Em discurso, Chávez pede apoio ao vice caso algo lhe aconteça
09 de dezembro de 2012 • 01h37
• atualizado às 07h09
Chávez beija crucifixo durante discurso; venezuelano deve se submeter a nova cirurgia contra o câncer
Foto: AP
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que voltará
neste domingo a Cuba para se submeter a uma nova cirurgia que rotulou de
"absolutamente imprescindível", após serem detectadas novas células
malignas em seu organismo.
Chávez colocou um cenário no qual poderia não estar presente, como consequência da nova operação de um câncer à qual deve se submeter neste domingo e pediu que, no caso de algo lhe acontecer, se apoie o vice-presidente, Nicolás Maduro, como seu sucessor.
"Nicolás Maduro não só nessa situação deve concluir como manda a constituição o período, mas minha opinião firme, plena como a lua cheia, irrevogável absoluta, total, é que nesse cenário que obrigaria a convocar eleições presidenciais vocês elejam Nicolás Maduro como presidente", disse Chávez em cadeia nacional.
Chávez disse que o vice-presidente e há mais de seis anos chanceler da Venezuela "é um dos lideres jovens de maior capacidade para continuar (...) com sua mão firme, com seu olhar, com seu coração de homem do povo".
O presidente venezuelano acrescentou que assim poderá continuar "comandando junto ao povo sempre e subordinado aos interesses do povo os destinos desta pátria".
"Se como diz a Constituição se apresentasse alguma circunstância que a mim me desabilite para continuar à frente da Presidência", disse Chávez, Maduro deveria concluir o período atual, que termina em 10 de janeiro com a chegada do novo período presidencial para o qual Chávez foi eleito no dia 7 de outubro.
Chávez assinalou que "em qualquer circunstância" se deve "garantir o andamento da revolução bolivariana, o andamento vitorioso desta revolução" e seguir "construindo a via venezuelana ao socialismo".
"Dá-me muito dor na verdade que esta situação cause dor, cause angústia a milhões de vocês", acrescentou. "Aconteça o que acontecer vamos continuar tendo pátria", disse e pediu aos "patriotas" da Venezuela: "Unidade, unidade, unidade".
Chávez alertou que "não faltarão quem tente aproveitar conjunturas difíceis" e disse que, perante "esta circunstância de novas dificuldades do tamanho que for, a resposta (...) é unidade, luta e vitória".
"Em todos estes processos há risco, toda operação deste tipo e contra este mal implica um risco (...) isso é inegável", assinalou o presidente olhando para seus ministros.
É a primeira vez que Chávez contempla um final fatal desde que em junho do ano passado foi-lhe diagnosticou em Cuba um câncer do qual só se sabe que está na zona pélvica, mas não sua localização exata nem seu grau.
"Alguns companheiros me diziam que não era preciso (...), mas eu acho que o mais importante, o que desde minha alma, desde meu coração me dita a consciência, do mais importante que eu vim aqui, fazendo o esforço da viagem para retornar amanhã, me seja concedida a permissão", indicou.
O presidente venezuelano revelou que os médicos lhe recomendaram operar na sexta-feira ou neste fim de semana, mas assinalou que ele quis antes vir à Venezuela a fazer seu anúncio à população.
"Assim são as circunstâncias da vida, eu, no entanto, aferrado a Cristo, aferrado a meu senhor, aferrado à esperança e à fé espero, assim o peço a Deus, espero dar-lhes boas notícias nos próximos dias e que possamos juntos continuar construindo o que agora temos (...)", acrescentou. "Com o favor de Deus como nas ocasiões anteriores sairemos vitoriosos", disse Chávez, antes de partir para o que denominou como esta "nova batalha".
O presidente venezuelano foi diagnosticado e operado de um câncer em junho do ano passado em Cuba. Desde então, Chávez passou em três ocasiões pela sala de cirurgia, a última vez em fevereiro passado para se tratar do mal, do qual unicamente se sabe que fica na zona pélvica, mas não seu tipo nem localização exata.
Chávez colocou um cenário no qual poderia não estar presente, como consequência da nova operação de um câncer à qual deve se submeter neste domingo e pediu que, no caso de algo lhe acontecer, se apoie o vice-presidente, Nicolás Maduro, como seu sucessor.
"Nicolás Maduro não só nessa situação deve concluir como manda a constituição o período, mas minha opinião firme, plena como a lua cheia, irrevogável absoluta, total, é que nesse cenário que obrigaria a convocar eleições presidenciais vocês elejam Nicolás Maduro como presidente", disse Chávez em cadeia nacional.
Chávez disse que o vice-presidente e há mais de seis anos chanceler da Venezuela "é um dos lideres jovens de maior capacidade para continuar (...) com sua mão firme, com seu olhar, com seu coração de homem do povo".
O presidente venezuelano acrescentou que assim poderá continuar "comandando junto ao povo sempre e subordinado aos interesses do povo os destinos desta pátria".
"Se como diz a Constituição se apresentasse alguma circunstância que a mim me desabilite para continuar à frente da Presidência", disse Chávez, Maduro deveria concluir o período atual, que termina em 10 de janeiro com a chegada do novo período presidencial para o qual Chávez foi eleito no dia 7 de outubro.
Chávez assinalou que "em qualquer circunstância" se deve "garantir o andamento da revolução bolivariana, o andamento vitorioso desta revolução" e seguir "construindo a via venezuelana ao socialismo".
"Dá-me muito dor na verdade que esta situação cause dor, cause angústia a milhões de vocês", acrescentou. "Aconteça o que acontecer vamos continuar tendo pátria", disse e pediu aos "patriotas" da Venezuela: "Unidade, unidade, unidade".
Chávez alertou que "não faltarão quem tente aproveitar conjunturas difíceis" e disse que, perante "esta circunstância de novas dificuldades do tamanho que for, a resposta (...) é unidade, luta e vitória".
"Em todos estes processos há risco, toda operação deste tipo e contra este mal implica um risco (...) isso é inegável", assinalou o presidente olhando para seus ministros.
É a primeira vez que Chávez contempla um final fatal desde que em junho do ano passado foi-lhe diagnosticou em Cuba um câncer do qual só se sabe que está na zona pélvica, mas não sua localização exata nem seu grau.
"Alguns companheiros me diziam que não era preciso (...), mas eu acho que o mais importante, o que desde minha alma, desde meu coração me dita a consciência, do mais importante que eu vim aqui, fazendo o esforço da viagem para retornar amanhã, me seja concedida a permissão", indicou.
O presidente venezuelano revelou que os médicos lhe recomendaram operar na sexta-feira ou neste fim de semana, mas assinalou que ele quis antes vir à Venezuela a fazer seu anúncio à população.
"Assim são as circunstâncias da vida, eu, no entanto, aferrado a Cristo, aferrado a meu senhor, aferrado à esperança e à fé espero, assim o peço a Deus, espero dar-lhes boas notícias nos próximos dias e que possamos juntos continuar construindo o que agora temos (...)", acrescentou. "Com o favor de Deus como nas ocasiões anteriores sairemos vitoriosos", disse Chávez, antes de partir para o que denominou como esta "nova batalha".
O presidente venezuelano foi diagnosticado e operado de um câncer em junho do ano passado em Cuba. Desde então, Chávez passou em três ocasiões pela sala de cirurgia, a última vez em fevereiro passado para se tratar do mal, do qual unicamente se sabe que fica na zona pélvica, mas não seu tipo nem localização exata.
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