronel Paulo Saback de Macedo e o tenente-coronel Mário Luis Carvalho. Os três militares chegaram no dia 14 e ficaram até a terça-feira 24 nos EUA. O evento, porém, durou apenas três dias. É comum que profissionais prolonguem suas viagens de trabalho, caso tenham dias de folga acumulados, mas isso não pode ser feito com as diárias pagas pelo contribuinte. Nesse sentido, procuradores do Ministério Público Militar têm estranhado os critérios adotados pelo Exército para o pagamento de diárias e avaliam solicitar a abertura de inquérito para uma apuração mais detalhada.

No domingo 29, o general Lauro Luís Pires da Silva e o coronel Odilon Mazzini Junior desembarcam em Munique, na Alemanha, para participar de uma conferência sobre engenharia militar. “O Diário Oficial” registra que eles receberão diárias referentes a seis dias, embora o evento dure apenas dois. Em 11 de fevereiro, o coronel Rolant Vieira Júnior viajará para Brindisi, na Itália, para participar de um workshop na base logística do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas. No despacho, o ministro da Defesa, Celso Amorim, diz que o treinamento “é na área de proteção de crianças”. O problema é que o evento não consta no calendário daquela base da ONU.

Fontes do próprio Exército dizem que o envio de militares para participar de cursos, visitas e eventos sem relevância funciona como uma forma de premiação interna. “É a chamada missão rolha, ou seja, aquilo que é feito sem necessidade, dispensável, apenas para gerar benefícios particulares para alguns”, diz um oficial. O que dizer, por exemplo, do despacho de 28 de setembro sobre a designação do sargento Gutemberg de Albuquerque para servir como “técnico de futebol” das Forças Armadas da Guiana? Na linha dos benefícios pouco justificáveis está a designação da major Rita de Cássia Gouveia para frequentar um curso de francês em Saint-Jean, no Canadá, por quatro meses. Ela é contadora, lotada no Centro de Pagamento do Exército.

Por um fio - VEJA

Por um fio - VEJA

É mais aconteceu e não podemos evitar mais depos que acontece é que se preocupa mais com segurança aí já é tarde demais.

27/01/2012 - 17e

Acidente

Como e por que um prédio desaba

Obras, falta de manutenção e terreno frágil contribuem para quedas como a que ocorreu no Rio. Infográfico mostra quais situações levam um imóvel a ruir

Como em um acidente aéreo, os fatores que levam um prédio a desabar são múltiplos. A engenharia tem técnicas e práticas para dar margem de segurança a uma construção. Assim, uma falha pode ser compensada por fundações e estruturas bem projetadas e bem executadas. E a edificação fica de pé. Quando erros se acumulam, no entanto, a tragédia espreita.
Foi o que aconteceu na noite de quarta-feira no Centro do Rio de Janeiro, quando o Edifício Liberdade, de vinte andares, ruiu e levou abaixo dois prédios vizinhos - um sobrado de quatro andares e o Edifício Colombo, de dez andares. Até agora, os bombeiros retiraram dos escombros os corpos de onze pessoas.
As autoridades ainda investigam o que causou o desabamento. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA apontam três fatores que contribuíram para a tragédia: obras irregulares, falta de manutenção e um terreno frágil.
"O desabamento de um prédio é algo excepcional. É preciso que haja um conjunto de fatores para que isso ocorra", diz Paulo de Mattos Pimenta, professor do Departamento de Estruturas e Geotécnica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
Dois andares do Edifício Liberdade passavam por obras. Uma delas, no 3º piso, começou há seis meses. Ali, segundo relatos dos funcionários, foram retiradas todos os pilares e paredes. As reformas não tinham registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ).
Os pilares e as vigas são as estruturas de sustentação mais importantes de um prédio e não podem ser retiradas em hipótese alguma. As paredes, muitas vezes, têm também uma função estrutural. Por isso, quando se vai fazer uma reforma, é fundamental verificar a planta do local e medir o risco da intervenção. "Há paredes com função portante, ou seja, que ajudam a sustentar o prédio. Elas não podem ser retiradas", diz o engenheiro e professor da Universidade de Brasília (UnB) Dikran Berberian. Continue a ler essa reportagem.
Obras, falta de manutenção e terreno frágil contribuem para quedas como a que ocorreu no Rio de Janeiro. Infográfico mostra quais situações levam um imóvel a ruir

