ISTOÉ Online
| 06.Dez.12 - 20:00
| Atualizado em 07.Dez.12 - 07:31
Novas imagens da crosta da Lua que revelam vários pontos maltratados
poderiam dar pistas de um passado violento em que o satélite teria
recebido o impacto de cometas e asteroides durante seus primeiros
bilhões de anos, disseram vários cientistas americanos.
As novas descobertas provêm da missão GRIAL, um par de naves espaciais chamadas Ebb e Flow, que orbitam a Lua, e medindo seu campo gravitacional.
"É sabido que os planetas foram maltratados por impactos, mas ninguém havia concebido que a crosta (da lua) tenha sido impactada", disse Maria Zuber, líder dos cientistas da missão do Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT).
"Isto é realmente uma surpresa enorme e vai fazer com que muitas pessoas pensem que isto significa uma evolução planetária", disse Zuber em um comunicado que será publicado esta semana na revista especializada Science.
Diferente da crosta terrestre, que repetidamente atravessa o processo das placas tectônicas, a crosta dura lunar data de bilhões de anos, oferecendo pistas sobre a formação do Sistema Solar, inclusive a Terra.
A missão GRIAL permitiu aos cientistas fazer um mapa de alta resolução da gravidade lunar, que reflete estruturas na superfície como montanhas e crateras, assim como características subterrâneas.
As imagens sugerem que a crosta lunar tem entre 34 e 43 quilômetros de espessura, consideravelmente mais fino do que o que se teria pensado anteriormente, segundo Mark Wieczorek, outro cientista da missão.
Cerca de 98% da crosta estão profundamente fragmentadas, com material poroso, resultante, segundo cientistas, dos primeiros e maciços impactos.
Golpes na crosta lunar revelariam passado violento do satélite da Terra
Descobertas foram feitas pelas naves Ebb e Flow, que orbitam a Lua
AFPAs novas descobertas provêm da missão GRIAL, um par de naves espaciais chamadas Ebb e Flow, que orbitam a Lua, e medindo seu campo gravitacional.
"É sabido que os planetas foram maltratados por impactos, mas ninguém havia concebido que a crosta (da lua) tenha sido impactada", disse Maria Zuber, líder dos cientistas da missão do Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT).
"Isto é realmente uma surpresa enorme e vai fazer com que muitas pessoas pensem que isto significa uma evolução planetária", disse Zuber em um comunicado que será publicado esta semana na revista especializada Science.
Diferente da crosta terrestre, que repetidamente atravessa o processo das placas tectônicas, a crosta dura lunar data de bilhões de anos, oferecendo pistas sobre a formação do Sistema Solar, inclusive a Terra.
A missão GRIAL permitiu aos cientistas fazer um mapa de alta resolução da gravidade lunar, que reflete estruturas na superfície como montanhas e crateras, assim como características subterrâneas.
As imagens sugerem que a crosta lunar tem entre 34 e 43 quilômetros de espessura, consideravelmente mais fino do que o que se teria pensado anteriormente, segundo Mark Wieczorek, outro cientista da missão.
Cerca de 98% da crosta estão profundamente fragmentadas, com material poroso, resultante, segundo cientistas, dos primeiros e maciços impactos.
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