14/11/2012
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17h52
No caso de alguma empresa não aderir, ele disse que o governo vai, "de alguma forma", garantir a queda média de 20% no custo da energia no próximo ano. Mantega não detalhou o que poderia ser feito, mas disse que prefere não usar recursos do Tesouro para assegurar essa redução.
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Governo prevê alta de 4% no consumo de energia com tarifa menor
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Seria bom se o governo prorrogasse o prazo, diz consultor
"Eu tenho certeza de que a esmagadora maioria dos concessionários vai
aderir. Se tiver algum resíduo, nós vamos resolver de alguma forma. Mas
nós não abrimos mão de uma redução de em média 20%", disse Mantega.
"Eu prefiro não usar os recursos do Tesouro, que já são escassos. Pelas projeções que nós estamos fazendo, não será necessário fazer novos aportes [de recursos públicos]. De qualquer maneira, nós vamos trabalhar para que seja 20% a redução", insistiu.
Ele lembrou que o governo já abriu mão da receita com alguns impostos, que serão extintos, e se comprometeu a usar R$ 3,3 bilhões por ano para bancar os programas sociais que antes eram pagos por contribuições que deixarão de existir.
REMUNERAÇÃO
A maior parte da redução da tarifa anunciada para 2013, no entanto, deve vir de uma queda na remuneração de geradoras e transmissoras de energia que foram convidadas a renovar antecipadamente seus contratos, sem realização de nova licitação, em troca de reduzirem o valor cobrado.
A justificativa do governo é que o investimento feito pelas empresas já foi remunerado e por isso é possível reduzir a tarifa. Muitas companhias têm reclamado das condições de renovação e uma delas, a Cemig, indicou que não vai aderir à proposta.
Governo vai garantir queda de 20% na conta de luz em 2013, diz Mantega
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MARIANA SCHREIBER
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Atualizado às 18h59.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse nesta quarta-feira (14) ter
certeza de que as concessionárias de energia elétrica vão aderir em
massa à proposta do governo de renovação antecipada das concessões por
mais 30 anos, com redução de tarifa.
No caso de alguma empresa não aderir, ele disse que o governo vai, "de alguma forma", garantir a queda média de 20% no custo da energia no próximo ano. Mantega não detalhou o que poderia ser feito, mas disse que prefere não usar recursos do Tesouro para assegurar essa redução.
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Joel Silva - 06.mai.10/Folhapress |
Torre da subestação da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, em São Paulo |
"Eu prefiro não usar os recursos do Tesouro, que já são escassos. Pelas projeções que nós estamos fazendo, não será necessário fazer novos aportes [de recursos públicos]. De qualquer maneira, nós vamos trabalhar para que seja 20% a redução", insistiu.
Ele lembrou que o governo já abriu mão da receita com alguns impostos, que serão extintos, e se comprometeu a usar R$ 3,3 bilhões por ano para bancar os programas sociais que antes eram pagos por contribuições que deixarão de existir.
REMUNERAÇÃO
A maior parte da redução da tarifa anunciada para 2013, no entanto, deve vir de uma queda na remuneração de geradoras e transmissoras de energia que foram convidadas a renovar antecipadamente seus contratos, sem realização de nova licitação, em troca de reduzirem o valor cobrado.
A justificativa do governo é que o investimento feito pelas empresas já foi remunerado e por isso é possível reduzir a tarifa. Muitas companhias têm reclamado das condições de renovação e uma delas, a Cemig, indicou que não vai aderir à proposta.
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