Além disso, é preciso levar em consideração que o Edifício Liberdade foi construído na década de 1940. Desde então, deveria ter passado por sete vistorias minuciosas para manutenção: a recomendação técnica é fazer o acompanhamento a cada dez anos, no mínimo. As autoridades ainda não sabem se os procedimentos, que são responsabilidade da administração do condomínio, estavam em dia.
Mattos Pimenta, da USP, acredita que as estruturas do prédio estavam em um processo de corrosão que passou despercebido pelos ocupantes do edifício. "A manutenção identificaria um problema como esse”, diz o professor. Com esse risco latente, qualquer alteração na estrutura é problemática. "No Brasil, constrói-se muito bem, mas as pessoas esquecem que obra precisa de manutenção", afirma Berberian, da UnB.
Há de se considerar ainda que o prédio foi construído sobre uma área aterrada, onde, até o século XVII, havia uma lagoa. Construções em terrenos frágeis - arenosos ou moles - exigem fundações mais profundas e sólidas.
Como uma implosão - O Edifício Liberdade desmoronou como um castelo de cartas e os destroços que caíram da parte mais alta – que colapsou sobre os andares mais baixos – derrubaram os dois prédios vizinhos. Esse tipo de queda geralmente acontece quando o incidente é causado por problemas estruturais. 
"É como se o prédio estivesse sendo implodido", explica o professor da USP Mattos Pimenta. Já problemas nas fundações - as sustentações que ficam debaixo da terra - fazem com que a edificação tombe, ou seja, caia para os lados, para frente ou para trás.
No Rio de Janeiro, o trabalho da perícia só começará quando forem concluídas as buscas por vítimas. A Polícia Civil abriu inquérito e o delegado titular da 5ª Delegacia de Polícia, de Mem de Sá, Alcides Pereira, está ouvindo as testemunhas. As autoridades buscam agora explicações para o incidente. Espera-se que tragam também uma lição para que tragédias como essa não se repitam.

 

Perto, mais perto para o universo é grande para nós aqui em baixo, e aproveita para tirar algumas dúvidas sobre asteroides.?????

27/01/2012 - 20:30
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Astronomia

Asteroide do tamanho de um ônibus passa 'raspando' a Terra e pega astrônomos de surpresa

Astro com 11 metros de largura passou a 59.000 quilômetros da Terra

O asteroide 2012 BX34 teria sido desintegrado caso entrasse na atmosfera do planeta O asteroide 2012 BX34 teria sido desintegrado caso entrasse na atmosfera do planeta (Hemera/ThinkStock)
Um asteroide do tamanho de um ônibus - 11 metros de largura - passou 'raspando' pela Terra nesta sexta-feira, de acordo com cientistas da Nasa, a agência espacial americana. Denominado 2012 BX34, o astro passou a 59.044 quilômetros do planeta às 11h30 (horário de Brasília). De acordo com os astrônomos da Nasa, o asteroide não representou nenhum perigo para a Terra: caso tivesse entrado em rota de colisão com a Terra, o corpo celeste teria se desintegrado antes de atingir o solo.
O evento chamou atenção pela proximidade com o planeta. Se a distância entre a Terra e a Lua fosse de apenas um metro, o asteroide teria passado a 17 centímetros daqui. A distância média entre a Terra e o satélite natural é de 386.000 quilômetros. Como o 2012 BX34 é muito pequeno, ele também é difícil de ser detectado, o que explica ter chegado tão perto sem ser 'visto' pelos astrônomos até a última hora.
Para que um asteroide faça um estrago devastador nas imediações da cratera de impacto ele precisaria ter, pelo menos, 140 metros de largura. Para uma catástrofe global seria necessário um astro do tamanho de uma montanha. Em setembro de 2011, a Nasa anunciou que havia identificado 90% dos asteroides desse tipo.

