Astrônomos do Instituto Max Planck, da Alemanha, detectaram uma reserva
de petróleo a cerca de 1.400 anos-luz de distância da Terra. Usando o
radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia
Milimétrica, na Espanha, a equipe fez um estudo químico completo da
Nebulosa Cabeça do Cavalo, que fica na constelação de Órion.
Um dos objetos mais fotografados do Cosmos por ser visível nos céus
noturnos, a nebulosa também passa a ser reconhecida como uma grande
refinaria cósmica. Isso porque o grupo identificou, pela primeira vez,
moléculas interestelares de C3H+, que integra a família dos
hidrocarbonetos, no centro da nebulosa. Os hidrocarbonetos são
partículas fundamentais na composição do petróleo e do gás natural.
"A nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonetos do que a quantidade
total de água na Terra", relata o estudo publicado na revista Astronomy & Astrophysics.
Uma das explicações para os níveis “inesperadamente elevados” de
hidrocarbonetos na nebulosa é a proximidade do objeto com uma estrela
maciça, que brilha intensamente na região.
É que, de acordo com a pesquisa, o “petróleo espacial” surge da
fragmentação de moléculas gigantes, os chamados PAHs (hidrocarbonos
policíclicos aromáticos). Essas grandes partículas sofrem erosão com a
radiação ultra-violeta e se desintegram, criando uma grande quantidade
de pequenos hidrocarbonetos.
Foto 1 de 12 - A
imagem da região entre as constelações de Sagitário e Escorpião, na Via
Láctea, foi feita a partir de 200 horas de exposição. A foto é um
mosaico feito a partir de 1.200 exposições desta área do espaço
Foto 2 de 12 - Nebulosa
de Hélix foi captada por uma câmera astronômica acoplada ao telescópio
ESO, no Chile. A cor azulada é resultado da exposição de átomos de
oxigênio à radiação ultravioleta de uma estrela e ao calor de seus gases
Foto 3 de 12 - O
rosto fantasmagórico em pleno espaço é formado pelo aglomerado estelar
NGC 2467, que fica ao sul da constelação de Puppis. O local é
considerado um berçário de estrelas
Foto 4 de 12 - A
explosão de uma supernova a cerca de 6 mil anos-luz foi registrada pelo
instrumento FORS2. A cor verde é produzida por hidrogênio e a azul
surge dos elétrons energizados
Foto 5 de 12 - O
FORS2 também detectou a nebulosa Cabeça de Cavalo - os astrônomos
fundiram três imagens feitas pelo instrumento do telescópio Kuyen, no
Chile
Foto 6 de 12 - A
região NGC 2264 aparece ao lado das bolhas azuis da Árvore de Natal, um
agrupamento de estrelas. A imagem foi feita com dados obtidos por meio
de quatro diferentes filtros do telescópio ESO
Foto 7 de 12 - A
galáxia espiral NGC 253 fica a 13 milhões de anos-luz da Terra. Esta
imagem foi capturada um instrumento do telescópio de La Silla, no Chile
Foto 8 de 12 - Esta é a fábrica de estrelas batizada como Nebulosa Trifurcada. A imagem foi capturada no observatório de La Silla, no Chile
Foto 9 de 12 - Este
é o sul da região conhecida pelos cientistas como N44 H II, que fica na
Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha a nossa Via Láctea. A cor
verde representa a existência de altas temperaturas
Foto 10 de 12 - Panorama
das imediações da estrela Wolf-Rayet, a WR 22, na nebulosa de Carina (à
direita) e da estrela Eta Carinae (à esquerda). A imagem foi composta a
partir do observatório La Silla, no Chile
Foto 11 de 12 - A
área central da galáxia NGC 1232 traz as estrelas mais velhas, enquanto
os braços do espiral contêm estrelas novas (pontos azuis), além de
berçários de estrelas. A imagem foi feita em 21 de setembro de 1998,
durante um período de boas condições de observação
Foto 12 de 12 - Observações
da galáxia NGC 4945, que fica a 13 milhões de anos-luz na na
constelação de Centauro, indicam que ela é bastante parecida com a Via
Láctea, com seus braços espirais luminosos e um centro em forma de
barra. Em rosa claro, destacam-se as regiões onde nascem novas estrelas,
já no centro, provavelmente, encontra-se um enorme buraco negro MaisESO
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