quinta-feira, 14 de março de 2013

Aqui estão os indices e o Brasil tem uma classificação muito honrosa é só ver a merda que é, espero que não caia muito nos ultimos 10 anos, mais como vai deve desmoronar....?????


Imagem 1/10: 1º NORUEGA - Plataforma petrolífera de Sleipner, na Noruega. A produção de petróleo é um dos carros-chefe da economia norueguesa. O país europeu manteve o primeiro lugar no ranking do IDH, a mesma posição em que esteve em 2011. O que coloca a Noruega em vantagem em relação aos outros nove países é a renda nacional bruta per capita: US$ 48.688. Além disso, sua expectativa de vida é de 81,3 anos


Imagem 2/10: 2º AUSTRÁLIA - Turistas relaxam em Sydney, na Austrália. O país foi o vice-líder no ranking do IDH 2012, mesma posição em que esteve em 2011


Imagem 3/10: 3º ESTADOS UNIDOS - Turistas visitam a estátua da Liberdade, em Nova York. O país ocupa a terceira posição no ranking do IDH, uma a menos que em 2011, considerando o recálculo feito pelo Pnud. O maior índice de escolaridade entre adultos com 25 anos ou mais está nos EUA, com 13,3 anos


Imagem 4/10: 4º HOLANDA - Inverno traz neve para a Holanda, que manteve a quarta posição no ranking do IDH


Imagem 5/10: 5º ALEMANHA - Alemães se divertem durante a Oktoberfest, em Munique. A Alemanha manteve a quinta posição no ranking de 2012


Imagem 6/10: 6º NOVA ZELÂNDIA - Embarcação navega no porto de Auckland, na Nova Zelândia, que ocupa o sexto lugar no ranking de 2012 do IDH. O país tem a maior expectativa de escolaridade: 19,7 anos


Imagem 7/10: 7º IRLANDA - Helicóptero pousa em frente a castelo na Irlanda, que manteve em 2012 a mesma sétima posição de 2011 no ranking do IDH


Imagem 8/10: 7º SUÉCIA - Mulher caminha em parque de Estocolmo, na Suécia. Considerando o recálculo feito pelo Pnud, o país manteve a posição de 2011 e está empatado com a Irlanda nesta posição


Imagem 9/10: 9º SUÍÇA - Competidores participam de maratona de esqui em alpes na Suíça, que ocupa a nona posição no ranking


Imagem 10/10: 10º JAPÃO - Flores de cerejeiras desabrocham no Japão, que está na décima posição entre os países com IDH mais alto em 2012. O país é o que tem a maior expectativa de vida: 83,6 anos


IDH do Brasil avança, mas fica abaixo da média da América Latina

Carlos Madeiro e Marina Motomura
Do UOL, em Maceió e em Brasília
  • Silva Júnior/Folhapress
    Vanessa Alves de Araújo com a filha Yasmim, beneficiárias do Bolsa Família em Batatais (SP); programas de combate à pobreza ajudam na melhora do IDH do Brasil Vanessa Alves de Araújo com a filha Yasmim, beneficiárias do Bolsa Família em Batatais (SP); programas de combate à pobreza ajudam na melhora do IDH do Brasil
Apesar de apresentar melhora no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) nas últimas duas décadas, o Brasil ainda tem uma taxa menor que a média dos países da América Latina e Caribe.
Segundo o relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado nesta quinta-feira (14), com base em números referentes ao ano de 2012, o Brasil teve um aumento de 24% do seu IDH desde 1990, proporção superior à de outros países da América Latina. No mesmo período, a Argentina aumentou seu índice em 16%; o Chile, em 17%, e o México em 18%. De acordo os dados, o país foi o 14º do mundo que mais reduziu o deficit de IDH em 22 anos, à frente de países mais desenvolvidos.
O IDH é a referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano a longo prazo. O índice é calculado a partir de três variáveis: vida longa e saudável (medida pelo indicador expectativa de vida), acesso ao conhecimento (medido pelos índices média de anos escolaridade em adultos e anos esperados de estudo) e e um padrão de vida decente (calculado a partir da renda nacional per capita).
Segundo o relatório, o IDH brasileiro é de 0,73 em uma escala que vai de 0 a 1.  Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho do país. O Brasil ocupa a 85ª posição em um ranking composto por 187 países e territórios -- mesma posição do ranking de 2011, considerando o recálculo feito pelo Pnud. Com esse valor, o Brasil está no grupo de "alto desenvolvimento humano", mas ainda fica atrás da média da América Latina: 0,741. Apesar de a ONU reconhecer mais países membros, o ranking só considera 187 porque nações como a Coreia do Norte e Somália não disponibilizam dados para coleta.
Considerando apenas o índice de 2012, o Brasil tem desempenho pior que países como Chile (40º colocado, o melhor entre os latino-americanos) e Argentina (45º). O país está empatado com a Jamaica na 85ª colocação. Porém, de acordo com o Pnud, "é enganoso comparar valores e classificações com os de relatórios publicados anteriormente, porque os dados subjacentes e os métodos mudaram".