Perguntas & respostas

 

  • Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro? Asteroides são corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Meteoritos são pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Meteoros são os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente reconhecidos como estrelas cadentes.
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  • Meteoritos deram origem à vida na Terra? A hipótese de que a vida veio do espaço, na 'carona' de rochas espaciais, não é o modelo dominante, mas também não se descarta. É o que embasa uma série de pesquisas no campo da chamada astrobiologia. Há também pesquisadores que consideram que o impacto de meteoritos e a formação de crateras favoreceram o aumento da biodiversidade.
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  • Meteoritos acabarão com a vida na Terra? Milhares de meteoros atravessam nossa atmosfera todos os dias. A maioria não passa de poeira espacial. Estima-se que uma grande colisão ocorra a cada 100 milhões de anos. A única extinção em massa associada a uma colisão de meteorito foi a dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás. Ainda assim, existem pesquisas mostrando que as espécies então já estavam ameaçadas por causa de uma série de razões. O asteroide de 10 quilômetros de diâmetro apontado com o vilão da história teria apenas acelerado o inevitável destino dos dinossauros. 
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  • O homem pode proteger a Terra de um grande asteroide? Astrônomos monitoram constantemente a aproximação de corpos celestes. A hipótese é improvável, mas caso um enorme asteroide apareça em rota de colisão com a Terra, os cientistas já sabem o que sugerir: em vez de explodi-lo, como no filme Armageddon, desviá-lo. Os pesquisadores consideram factível instalar desde velas especiais para capturar o vento solar até motores de íons.
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Interessante, navio deita na Italia, outro arrasta parte de uma ponte a onde vamos chegar daquiapouco veremos um navio entrar em uma pista de aeroporto num deste que fica junto ao mar. ?????


Imagem 49/53: Um navio de carga arrancou parte de ponte de aço sobre um rio no Kentucky (EUA), nesta quinta-feira (26), perto da cidade de Aurora. Ninguém ficou ferido e a policia ainda investiga as causas do acidente

27/01/2012 16h40 - Atualizado em 27/01/2012 18h17

Navio arranca pedaço de ponte nos EUA

Acidente ocorreu no Kentucky.
Não houve feridos, e circunstâncias estão sendo investigadas.

Um navio de carga arrancou parte de uma velha ponte sobre um rio no Kentucky nesta quinta-feira (26).
O acidente ocorreu próximo à cidade de Aurora e as circunstâncias ainda não estão claras.
O navio viajava rio acima, carregando peças de avião rumo à barragem de Kentucky, quando atingiu a ponte de aço, construída na década de 1930.
Não houve feridos, segundo as autoridades, que inspecionavam a ponte e o barco nesta sexta-feira (27).
Cargueiro e parte arrancada de ponte no Kentucky (Foto: AP)Cargueiro e parte arrancada de ponte no Kentucky (Foto: AP)
Cargueiro e parte arrancada de ponte no Kentucky (Foto: AP)Cargueiro e parte arrancada de ponte no Kentucky (Foto: AP)
Passam pelo local cerca de 2.800 veículos por dia. Os motoristas tiveram de tomar rotas alternativas.

Esta noticia é um aviso, do que esta sendo informado a muito tempo, sobre o Planeta, vamos esperar para ver se será prolongado ou em períodos mais mesmo assim não podemos descartar as mudanças climática que vem sendo alertado.

Governo russo alerta para chegada de onda de "frio anormal"
27 de janeiro de 2012 16h38 atualizado às 18h16

Mulher leva flores ao cemitério Piskaryovskoye coberto de neve, em São Petersburgo, onde hoje fez -21°C. Foto: AP Mulher leva flores ao cemitério Piskaryovskoye coberto de neve, em São Petersburgo, onde hoje fez -21°C


O Ministério russo de Situações de Emergência advertiu nesta sexta-feira para um "frio anormal" no país, com temperaturas de 30 graus negativos em várias regiões, principalmente na zona central da Rússia, entre 30 de janeiro e 3 de fevereiro. "A chegada de uma frente fria do Ártico, através do mar de Kara vai causar uma queda anormal da temperatura na parte europeia da Rússia", anunciou o ministério em comunicado.
"À noite e pela manhã, a temperatura pode cair para 30 graus negativos", diz a nota, indicando que podem ser afetadas 51 regiões "do centro e do sul da Rússia, assim como os Urais, e o noroeste do Volga". O ministério não descartou a possibilidade de interrupção das linhas de transmissão de energia elétrica, assim como incêndios nas casas das aldeias aquecidas por fogareiros.

