Fotógrafo expõe contradição de projeto de energia renovável
14 de novembro de 2012 • 19h33
• atualizado às 19h36
Planta de Ivanpah, que fica ao sul do deserto de Mojave, é candidata ao posto de maior do mundo
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Um grande problema dos projetos de energia renovável é que ele tem que
ocupar uma parte do meio ambiente que ele se propõe a salvar. Essa
contradição foi capturada pelas lentes do fotógrafo Jamey Stillings na
"usina" de energia solar Ivanpah Solar Electric Generating System
(Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah, em inglês). A planta, que
fica ao sul do deserto de Mojave, na California, é candidata ao posto
de maior do mundo - ali é produzida eletricidade suficiente para
abastecer 140 mil casas. As informações são da revista americana Wired.
O problema é que a planta está localizada bem no meio do habitat de uma espécie de tartaruga do deserto que está ameaçada de extinção e as empresas que construíram esse sistema já tiveram que destinar US$ 56 milhões para cuidar e realocar esses animais. Segundo a publicação, ao menos um grande grupo ambiental já argumentou que essa matriz energética nunca deveria ter sido construída no local. "O que descobri ao longo do caminho é que construir energia renovável é muito mais complicado do que se poderia supor", diz o fotógrafo, que acompanha a planta de Ivanpah desde 2010. O fotógrafo é conhecido por apresentar projetos de equipamentos de larga escala industrial e a intersecção entre natureza e atividade humana.
A porta-voz da BrightSource Energy, Kristin Hunter, que é um dos três donos do projeto - junto ao Google e a NRG Energy -, disse que o projeto levou em consideração o impacto ambiental e, por isso mesmo, foi criado em uma área que já sofreu impacto humano. Ela diz também que a área da planta é próxima a uma rodovia e a um campo de golfe e é impactada por pessoas e seus veículos em todo o terreno.
O problema é que a planta está localizada bem no meio do habitat de uma espécie de tartaruga do deserto que está ameaçada de extinção e as empresas que construíram esse sistema já tiveram que destinar US$ 56 milhões para cuidar e realocar esses animais. Segundo a publicação, ao menos um grande grupo ambiental já argumentou que essa matriz energética nunca deveria ter sido construída no local. "O que descobri ao longo do caminho é que construir energia renovável é muito mais complicado do que se poderia supor", diz o fotógrafo, que acompanha a planta de Ivanpah desde 2010. O fotógrafo é conhecido por apresentar projetos de equipamentos de larga escala industrial e a intersecção entre natureza e atividade humana.
A porta-voz da BrightSource Energy, Kristin Hunter, que é um dos três donos do projeto - junto ao Google e a NRG Energy -, disse que o projeto levou em consideração o impacto ambiental e, por isso mesmo, foi criado em uma área que já sofreu impacto humano. Ela diz também que a área da planta é próxima a uma rodovia e a um campo de golfe e é impactada por pessoas e seus veículos em todo o terreno.
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