IDH pelo mundo

  • Arte/UOL Clique na imagem para ver a posição do Brasil dos outros países do mundo no ranking
Para ter uma ideia da distância entre o Brasil e a Noruega, primeira colocada no ranking pelo quarto ano consecutivo, o valor do IDH que o Brasil atingiu agora (0,73) é inferior ao apresentado pelos noruegueses em 1980 (0,804).
Quando comparado a países dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil aparece com o segundo melhor desempenho do grupo, atrás apenas da Rússia. A média do Brics é de 0,655. A Índia apresenta o menor índice do grupo, 0,554, enquanto a Rússia tem 0,788.
De acordo com o Pnud, a expectativa de vida dos brasileiros é de 73,8 anos; os anos esperado de estudo, 14,2; a média de escolaridade entre os adultos era de 7,2 anos; e a renda nacional per capita era de US$ 10.152.

Elogios 

Os avanços registrados pelo Brasil na área social levaram o Pnud a fazer uma série de elogios ao país, em especial às políticas de combate à fome e para a erradicação da miséria.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, afirmou que o Brasil é mencionado várias vezes no relatório por ser "um dos novos atores globais". " [O Brasil] é reconhecido como um país que tem mudado o seu padrão histórico em pouco tempo", afirmou.
Entre os avanços, o documento referente ao Brasil destaca que, entre 1980 e 2012, a expectativa de vida ao nascer aumentou 11,3 anos (chegando a 73,8 anos) e a média de anos na escola aumentou em 4,6 anos (alcançando 14,2 anos).
Outro ponto ressaltado foi a rapidez com que país reduziu a miséria. "A primeira das Metas de Desenvolvimento do Milênio, de reduzir pela metade a proporção de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 (R$ 2,50) por dia em relação a 1990, realizou-se três anos antes da data prevista. Isto se deve principalmente ao sucesso de alguns países mais populosos para erradicar a extrema pobreza: Brasil, China e Índia têm tudo para reduzir drasticamente a proporção de sua população que é de baixa renda. No Brasil, caiu de 17,2% da população em 1990 para 6,1% em 2009", diz o texto.
Para a ONU, o início da transformação brasileira para um "Estado desenvolvimentista" começou em 1994, "quando o governo implementou reformas macroeconômicas para controlar hiperinflação, com o Plano Real, e concluiu a liberalização do comércio, que começou em 1988, com a redução de tarifas e a fim de restrições comerciais".
Recentemente, a data de início dos programas de combate à pobreza tem sido alvo de disputa entre PT e PSDB. Enquanto os tucanos garantem que as políticas começaram com o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), os petistas clamam para si a paternidade dos programas sociais a partir do governo Lula (2003-2010).
O Pnud cita nominalmente o Bolsa Escola e o Bolsa Família. "Em 2009, o Bolsa Família cobria mais de 12 milhões de lares no país, 97,3% de sua população-alvo."
Ao mesmo tempo em que aponta o avanço brasileiro nos últimos anos, o relatório deixa claro que o Brasil ainda possui um fosso social entre ricos e pobres. Quando considera-se o IDH ajustado à desigualdade, o índice brasileiro cai para 0,531, uma perda de 27,2%. Este recorte é conhecido como IDHAD (IDH Ajustado à Desigualdade), que "desconta" o valor médio das outras dimensões de acordo com seu nível de desigualidade. Assim, considerando a desigualdade, recalculam-se os números referentes à saúde, educação e renda, levando a uma piora no IDH.