Apesar de já ter mostrado o problema com as rachaduras mesmo assim não podemos descaracterizar a segurança que tem aas aeronaves no mundo.

27/01/2012 - 09h12

Falhas de produção e design causaram rachaduras em avião, diz Airbus

Do UOL, em São Paulo
A Airbus responsabilizou uma combinação de falhas de produção e design pelas rachaduras que surgiram nas asas de seu superjumbo A380, mas a empresa informou que encontrou uma solução simples para o problema, reduzindo preocupações entre analistas de mercado.
Em comentários francos não muito comuns, um alto executivo da Airbus afirmou que a empresa estabeleceu uma forma de reparar as rachaduras encontradas em um pequeno número de componentes dentro das asas do A380, que fizeram autoridades europeias ordenar na semana passada inspeções de segurança nas aeronaves do modelo.
A Airbus e uma das principais operadoras do A380, a Singapore Airlines, também confirmaram informação da Reuters sobre a descoberta de mais exemplos de rachaduras durante as inspeções compulsórias.
"O A380 é seguro", disse Tom Williams, vice-presidente executivo de programas da Airbus. O executivo viajou para Dublin para um discurso não agendando durante uma conferência do setor para diminuir as preocupações sobre a segurança do avião.

Vips fazem voo de estreia de superjumbo A380 na China

Foto 6 de 15 - O A380 da China Southern é o primeiro dos cinco encomendados pela companhia ao fabricante europeu. A China Southern é a terceira companhia da Ásia e sétima do mundo a contar com os A380 em sua frota Jean-Philippe Arles/Reuters
Ele afirmou que engenheiros excluíram a hipótese de fadiga de material no avião jovem, que entrou em serviço em 2007.
Os comentários com uma série de detalhes marcaram uma mudança de tom depois do episódio em que um motor instalado em um A380 da australiana Qantas explodiu e a fabricante Rolls Royce foi criticada pela indústria e autoridades por não dar informação suficiente.
"Isso é uma mudança importante na obtenção de informações que no passado não eram dadas. Não se pode desconsiderar essas coisas, mas não é um problema sério e eles têm a solução à mão", disse Howard Wheelton, especialista em aviação da corretora BGC Partners.
Desenvolvido a um custo estimado de 12 bilhões de euros na Inglaterra, França, Alemanha e Espanha, o A380 tem envergadura de 79,8 metros, suficiente para 70 carros.
A Airbus vendeu 253 unidades do modelo a um custo de tabela de US$ 390 milhões cada. Atualmente 68 unidades estão em serviço.

Até que dá para se comparar com os aviões domesticos aqui no Brasil tais como Gol e a Tam. ?????

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda
27 de janeiro de 2012 • 08h34 •  atualizado 09h01

O Dreamliner promete nível de consumo de combustível mais eficiente e um conforto para os passageirosO Dreamliner promete nível de consumo de combustível mais eficiente e um conforto para os passageiros
Foto: AFP

A fabricante de aviões americana Boeing mostrou o interior do novo modelo 787 Dreamliner, no aeroporto internacional de Dublin, na Irlanda, na quinta-feira. A exposição é uma iniciativa para apresentar o novo avião aos líderes que participam da 14ª conferência anual de finanças aéreas, que ocorre na cidade europeia.O Dreamliner promete nível de consumo de combustível mais eficiente e um conforto para os passageiros. A estrutura do avião utiliza principalmente leves ligas de compósitos de carbono, que ajudam a reduzir o consumo de combustível.Os compósitos permitem também várias melhorias para os passageiros, como uma pressão de ar mais cômoda na cabine e janelas maiores. A Boeing espera uma produção de dez unidades por mês do 787 Dreamliner até o final de 2013. Segundo especialistas, a aeronave representa um marco em termos de design de aviação. O projeto do Dreamliner foi entregue com cerca de três anos de atraso e alguns bilhões de dólares acima do orçamento inicial.
 
Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
A fabricante de aviões americana Boeing mostrou o interior do novo modelo 787 Dreamliner, no aeroporto internacional de Dublin, na Irlanda, na quinta-feira

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
A exposição é uma iniciativa para apresentar o novo avião aos líderes que participam da 14ª conferência anual de finanças aéreas, que ocorre na cidade europeia

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
O Dreamliner promete nível de consumo de combustível mais eficiente e um conforto para os passageiros

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
A estrutura do avião utiliza principalmente leves ligas de compósitos de carbono, que ajudam a reduzir o consumo de combustível

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
Os compósitos permitem também várias melhorias para os passageiros, como uma pressão de ar mais cômoda na cabine e janelas maiores

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
Segundo especialistas, a aeronave representa um marco em termos de design de aviação

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
O projeto do Dreamliner foi entregue com cerca de três anos de atraso

Boeing mostra interior do novo Dreamliner na Irlanda Foto: AFP
Além do atraso, o projeto também consumiu alguns bilhões de dólares a mais do que o orçamento inicial previa

A tecnologia já sendo testada na Europa aqui isto ainda é uma ficção. ????

Volvo testa comboio com carros sem motorista na Europa
27 de janeiro de 2012 11h57 atualizado às 12h20

Três carros seguem caminhão sem ação do piloto. Foto: Divulgação Três carros seguem caminhão sem ação do piloto
Foto: Divulgação

Dirigir lendo jornal, falando no celular, ou tomando café não é aconselhável e até proibido por lei, mas na Europa isso pode ser uma realidade que não deixará os passageiros em perigo - pelo contrário. Parte de um projeto que desenvolve tecnologia para garantir a segurança nas estradas, a Volvo anunciou que os testes com um comboio de veículos 100% no piloto automático foram realizados com sucesso nesta semana.
Um caminhão liderou o comboio de três carros, que o seguiam sem a necessidade da ação do motorista. Os veículos atingiram velocidade máxima de 90 km/h, puxada pelo caminhão, a uma distância não superior a 6 m. Além de permitir que o motorista faça outras atividades durante o percurso, a tecnologia também permite a redução do consumo - até 20% segundo a montadora - e do impacto ambiental por conta da redução do atrito do ar em veículos que seguem próximos um atrás do outro.
Com objetivo de reduzir acidentes causados pela ação do motorista ou cansaço, o projeto é apoiado pela União Europeia e reúne sete empresas. A expectativa é de que a tecnologia do piloto automático em comboios esteja disponível em cerca de dez anos.

Dirigir lendo jornal, falando no celular, ou tomando café não é aconselhável e até proibido por lei, mas na Europa isso pode ser uma realidade que não deixará os passageiros em perigo   Foto: Divulgação
Dirigir lendo jornal, falando no celular, ou tomando café não é aconselhável e até proibido por lei, mas na Europa isso pode ser uma realidade que não deixará os passageiros em perigo 

Parte de um projeto que desenvolve tecnologia para garantir a segurança nas estradas, a Volvo anunciou que os testes com um comboio de veículos 100% no piloto automático foram realizados com sucesso   Foto: Divulgação
Parte de um projeto que desenvolve tecnologia para garantir a segurança nas estradas, a Volvo anunciou que os testes com um comboio de veículos 100% no piloto automático foram realizados com sucesso 

A expectativa é de que a tecnologia do piloto automático em comboios esteja disponível em cerca de dez anos  Foto: Divulgação
A expectativa é de que a tecnologia do piloto automático em comboios esteja disponível em cerca de dez anos

Os veículos atingiram velocidade máxima de 90 km/h, puxada pelo caminhão, a uma distância não superior a 6 m  Foto: Divulgação
Os veículos atingiram velocidade máxima de 90 km/h, puxada pelo caminhão, a uma distância não superior a 6 m

Além de permitir que o motorista faça outras atividades durante o percurso, a tecnologia também permite a redução do consumo   Foto: Divulgação
Além de permitir que o motorista faça outras atividades durante o percurso, a tecnologia também permite a redução do consumo 

Um caminhão liderou o comboio de três carros, que o seguiam sem a necessidade da ação do motorista  Foto: Divulgação
Um caminhão liderou o comboio de três carros, que o seguiam sem a necessidade da ação do motorista

Esta se tornando corriqueiro projetos integrando com a natureza, agora esta pelo Brasil também.

