O anúncio foi feito duas semanas após os primeiros relatos de pequenas rachaduras nas asas do modelo de dois andares e 525 lugares, a serviço há somente quatro anos.
"A Airbus confirma que algumas outras rachaduras foram encontradas (...) nas asas de alguns A380", declarou a fabricante em comunicado.
"A Airbus enfatiza que essas rachaduras não afetam a operação segura da aeronave", acrescentou.
A Autoridade Europeia para a Segurança na Aviação (Easa, na sigla em inglês) reiterou que emitirá na sexta-feira uma ordem de vistorias de precaução.
O último problema envolvendo rachaduras foi descoberto em duas aeronaves durante uma inspeção que acontece a cada dois anos, segundo uma porta-voz da Airbus. Ela se negou a identificar as companhias que operavam os aviões.
A Airbus, subsidiária da EADS, até agora entregou 68 superaviões, começando com a Singapore Airlines em dezembro de 2007, seguida por Emirates e Qantas Airways.
Entre outras companhias estão Air France, Lufthansa, Korean Air e China Southern.
Os outros problemas foram descobertos no mesmo tipo de peça dos primeiros relatos, um suporte em forma de "L" que conecta o exterior da asa com a estrutura interna.
As asas do A380 são feitas em Broughton, no norte de Gales, e enviadas à sede da Airbus em Toulouse, na França, para a montagem final.
O jornal do setor "Air Transporte Intelligence" disse que os suportes, conhecidos como "rib feet", foram sobrecarregados durante o processo de fabricação e que isso estava sendo corrigido.
O A380 -desenvolvido a um custo estimado de 12 bilhões de euros e construído no Reino Unido, França, Alemanha e Espanha- tem espaço suficiente em suas asas para abrigar 70 carros. A envergadura é de 79,8 metros.
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