Crescer e distribuir renda

O relatório ainda faz uma análise do desenvolvimento mundial associado à redução da miséria, citando mais uma vez o caso brasileiro. "O crescimento tem sido frequentemente muito mais eficaz na redução da pobreza em países com baixa desigualdade de renda do que em países com alta desigualdade. O crescimento é também menos eficaz na redução da pobreza quando a distribuição de renda piora ao longo mais tempo. As exceções parecem ser a China e o Brasil. No início de 2000, o Brasil utilizou políticas voltadas para a redução da pobreza. Apesar da alta desigualdade na distribuição de renda, o país se tornou mais igualitário ao longo deste período."
O relatório ainda cita melhorias na educação brasileira. Segundo o Pnud, a transformação começou com a "equalização de financiamento entre regiões, Estados e municípios", com a criação, em 1996, do Fundo Nacional de Desenvolvimento para o Ensino Fundamental, quando passou a ser estipulado um gasto mínimo nacional por aluno no ensino fundamental. "Isso aumentou os recursos para alunos do ensino primário no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. (...) Como resultado desse investimento, as notas de matemática dos brasileiros no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes subiu 52 pontos entre 2000 e 2009, o terceiro maior salto da história."
O Brasil também se tornou referência regional em tecnologia agrícola. O país concentra 41% das despesas com pesquisa agrícola na América Latina – segundo dados de 2006 –, o que tem feito crescer quase quatro vezes a eficiência agrícola por trabalhador.
O relatório vê também uma "ascensão do Sul", com desenvolvimento humano mais rápido de países em crescimento, como Brasil, Índia, África do Sul e China.

Divergência de dados

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) questiona os dados usados pelo Pnud na composição do IDH. Em nota, o órgão afirma que "os dados utilizados no cálculo são defasados para o Brasil e diferenciados entre os países". Na coletiva de imprensa, o Pnud negou que o órgão diferencie os países e afirmou que adota o critério de "isonomia".
"Além de usarem dados antigos, é importante ressaltar que há um problema de classificação", afirmou Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep. "Em outros países, as crianças com cinco anos na escola estão consideradas. Como no Brasil usamos a classificação de pré-escola, que é a classe de alfabetização, há 1,8 milhão de crianças matriculadas que estão fora do índice."
O Inep afirma também que a expectativa de escolaridade apontada pelo relatório não considera a mudança no currículo escolar do país, que passou de 8 anos de ensino fundamental para 9 anos. Assim, segundo o órgão, ficaram fora da conta 2,8 milhões de matrículas.
O órgão deve ter discussões técnicas com o Pnud para que sejam mudados os critérios em relação às pesquisas educacionais brasileiras.
O Pnud ressalta que os dados relativos à educação são fornecidos pela Unesco, órgão da ONU que trata do assunto.

Desigualdade mundial diminui, mas 1,57 bilhão ainda vive na pobreza

Flávio Ilha
Do UOL, em Porto Alegre


 Apesar dos avanços registrados em 2012 no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mundial, a ONU (Organização das Nações Unidas) ainda estima que 1,57 bilhão de pessoas vivam em estado de "pobreza multidimensional", o que representa cerca de 30% do universo da população avaliada.
De acordo com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), "pobreza multidimensional" é aquela em que há carências em várias dimensões, como saúde, educação e renda. O  IPM (Índice de Pobreza Multidimensional) foi criado para ir além das medidas tradicionais de pobreza, que se baseavam apenas na renda. De acordo com o índice, calculado em 104 países (muitas nações não têm dados suficientes para o cálculo), 2,7% dos brasileiros sofrem de pobreza multidimensional.