Casa levantada no nível das árvores interage com a vida na Mata Atlântica

Fabiano Cerchiari/UOL
 

Casa nas Árvores

São Sebastião (SP)

Arquitetura

- George Mills Arquitetura
Uma espécie de chalé moderno, ecológico e integrado à natureza atendeu ao sonho do arquiteto George Mills de construir sua casa de veraneio de uma praia do litoral norte paulista. Simples e funcional, o caixote de concreto destaca-se em meio à mata por sua estrutura e pela fluida escada helicoidal (em formato caracol) que liga os pavimentos.
Dono de um terreno situado em uma ilha fluvial em São Sebastião - onde a Mata Atlântica ainda é exuberante - o arquiteto tinha o desejo de que “o sertão virasse mar” ao projetar a casa, distante do solo a uma altura de seis metros: "Gostaria que fosse possível ver a praia de lá, mas, mesmo sobre a laje da cobertura - nove metros acima do terreno - as árvores continuam bem mais altas do que a construção, impedindo a visão."

CASA DE CONCRETO SE ALINHA ÀS COPAS DAS ÁRVORES

Foto 20 de 24 - A mesma escada helicoidal usada como acesso ao pavimento interno da Casa nas Árvores, alcança a laje de cobertura reservada ao lazer Fabiano Cerchiari/UOL
Se a vista para o mar não pôde ser garantida, ao menos, o arquiteto assegurou que a vegetação, após a obra, pudesse se reconstituir naturalmente no vão deixado entre o solo e a laje do primeiro piso. O espaço entre os pilotis (colunas de sustentação) também liberou a passagem para os animais silvestres. "Gaviões, tucanos, pica-paus, macucos e jacu-guaçus são visitas frequentes passeando por cima, por baixo e até pelo meio da casa quando as portas de correr estão recolhidas", revela Mills.
O vão livre logo abaixo do primeiro pavimento permite, também, a construção de mais um pavimento no futuro, que se manterá três metros distante do terreno e comportará duas suítes.
Destaque na Bienal de Arquitetura
O projeto, que recebeu destaque na premiação da 9a Bienal de Arquitetura de São Paulo (nonaBia), realizada em 2011, não foi pensado apenas para atender aos desejos do arquiteto, mas principalmente como solução para integrar o homem à Mata Atlântica, preservando-a.
Segundo Mills, atualmente, em torno de 60% da população brasileira mora em áreas urbanas localizadas dentro desse ecossistema. Além de abrigar a maioria das cidades e regiões metropolitanas do país, a área original da floresta sedia os grandes polos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por quase 80% do PIB nacional.  Por outro lado, o bem-estar de milhares de brasileiros depende dos recursos ambientais da floresta, como as nascentes de água.
"A construção em harmonia com a mata é um dever e um direito de todo cidadão. Esta pequena obra funciona como um chamado para a possibilidade de reaproximação com a imensa e exuberante biodiversidade, hoje ausente nas grandes metrópoles", destaca o arquiteto.
Legislação Local
  • Fabiano Cerchiari/UOL O segundo pavimento da Casa nas Árvores, de George Mills, fica nove metros acima do solo
Por estar situada em área de proteção ambiental e entre dois braços de rio (um dos quais com largura em torno de dez metros), o projeto atendeu uma série de determinações, como as distâncias mínimas de 30 metros de um dos rios e de 50 metros do outro, conforme legislação federal. O processo construtivo também procurou se adequar às condições do terreno.
Assim, por causa da legislação municipal, o projeto original - com colunas de 12 metros partindo da beira do rio - foi abandonado, mantendo-se a altura máxima de nove metros para o limite da laje da cobertura.
Concreto x aço
Conhecido por suas obras em aço, George Mills optou pelo concreto pela primeira vez na vida, devido à grande diferença de custo e à dificuldade de acesso à obra. Todo o transporte de materiais e pessoal foi feito por uma ponte com pequena capacidade estrutural, o que impediria o uso de guindaste para a montagem da estrutura metálica.
De acordo com o arquiteto, uma das vantagens da estrutura de concreto é demandar baixa manutenção, além absorver calor mais lentamente do que a madeira ou o aço, o que representa maior qualidade ambiental visto que, na mata, as flutuações térmicas e de umidade ultrapassam as equivalentes urbanas.
A opção de construir com concreto também se deu após uma série de tentativas em utilizar estruturas de madeira e pela dificuldade de encontrar esse material devidamente certificado no mercado. Mesmo assim o madeiramento foi aplicado na casa nos assoalhos, caixilhos e móveis, todos em peroba rosa reaproveitada, proveniente de restos de demolição da cidade de São Paulo. O eucalipto tratado em autoclave também foi utilizado, sendo aplicado nas áreas mais expostas, ao ar livre, como nos decks e guarda-corpos. Dessa forma, o madeiramento sujeito às intempéries tem mais resistência a deterioração e à ação de cupins, por exemplo.
Logística
Em função da dificuldade de acesso, praticamente toda a estrutura de concreto foi moldada no local, sendo o material (pedra e areia) entregue por partes, de metro cúbico em metro cúbico. Para a fundação, o projeto previu uma sapata de concreto para cada pilar, apoiadas diretamente na laje de pedra que passa por baixo do terreno a um metro de profundidade.
Moldados em formas de papelão, os pilares contêm no interior um tubo de PVC por onde escoam as águas pluviais e o esgoto, como também as instalações elétrica e hidráulicas.
As vigas invertidas, além de suportar a laje, auxiliam na distribuição horizontal das tubulações, que passam por baixo do assoalho e deck. Composta por peças de concreto pré-moldado, a escada helicoidal foi fabricada em São Paulo, sendo transportada e montada no canteiro de obra em dois dias.
Como fechamento das fachadas da casa, os painéis envidraçados de correr do chão ao teto controlam o fluxo de ar. Já as pequenas aberturas teladas protegidas por moldura também de concreto oferecem ventilação permanente.
Para o acabamento de pisos e paredes, as massas de revestimento e o concreto foram impermeabilizados sem modificar cor e textura, dando um aspecto rústico ao todo. A obra demorou um ano e custou R$ 200 mil, contabilizando mão de obra e material. (Silvana Maria Rosso, do UOL, em São Paulo).


