quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O Universo é isto cheio de mistérios e com muita coisas a ser descoberto e não adianta reclamar fazemos parte disto.


Astrônomos detectam refinaria de petróleo 'cósmica' em nebulosa


Observatório Europeu faz 50 anos e divulga imagens do universo




Astrônomos do Instituto Max Planck, da Alemanha, detectaram uma reserva de petróleo a cerca de 1.400 anos-luz de distância da Terra. Usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica, na Espanha, a equipe fez um estudo químico completo da Nebulosa Cabeça do Cavalo, que fica na constelação de Órion.
Um dos objetos mais fotografados do Cosmos por ser visível nos céus noturnos, a nebulosa também passa a ser reconhecida como uma grande refinaria cósmica. Isso porque o grupo identificou, pela primeira vez, moléculas interestelares de C3H+, que integra a família dos hidrocarbonetos, no centro da nebulosa. Os hidrocarbonetos são partículas fundamentais na composição do petróleo e do gás natural.
"A nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonetos do que a quantidade total de água na Terra", relata o estudo publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
Uma das explicações para os níveis “inesperadamente elevados” de hidrocarbonetos na nebulosa é a proximidade do objeto com uma estrela maciça, que brilha intensamente na região.
É que, de acordo com a pesquisa, o “petróleo espacial” surge da fragmentação de moléculas gigantes, os chamados PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos). Essas grandes partículas sofrem erosão com a radiação ultra-violeta e se desintegram, criando uma grande quantidade de pequenos hidrocarbonetos.


Foto 1 de 12 - A imagem da região entre as constelações de Sagitário e Escorpião, na Via Láctea, foi feita a partir de 200 horas de exposição. A foto é um mosaico feito a partir de 1.200 exposições desta área do espaço


Foto 2 de 12 - Nebulosa de Hélix foi captada por uma câmera astronômica acoplada ao telescópio ESO, no Chile. A cor azulada é resultado da exposição de átomos de oxigênio à radiação ultravioleta de uma estrela e ao calor de seus gases


Foto 3 de 12 - O rosto fantasmagórico em pleno espaço é formado pelo aglomerado estelar NGC 2467, que fica ao sul da constelação de Puppis. O local é considerado um berçário de estrelas


Foto 4 de 12 - A explosão de uma supernova a cerca de 6 mil anos-luz foi registrada pelo instrumento FORS2. A cor verde é produzida por hidrogênio e a azul surge dos elétrons energizados


Foto 5 de 12 - O FORS2 também detectou a nebulosa Cabeça de Cavalo - os astrônomos fundiram três imagens feitas pelo instrumento do telescópio Kuyen, no Chile


Foto 6 de 12 - A região NGC 2264 aparece ao lado das bolhas azuis da Árvore de Natal, um agrupamento de estrelas. A imagem foi feita com dados obtidos por meio de quatro diferentes filtros do telescópio ESO


Foto 7 de 12 - A galáxia espiral NGC 253 fica a 13 milhões de anos-luz da Terra. Esta imagem foi capturada um instrumento do telescópio de La Silla, no Chile


Foto 8 de 12 - Esta é a fábrica de estrelas batizada como Nebulosa Trifurcada. A imagem foi capturada no observatório de La Silla, no Chile


Foto 9 de 12 - Este é o sul da região conhecida pelos cientistas como N44 H II, que fica na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha a nossa Via Láctea. A cor verde representa a existência de altas temperaturas


Foto 10 de 12 - Panorama das imediações da estrela Wolf-Rayet, a WR 22, na nebulosa de Carina (à direita) e da estrela Eta Carinae (à esquerda). A imagem foi composta a partir do observatório La Silla, no Chile

Foto 11 de 12 - A área central da galáxia NGC 1232 traz as estrelas mais velhas, enquanto os braços do espiral contêm estrelas novas (pontos azuis), além de berçários de estrelas. A imagem foi feita em 21 de setembro de 1998, durante um período de boas condições de observação


Foto 12 de 12 - Observações da galáxia NGC 4945, que fica a 13 milhões de anos-luz na na constelação de Centauro, indicam que ela é bastante parecida com a Via Láctea, com seus braços espirais luminosos e um centro em forma de barra. Em rosa claro, destacam-se as regiões onde nascem novas estrelas, já no centro, provavelmente, encontra-se um enorme buraco negro Mais ESO

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