IDH pelo mundo

  • Arte/UOL Clique na imagem para ver a posição do Brasil dos outros países do mundo no ranking
O cálculo de pobreza foi divulgado nesta quinta-feira (14) junto com o IDH, referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano a longo prazo. O índice é calculado a partir de três variáveis: vida longa e saudável (medida pelo indicador expectativa de vida), acesso ao conhecimento (medido pelos índices média de anos escolaridade em adultos e anos esperados de estudo) e um padrão de vida decente (calculado a partir da renda nacional per capita).
"Em muitos dos países do hemisfério Sul com crescimento acelerado, a população que vive em condições de pobreza multidimensional supera a que sofre pobreza de renda. Por sua vez, o grau de desigualdade na renda aumenta em muitos países", alerta o documento.
O número de pobres pelo cálculo do Pnud supera o montante calculado apenas segundo a renda mínima de US$ 1,25 (R$ 2,50) por dia – nessa condição, estão 1,14 bilhão de pessoas no mundo.
No relatório divulgado agora, o 22º da história, o tema é a ascensão do hemisfério Sul no cenário econômico mundial.  De acordo com os dados de 2012, nenhum dos países com informações disponíveis reduziu seu índice de desenvolvimento em relação aos resultados de 12 anos atrás. O estudo também afirma que se produziu uma convergência nos valores do índice em nível mundial – ou seja, no universo de 104 países analisados pelo índice de pobreza multidimensional, as condições sociais e econômicas ficaram menos desiguais.
Pelos dados divulgados nesta quinta-feira, os países com IDH inferior a 0,439 caíram para 15 em 2012 – esse contingente era de 33 países em 1990. Por outro lado, as nações com IDH igual ou superior a 0,731 passou de 43 em 2000 para 59 em 2012.
O progresso social, diz o documento, foi particularmente rápido em mais de 40 países do hemisfério Sul, cujas melhorias do IDH foram "notavelmente superiores às previstas" para países que tinham um índice de desenvolvimento similar em 1990. O relatório cita vários países africanos e também China, Brasil, México e Chile.
Além disso, o levantamento projeta maior equilíbrio mundial em função do avanço da produção industrial de China, Brasil e Índia. Pela primeira vez o relatório aponta que a produção combinada desses países é praticamente igual ao PIB combinado das economias consolidadas do hemisfério Norte: Canadá, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. "Essa situação significa um reequilíbrio impressionante do poder econômico mundial", descreve o texto.
Daqui a sete anos – em 2020, projeta o Pnud –, a produção combinada de Brasil, China e Índia vai superar a produção total dos líderes econômicos do Norte, em grande parte devido a novas associações de comércio e tecnologia entre os países do próprio hemisfério Sul. Em 2050, serão responsáveis por 40% da produção mundial, superando amplamente os países do G7. Em 1950, os três países representavam menos de 10% da economia mundial.
"Uma mensagem-chave é que o crescimento econômico por si só não se traduz automaticamente no desenvolvimento humano. Políticas a favor dos pobres e investimentos significativos nas capacidades da população podem expandir o acesso ao trabalho digno e propiciar um desenvolvimento sustentável", diz a administradora do PNUD, Helen Clark.
Mas a pobreza continua como um desafio. Mesmo assim, o PNUD destaca que o primeiro objetivo de desenvolvimento do milênio – um conjunto de oito medidas pactuado em 2000 cujo primeiro item prevê reduzir a população que vive com até US$ 1,25 ao dia – foi alcançado em escala mundial três anos antes do prazo previsto, especialmente pelas políticas de erradicação da pobreza no Brasil, na China e na Índia. O Brasil, de acordo com a pesquisa, passou de 17,2% da população em estado de pobreza pelo nível de renda em 1990 para 6,1% em 2009.

Países "médios"

O IDH médio dos países pesquisados pelo Pnud em 2012 foi de 0,694, em um universo que varia de 0,905 (muito alto) a 0,466 (muito baixo). O IDH médio significa uma expectativa de vida de 70,1 anos ao nascer, 7,5 anos de escolaridade média e renda per capita bruta de US$ 10.184. A média da América Latina e Caribe ficou em 0,741.
Os países que mais se aproximaram desse índice médio foram o Turcomenistão, na Ásia Central, e a Tailândia, no Sudeste Asiático. Mas, apesar de figurarem lado a lado na faixa média de desenvolvimento humano, as diferenças entre ambos são grandes: enquanto a expectativa de vida do primeiro é de 65,2 anos, no segundo chega a 74,3. No caso da educação, as posições se invertem: enquanto o número médio de anos de escola chega a 9,9 no Turcomenistão, na Tailândia não passa de 6,6. O número indicador similar é a renda per capita: R$ 7.000, bem abaixo da média apontada pelo Pnud.


 Os links com tudo.


http://noticias.uol.com.br/album/2013/03/14/o-grupo-dos-dez-mais-do-idh.htm?abrefoto=6#fotoNav=10

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/idh-do-brasil-avanca-mas-fica-abaixo-da-media-da-america-latina.htm


http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/desigualdade-mundial-diminui-mas-157-bilhao-ainda-vivem-na-pobreza.htm







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