A mesma escada helicoidal usada como acesso ao pavimento interno da Casa nas Árvores, alcança a laje de cobertura reservada ao lazer


Na laje de cobertura, apesar de não ser possível avistar o mar, há uma boa área para churrasco. A Casa nas Árvores, de George Mills, está distante 6 m do chão e alinha-se às copas das árvores da Mata Atlântica, no litoral paulista


 Na laje de cobertura, protegida por deck de eucalipto tratado em autoclave, as espreguiçadeiras compõem o solário e convidam ao descanso. A Casa nas Árvores, de George Mills, está distante 6 m do chão e alinha-se às copas das árvores da Mata Atlântica, no litoral paulista


Planta mostra o pavimento interno da Casa nas Árvores, de George Mills, que está a seis metros de altura


Planta mostra o pavimento externo da Casa nas Árvores, do arquiteto George Mills, que se eleva a nove metros do solo e abriga um local de descanso


Inserida na Mata Atlântica, a Casa nas Árvores foi moldada em concreto "in loco" e detém um vão de 6m de altura, que deixa o terreno livre para o desenvolvimento da vegetação e a passagem dos animais silvestres. O acesso à construção, projetada por George Mills, é feito pela escada helicoidal, pré-fabricada, que liga os dois pavimentos


De linhas retas e estruturada em concreto, a casa projetada por George Mills foi pensada para causar o mínimo impacto à área de Mata Atlântica que a cerca, na região litorânea de São Paulo


A vegetação e a casa projetada por George Mills convivem harmoniosamente. Na construção, o terraço é protegido por um guarda-corpo feito com cabos de aço e corrimão de madeira 


 O terreno que ficou livre sob o vão de 6 m de altura teve a vegetação replantada, compondo o paisagismo, após o fim da construção. O projeto da Casa nas Árvores é assinado pelo arquiteto George Mills


 Sobre altos pilotis, a construção de linhas retas e estruturada em concreto é alçada ao limite das árvores da Mata Atlântica. Com "pernas de pau", George Mills minimizou o impacto da obra junto à floresta, no litoral paulista


O acesso ao primeiro pavimento da Casa nas Árvores, de George Mills, é realizado pela escada helicoidal localizada na parte externa da construção 


 Detalhe mostra a vista do solo a partir da escada helicoidal que dá acesso à construção. A casa projetada por George Mills teve o volume estruturado a 6m de altura para diminuir o impacto negativo junto à Mata Atlântica circundante


 Portas de correr controlam a ventilação, integrando o interior ao exterior na Casa nas Árvores, desenhada por George Mills. O assoalho, os caixilhos e os móveis são feitos de peroba rosa reaproveitada conseguida nos restos de demolição, em São Paulo. Já para o deck e guarda-corpos, que ficam expostos ao ar livre, o arquiteto optou pelo eucalipto tratado em autoclave 

 
Quando as janelas estão abertas, o espaço comunga com a natureza, incentivando a visita de animais silvestres. A casa projetada por George Mills está em uma área de Mata Atlântica e foi pensada para criar o mínimo impacto possível no ambiente
 
A laje integra os espaços, limitados pelos móveis na Casa nas Árvores, no litoral paulista. O projeto de linhas retas é assinado por George Mills
 
Uma das extremidades da casa, em sentido longitudinal, abriga o banheiro e a área destinada ao quarto. O ambiente se integra à Mata Atlântica através de panos de vidro que vão do chão ao teto. O projeto da Casa nas Árvores é de George Mills
 
Uma das extremidades da casa, em sentido longitudinal, abriga o banheiro e a área destinada ao quarto. O ambiente se integra à Mata Atlântica através de panos de vidro que vão do chão ao teto. O projeto da Casa nas Árvores é de George Mills
 
Apesar de simples, o banheiro recebeu assoalho de madeira, piso de cimento na área molhada e box de vidro. O móvel que apoia a cuba também serve para acomodar objetos de uso pessoal e toalhas na casa projetada por George Mills
 
 Apesar de simples, o banheiro recebeu assoalho de madeira, piso de cimento na área molhada e box de vidro. O móvel que apoia a cuba também serve para acomodar objetos de uso pessoal e toalhas na casa projetada por George Mills 
 
Apesar de simples, o banheiro recebeu assoalho de madeira, piso de cimento na área molhada e box de vidro. O móvel que apoia a cuba também serve para acomodar objetos de uso pessoal e toalhas na casa projetada por George Mills no litoral paulista
 
No centro da construção, delimitadas pelos móveis, estão as áreas de estar e jantar. Decorada espartanamente, a Casa nas Árvores dispensa adornos e se nutre da exuberância da Mata Atlântica que a cerca
 
 No extremo oposto ao quarto, está a cozinha delimitada pelo balcão em madeira. Janelas do tipo máximo-ar controlam a ventilação natural na Casa nas Árvores, projetada por George Mills 
 
No extremo oposto ao quarto, está a cozinha delimitada pelo balcão em madeira. Janelas do tipo máximo-ar controlam a ventilação natural na Casa nas Árvores, projetada por George Mills
 
Junto à cozinha foi previsto o nicho para a despensa. A Casa nas Árvores, projetada por George Mills, é equipada apenas com itens básicos. A construção foi pensada a fim de conseguir uma íntima ligação com a floresta circundante, no litoral paulista
 
A mesma escada helicoidal usada como acesso ao pavimento interno da Casa nas Árvores, alcança a laje de cobertura reservada ao lazer
 
 Na laje de cobertura, apesar de não ser possível avistar o mar, há uma boa área para churrasco. A Casa nas Árvores, de George Mills, está distante 6 m do chão e alinha-se às copas das árvores da Mata Atlântica, no litoral paulista
 
 Na laje de cobertura, protegida por deck de eucalipto tratado em autoclave, as espreguiçadeiras compõem o solário e convidam ao descanso. A Casa nas Árvores, de George Mills, está distante 6 m do chão e alinha-se às copas das árvores da Mata Atlântica, no litoral paulista